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PROJETO INTEGRADOR, A PSICOMOTRICIDADE VOLTADA AO LÚDICO INFANTIL

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 CURSO DE pEDAGOGIA
POLO ANANINDEUA- PARÁ
PROJETO INTEGRADOR
Autores:
CLEMENTINA ARAÚJO JARDIM RA: 8978218967
JOVANA EVANGELISTA DA SILVA RA: 8745135941
LARISSA ADRIANY GALVÃO CAVALCANTE RA: 9366314003
ROSANY DA SILVA E SILVA RA: 9137279600
SIMONE BRITO DO NASCIMENTO MARQUES RA: 9137281827
A PSICOMOTRICIDADE VOLTADA AO LÚDICO INFANTIL
Ananindeua
09/06/2017
CLEMENTINA ARAÚJO JARDIM RA: 8978218967
JOVANA EVANGELISTA DA SILVA RA: 8745135941
LARISSA ADRIANY GALVÃO CAVALCANTE RA: 9366314003
ROSANY DA SILVA E SILVA RA: 9137279600
SIMONE BRITO DO NASCIMENTO MARQUES RA: 9137281827
A PSICOMOTRICIDADE VOLTADA AO LÚDICO INFANTIL
O Projeto Integrador do Curso de Pedagogia do Centro de Educação a Distância- CEAD da Universidade Anhanguera-UNIDERP, como requisito obrigatório para obtenção de nota no referido projeto, orientado pelas tutoras Profs. Fernanda Valle e Cinthia Muniz Ribeiro dos Reis (online) e Profª. Vânia Santos da Silva (Presencial)
Ananindeua
09/06/2017
DEDICATÓRIA
 Dedicamos este trabalho de conclusão de curso a Jesus Cristo, nosso Senhor, as nossas famílias e a nós mesmos pelo empenho proposto, pois o caminho não foi fácil, precisando às vezes deixar nossas familiares sem a devida atenção, pois precisávamos focar no estudo para conseguir o nosso objetivo precípuo, chegar à formatura do mesmo. Em especial In Memoriam a nossa amiga OLIANE DO CARMO CORECHA, que embora esta não esteja mais fisicamente entre nós, temos certeza que espiritualmente continua nos apoiando. A nossa Tutora Vania Santos da Silva, por todo o apoio durante o curso. Mas com dedicação, estudo e muito trabalho conseguimos chegar a este momento único na vida de um discente, que é vencer todos os obstáculos em nossos caminhos, para enfim chegar a linha final, com a certeza da vitória. 
AGRADECIMENTO
 Agradecer é pouco a todos que nos acompanharam durante essa jornada, que no início parecia interminável, mas que com a certeza de que estávamos amparados primeiro por Deus, o qual nos deu força e sabedoria para vencermos mais esta jornada, a nossos professores e a nossa tutora Vania Santos da Silva, os quais no decorrer do caminho nos ensinaram e incentivaram a prosseguir até conquistar o que realmente almejávamos, Um obrigado nesse momento parece pouco, mas com certeza é dado de coração! Aos nossos colegas da sala de aula, que no decorrer de nosso curso, compartilharam certezas e incertezas com relação às disciplinas ministradas, e nesse tempo partilhamos alegrias e tristezas, pois alguns não conseguiram vencer todas as matérias, precisando refazê-las, em especial In Memoriam a nossa amiga OLIANE DO CARMO CORECHA, que embora esta não esteja mais fisicamente entre nós, temos certeza que espiritualmente continua nos apoiando. Precisamos dar um obrigado especial aos nossos familiares, pois muitas vezes os deixamos em segundo plano. Neste momento em uníssono queremos dizer um muito obrigado a todos vocês! Agradeço a este polo da Anhanguera (Centro de Estudo a Distância) por nos acolher com imensa responsabilidade e respeito, fazendo de suma importância à formação e conclusão do curso de Pedagogia aos seus discentes. 
EPÍGRAFE
 
 O mover do Espírito Santo te fará transpor as mais altas barreiras feitas de qualquer que sejas os elementos. Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque eu sou o SENHOR, teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador...
