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POLISSACARÍDEOS II

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Leucócitos são grupos de carboidratos da superfície, chamados de 
ácidos sialila de Lewis. Quando ocorre um ferimento, as células no 
sítio do trauma apresentam proteínas chamadas seletinas, que 
indicam o sítio da ferida e ligam aos ácidos sialila de Lewis. As 
ligações entre seletinas e os ácidos sialila de Lewis nos leucócitos 
provocam a adesão dos leucócitos à área afetada.
Reconhecimento do Carboidrato na Cura e na Doença
O recrutamento dos leucócitos, deste modo, é um passo importante na 
sequencia inflamatória. Tanto é um parte necessária no processo de 
cura, como na defesa natural contra a infecção. 
1) No entanto, algumas doenças que resultam de um superativo
recrutamento de leucócitos. A artrite reumatóide, derrames e ferimentos
relacionados à perfuração durante cirurgia e transplante de órgãos são
alguns exemplos.
2) Nessas condições, o corpo percebe que certas células estão sob pressão,
e reage de acordo para iniciar a cascata inflamatória. Infelizmente, sob
essas circunstâncias, na realidade a cascata inflamatória causa mais dano
do que bem.
3) Solução: Bloqueio dos sítios de ligação da seletina com os ácidos sialila
de Lewis. Químicos sintetizaram espécies poliméricas que ocupam
múltiplos sítios ligantes do ácido sialila de Lewis. Esforços para gerar
agentes moleculares bem afinados são típicos da pesquisa na descoberta e
projeção de novas drogas.
Adoçantes Artificiais
1) O adoçante artificial mais bem sucedido e mais amplamente usado
é o aspartame, um éster metílico de uma dipeptida (resultante da
fenilalanina e do ácido aspártico).
2) O aspartame é cerca de 100 vezes mais doce que a sacarose.
Entretanto, em solução, ele sofre hidrólise lenta, o que limita sua vida
útil em produtos como as bebidas não-alcoólicas. Nem pode ser
usado para assar em forno pois se decompõe com o calor. E nem
usado em pessoas portadoras da condição genética conhecida como
fenilcetonúria podem usar aspartame pois seu metabolismo acumula
ácido fenilpirúvico (derivado do aspartame) e o acúmulo desse ácido
é nocivo à crianças.
3) O alitame é um composto relacionado ao aspartame, mas com
propriedades melhoradas. Ele é mais estável do que o aspartame e cerca
de 2000 vezes mais doce que a sacarose.
4) O ciclamato e a sacarina (usado com seus sais de sódio ou cálcio) já foram
adoçantes populares há algum tempo. Uma formulação comum envolvia uma mistura
de 10:1 do ciclamato e da sacarina (a mistura é mais doce que um desses compostos
individualmente).
5) Testes mostraram, contudo, que esta mistura produzia tumores em animais, tendo
sida banida pela FDA. Entretanto, certas exceções à regulamentação permitem a
continuação do uso da sacarina em alguns produtos.
ciclamato sacarina
6) Grande parte da pesquisa dos adoçantes é a sondagem da estrutura dos sítios
receptores da doçura. Um modelo proposto para o receptor de doçura incorpora
oito interações interligadas que envolvem a ligação do hidrogênio, assim como as
forças de van der Waals. O ácido sacrônico é um composto sintético desenhado na
base desse modelo. Diz-se que o ácido sacrônico é 200.000 vezes mais doce que a
sacarose.
“Cobaias Ambulantes”
Artigo escrito pela Dra Mancy Marckle sobre Aspartame (USA)
1) Aspartame conhecido como Nutrasweet, Equal, Zerocal, Finn e
Spoonful, quando a temperatura do aspartame excede a 30ºC, o álcool
contido nele se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico que
provoca acidose metabólica, a toxicidade do metanol imita a Esclerose
Múltipla.
2) No caso do Lúpus Sistêmico é quase tão grave quanto a Esclerose
Múltipla, especialmente em usuários de Diet Coke e Diet Pepsi por
razão da toxicidade do metanol (as vítimas geralmente bebem de 3 a 4
latas desses refrigerantes por dia, ou mais).
3) Sistomas como fibromialgia, espasmos, dores, formigamento nas pernas,
câimbras, vertigem, tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido, dores
articulares, depressão, ataques de ansiedade, visão borrada ou perda de
memória – você é provavelmente tem a Doença do Aspartame.
4) Dr. Russel Blavlock, neurocirurgião, diz o ácido aspártico e a fenilalanina
causam deterioração nos neurônios.
Carboidratos Antibióticos
1) Uma das descobertas importantes na química do carboidrato foi o
isolamento (em 1994) do carboidrato chamado estreptomicina. A
estreptomicina é constituída de três subunidades.
2) Todos os três componentes são incomuns: o aminoaçúcar é baseado
na L-glicose; a estreptose é um monossacarídeo com cadeia ramificada e
a estreptidina nem é um açúcar, mas um derivado de cicloexano
chamado aminociclitol.
3) Outros membros dessa família são os antibióticos chamados
canamicinas, neomicinas e gentamicinas (aminoglicosídeos). Todas
baseadas em um aminociclitol ligado a um ou mais aminoaçúcares. A
ligação glicosídica é quase sempre alfa. Esses antibióticos ao
especialmente úteis contra bactérias que são resistentes à penicilina.
Vacinas Polissacarídicas
1) As vacinas de polissacarídeos bacterianos mais conhecidos são:
Haemophulus influenzae tibo b, Neisseria meningococci pertencentes aos
sorogrupos A, C e Y e uma vacina multivalente de Streptococcus
pneumoniae. Essas bactérias são as principais causadoras de doenças em
bebês. Porém, há um problema relacionado ao uso de tais vacinas, visto
que é pouco eficiente em crianças com menos de 2 anos.
2) Vacinas mais eficazes podem ser obtidas quando os polissacarídeos
são acoplados à proteínas. Outras modificações químicas estão sendo
realizadas para aperfeiçoar a antigenicidade do polissacarídeo.
3) A produção de vacinas é compreendida por distintos processos,
como o cultivo do microrganismos em biorreatores, denominado de
produção e posterior inativação do mesmo; seguido de purificação. No
caso particular das vacinas conjugadas, a etapa final corresponde ao
processo de conjugação acompanhado de segunda purificação.
2) O método tradicional de purificação de polissacarídeo é caracterizado
por várias etapas de precipitação com etanol e etapas de
centrifugação/ultracentrifugação.
Fenol foi substituído por 
tratamentos enzimáticos 
(endonuclease e proteases) 
e final adiciona-se 
detergente DOC e EDTA, 
responsáveis por quebrar as 
regiões hidrofóbicas dos 
lipopolissacarídeos, 
auxiliando na sua remoção.
(Fluxograma reduzido)

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