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Neurologia - Vias Aferentes

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Larissa Gonçalves 
Neurologia – Vias Aferentes
Introdução 
 
Levam ao SNC os impulsos originados nos 
receptores periféricos. 
 
 Receptor: terminação nervosa sensível ao 
estímulo que caracteriza a via 
 Trajeto periférico: compreende um nervo 
espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo 
anexo a estes nervos; 
 Trajeto central: em seu trajeto pelo sistema 
nervoso central, as fibras se agrupam em feixes 
(tratos, fascículos, lemniscos), de acordo com 
suas funções. 
 Área de projeção cortical: está no córtex 
cerebral (distinguir sensibilidade  consciente 
– 3 neurônios) ou no córtex cerebelar 
(realização de sua função primordial de 
integração motora  inconsciente – 2 
neurônios). 
 Neurônio I: localiza-se fora do SNC, em um 
gânglio sensitivo. É um neurônio sensitivo, em 
geral pseudounipolar. O prolongamento 
periférico liga-se ao receptor, o prolongamento 
central penetra no SNC pela raiz dorsal dos 
nervos espinhais ou por um nervo craniano; 
 Neurônio II: localiza-se na coluna posterior da 
medula ou em núcleos de nervos cranianos do 
tronco encefálico. Axônios geralmente cruzam o 
plano mediano logo após sua origem e entram 
na formação de um trato ou lemnisco; 
 Neurônio III: localiza-se no tálamo e origina um 
axônio que chega ao córtex por uma radiação 
talâmica. 
 Neurônio IV: localiza-se no giro pós-central 
 
Vias aferentes que penetram no SNC por 
nervos espinhais 
Vias de dor e temperatura 
 
 Receptor: os de dor são terminações nervosas 
livres 
 Duas vias principais: neoespinotalâmica 
(trato espinotalâmico lateral), que vai 
diretamente ao tálamo, e paleoespinotalâmica 
[trato espino-reticular, fibras reticulo-talâmicas 
(via espino-reticulo-talâmica)] 
 
Via neoespinotalâmica: 
 Via clássica de dor (aguda e bem localizada) e 
temperatura 
 Neurônios I: localizado no gânglio espinal da 
raiz dorsal da medula espinal. 
 Neurônios II: localizados na coluna posterior da 
medula espinal. Os axônios cruzam o plano 
mediano pela comissura branca, ganham o 
funículo lateral do lado oposto, inflectem-se 
cranialmente para constituir o trato 
espinotalâmico lateral. Ao nível da ponte, as 
fibras desse trato se unem com as do 
espinotalâmico anterior para constituir o 
lemnisco espinhal, que termina no tálamo 
fazendo sinapse com os neurônios III. 
 Neurônios III: localizam-se no núcleo ventral 
posterolateral do tálamo. Axônios formam 
radiações talâmicas que, pela cápsula interna e 
coroa radiada chegam à área somestésica do 
córtex cerebral situada no giro pós-central 
(áreas 3, 2 e 1 de Brodmann). 
 
 
Larissa Gonçalves 
 Chegam ao córtex cerebral impulsos originados 
em receptores térmicos e dolorosos situados no 
tronco e nos membros do lado oposto. 
 
Via paleoespinotalâmica: 
 Dor profunda, crônica, pouco localizada 
 Neurônios I: localizada no gânglio espinal da 
raiz dorsal da medula 
 Neurônios II: situam-se na coluna posterior da 
medula espinal. Seus axônios dirigem-se ao 
funículo lateral do mesmo lado e do lado oposto, 
inflectem-se cranialmente para constituir o trato 
espino-reticular. Este sobe na medula junto ao 
trato espinotalâmico lateral e termina fazendo 
sinapse com os neurônios III em vários níveis da 
formação reticular. 
 Neurônios III: localizam-se na formação 
reticular e dão origem às fibras 
retículotalâmicas. 
 Neurônio IV: área cortica difusa ou amígdala 
 
 
 
Via de pressão e tato protopático 
 
 Receptores: corpúsculos de Meissner e de 
Ruffini 
 Neurônios I: localizam-se nos gânglios 
espinhais da raiz dorsal da medula espinal 
 Neurônios II: localizam-se na coluna posterior 
da medula. Seus axônios cruzam o plano 
mediano na comissura branca, atingem o 
funículo anterior do lado oposto, onde se 
inflectam cranialmente para constituir o trato 
espinotalâmico anterior. Este, no nível da 
ponte, une-se ao espinotalâmico lateral para 
formar o lemnisco espinhal, cujas fibras 
terminam no tálamo, fazendo sinapse com os 
neurônios III. 
 Neurônios III: localizam-se no núcleo ventral 
posterolateral do tálamo. Originam axônios 
que formam radiações talâmicas que, passando 
pela cápsula interna e coroa radiada, atingem a 
área somestésica do córtex cerebral. Por este 
caminho chegam ao córtex os impulsos 
originados nos receptores de pressão e de tato 
situados no tronco e nos membros. 
 