 Isaías 43: 2,3 
RESUMO
RESUMO
 Este artigo investigou a história e o desenvolvimento da Psicomotricidade e como ela é importante na Educação Infantil. O presente trabalho teve como foco de pesquisa a realização do estudo dos conceitos e características da psicomotricidade e da ludicidade bem como suas contribuições para o desenvolvimento infantil. Avaliaram-se as relações entre os mesmos, em suas profundidades, e também se ressaltou a importância da comunicação entre ludicidade e psicomotricidade nas atividades que visam o amadurecimento global infantil. Esta pesquisa tem como objetivo primordial constatar a importância que o lúdico tem sobre a psicomotricidade e se bem trabalhada com exercícios motores desenvolvidos em quadra e em sala de aula podem desenvolver uma melhora significativa. Sabe-se que a psicomotricidade se caracteriza por uma educação que se utiliza do movimento para atingir outras aquisições mais elaboradas como intelectuais As brincadeiras quando aplicadas na Educação Infantil, de maneira lúdica e integrada, acordado com os estudos, possibilitam que os indivíduos possam ter as oportunidades de se desenvolverem em aspectos motores, sociais e cognitivos de modo que vão gradativamente adquirindo desde habilidades básicas de movimento até as mais complexas. Deste modo, o objetivo principal do estudo foi o de desmitificar a relação de ludicidade e psicomotricidade nas brincadeiras escolares e, portanto, possibilitar um desenvolvimento cada vez mais pleno aos indivíduos. A metodologia utilizada teve como abordagem o procedimento de avaliação de obras acerca dos conceitos envolvidos e realização de fechamento acerca dos conceitos. Pretendeu-se, como resultados, ressaltar a importância de que as crianças devem desenvolver-se plenamente e de maneira lúdica. O desenvolvimento infantil especificamente demonstra a importância dos movimentos para o avanço na escola como um todo, tanto para a criança com dificuldades de aprendizagem quanto para melhorar e ajudar no processo de alfabetização de crianças que frequentam a escola infantil. Sabe-se que a psicomotricidade se caracteriza por uma educação que se utiliza do movimento para atingir outras aquisições mais elaboradas, como as intelectuais. As entrevistas foram direcionadas a professores das séries iniciais de uma instituição municipal (DAEI) Divisão de Atendimento Especial de Inclusão e serviram para ouvir o que os professores têm a dizer sobre a importância dessa ferramenta de ajuda para a aprendizagem e também sobre como as perturbações psicomotoras podem resultar em fracasso escolar.
Palavras-chave: Criança. Desenvolvimento. Ludicidade. Psicomotricidade. 
ABSTRACT
 This article investigated the history and development of Psychomotricity and how important it is in Early Childhood Education. The present work focused on the study of the concepts and characteristics of psychomotricity and playfulness as well as their contributions to child development.
         The relationships between them were evaluated, in their depths, and the importance of communication between playfulness and psychomotricity in activities aimed at the global infant maturation was also emphasized. This research has as main objective to verify the importance that the playful has on the psychomotricity and if well worked with motor exercises developed in court and in the classroom can develop a significant improvement. It is known that psychomotricity is characterized by an education that uses the movement to reach other more elaborate purchases as intellectuals The jokes when applied in Early Childhood Education, in a playful and integrated way, agreed with the studies, allow individuals to have the Opportunities to develop in motor, social and cognitive aspects so that they gradually acquire from basic movement skills to the most complex ones. Thus, the main objective of the study was to demystify the relationship of playfulness and psychomotricity in school play and, therefore, to allow an increasingly full development ofthe individuals. The methodology used had as an approach the procedure of evaluation of works about the concepts involved and closing realization about the concepts. As a result, it was intended to emphasize the importance that children should develop fully and in a playful way. Child development specifically demonstrates the importance of movements for advancement in the whole common school, both for the child with learning difficulties and for improving and assisting in the literacy process of children attending kindergarten.
      It is known that psychomotricity is characterized by an education that uses the movement to reach other acquisitions more elaborate as intellectuals. The interviews were directed to teachers of the initial series of a municipal institution (DAEI) Division of Special Attention Attendance and served to hear what teachers have to say about the importance of this tool for learning aid and also how the psychomotor disorders can result in school failure.
Keywords: Child. Development. Playfulness. Psychomotricity.	
