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NEUROANATOMIA- VIAS AFERENTES Ariadnny Borges Felipe Roth Igor Figueira Ingrid Dantas Juliana Farias Thalyta Brito Generalidades Vias que levam os impulsos nervosos originados nos receptores periféricos aos centros nervosos supra-segmentares; Receptor – terminação nervosa sensível ao estímulo (específica); Trajeto periférico – nervo espinhal ou craniano + gânglio sensitivo; Trajeto central – pelo SNC onde se agrupam em feixes Área de projeção central – no córtex cerebral ou no córtex cerebelar; Generalidades As vias aferentes podem ser consideradas como cadeias neuronais que unem os receptores ao córtex. A via inconsciente é composta por apenas 2 neurônios (I,II), enquanto que a via consciente geralmente é formada por 3 neurônios (i, II, III), da seguinte forma: I – é pseudo-unipolar: se liga ao receptor periférico e penetra o SNC; III – localiza-se na coluna posterior da medula ou em núcleos dos nervos cranianos do tronco encefálico. Se agrupam em feixes; III – localiza-se no tálamo e chega ao córtex por uma radiação talâmica; Vias de Dor e Temperatura Os receptores são terminais nervosos livres; Há duas vias principais: Neoespino-talâmica → tracto espino-talâmico lateral; Paleoespino-talâmica→ tracto espino-reticular; Via Neoespino-Talâmica Cadeia clássica constituída de 3 neurônios; I - nos gânglios espinhais nas raízes dorsais, ligam-se aos receptores pelos nervos espinhais; II - lâmina I de Rexed, cruzam o plano mediano, formam o tracto espino-talâmico lateral, se unem ao tracto espino-talâmico anterior para formar o lemnisco espinhal, e termina no tálamo; III - no tálamo, formam radiações talâmicas que chegam a área somestésica do córtex cerebral no giro pós-central; É somastotópica e identifica dores em pontada (aguda e localizada); Via Paleoespino-Talâmica Possui uma cadeia de neurônios maior; I - nos gânglios espinhais nas raízes dorsais, ligam-se aos receptores pelos nervos espinhais; II - lâmina V de Rexed, dirige-se ao fúnico lateral do mesmo lado e do lado oposto, constituem o tratco espino-reticular e sobrem na medula junto ao tracto espino-talâmico lateral; III – localizam-se na formação reticular, originam as fibras retículo-talâmicas que terminam nos núcleos intralaminares do tálamo (neurônio IV); Não é somatotópica, sendo responsável pelas dores pouco localizadas, profunda e do tipo crônica; Vias de pressão e tato protopático Vias Trigeminais Quase toda a sensibilidade somática da cabeça penetra no tronco encefálico pelos nervos V (Trigêmio); Divide-se em extero- ceptivas e proprioceptivas; Vias Trigeminais Exteroceptivas: receptores de temperatura, dor, pressão e tato; Responsáveis pela sensibilidade da face, mucosas, dentes, língua (2/3 anteriores), córnea, articulações; Neurônio I, situados no ganglio terminal, tem seus prolongamentos pariféricos ligados aos receptores e seus prolongamentos centrais fazendo sinapses com Neurônios II. Lesâo → perda tátil, térmica e dolorosa ipsilateral; Neurônios II, situados no núcleo do trato espinhal ou no núcleo sensitivo principal, seus axônios constituem o lemnisco trigeminal, terminando em sinapses com os Neurônio III; Neurônios III, situados no núcleo ventral posteromedial do tálamo, originam fibras que se estendem até a área somestésica referente à cabeça, no córtex; Proprioceptivas: Neurônios I, situados no núcleo do trato mesenfálico, são psudobipolares e identicos aos ganglionares; Seus prolongamentos se conectam com os músculos da face, língua e dentes, e também podem realizar sinapses com Neurônios II, e esses com Neurônios III; Via Gustativa Os receptores gustativos são células situadas nos botões gustativos, nas papilas da língua e faringe; Os nervos ligados à via dos