 
 
Via de propriocepção consciente, tato 
epicrítico e sensibilidade vibratória 
 
 Receptores: 
· Tato: corpúsculos de Ruffini e de Meissner 
· Propriocepção consciente: fusos 
neuromusculares e órgãos tensinosos 
· Sensibilidade vibratória: corpúsculos de 
Vater Paccini 
 Neurônios I: localizam-se nos gânglios 
espinais da raiz dorsal da medula espinal. 
Seus axônios formal os fascículos grácil e 
cuneiforme; os ramos ascendentes longos 
terminam no bulbo, fazendo sinapse com os 
neurônios II. 
 Neurônios II: localizam-se nos núcleos grácil 
e cuneiforme do bulbo. Os axônios mergulham 
ventralmente, constituindo as fibras arqueadas 
internas, cruzam o plano mediano e a seguir 
inflectem-se cranialmente para formar o 
lemnisco medial. Este termina no tálamo, 
fazendo sinapse com os neurônios III. 
Larissa Gonçalves 
 Neurônios III: estão situados no núcleo ventral 
posterolateral do tálamo, originando axônios 
que constituem radiações talâmicas que 
chegam à área somestésica passando pela 
cápsula interna e coroa radiada. 
 
 
 
Via de propriocepção inconsciente 
 
 Receptores: fusos neuromusculares e órgãos 
neurotendinosos 
 Neurônios I: localizam-se nos gânglios 
espinais. 
 Neurônios II: podem estar em duas posições, 
originando duas vias diferentes até o cerebelo: 
· Neurônios II, situados no núcleo torácico 
(localizado na coluna posterior) - originam 
axônios que se dirigem para o funículo 
lateral do mesmo lado, inflectem-se 
cranialmente para formar o trato 
espinocerebelar posterior, que termina no 
cerebelo, onde penetra pelo pedúnculo 
cerebelar inferior 
· Neurônios II, situados na base da coluna 
posterior e substância cinzenta 
intermédia - originam axônios que, em sua 
maioria, cruzam para o funículo lateral do 
lado oposto, inflectem-se cranialmente 
constituindo o trato espinocerebelar 
anterior. Este penetra no cerebelo pelo 
pedúnculo cerebelar superior. 
· Neurônio III: localizado no cerebelo 
 
Vias da sensibilidade visceral 
 
 Receptor: terminação nervosa livre 
 Impulsos nervosos inconscientes na sua maioria 
 Mais importantes são os conscientes que se 
relacionam com a dor visceral 
 Trajeto periférico: fibras viscerais aferentes 
que percorrem nervos simpáticos ou 
parassimpáticos 
 Impulsos relacionados com a dor visceral 
seguem por nervos simpáticos, passam pelo 
tronco simpático, ganham os nervos espinhais 
pelo ramo comunicante branco, passam pelo 
gânglio espinhal, onde estão os neurônios I, e 
penetram na medula pelo prolongamento central 
destes neurônios. 
 
Vias aferentes que penetram no SNC por 
nervos cranianos 
Vias trigeminais 
 
 A sensibilidade somática geral da cabeça 
penetra no tronco encefálico pelos nervos V, VII, 
IX e X  sendo o mais importante o trigêmeo 
(V) 
 
Via trigeminal exteroceptiva: 
 Receptores = vias de temperatura, dor, pressão 
e tato 
 Responsáveis pela sensibilidade da face, fronte 
e parte do escalpo, mucosas nasais, seios 
maxilares e frontais, cavidade oral, dentes, dois 
terços anteriores da língua, articulação 
temporomandibular, córnea, conjuntiva, dura 
máter das fossas média e anterior do crânio. 
 Neurônios I: situados nos gânglios sensitivos 
anexos aos nervos V, VII, IX e X. A lesão do 
gânglio trigeminal ou de sua raiz sensitiva 
resulta em perda da sensibilidade tátil, térmica e 
dolorosa na metade ipsilateral da face, cavidade 
oral e dentes; 
 Neurônios lI: estão localizados no núcleo do 
trato espinhal (temperaturae dor) ou no 
núcleo sensitivo principal do trigêmeo (tato). 
Larissa Gonçalves 
Todos os prolongamentos centrais dos 
neurônios I dos nervos VII, IX e X terminam no 
núcleo do trato espinhal do V. Admite-se que as 
fibras que se bifurcam, terminando em ambos os 
núcleos, provavelmente relacionam-se com tato 
protopático e pressão. Os axônios dos 
neurônios II, situados no núcleo do trato 
espinhal e no núcleo sensitivo principal, em sua 
grande maioria, cruzam para o lado oposto e 
inflectem-se cranialmente para constituir o 
lemnisco trigeminal, cujas fibras terminam 
fazendo sinapse com os neurônios III 
 Neurônios IlI: localizam-se no núcleo ventral 
posteromedial do tálamo. Originam fibras que 
terminam na porção da área somestésica que 
corresponde à cabeça, ou seja, na parte inferior 
do giro pós-central (áreas 3, 2 e 1 de 
Brodmann). 
 