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO............................................................................................ 08
2- PSICOMOTRICIDADE.............................................................................. 11
2.1-PSICOMOTRICIDADE E SUA IMPORTANCIA COM O LÚDICO............................................................................................................ 11
2.1.1- VISÃO..................................................................................................... 12
2.1.2- AUDIÇÃO............................................................................................... 12
2.1.3- OLFATO................................................................................................. 12
2.1.4-TATO....................................................................................................... 12
2.1.5- PALADAR.............................................................................................. 12
3 - PSICOMOTRICIDADE: DESENVOLVIMENTO................................. 14
3.1 - COORDENAÇÃO GLOBAL, FINA E ÓCULO-MANUAL............... 14
3.1.1 - COORDENAÇÃO GLOBAL.............................................................. 14
3.1.2 - COORDENAÇÃO FINA E ÓCULO-MANUAL............................... 14
3.2 - ESQUEMA CORPORAL........................................................................ 14
3.2.1 - ETAPAS DO ESQUEMA CORPORAL............................................. 15
3.2.2 - PERTURBAÇÕES DO ESQUEMA CORPORAL............................ 15
3.3 - TIPOS DE EXERCÍCIOS UTILIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA QUE AUXILIAM NA APRENDIZAGEM.................................................... 16
3.4 - MATERIAIS E MÉTODOS OU PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS....................................................................................... 18
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................... 20
REFERÊNCIAS....……………………………………………....................... 21
1 - INTRODUÇÃO
 A psicomotricidade esta se tornando habitual no meio escolar, em especial no âmbito pedagógico. A construção da história do movimento humano desenvolveu-se em meio a reflexos e valores sociais que se estabeleceram no decorrer dos anos, percorreram pelas vias da segregação entre capacidades intelectuais e habilidades físicas. Incentivar as crianças com ações, visando seu desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, faz parte da educação infantil e o professor pode disponibilizar inúmeras possibilidades para o desenvolvimento integral da criança. Com o avanço das ciências e também da educação física, o movimento começou a interligar-se com as capacidades cognitivas, e o trabalho físico passou a ter um novo significado. Saúde, socialização, afetividade e cultura começaram a se conectar ao conceito de movimento. Com esta visão, a psicomotricidade tem a intenção de enxergar o ser humano de uma maneira global, levando sempre em consideração a pessoa e suas habilidades como um vasto campo a ser explorado. Gonçalves (2010, p. 87) afirma que “O corpo como porta de entrada e saída da aprendizagem, utiliza-se da Psicomotricidade, para expor toda a transcendência de sua experiência”. 
 A ludicidade é um processo próprio do desenvolvimento humano e, portanto, tem vital função nas atividades educativas propostas às diversas etapas da vida escolar, sendo assim, é necessária a aplicação dessas ferramentas na atividade docente, de modo a proporcionar uma formação psíquica, social e física mais adequada aos indivíduos. Um autor que se aprofundou no estudo do lúdico foi Johann Huizinga em seu livro Homo Ludens, nesta obra ele descreve o jogo como um elemento que subsidia a cultura dos homens, através do ritual, do sagrado, da linguagem, poesia, das artes, competição, discurso e do combate (guerra), sendo essas atividades e ações humanas movidas pelo elemento lúdico que está impregnado nos indivíduos desde os tempos mais primitivos e que consequentemente contribuiu para a criação de sua cultura. 
 Ao tratar com tanta especificidade do jogo, Huizinga (1993, p.33) define-o como:
Uma atividade de ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, seguindo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana.
Percebe-se que o sujeito para se movimentar precisa ter tido no decorrer de sua vida, dependendo da idade em que se encontra um aprendizado sobre seus movimentos. Desde quando nasce o individuo desenvolve durante sua vida habilidades, primeiro quando criança, aprende a sentar, depois engatinhar, se equilibrar para ficar em pé e só depois de um tempo consegue finalmente caminhar sozinho. Mas isso só ocorre quando o esquema corporal está organizado, e assim descobre as diversas possibilidades de ação.
Esta organização só é percebida após o controle do sujeito com o seu próprio corpo, quando passa a interiorizar suas sensações de si mesmo, criando uma autonomia em suas primeiras aquisições motoras, onde o mesmo pode por meio dessas aquisições agirem e se expressarem, assim, podendo também medir o nível de conhecimento de seu corpo, através dessa construção.
Observa-se esta visão quando a criança faz uso de desenhos para identificar seu corpo ou de um adulto, ela demonstra por meio do desenho a representação gráfica de sua imagem expressando assim seu desenvolvimento cognitivo, intelectual e afetivo.
Mas tudo isso ocorre de maneira diferente de acordo com a idade da criança, quando tem três (3) anos de idade passa a frequentar a escola, percebe-se que seus primeiros desenhos estão representados em formas de rabiscos, mas que para ela está representando o corpo o movimento que o mesmo pode fazer. Só a partir dos seis (6) anos percebermos a figura de maneira real, pois a partir daí se estrutura a imagem do corpo.
É a fase em que a criança desenvolve habilidade e equilíbrio, e ao ter domínio do gesto e do instrumento, passa a ter a coordenação fina. Quando está na escola à criança possui coordenação global de seus movimentos, mas existem algumas que podem apresentar dificuldades, e o professor deve considerar a possibilidade e o nível de desenvolvimento de cada criança.
