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ANNA CAROLINA MENDONÇA VILELA 
A PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA E AS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO PELA PEC 287/2016
CURSO DE DIREITO - UniEVANGÉLICA
2017
ANNA CAROLINA MENDONÇA VILELA 
A PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA E AS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO PELA PEC 287/2016
Monografia apresentada ao Núcleo de Trabalho de Curso da UniEvangélica, como exigência para a obtenção do grau de bacharel em Direito, sob a orientação Da Prof Mariana Maranhão.
Anápolis - 2017
ANNA CAROLINA MENDONÇA VILELA
A PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASILEIRA E AS PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO PELA PEC 287/2016
Anápolis, ___ de _________________ de 2017.
Banca Examinadora
__________________________________________________________
__________________________________________________________
DEDICATÓRIA
Dedico à minha querida avó: Luiza Grandi Vilela
AGRADECIMENTOS
Concluir o curso de direito dependeram de algumas pessoas que me fizeram ter a persistência em continuar, foi realizar um projeto de vida que houve muita dedicação e esforço. 
Agradeço a Deus, em primeiro lugar, pоr ser essencial na minha vida, presente nos momentos de maiores desesperos e por ter iluminado tanto meu caminho.
A minha gratidão à minha mãe, Telma Mendonça, por sempre me incentivar nos momentos de fraquezas e sempre me apoiar, e ao meu pai, Fernando José Grandi Vilela, que sempre fez o esforço pra me ver chegar aonde estou. 
Devo agradecer de uma maneira especial à minha avó, Luiza Grandi Vilela, por sempre acreditar nos meus sonhos e por nunca medir esforço para que eu consiga alcançá-los.
A minha madrinha, PatriciaGrandi Vilela que mesmo de longe me acompanha desde do começo dessa jornada e por sempre estar disposta a me ajudar.
Imensa gratidão ao meu irmão José Mauro Vilela Neto, que nunca me deixou desistir e da sua forma peculiar sempre me cobrou sobre tudo que já vivi nessa minha graduação, á você devo minha maior gratidão por ser meu grande exemplo.
Agradeço também aos amigos que tiveram grande participação nessa conquista, por cada palavra de incentivo e principalmente pela paciência e compreensão nos momentos de dificuldades.
O meu agradecimento a todos os meus professores, em especial minha orientadora Mariana Maranhão por ter sido tão paciente e compreensiva durante todo o caminho percorrido, agradeço todo os seus ensinamentos que se dedicou a me passar.
“Todas as vitórias ocultam uma abdicação”.
SIMONE DE BEAUVOUIR
RESUMO
A ideia desse trabalho monográfico é analisar oa previdência social brasileira e as propostas de alteração pela PEC 287/2016. Sabe-se que a Proposta de Emenda Constitucional nº 287 (PEC 287), enviada pelo governo ao Congresso Nacional no início de dezembro de 2016, propõe alterar diversas regras referentes aos benefícios da Previdência e da Assistência Social. A reforma proposta pela PEC 287/2016 declara-se que a proposta de reforma que e apresentada pelo governo promove a minimização da Previdência pública. Dessa forma, a proposta assume uma perspectiva meramente financeira e o objetivo de reduzir essas despesas.E é esta análise que o estudo em questão pretende fazer, abordando o povo, constituição e assistência.
Palavras-chave:Assistência; Constituição; Benefício Prestação Continuada; PEC 287.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................................	01
CAPÍTULO I – SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL ..........................................	03
1.1 Origens da Seguridade Social no Brasil..........................................................	03
1.2 Saúde...............................................................................................................	06
1.3 Assistência social.............................................................................................	08
1.4 Caracterizações do sistema de seguridade social..........................................	11
1.5 Princípios constitucionais da seguridade social..............................................	12
CAPÍTULO II –A PREVIDÊNCIA ENQUANTO RAMO DA SEGURIDADE SOCIAL
2.1 Previdências Sociais........................................................................................	13
2.2 Os regimes da Previdência Social...................................................................	14
2.2.1Regime Geral da Previdência Social............................................................	14
2.2.2 Regime Próprio dos Servidores públicos.....................................................	17
2.3 As Contribuições Previdenciárias...................................................................	19
CAPÍTULO III –ANÁLISE DA PROPOSTA DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA
3.1 Como funciona a aprovação da Proposta da Emenda Constitucional............	23
3.2 Propostas de alteração pela PEC 287/2016 para o Regime Geral de Previdência Social ....................................................................................................................	25
3.3 O reflexo da aprovação da Reforma Previdenciária.......................................	30
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................	33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................	35
INTRODUÇÃO
O presente trabalho monográfico tem como ideia central analisar a nova proposta de reforma da previdência social a partir das suas características, bem como das suas vantagens e desvantagens. 
