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Microbiologia, Esporotricose, Apresentação ppt.

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Esporotricose 
Sporothrix schenckii 
 
Universidade de Brasília 
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária 
Programa de residência multiprofissional em Saúde – 
Doenças Infecciosas e parasitárias dos animais 
 
Méd. Vet. Alice Martins da Silva 
 
Junho,2016. 
Esporotricose 
Sporothrix schenckii 
 Fungo dimórfico : Filamentoso ou levedura. 
 São saprófitos na vegetação; Hifas delgadas (1 a 2 μm de 
diâmetro) e conodióforos. 
 Leveduras em forma de charuto demonstráveis em tecidos 
infectados e em exsudatos; Forma parasitária (Cruz,2010). 
 
 
 Pode acometer gatos, cães, humanos, equinos e outras espécies 
(bovinos, caprinos, suínos e humanos). Sua disseminação ocorre 
mais geralmente em indivíduos imunocomprometidos (Quinn,2005). 
Zoonose! 
 
• Distribuição: Mundial, mais comum em regiões tropicais e subtropicais. 
• Casos suspeitos de humanos e animais são de notificação obrigatória no 
Estado do RJ (SVS-RJ). 
 
 
• Hábitat usual: vegetações mortas e em decomposição, madeiras, 
fenos, espinhos de roseiras, madeira. (Doença ocupacional: 
jardineiros, fazendeiros, floristas) 
• Transmissão: Feridas puntiformes; contato cutâneo; inalação (raro) 
ou ingestão (Hirsh,2003). Mordidas e arranhaduras. 
 
• Aspectos clínicos: Período de incubação de um mês. 
• Pode apresentar-se de três formas: 
• Cutânea – Lesões circulares, bordas ulceradas, indolores e 
alopécicas. Não responsivas a antibioticoterapia. 
• Cutâneo– Linfática : nódulos firmes e arredondados. Acomete o 
subcutâneo e o sistema linfático. Os nódulos podem tornar-se 
ulcerativos ; exsudato espesso castanho avermelhado. 
• Disseminada: Aspectos variáveis distribuem-se pela pele. 
• Comprometimento do estado geral do paciente. 
 
Fonte: http://www.faperj.br/?id=2352.2.0 
Fonte: http://www.sbdv.com.br/info.php?mtid=14 
Fonte: http://www.sbdv.com.br/info.php?mtid=14 
Fonte: http://www.crmvsp.org.br/includes/tng/pub/popup_image.php?id=KT_thumbnail1&n=3 
Fonte: http://www.faperj.br/?id=2352.2.0 
Diagnóstico laboratorial: 
 
 Raspado profundo de pele. 
 Citologia / Imprint 
 Biópsia 
 
 
 
Cagnini DQ. et al (2012). 
Imprint de lesão em pele de gato. Foto: Juliano Pereira Terra. 
Diagnóstico laboratorial: 
Cultura fúngica : Forma micelial: 
 
Ágar dextrose Sabouraud a 25ºC- 30ºC colônias filamentosas brancas de 
crescimento rápido que tornam-se pretas ou marrons, rugosas ou duras. 
 - Conídios em forma de pêra estão agrupados em conidióforos 
delgados em forma de roseta (ou margarida). 
 
Ágar Sabouraud. Fonte: 
http://www.mycology.adelaide.edu.au/virtual/2008/ID2-Jan08.html 
Diagnóstico laboratorial: 
http://atlasmicologia.blogspot.com.br/2012/07/sporothrix-schenckii.html 
 
 
- Forma leveduriforme: 
 
 Ágar infusão de cérebro e de coração contendo 5% de sangue: 
colônias de cor creme a castanho-claro desenvolvem-se dentro de três 
semanas. Células leveduriformes (2 a 5μm) com formato de charuto. 
Sporothrix schenckii. Conidióforos . 
Fonte: CDC,2015. 
Diagnóstico laboratorial: 
Sporothrix schenckii. Conidióforos . Fonte: CDC,2015. 
Diagnóstico laboratorial: 
- Histopatológico de cortes de tecidos, corados pelas técnica de 
PAS ou pela prata- metanamina podem revelar células 
leveduriformes. 
 - Técnicas de anticorpos fluorescentes ou de 
imunoperoxidade aplicadas a cortes teciduais permitem 
identificação específica de células leveduriformes. (Quinn,2005) 
 
Diagnósticos Diferenciais: 
• Blastomicose; histoplasmose; criptococose; feo- hihomicose. 
• Mastocitomas e histiocitomas 
• Piodermites 
 
OBS: A identificação laboratorial requer demonstração de ambas as 
fases (Hirsh,2003). 
 