Só possuir coordenação fina não é o bastante o aluno precisa ter também seu controle ocular, pois sua visão acompanha os gestos da mão. Isso é chamado de viso-motora, que está ligado à precisão sobre o domínio visual ligado aos gestos executados, o que para escrita é essencial.
Para Ajuriaguerra apud Oliveira (1987), o desenvolvimento da escrita depende de diversos fatores: maturação geral do sistema nervoso, desenvolvimento psicomotor geral em relação à tonicidade e coordenação dos movimentos e desenvolvimentos da motricidade fina dos dedos da mão.
Na educação infantil há ainda muitos pais que acham que as brincadeirase jogos realizados para crianças não possuem nenhum significado e nenhuma importância, e que na verdade é de suma relevância principalmente na primeira infância. Pois ao brincar a criança desenvolve sua mente e seus movimentos, aprende a direcionar objetos assim como a trabalhar com a coordenação fina, grossa, lateralidade.
Na primeira infância a atividade lúdica tem sido ênfase nas escolas, o que para Jean Piaget apud Mello (1989) com sua concepção de jogo para criança não compreende manifestações, não necessariamente competitivas. Pois para criança o lúdico é prazeroso e torna o aprendizado mais significativo.
A aplicação de jogos e brincadeiras no ambiente escolar é essencial principalmente àqueles que fazem parte do dia-a-dia da criança, como amarelinha, pega-pega, garrafão etc. quando são estimuladas as funções psicomotoras e a qualidade física são estimuladas por meio da coordenação global, ritmo, equilíbrio e agilidade, o que nos leva a pensar na importância harmônica infantil. O que para Piaget apud Mello (1989) afirma: O jogo de regras apresenta precisamente um equilíbrio sutil entre a assimilação ao eu- principio de todo o jogo - e a vida social. (p.216)
A psicomotricidade contribui de maneira significativa para formação do esquema corporal e estrutural de cada criança e tem como objetivo principal o incentivo de práticas de movimentos em todas as etapas pertencentes à vida de uma criança. Por meio de atividades as crianças, se divertem, interpretam, criam e se relacionam no meio em que vivem. Daí a importância de jogos e brincadeiras no âmbito infantil. E a psicomotricidade relaciona a ação, com a tomada de consciência do individuo com a sociedade. E é por meio dela que a criança demonstra o que sente através de seus movimentos.
2 - PSICOMOTRICIDADE
2.1 - Psicomotricidade e sua Importância com o Lúdico
Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.
 Vivemos numa sociedade em que às vezes as práticas motoras de uma maneira geral são desrespeitadas. Na educação infantil ou mesmo no ensino fundamental e quanto mais se amplia a realidade externa da criança, mais ela tem uma necessidade de organização interna ágil e coerente. Na Educação Infantil a criança busca experiências corporais, de modo que possa formar conceitos e organizar esquemas. 
Esta cultura também é adotada e reproduzida, não se levando em conta à importância que o desenvolvimento global pode trazer para o ser humano em formação, neste caso, as crianças. No trabalho da psicomotricidade, o papel do professor ao invés de ensinar, de transmitir conhecimentos já estabelecidos; deve assumir o papel de intermediador do desenvolvimento da capacidade de aprender, dando a criança tempo para as suas descobertas, oferecendo situações e estímulos cada vez mais variados, proporcionando experiências concretas e plenamente vividas com o corpo inteiro.
Segundo Freire (1989), no brincar, quanto mais papéis a criança representar, mais poderá ampliar sua expressividade, entendida como uma totalidade. A partir do brincar constrói os conhecimentos através dos papéis que representa, amplia ao mesmo tempo dois vocabulários - o linguístico e o psicomotor – e o ajustamento afetivo emocional que atinge na representação desses papéis. O jogo é a forma que as crianças encontram para representar o contexto em que está inserida, o ato de brincar pode incorporar valores morais e culturais em que as atividades lúdicas devem visar à autoimagem, a autoestima e a cooperação, porque estes conduzem à imaginação, à fantasia, à criatividade, à criticidade e a vantagens que ajudam a moldar suas vidas, como crianças e como adultos.
Conforme expuseram ROCHA E ZAGATO NETO, na Revista Unisalesiano, os canais como a visão, audição, olfato, tato e paladar, tornam-se alguns dos principais condutores de tudo aquilo que vem do exterior, integrando todas as informações e as transmitindo ao cérebro e seus sistemas.