Enfatizam-se ainda pesquisas realizadas por meio de compilação bibliográfica e escritos de vários autores para a abordagem deste tema. O trabalho foi sistematizado de forma didática em três partes cujo objetivo principal foi analisar a previdência social brasileira e as propostas de alteração pela PEC 287/2016 e PEC 287/2017 A.
O objetivo desse estudo foi analisar a previdência social brasileira e propostas de alteração pela PEC 287/2016. Para atingir o objetivo proposto, este estudodividiu-se em três capítulos. No primeiro capítulo,tratou-se de como funciona a Seguridade Social no Brasil, partido de sua evolução histórica e ate onde ela funciona nos dias atuais para a população.
Osegundo capítulobuscou abordar a Previdência enquanto ramo da Seguridade Social, tendo como finalidade assegurar meios de manutenção aos beneficiários. Estudando os Regimes de Previdência Social que podem ser submetidos os contribuintes da previdência social enfatizando as contribuições previdenciárias ao logo da historia.
Por fim, o terceiro capítulo analisou a proposta da reforma previdenciária através de uma emenda à constituição, como funciona para que seja aprovada, as alterações da PEC 287/2016 e PEC 287/2017A que foi apresentada pelo Governo Michel Temer com objetivo de modificar a Constituição Federal. Mostrando todo o reflexo injusto das propostas que penalizam os setores mais frágeis da sociedade, colocando a termo várias conquistas de décadas da sociedade brasileira.
CAPÍTULO I – A SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL
Esse sistema de seguridade social, em seu conjunto, visa a garantir que o cidadão se sinta seguro e protegido ao longo de sua existência, provendo-lhe a assistência e recursos necessários para os momentos de infortúnios. É a segurança social, segurança do indivíduo como parte integrante de uma sociedade.
Origens daSeguridade Social no Brasil
A preocupação com a proteção social do indivíduo nasceu com a necessidade de implantação de instituições de seguro social, de cunho mutualista e particular. Iniciou-se posteriormente com os ‘‘SOCORROS PÚBLICOS’’,com disposições na Constituição de 1824. Com esse fator tivemos a criação das santas casas de misericórdia onde essas atividades eram desenvolvidas pela iniciativa privada. A referida matéria foi regulada pela Lei nº 16, de 12/08/1834. (IBRAHIM, 2010).
Em 1835, foi criada a primeira entidade privada em nosso país, o Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral). Caracterizava-se por ser um sistema mutualista, no qual os associados contribuíam para um fundo que garantiria a cobertura de certos riscos, mediante a repartição dos encargos com todo o grupo. (IBRAHIM, 2010).
É válido ressaltar que o resultado desse ideário foi uma atitude deliberada das sociedades através do apoio à intervenção do Estado, e não uma consequência da ação do mercado. Essa foi, sem dúvida, a base sobre a qual se assentou o desenvolvimento econômico e social das sociedades mais evoluídas. (ARAÚJO, 2006).
A seguridade social no Brasil, quanto à gestão do Regime Geral da Previdência, é organizada pelo Ministério da Previdência Social, devendo ser executada pelo Instituto Nacional do Seguro Social, auxiliada pelas secretarias estaduais de assistência social, estando envolvidos, ainda, o Ministério da Saúde (as secretarias dos estados da federação) e o Ministério do Trabalho e Emprego. (ARAÚJO, 2006).
Para a manutenção de um sistema de proteção social, a Carta Magna vigente estabeleceu um modelo misto de financiamento, prescrevendo, no seu artigo 195, que a seguridade social será suportada por toda a sociedade, com recursos oriundos tanto do orçamento fiscal das pessoas políticas como por meio de imposições de contribuições sociais. (MARTINEZ, 1999).
