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Semana 1 , Penal IV..

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Plano de aula 1 
Caso concreto 
Em datas e horários diversos, todavia no período compreendido entre meados do 
mês de fevereiro até o mês de maio do ano de 2014, RONALDO ESPERTO, 
prevalecendo-se da condição de perito, nomeado pelo juízo da Xª Vara civil da 
Comarca da Capital, com o fim de obter indevida vantagem econômica solicitou aos 
advogados de determinado processo, o pagamento de determinada quantia em 
dinheiro para fins de elaboração de laudo favorecendo o cliente destes, todavia as 
vítimas não concordaram em repassar qualquer montante a RONALDO ESPERTO. 
 Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os Crimes contra a 
Administração Pública, responda às questões formuladas: 
a) RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? Responda de 
forma objetiva e fundamentada. 
Sim, exerce o cargo público. 
b) Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada ou 
consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer montante ao 
agente. 
Crime de corrupção passiva. A conduta restou consumado tendo em vista que a 
corrupção passiva é um crime formal que se consuma com a mera solicitação, sendo o 
recebimento da vantagem o exaurimento do crime. 
• Questão objetiva 
. Acerca dos crimes contra a Administração pública, assinale a resposta correta. 
a) O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de 
configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada, ou, 
ao menos, determinável. 
 b) Para a configuração do crime de peculato-furto (art. 312, § 1°, CP) é suficiente que o 
sujeito ativo,funcionário público, subtraia um bem móvel particular que esteja sob a guarda 
da Administração pública. 
 c) Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem exerce múnus público, assim 
entendido o ônus ou encargo para com o poder público, como no caso do curador. 
d) Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e 
modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) se 
exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado. 
 e) Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão é classificado como delito 
material, operando-se quando o agente aufere a vantagem indevida almejada.

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