Segundo Fonseca (2004), Ferland (2006), Gonçalves (2009) e Gonçalves (2010) apud ROCHA E ZAGATO NETO, na Revista Unisalesiano. Segue abaixo curtas reflexões sobre alguns canais sensoriais adquiridos ao nascer,
2.1.1 - Visão: o primeiro e mais importante meio de comunicação com o social, composto em especial pelos olhos sendo o mais preciso e rápido canal condutor de informações, como diz Fonseca (2004, p. 58) “a visão assume um papel de vigilância, alerta, atenção e de prontidão para a comunicação que mais nenhum outro sentido pode desempenhar [...]”.
2.1.2 - Audição: importante meio/canal de aprendizagem, pois através dele recebem-se os diversos tipos de sons com sua grande pluralidade. Não se esquecendo de que através da audição a criança incorpora os sons da língua materna ao seu repertório.
2.1.3 - Olfato: sentido ligado ao prazer e as condições de sobrevivência. Revela-nos odores de realidades desagradáveis como animais putrefatos ou de gás, demonstrando com isso perigo ou pode desencadear e estimular o apetite, ou nos levar a recordar emoções contidas.
2.1.4 - Tato: “o feto humano rodeado pelo líquido amniótico já sofre na pele múltiplas estimulações táteis”, como bem escreveu Fonseca (2004, p. 55). Uma infinidade de estímulos, estes que mais tarde condicionarão a pele como órgão sensorial. Através do tato explora-se o universo exterior, como a noção de temperatura, dor ou mesmo pressão.
2.1.5 - Paladar: percepção dos sabores devido às papilas gustativas. Através dele discrimina-se a enorme gama de estímulos captados pela língua, como o doce, salgado ou mesmo o amargo.
A estimulação dos aspectos sensoriais faz-se muito necessária, pois o ser humano depende dos mesmos para alcançar e desenvolver o seu lado psicomotor. Compreendendo o psicomotor nesta razão, a prática de se estimular ao todo em projetos educacionais deve ser incorporada ao meio escolar, e não negar a qualquer um dos sentidos/canais torna-se uma necessidade soberana. Ensinar a criança a utilizar o próprio corpo como ferramenta a ser explorada e a se desenvolver, é de fato muito importante para a aquisição de novas competências escolares, mas sempre respeitando e enfatizando aos alunos de que todos, sem exceção, possuem limites. Quanto às práticas a serem colocadas no plano escolar, o professor de educação infantil deve conhecer sobre o que é motricidade e seus elementos básicos, ter em mente que trabalhar com o corpo e seus sentidos, não se limita apenas as aulas de educação física, mas sim a uma ação coordenada envolvendo todas as disciplinas a serem ministradas aos alunos.
O aparato motor que o ser humano possui é individual, pois os canais como a visão, audição, tato, paladar e olfato são estimuladores do psicomotor e únicos, “[...] cada criança traz na sua carga genética [...]” como disse Gonçalves (2010, p. 29). Nesta razão, estimulá-los acima da idade referencial pode ser prejudicial, pois ainda não houve maturação física e neurológica necessária. Aplicar testes e provas na educação infantil para se aferir o desenvolvimento motor é uma prática interessante, pois com eles verificamos se as crianças estão em crescimento pleno e adequado para sua idade e se não possui alguma dificuldade motora que possa estar dificultando o crescimento do mesmo. 
3 - PSICOMOTRICIDADE: DESENVOLVIMENTO
3.1 - Coordenação Global, fina e óculo-manual
 Segundo Oliveira (1997) para uma pessoa manipular os objetos da cultura em que vive,
precisa ter certas habilidades que são essenciais. Ela precisa saber se movimentar no espaço com desenvoltura, habilidade e equilíbrio, e ter o domínio do gesto e do instrumento (coordenação fina).
3.1.1 - Coordenação Global: diz que a coordenaçãoglobal depende da capacidade de equilíbrio postural do indivíduo. Este equilíbrio está subordinado às sensações proprioceptivas sinestésicas e labirínticas. Diversas atividades levam à conscientização global do corpo, como andar, que é um ato neuromuscular que requer, além destes, resistência e força muscular e outras como saltar, rolar, pular, arrastar-se, nadar, lançar, pegar e sentar.
3.1.2 - Coordenação fina e óculo-manual: a coordenação fina diz respeito à habilidade e destreza manual e constitui um aspecto particular da coordenação global. Para Ajuriaguerra apud Oliveira (1997) o desenvolvimento da escrita depende de diversos fatores: maturação geral do sistema nervoso, desenvolvimento psicomotor geral em relação à tonicidade e coordenação dos movimentos e desenvolvimento da motricidade finas dos dedos da mão. 