SVS – RJ : Utiliza como um dos critérios para confirmação : 
Laboratorial, epidemiológico ou clínico. 
 
 
 
 
Diagnóstico laboratorial: 
Tratamento: 
 
• Iodeto de Sódio 20% - 0,2mL/Kg TID 
• Iodeto de Potássio 20 mg/Kg SID ou BID (Muller,1985) 
• Itraconazol – 10mg/kg SID 
• Terbinafina: Humanos. 250mg/dia VO. Formas cutânea e 
linfática(SVS-RJ) 
• Anfotericina B : Utilizada nas formas profundas em seres humanos. 
(Hirsh,2003) 
 
Obs: O animal deverá permacer isolado durante o tratamento e todo o 
contato deverá ser realizado com uso de EPIs. 
 
 
 
 
Biossegurança: 
 
 
Sempre utilizar EPIs ao manusear o paciente. 
Luvas, jalecos descartáveis, óculos de acrílico, máscaras, sapatos 
fechados, cabelos presos e cobertos por touca. 
 
Todos os utensílios do animal, consultório e o local de isolamento 
deverão ser higienizados com hipoclorito 1% durante 10 min. 
 
Resíduos e dejetos: devem ser postos em sacos brancos para 
incineração. 
 
Não se deve enterrar o animal devido ao risco de contaminação do 
solo. 
 
 
 
 
- Desconhecimento da doença e do tratamento 
- Tratamento longo e com alto custo 
- Posse responsável 
- Instituto nacional de Infectologia Evandro Chagas 
(INI)/FIOCRUZ: Oferece diagnóstico e tratamento 
gratuito para o animal e o proprietário. RJ. 
 
Desafios: 
Caso clínico 
Identificação: Samuel Espécie: Felina 
Sexo: Macho Idade: Desconhecida 
Origem: animal resgatado Peso: 3,2 kg 
Médica Veterinária responsável: Mariana Lira 
Paciente - Samuel 
Tratamento: 
 
• Itraconazol . Dose : 10 a 30 mg/kg - 100 mg 
SID 
• Limpeza diária das lesões com clorexidina 1% 
 
3ª semana 
Paciente - Samuel 
4 ª semana 
5 ª semana 
6 ª semana 
Presença de muitos nódulos. 
Acrescentou ao tratamento 
iodeto potássio. 
Quarto mês de tratamento 
Fotos: Mariana Lira 
Referências 
 
• Cagnini DQ. et al. Diagnóstico citológico e tratamento da 
esporotricose felina: Relato de caso Vet. e Zootec. 2012 jun.; 19(2): 
186-191. 
• CDC. Sporotrichosis. Disponível em: 
http://www.cdc.gov/fungal/diseases/sporotrichosis/index.html . Acessado 
em: 02/12/2015. 
 
• Hirsh, D. C. Microbiologia veterinária. Guanabara Koogan : Rio de 
Janeiro. 2003. 
• Muller et al. Dermatologia dos pequenos animais. Monole: 3ª ed. São 
Paulo. 1985 
• SVS- RJ. Orientações sobre Vigilância da Esporotricose no Estado 
do Rio de Janeiro. Disponível em: 
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/5126030/4132713/NOTATeCNICA
N32011GDTVZDTICVESVEASVSSESRJeIPECFIOCRUZ.pdf Acessado: 
02/12/2015. 
• Quinn, P.J. Microbiologia Veterinária e doenças infecciosas. Porto 
Alegre: Artmed. 2005 
 
Obrigada!

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