Logo, o custeio direto da seguridade social deve ser feito com o produto da cobrança dos trabalhadores e das empresas, sobre a receita de concursos de prognósticos e a importação de bens e serviços, ficando o custeio indireto por conta das dotações orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, reservando, ainda, à União, a competência residual para a regulamentação de novas fontes de custeio. (ARAÚJO, 2006). 
Com esse fator a previdência social brasileira foi implantada com a Lei Eloy Chaves, estabelecida pelo Decreto Legislativo 4.682/1923, que criou as chamadas Caixas de Aposentadoria e Pensões para os empregados das empresas ferroviárias, contemplando os benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária (atualmente chamada de aposentadoria por tempo de contribuição), pensão por morte, bem como o benefício de assistência médica, todos eles custeadas por contribuições do Estado, dos empregadores e dos trabalhadores. Embora não tenha sido a primeira norma jurídica brasileira sobre matéria previdenciária, o dia 24/01/1923, data de publicação da Lei Eloy Chaves, que ainda hoje é comemorada pelo INSS como a data de aniversário da Previdência Social brasileira. (VIANNA, 2010).
Atualmente a seguridade social compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizá-la, com base nos seguintes princípios: universalidade da cobertura e do atendimento; uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; irredutibilidade do valor dos benefícios; equidade na forma de participação no custeio; diversidade da base de financiamento e caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
O financiamento da seguridade se da através de varias contribuições, como se observa no artigo 195 da Constituição Federal:
Art. 195 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro
II - dos trabalhadores;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201)
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (BRASIL, 1988, online) 
Com isso a justiça e o bem estar são considerados valores supremos da sociedade que são alcançados através dos direitos sociais. Podem ser considerados uma densificação do princípio da justiça social, além de corresponderem a reivindicações das classes menos favorecidas, de modo especial da classe operária .
Os direitos sociais constituem liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por objetivo a melhoria das condições de vida dos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social. (VIANNA, 2010).
Os direitos sociais dependem de ação concreta do Estado através de políticas públicas de justiça distributiva para serem fixadas na sociedade. 
1.2- Saúde
Convém primeiramente explicitar o conceito da palavra saúde que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e definido como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades. 
Esse conceito envolve condicionantes biológicos (como sexo, idade, genética), o meio físico no qual o ser humano se insere (que envolve geografia, distribuição de água potável, existência de rede de esgoto, moradia adequada), e o ambiente sócio-econômico-cultural do indivíduo (emprego, renda, educação, lazer e relacionamentos interpessoais).
É um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção  de raça, de religião, ideologia política ou condição  sócio-econômica. A saúde é, portanto, um valor coletivo, um bem de todos, devendo cada um gozá-la individualmente, sem prejuízo de outrem e, solidariamente, com todos. (MARTINEZ, 1999).
Com essa ampla concepção do conceito de saúde, a Lei 8.080/90, conhecida como Lei Orgânica da Saúde, determina em seu artigo 3º alguns fatores condicionantes e determinantes para a saúde do ser humano. Dentre eles, estão a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a educação e o lazer. 
A Constituição Federal não conceitua o vocábulo, mas indica a saúde como um dos direitos sociais elencados no artigo 6º, e em seu artigo 196, dispõe que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas. (MARTINS, 2003).
A saúde por ser um direito fundamental do ser humano, é um direito público subjetivo e, portanto, o Estado é o responsável pela prestação dos serviços relativos à saúde englobando não apenas o tratamento de doenças, mas também a prevenção, a fim de reduzir as contingências e o agravamento das enfermidades. (MARTINS, 2003).
No Brasil, a saúde é baseada nos seguintes princípios descritos no artigo 7º da Lei 8.080/90: 
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; 
II - integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
 III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
 IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; 
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e sua utilizaçãopelo usuário; 
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; 
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: 
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; 
X - integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; 
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da Un9ião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na prestação de serviços de assistência à saúde da população; 
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência;
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
Dessa maneira, Sistema único de Saúde (SUS), tem como finalidade diminuir a desigualdade na assistência à saúde da população objetivando a manutenção ou o restabelecimento da saúde de todo cidadão. Por isso, tornou-se obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, proibindo remuneração financeira mediante quaisquer pretextos.