3.2 - Esquema corporal
 Para Oliveira (1997) o corpo é uma forma de expressão da individualidade. A criança percebe-se e percebe as coisas que a cercam em função de seu próprio corpo. Isto significa que conhecendo-o, terá maior habilidade para se diferenciar, para sentir diferenças. Ela passa a distingui-lo em relação aos objetos circundantes, observando-os, manejando-os. Ainda Oliveira (1997) diz que o desenvolvimento do esquema corporal se organiza pela experimentação do corpo da criança. A criança nasce com uma bagagem de sensações e percepções proprioceptivas, mas por falta de mielinização das fibras nervosas, não consegue organizá-la. Oliveira (1997) afirma que a imagem especular trata-se da descoberta pela criança de sua imagem no espelho, o que se dá por volta de seis meses de idade. Para Lacan, a identificação da criança no espelho constitui uma alienação inicial pelo fato de ela se identificar com uma imagem e não consigo mesma, mas isto também lhe permite um acesso ao mundo da linguagem, facilitando assim que se realize a função do eu. 
3.2.1 - Etapas do esquema corporal
 Segundo Oliveira (1997) existem três (3) etapas do esquema corporal:
 1ª etapa: corpo vivido (até 3 anos de idade) .Esta etapa corresponde à fase da inteligência sensório-motora de Jean Piaget.
 2ª etapa: corpo percebido ou “descoberto” (3 a 7 anos).Esta etapa corresponde à organização do esquema corporal devido à maturação da “função de interiorização” aquisição esta de suma importância porque auxilia a criança a desenvolver uma percepção centrada em seu próprio corpo.
 3ª etapa: corpo representado (7 a 12 anos). No início desta fase a representação mental da imagem do corpo consiste numa simples imagem reprodutora. É uma imagem de corpo estática e é feita da associação estreita entre dados visuais e sinestésicos.
3.2.2 - Perturbações do esquema corporal
 Conforme Oliveira (1997), existe algumas crianças que não tem consciência de seu próprio corpo. Podem experimentar algumas dificuldades como, por exemplo, insuficiência de
percepção ou de controle de seu corpo, incapacidade de controle respiratório, dificuldades de
equilíbrio e de coordenação.
 Lateralidade: é a propensão que o ser humano possui de utilizar preferencialmente mais um lado do corpo do que o outro em três níveis: mão, olho e pé. Isto significa que existe um predomínio motor, ou melhor, uma dominância de um dos lados. O lado dominante apresenta maior força muscular, mais precisão e mais rapidez.
 Estruturação espacial: é através do espaço e das relações espaciais que nos situamos no meio em que vivemos em que estabelecemos relações entre as coisas em que fazemos observações comparando-as, combinando-as, vendo as semelhanças e diferenças entre elas.
 Estruturação temporal: as noções de corpo, espaço e tempo têm que estar intimamente ligadas se quisermos entender o movimento humano. O corpo coordena-se, movimenta-se continuamente dentro de um espaço determinado em função do tempo, em relação a um sistema de referência.
3.3 - Tipos de exercícios utilizados na Educação Física que auxiliam na aprendizagem
Se as crianças brincam e as brincadeiras e os jogos são espaços privilegiados para a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem, os professores e/ou pedagogos podem e devem elaborar propostas de trabalho que incorporem as atividades lúdicas.
Portanto, o trabalho está voltado para aqueles que acreditam que, por meio da atividade lúdica se pode ajudar a criança a construir uma base sólida que, certamente, servirá de sustentação aos processos da aprendizagem e do desenvolvimento. Essas atividades devem ser desenvolvidas sob forma de objetivos finais ou comportamentais, de acordo com os seguintes conteúdos, próprios de desenvolvimento psicomotor: Movimentos naturais, aptidões perceptivas, aptidões físicas, habilidades motoras, comunicação não verbal e higiene. Esses conteúdos são abordados de maneira sucinta para que o professor tenha uma visão clara da abrangência de cada um deles. Os movimentos naturais são movimentos motores inatos pelos quais, através dos movimentos locomotores (andar, marchar, correr, saltar, saltitar e galopar), de trabalhos engenhosos (arremessar, lançar, rolar, chutar e quadrupedar) e de manipulação (segurar, pegar, transportar e movimentar); são atividades as potencialidades naturais da criança.
Além do brincar ser uma atividade gostosa, que traz felicidade e dá prazer, ele possibilita à criança a vivência da sua faixa etária e ainda contribui, de modo significativo, para sua formação como ser realmente humano, participante da sociedade em que vive, e não apenas como mero indivíduo requerido pelos padrões de produtividade social.