receptores gustativos são o VII (2/3 anteriores da língua), IX (posterior da língua) e X (faringe e esôfago) pares; Neurônios I estão situados no gânglio geniculado (VII), e nos gânglios inferiores (IX e X), realizam sinapses com Neurônios II no núcleo do trato solitário; Os Neurônio II realizarão sinapses com os Neurônios III, no núcleo ventral posteromedial do tálamo. Esses se propagam para as áreas gustativas do córtex; Via olfatória A via olfatória se inicia nos receptores presentes na mucosa da fossa nasal superior, nos cílios olfatórios das vesículas do neurônio l; Neurônio I: São as próprias células olfatórias. Seus filamentos atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório, onde suas fibras fazem sinapse com o neurônio ll; Neurônio ll: São as chamadas células mitrais. Seus dentritos fazem sinapse com os prolongamentos centrais do neurônio l constituindo os glomérulos olfatórios. Os axônios mielínicos das células mitrais seguem pelo trato olfatório e formam as estriais lateral e medial. Admite-se que os impulsos olfatórios conscientes seguem pela via lateral até a área de sensibilidade olfatória no córtex , localizada anterior ao úncus; Via auditiva Os receptores da audição estão no órgão espiral (de Corti), na cóclea do ouvido interno; Neurônio l: localiza-se no gânglio espiral da cóclea. Seus prolongamentos periféricos terminam em contato com os receptores no órgão de Corti. Os prolongamentos centrais formam a porção coclear do nervo vestibulo-coclear e terminam na ponte, onde fazem sinapse com o neurônio ll; Neurônio ll: Situam-se nos núcleos cocleares dorsal e ventral. Seus axônios se cruzam para o lado oposto e formam o corpo trapezóide que, por sua vez, origina o lemnisco lateral, estrutura que faz sinapse com o lll neurônio no colículo inferior; Neurônio lll: A maioria se localiza no colículo inferior. Seus axônios dirigem-se ao corpo geniculado medial; Neurônio lV: Estão localizados no corpo geniculado medial. Seus axônios foram a radiação auditiva vai para a área auditiva do córtex (áreas 41 e 42 de Brodmann), situada no giro temporal transverso anterior; Vias vestibulares conscientes e inconscientes Porção vestibular do ouvido interno; Receptores proprioperceptivos; NEURÔNIOS I Células bipolares localizadas no gânglio vestibular Prolongamentos periféricos: ligam-se so receptores Prolongamentos centrais: formam a porção vestibular do nervo vestibulo-coclear, cujas fibras fazem sinapses com os neurônios II NEURÔNIOS II Localizam-se nos núcleos vestibulares Via inconsciente: axônios de neurônios II – fascículo vestíbulo-coclear – córtex do arquicerebelo – parte medial do pendúnculo cerebelar inferior – corpo justa-restiforme Via consciente: controvérsia ao trajeto. 1) Admite-se que a área vestibular no córtex seja no lobo parietal ( próximo ao território da área somestésica correspondente à face). 2) Também aceita-se uma área vestibular no lobo temporal( próximo a área auditiva). VIA ÓPTICA ESTRUTURA DA RETINA TRAJETO DAS VIAS OPTICAS 1- QUIASMA ÓPTICO 2-TRACTOS ÓPTICOS 3- CORPOS GENICULADOS LATERAIS 4- RADIAÇÕES ÓPTICAS 5 – ÁREA 17, SITUADA NOS LÁBIOS DO SULCO CALCARINO Tipos de fibras ópticas: retino-hipotalâmicas; retino-tectais; retino pré-tectais; rentino-coliculadas. LESÕES DAS VIAS ÓPTICAS Controle da Transmissão das Informações Sensoriais O que é o sistema sensorial? Capacidade de modulações dos estímulos sensoriais; Fenômenos da atenção seletiva e habituação; Implicações médicas; Vias da Analgesia Regulação da dor; Teoria das comportas da dor (Melzack e Wall); Inibição dos estímulos dolorosos pelos ramos colaterais das fibras táteis dos fascículos grácil e cuneiforme; Substância cinzenta periaquedutal (Reynolds);
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