Nos termos do artigo 4º da Lei 8.080/90, SUS é constituído pelo conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas, federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. (MARTINS,2003).
Em relação ao custeio, a Constituição Federal, artigo 198 § 1º,afirma que o financiamento do SUS e efetuado com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.
Destaca se essas e outras fontes podem ser, por exemplo, os serviços prestados sem prejuízo da assistência à saúde; ajuda contribuições, doações e donativos; alienações patrimoniais e rendimentos de e rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. (MARTINS,2003).
1.3 - Assistência social
A assistência social visa à proteção ao amparo e ao auxílio daqueles que necessitam. É como um conjunto de atividades particulares e estatais direcionadas para o atendimento dos hipossuficientes, constituindo os bens oferecidos em pequenos benefícios que podem ser dinheiro em espécie, assistência à saúde, fornecimento de alimentos e outras pequenas prestações. (MARTINEZ, 2010).
A primeira legislação brasileira a tratar da assistência social foi a Lei 6.439/77, que determinava, em seu artigo 9º, à Legião Brasileira de Assistência Social (LBA) a competência de prestar assistência social à população carente por meio de programas de desenvolvimento sociais bem como de auxílio às pessoas carentes. Como aponta Sérgio Pinto Martins, antes da referida lei. 
Conforme disposto no artigo 203 da Constituição Federal, tem por objetivos a proteção à; família; maternidade; infância; adolescência; velhice; amparo às crianças e adolescentes carentes; promoção da integração ao mercado de trabalho; habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
Nesse sentido, a Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS) revela em seu artigo 1º que “A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas”. 
Assim, através de prestação do Estado, os hipossuficientes terão suas necessidades básicas atendidas, independentemente de contribuição à seguridade social.
A LOAS estabelece os objetivos da assistência social no seu artigo 2º:
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família;
II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos.
III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. (BRASIL, 1993,ONLINE).
Esses objetivos têm situações nas quais a assistência social pretende atender os hipossuficientes, cabendo aos legisladores dispor de maneira específica como se dará o assistencialismo nos casos de enfrentamento da pobreza, auxílio aos trabalhadores com filhos em creches e pré-escola, vítimas de calamidades públicas, entre outros casos. 
Os princípios que regem a assistência social estão dispostos no artigo 4º da Lei 8.742/93: 
Art. 4º A assistência social rege-se pelos seguintes princípios: I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; 
II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas.
 III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade.
IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais.
 V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. (BRASIL, 1993,ONLINE).
E dispostos no artigo 5° da lei 8.742/93:
Art. 5º A organização da assistência social tem como base as seguintes diretrizes: 
I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo
II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis
III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo. (BRASIL, 1993,ONLINE).
Assim, à assistência social é atribuído o cuidado dos hipossuficientes, que não têm amparo previdenciário, buscam a melhoria da qualidade de vida da população menos favorecida, tendo suas ações direcionadas às necessidades básicas dessa população. 
Tem como objetivo esclarecer aos beneficiários sobre seus direitos sociais e meios de exerce-los, como também facilitar o acesso aos benefícios e aos serviços do sistema. 
A orientação e apontada através dos serviços sociais garante ao indivíduo apoio nos problemas pessoais e familiares e melhoria da sua inter-relação com a Previdência Social. 
À habilitação e reabilitação, o INSS fornece essa modalidade de serviço com objetivo de recuperação dos incapacitados parcial ou totalmente para um determinado trabalho e também às pessoas portadoras de deficiência, abrindo assim oportunidades de recolocação no mercado de trabalho por meio de reeducação ou readaptação profissional e social. (MARTINEZ, 1999).
1.4 Caracterizações do sistema de seguridade social
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu no Brasil o Estado Democrático de Direito, criando uma estrutura de organização política e econômica no país a fim de garantir à população o acessoaos serviços públicos para a proteção dos riscos sociais. 