Via trigeminal proprioceptiva: 
 Fusos neuromusculares situados na 
musculatura mastigadora, mímica e da língua, 
além da articulação temporomandibular e nos 
dentes 
 Neurônios I: localizam-se no núcleo do trato 
mesencefálico do trigêmeo 
 Neurônios II: núcleo sensitivo principal (tato) ou 
cerebelo 
 Neurônio III: tálamo 
 Neurônio IV: giro pós-central 
 
 
Vias de Sensibilidade Especial 
Via gustativa 
 
Receptores gustativos: 
 São botões gustativos localizados na parede 
das papilas da língua e nas paredes da faringe, 
laringe e esôfago proximal 
 Impulsos dos 2/3 anteriores da língua  nervo 
intermédio (VII par)  SNC 
 Impulsos 1/3 posterior da língua  nervo 
glossofaríngeo (IX)  SNC 
 Impulsos da epiglote e esôfago proximal  
nervo vago (X)  SNC 
 
A via gustativa: 
 Neurônios I: localizam-se nos gânglios 
geniculado (VII), inferior do IX e inferior do X. 
 Neurônios II: localizam-se na porção gustativa 
do núcleo do trato solitário. Originam as fibras 
solitário-talâmicas, que terminam fazendo 
sinapse com os neurônios III no tálamo. 
 Neurônios lll: localizam-se no tálamo, no 
núcleo ventral posteromedial. Originam 
axônios que chegam à área gustativa do córtex 
cerebral, situada na parte posterior da ínsula. 
 
 
 
Via olfatória 
 
Receptores olfatórios: 
 São quimiorreceptores  cílios olfatórios das 
vesiculas olfatórias 
Larissa Gonçalves 
 Situado na porção mais alta da cavidade nasal 
 
A via olfatória: 
 Neurônios I: são as próprias células 
olfatórias. Os prolongamentos centrais dos 
neurônios I, agrupam-se em feixes formando 
filamentos que constituem o nervo olfatório. 
Estes filamentos atravessam os pequenos 
orifícios da lâmina crivosa do osso etmoide e 
terminam no bulbo olfatório, onde suas fibras 
fazem sinapse com os neurônios II; 
 Neurônios II: são as chamadas células 
mitrais, cujos dendritos fazem sinapse com as 
extremidades ramificadas dos prolongamentos 
centrais das células olfatórias, constituindo os 
glomérulos olfatórios. Admite-se que os 
impulsos olfatórios conscientes seguem pela 
estria olfatória lateral e terminam na área cortical 
de projeção primária para a sensibilidade 
olfatória situada no úncus, correspondendo ao 
córtex piriforme. Há projeções olfatórias para o 
sistema límbico  odores são associados a 
emoções diversas como a aversão (amígdala) 
ou o prazer (núcleo accumbens). 
 
 
 
Via auditiva 
 
Receptores auditivos: 
 Localizam-se na parte coclear do ouvido interno 
 São os cílios das células sensoriais situadas no 
órgão de Corti. 
Vias auditivas: 
 Neurônios I: localizam-se no gânglio espiral 
situado na cóclea. Prolongamentos periféricos 
são pequenos e terminam em contato com as 
células ciliadas do órgão de Corti. Os 
prolongamentos centrais constituem a porção 
coclear do nervo vestibulococlear e terminam na 
ponte, fazendo sinapse com os neurônios II. 
 Neurônios II: situados nos núcleos cocleares 
dorsal e ventral. Seus axônios cruzam para o 
lado oposto, constituindo o corpo trapezoide, 
contornam o complexo olivar superior e 
inflectem-se cranialmente para formar o 
lemnisco lateral do lado oposto. As fibras do 
lemnisco lateral terminam fazendo sinapse com 
os neurônios III no colículo inferior. 
 Neurônios III: localizados no colículo inferior. 
Seus axônios dirigem-se ao corpo geniculado 
medial, passando pelo braço do colículo inferior. 
 Neurônios IV: localizados no corpo 
geniculado medial. Seu núcleo principal é 
organizado tonotopicamente e seus axônios 
formam a radiação auditiva. 
 Apresenta duas peculiaridades: 
a) possui grande número de fibras homolaterais. 
b) possui grande número de núcleos relés. 
 
