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Cartaz Esquemativo Biologia Celular I

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Proteínas envolvidas na formação das vesículas 
Proteínas envolvidas na formação das vesículas
Para ajudar na formação das vesículas há as clatrinas e as adaptinas, que ainda ajudam na concentração das cargas. As adaptinas são proteínas que fazem pontes entre a cauda dos receptores e as clatrinas. A clatrina consiste de uma estrutura de 3 eixos (tríqueto), sendo que cada eixo ou perna contém uma cadeia leve e uma cadeia pesada de clatrina. As clatrinas se reúnem para formar uma gaiola de hexágonos e pentágonos que se anexa à membrana plasmática via uma proteína. Dependendo de onde irá sair a vesícula há diferentes complexos de adaptinas, o complexo AP1 funciona no Golgi, o complexo AP2 funciona na endocitose mediada por receptor. Então, as vesículas que saem do Golgi contêm enzimas lisossomais se dirigindo ao endossoma tardio, posteriormente ao lisossoma, essas vesículas com as adaptinas do complexo AP1 interagem com a manose 6P. Dessa forma fazendo com que somente a carga destinada ao lisossoma esteja na vesícula.
Na formação das vesículas os pesquisadores procuraram revestimentos citoplasmáticos que envolvessem somente a seleção do conteúdo. Nas vesículas que saem do retículo endoplasmático foi encontrado o revestimento COP II, e nas vesículas que saem da rede cis do Golgi foi encontrado o COP I. Esses dois revestimentos mesmo sendo diferentes possuem uma coisa em comum, uma GTPase monomérica que serve como uma adaptadora para o resto do revestimento. Depois de inseridas nas membranas, as adaptadoras da COP I se chama ARF e a da COP II SAR I. Diferentemente das clatrinas, as COPs continuam revestindo as vesículas até que elas atinjam seus destinos.
Cada vesícula tem em sua membrana, voltada para o citoplasma, marcadores que será reconhecido por marcadores complementares do compartimento-alvo, garantindo assim que só terá a fusão de vesículas no compartimento certo.
São dois os tipos de marcadores de vesículas e compartimentos celulares: as SNARES e as Rabs.As SNARES são responsáveis pelo reconhecimento entre vesículas e compartimentos e também pela fusão entre as membranas. Então para que possa haver a fusão entre os dois compartimentos é necessário que os dois possuam SNAREs complementares.
Os Rabs também são marcadores de vesículas, e agem junto com as SNAREs garantindo a especificidade da fusão e identificam os compartimentos ao qual a vesícula irá se fundir.
Regulação do ciclo celular
O ciclo celular pode parar em determinados pontos e só avança se determinadas condições se verificarem, tais como a presença de uma quantidade adequada de nutrientes ou quando a célula atinge determinadas dimensões. A regulação do ciclo celular é realizada por ciclinas e por quinases ciclino-dependentes.
Certas células, como os neurônios, param de se dividir quando o animal atinge o estado adulto, mantendo-se durante o resto da vida do indivíduo na fase G0.
Existem três momentos em que os mecanismos de regulação atuam:
Na fase G1 
No fim desta fase existem células que não iniciam um novo ciclo ou que não estão em condições de o fazer, essas células permanecem num estágio denominado G0.
As razões para a célula passar para o estádio G0 podem ser: 
Células que não se dividem mais, essas células permanecerão neste estágio até a sua morte, são exemplos os neurónios e as células das fibras musculares.
Células que não obtiveram a quantidade de nutrientes necessária;
Células que não atingiram o tamanho requerido.
Alem disso, no final de G1, a célula entra em apoptose celular, caso sejam detectados erros no DNA impossíveis de reparar.
Na fase G2 
Antes de iniciar-se a mitose existe outro momento de controle - caso a replicação do DNA não tenha ocorrido correctamente o ciclo pode ser interrompido e a célula volta a iniciar a fase S.
Na metáfase 
No final da metáfase evidencia-se mais um mecanismo de regulação responsável pela verificação da ligação do fuso acromático com os cromossomas, de forma a que migre sempre um dos cromatídeos para os pólos.
Regulação do ciclo celular 
O ciclo celular pode parar em determinados pontos e só avançar se determinadas condições se verificarem, tais como a presença de uma quantidade adequada de nutrientes ou quando a célula atinge determinadas dimensões. A regulação do ciclo celular é realizada pela presença de ciclinas e quinases ciclino-dependentes. 
Certas células, como os neurônios, param de se dividir quando o animal atinge o estado adulto, mantendo-se durante o resto da vida da vida do indivíduo na fase sem duplicar-se, no chamado estado G0 (G zero) 
Existem dois momentos em que os mecanismos de regulação atuam: 
- Na fase G1: Ao final desta fase, há células que não iniciam um novo ciclo ou que não estão em condições de fazê-lo; essas células permanecem num estado denominado G0. Isso ocorre, ou por não haver mais nutrientes suficientes, ou por não ter atingido o tamanho necessário, ou simplesmente porque elas devem parar nesse estágio. 
- Na fase G2: Antes de se iniciar a mitose existe outro momento de controle. Se a replicação do DNA não ocorreu corretamente, o ciclo pode ser interrompido e a célula voltar a iniciar a fase de síntese. 
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/28269/controle-e-regulacao-do-ciclo-celular#ixzz3KmM8nCYe
O Controle do Ciclo Celular e a Origem do Câncer
Como sabemos, a interfase é um período de intensa atividade metabólica e de maior duração do ciclo celular. Células nervosas e musculares, que não se dividem por mitose, mantêm-se permanentemente na interfase, estacionadas no período chamado G0. 
Nas células que se dividem ativamente, a interfase é seguida da mitose, culminando na citocinese. Sabe-se que a passagem de uma fase para outra é controlada por fatores de regulação - de modo geral protéicos – que atuam nos chamados pontos de checagem do ciclo celular. Dentre essas proteínas, se destacam as ciclinas, que controlam a passagem da fase G1 para a fase S e da G2 para a mitose. 
Se em algumas dessas fases houver alguma anomalia, por exemplo, algum dano no DNA, o ciclo é interrompido até que o defeito seja reparado e o ciclo celular possa continuar. Caso contrário, a célula é conduzida à apoptose (morte celular programada). 
Outro ponto de checagem é o da mitose, promovendo a distribuição correta dos cromossomos pelas células-filhas. Perceba que o ciclo celular é perfeitamente regulado, está sob controle de diversos genes e o resultado é a produção e diferenciação das células componentes dos diferentes tecidos do organismo. Os pontos de checagem correspondem, assim, a mecanismos que impedem a formação de células anômalas.

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