Segundo o artigo 194 da Constituição Federal, a seguridade sócial compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinado a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (BRASIL, 1988, ONLINE).
Nesse sentido, Sérgio Pinto Martins conceitua a seguridade social:
Seguridade social é um conjunto de princípios, de normas e de instituições destinado a estabelecer um sistema de proteção social aos indivíduos contra contingências que os impeçam de prover as suas necessidades pessoais básicas e de suas famílias, integrado por iniciativas dos Poderes Públicos e da sociedade, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.(2003, pag 44).
Assim, o legislador constituinte estabeleceu uma composição tripartite da Seguridade Social, pois visa à proteção dos indivíduos contra possíveis riscos que atentem contra o direito à saúde, a assistência social e a previdência social. 
Através da Previdência Social, os contribuintes têm acesso a benefícios, do qual são gêneros, entre outras prestações, as modalidades de aposentadorias, pensões e auxílios.
Na Assistência Social, por sua vez não se exige contribuição, mas sua atuação é focada nos hipossuficiente. Assim, os necessitados têm direito a serviços e benefícios ainda que não tenham contribuído para o Sistema de Seguridade Social.
1.5 Princípios constitucionais da seguridade social
 A relevância dos princípios para o ordenamento jurídico tem a necessidade de apontar que o Direito Previdenciário é baseado em princípios gerais, cuja aplicação é comum aos demais ramos do direito. 
Dentre os princípios gerais, merecem destaque o da Igualdade e o da Solidariedade. O princípio da igualdade, expresso no art. 5º, I, da Constituição Federal de 1988.
O princípio da igualdade refere-se ao tratamento igual aos iguais e desiguais aos desiguais, dentro de suas desigualdades. Isto quer dizer que, perante a lei, todos devem ser tratados de forma igual, inadmitida a discriminação.(BRASIL, 1988) 
Já o da solidariedade, que é considerada um postulado fundamental do Direito da Seguridade Social, e também é denominada como solidarismo, solidariedade ou mutualismo, está prevista implicitamente na Constituição Federal, em seu artigo 3º, inciso I, no qual institui que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é a edificação de uma sociedade livre, justa e solidária (MARTINS, 2003).
Além dos princípios da igualdade e da solidariedade, existem princípios específicos, expressos no parágrafo único do artigo 194 da Constituição Federal de 1988 em forma dos objetivos da Seguridade Sociais já citados.
Apesar de o dispositivo constitucional apresentá-los como objetivos, na realidade tratam-se de princípios específicos da Seguridade Social, e, portanto, do Direito Previdenciário também. Isso porque esses princípios orientam a interpretação e a aplicação das normas, além de integrarem as fontes do direito previdenciário, estando presente a caracterização do Beneficio da Previdência Social como será apontado no capitulo seguinte.
CAPÍTULO II – A PREVIDÊNCIA ENQUANTO RAMO DA SEGURIDADE SOCIAL
Neste primeiro capítulo abordar-se-á a Previdência Social que tem como finalidade assegurar meios de manutenção aos segurados e dependentes quando ocorre algum evento que impossibilita o segurado de garantir sua renda normal. O papel da previdência social é garantir o pagamento de benefícios aos seus segurados. 
2.1. Previdência Social
Embora seja um dos ramos do tripé que compõe a seguridade social, a previdência é mais complexa, pois é contributiva e somente com a contribuição resultará em benefícios para o cidadão. 
Castro e Lazzari (2017) ensinam que é medida de prudência evitar que infortúnios da vida possam interromper ou reduzir seus meios de subsistência e de sua família. Para tanto, deve o trabalhador, de alguma forma ter no futuro um rendimento mínimo para suas necessidades básicas. 
Assim, o termo previdência de acordo com Cunha: 
A previdência social (...) é conquista consagrada com o advento das constituições sociais e consolidada a partir da implantação do Estado social. Manifesta-se como um direito fundamental social que assegura aos seus beneficiários, mediante pagamento de determinada contribuição, os meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente, através de certos benefícios como, por exemplo, as aposentadorias, os auxílios doença ou acidente ou reclusão, os salários maternidade ou família e a pensão por morte. (2010, p. 967)
O que a previdência social promove, é proporcionar um rendimento na forma de um seguro social visando proteger os beneficiários em face dos riscos sociais a que se sujeitam, como a morte, a idade avançada, a invalidez e o desemprego involuntário.