 As aptidões perceptivas são as que auxiliam o aluno a interpretar o significado dos estímulos orais, visuais, táteis, auditivos, corporais e de coordenação, entre outros, tomando consciência do seu corpo, da forma pela qual ele se move, da sua posição no espaço e das relações entre ele e o meio ambiente. Praticamente, do estímulo adequado das atividades perceptivas depende a integração da criança ao seu meio, bem como o desenvolvimento de aptidões físicas que lhe permitirão executar habilidades motoras das mais simples às mais complexas. As aptidões físicas são aquelas que caracterizam o funcionamento do vigor orgânico, através das qualidades físicas de resistência, força, flexibilidade, agilidade e velocidade. Já as habilidades motoras correspondem ao desenvolvimento de um grau de 
competência como resultado do ajustamento do corpo humano às solicitações de atividades naturais, perceptivas e físicas em fases anteriores de crescimento orgânico e psíquico da criança. Na maioria das vezes, essas solicitações manifestam-se sob a forma de habilidades, em jogos apropriados, dos mais fáceis para os mais difíceis.
 A comunicação não verbal é meio que o ser humano utiliza para comunicar-se através de movimentos expressivos (postura, andar, gestos e expressão facial), interpretativos, estáticos e criativos, procurando representar fenômenos subjetivos de forma objetiva (o que seu corpo é capaz de executar no espaço, com graça, ritmo e movimentos criadores). A comunicação não verbal corresponde, na criança, a um estágio avançado do movimento, pois que, ao desenvolvimento bio-psico-físico-social ajustado, harmônico e sequenciado, há sempre uma resposta mais elaborada e precisa nas condutas manifestas da área cognitiva, afetiva e especialmente psicomotora. A higiene é o meio de integrar a criança aos costumes, hábitos e normas que ajudam a preservar e a melhorar a saúde em geral. Estão sendo aqui abordados: higiene corporal, exercícios respiratórios e de relaxamento. Esses conteúdos correspondem às necessidades bio-psico-fisiológicas e sociais da criança e devem ser desenvolvidas conforme as possibilidades que os meios da Educação Física (Ginástica geral e suas modalidades, jogos e recreação, atividades rítmicas, higiene) oferecem para a agilizar o processo de ensino-aprendizagem. Todavia, não se deve esquecer de que esse tipo de conteúdos, com suas divisões e subdivisões,obedecem às necessidades primárias da criança, de acordo com sua faixa etária, delimitando, assim aquilo que ela pode e deve desenvolver por meio de objetivos apropriados.
 As habilidades motoras (habilidades adaptativas simples, compostas e complexas) em
geral, correspondem a processos de coordenação motora mais elaborada, de acordo com esportes individuais e coletivos próprios da Educação Física. As aptidões perceptivas desenvolvidas através da ginástica geral são: Discriminação entre o corpo e os objetos circundantes no espaço, além da lateralidade e do domínio esquerdo-direito; Discriminação auditiva e memória auditiva; Discriminação tátil e aptidões coordena-coordenação olhos-pés e óculo-manual.
O processo de educação não formal possibilitou a inserção dos alunos aos meios de aprendizado participativo, ou seja, o aluno direto na criação e na elaboração de seus potenciais, contribuindo, assim, com sua autoestima e não visto como um revolucionário sem causa, mas construindo sua cidadania e exercendo seu papel, enquanto agente ativo, perante a sociedade.
3.4- Materiais e métodos ou Procedimentos Metodológicos
 Visando pesquisar sobre de que maneira é vista a importância da psicomotricidade no contexto de ensino-aprendizagem de alunos em idades escolares se fez necessário obter um instrumento de pesquisa ao qual avaliasse o que os professores de séries iniciais pensam deste importante processo.
 Foram entrevistadas cinco professoras da Divisão de Atendimento Especial de Inclusão, desde a pré-escola até o quinto ano do ensino fundamental. As entrevistas abordaram o tema: “A Importância da Psicomotricidade na Educação Infantil”. A DAEI localizada no município de Marituba/PA., possui 200 alunos matriculados na divisão, que são atendidos por dez professores entre os turnos manhã e tarde, a qual também possui sala de recursos para ajudar os alunos que se encontram em dificuldades de aprendizagem por uma série de fatores. A entrevista foi realizada com os professores da referida divisão de séries inicias onde a grande maioria formada em Pedagogia e educação física.