 
Larissa Gonçalves 
 
 
Vias vestibulares conscientes e 
incoscientes 
 
Receptores vestibulares: 
 São cílios de células sensoriais situadas na 
parte vestibular do ouvido interno, em contato 
com a endolinfa 
 Utrículo e sáculo  máculas – posição da 
cabeça 
 Três canais semicirculares  cristas situadas 
nas ampolas 
 
Vias vestibulares: 
 Neurônios I: localizadas no gânglio vestibular. 
Seus prolongamentos periféricos, pequenos, 
ligam-se aos receptores, e os prolongamentos 
centrais, muito maiores, constituem a porção 
vestibular do nervo vestibulococlear, cujas fibras 
fazem sinapse com os neurônios II. 
 Neurônios II: localizam-se nos núcleos 
vestibulares. 
a) via inconsciente: axônios de neurônios II 
dos núcleos vestibulares formam o fascículo 
vestibulocerebelar, que ganha o córtex do 
vestíbulocerebelo, passando pelo pedúnculo 
cerebelar inferior. Algumas fibras que vão 
diretamente ao cerebelo; 
 b) via consciente: está no lobo parietal, 
próximo ao território da área somestésica 
correspondente à face. 
 O nervo vestibular transmite informações sobre 
a aceleração da cabeça para os núcleos 
vestibulares do bulbo, que as distribui para 
centros superiores  ajudam a manter o 
equilíbrio e a postura. Também controlam 
reflexos oculares. 
 
Via óptica 
 
Estrutura da retina: 
 Receptores: localizam-se na retina 
 
Trajeto das fibras nas vias ópticas: 
 Neurônio I: cones ou bastonetes 
 Neurônio II: células bipolares 
 Neurônio III: células ganglionares 
 Neurônio IV: corpo geniculado lateral 
 Neurônio V: córtex visual 
 Os nervos ópticos dos dois lados convergem 
para formar o quiasma óptico  tratos ópticos 
 corpos geniculados laterais 
 Ao nível do quiasma óptico, as fibras dos dois 
nervos sofrem uma decussação parcial 
 
 
 Fibras retino-hipotalâmicas 
 Fibras retinotetais 
 Fibras retino-pré-tetais 
 Fibras retinogeniculadas 
 
Lesões das vias ópticas: 
 Alterações nos campos visuais  escotoma 
 Hemianopsia: quando o escotoma atinge 
metade do campo visual 
Larissa Gonçalves 
· Heterônima: são acometidos lados 
diferentes dos campos visuais 
· Homônima: acometido o mesmo lado do 
campo visual de cada olho 
 
Controle da transmissão das informações 
sensoriais 
Regulação da dor – vias da analgesia 
 
 Existe um "portão" para a dor envolvendo 
circuitos na substância gelatinosa, controlados 
por fibras de origem espinhal e supraespinhal 
 Os ramos colaterais das fibras táteis dos 
fascículos grácil e cuneiforme que penetram na 
coluna posterior inibem a transmissão dos 
impulsos dolorosos  fecham o “portão” 
 Esfregar o membro dolorido 
 
 
RESUMINDO... 
 
 VIA ESPINOCEREBELAR: relacionada com 
tônus muscular 
 VIA ESPINOTALÂMICA LATERAL: Funículo 
lateral - trato espinotalâmico lateral – decussam 
a nível de medula, lesão contralateral 
· Temperatura 
· Dor 
 VIA DA COLUNA DORSAL: Funículo posterior – 
fascículos grácil (MMII – abaixo de T1-T2) e 
cuneiforme (MMSS – acima de T1-T2) – 
decussam a nível de bulbo (núcleo grácil e 
cuneiforme)  lesão: medula = ipsilateral; 
cortex = contralateral. 
· Vibração 
· Grafiestesia 
· Propriocepção consciente (organiza os 
movimentos de forma harmônica e 
coordenada) 
· Tato epicrítico (toque discriminativo) VIA ESPINOTALÂMICA ANTERIOR: Funículo 
anterior – trato espinotalâmico anterior – 
decussam a nível de medula. Lesão: 
contralateral 
· Tato protopático 
· Pressão 
 
Referência 
 
MACHADO, Angelo B. M.; HAERTEL, Lucia 
Machado. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São 
Paulo: Editora Atheneu, 2014.

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