 A pesquisa em loco ajudou a entender os relatos dos professores com relação à psicomotricidade, principalmente no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. As informações foram relevantes para o estudo e auxiliou a fazer uma sinopse situacional da criança na escola de Educação infantil e fundamental. Dando como resultados as seguintes observações:
	HABILIDADES PSICOMOTORAS A SEREM DESENVOLVIDAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
	HABILIDADES PSICOMOTORAS
	ATIVIDADES
	Coordenação Global
(0 aos 7 anos).
	Rolar, rastejar, engatinhar, andar, correr, soltar, transpor, dançar e a realização de jogos imitativos.
	Coordenação Fina e Viso-motoras
(2 aos 7 anos).
	Transportar, agrupar, bater, segurar, encaixar, manipular, atar, desatar, aparafusar, lançar, abotoar, riscar, modelagem, recorte, colagem e escrita (iniciação do movimento de pinça).
	Imagem Visual (3 e meio a 7 anos).
	Observação do corpo no espelho e desenho
do próprio corpo.
	Esquema corporal (3 e meio a 8 anos).
	Auto identificação, localização, abstrata, corporal, reconhecimento de todas as partes
do corpo.
	Lateralidade (6 a 7 anos).
	Dominância lateral dos três níveis: olho, mãos e pés.	
	Organização Espacial (5 aos 7 anos)
Obs.: Essa habilidade pode ser
estimulada desde os 2 anos, mas se
consolida dos 5 aos 7 anos).
	Jogos de identificação de cores, formas, tamanhos, direcionalidades e relações espaciais (em cima, em baixo, lado direito, lado esquerdo, atrás, frente, etc.). Amarelinha, jogos de comandos, letras e números gigantes para serem observados e manipulados corporalmente.
	Orientação Temporal (6 aos 8 anos)
Obs.: Esta habilidade pode ser estimulada desde os 2 anos, mas se consolida dos 6 aos 8 anos.
	Perceber os intervalos de tempo entre as palavras, rimas musicais, danças cantadas, as cirandas, construção de instrumentos musicais rítmicos (tambor, chocalho, etc.), acompanhamento dos ritmos musicais com o corpo, trabalho com sequências sonoras e gráficas.
	Discriminação Visual e Auditiva
 (4 aos 8 anos).
	Jogo de memória com letras e sílabas, dominó de letras e gravuras, quebra cabeças de letras e palavras, sequências de fatos, leitura de histórias, escritas espontâneas de palavras, reescritas de histórias, músicas, etc.
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A psicomotricidade na educação infantil é mito importante, pois tem seu foco no movimento, principalmente nas suas várias manifestações motoras, para que se possa assim ser ampliado o desenvolvimento dos aspectos próprios da motricidade das crianças, no seu devido tempo, Ao se trabalhar ludicamente a aprendizagem de forma significativa, verifica-se a melhora no nível de compreensão da criança. Sendo assim a prática psicomotora deve ser habitual nas escolas de educação infantil e fundamental I, auxiliando e melhorando a organização do esquema corporal, aumentando a possibilidade de uma vida de qualidade. Por isso foi focado neste trabalho a importância da psicomotricidade, através do lúdico no desenvolvimento global da criança, mostrando assim a necessidade da Educação Psicomotora nas escolas, já que as crianças são trabalhadas em suas coordenações fina, grossa, lateralidade, o que no futuro vai refletir no desenvolvimento físico, psíquico e social da criança, com benefícios que poderão ser notados no decorrer de sua vida adulta. Sendo assim, confirmou-se que a educação psicomotora é imprescindível na formação de base, tanto para o desenvolvimento motor, como para o desenvolvimento afetivo e psicológico. Um dos benefícios observados com o auxilio da psicomotricidade é que a criança favorecerá a realização do seu autoconhecimento, ajudando-o a ter um desenvolvimento integral. 
 A psicomotricidade abre enormes horizontes de reflexão no sentido de mudar e repensar a política educacional, principalmente quando vemos adultos que pularam ou não tiveram acesso a ser crianças na idade certa, pois precisaram trabalhar desde cedo e hoje tentam de alguma maneira fazer esse resgate. Podemos afirmar que a psicomotricidade possui impacto positivo no pensamento, no conhecimento e nos domínios cognitivos dos alunos. De tal forma que também foi constatado pelos professores que a utilização da psicomotricidade em suas aulas ajudará a desenvolver com mais facilidade a aprendizagem dos seus alunos. Objetivando finalmente contribuir para a formação dos educandos através de domínios cognitivos, emocionais e psicomotores tornando-os pessoas autônomas e desenvolvidas.
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