Dizer que a previdência social é contributiva significa dizer que só recebe os benefícios prestados pela previdência social, quem com ela contribuir, na forma da lei e qualquer mudança também só poderá ocorrer mediante a lei. 
2.2 Os Regimes de Previdência Social 
Os regimes aos quais podem ser submetidos os contribuintes da previdência social para se tornarem futuros beneficiados serão focados nesta etapa do trabalho proposto, porque os beneficiários submetem-se a regimes jurídicos previdenciários diversos.
Cunha (2010, p. 963) explica que “a aplicação de um ou outro regime de previdência dependerá da categoria ou do enquadramento profissional do trabalhador.” E acrescenta que “os regimes podem ser públicos ou privados; sendo a pública gerida pelo Estado. Bipartem-se em Regime Geral de Previdência Social e Regimes Próprios de Previdência Social”. 
Ensina ainda que os regimes privados, geridos pela iniciativa privada, podem ser abertos ou fechados, conforme seja franqueada a participação a todos que desejarem contribuir ou a apenas alguns grupos restritos que contribuem para os seus fundos de pensão. (CUNHA, 2010).
2.2.1 Regime Geral da Previdência Social
O artigo 201 da CF/88, com redação dada pelas EC 20/98 e 47/05, estabelece que a previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, atendendo também, nos termos da lei aos seguintes preceitos de: cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; proteção à maternidade, especialmente à gestante; proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; salário-família e auxílio reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. (BRASIL, 1988).
Assim, conforme a consideração de Martins permite ao tema salientar que: 
As prestações compreendidas pelo Regime Geral da Previdência Social são expressas em benefícios e serviços. As prestações são o gênero, do qual são espécies os benefícios e os serviços. Benefícios são valores pagos em dinheiro aos segurados e dependentes. Serviços são bens imateriais postos à disposição do segurado, como habilitação e reabilitação profissional, serviço social, assistência médica etc. (2009, p.86).
As prestações do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) estão determinadas na Lei 8.213 de 24 de julho de 1991 e são concedidos pelo INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, autarquia responsável. Assim está expresso: “o Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços”, no artigo 18 e incisos abaixo destacados:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez; 
b) aposentadoriapor idade; 
c) aposentadoria por tempo de serviço; 
c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação-Lei Complementar n. 123, de 2006)
d) aposentadoria especial; 
e) auxílio-doença; 
f) salário-família; 
g) salário-maternidade; 
h) auxílio-acidente; 
i) abono de permanência em serviço; (Revogada pela Lei nº 8.870, de 1994)
II - quanto ao dependente: 
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão; 18
III - quanto ao segurado e dependente:
a) pecúlios; (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
b) serviço social;
c) reabilitação profissional (BRASIL, 1991, ONLINE). 
De forma breve, a aposentadoria por invalidez é o benefício concedido aos trabalhadores que, por doença ou acidente, forem considerados pela perícia médica da Previdência Social incapacitados de forma permanente para exercer suas atividades ou outro tipo de serviço que lhes garanta o sustento. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
Já a aposentadoria por Idade é o benefício concedido os trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir dos 65 anos e do sexo feminino a partir dos 60 anos de idade, sendo que para os rurais, a idade é reduzida em 05 anos, desde que comprovem pelo menos 15 anos de contribuição. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
Enquanto a aposentadoria por Tempo de Contribuição é concedida o trabalhador homem que comprovar pelo menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
A aposentadoria especial é o benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. Para ter direito a este tipo de aposentadoria o trabalhador deverá comprovar através de documentos, além do tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos). (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
Quanto ao auxílio doença trata-se do benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos pelo empregador, exceto o doméstico, e a Previdência Social paga a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. Para os demais segurados inclusive o doméstico, a Previdência paga o auxílio desde o início da incapacidade e enquanto a mesma perdurar. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
Enquanto o auxílio acidente é o benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua capacidade de trabalho. É concedido para segurados empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial que recebiam auxílio-doença, nos termos do artigo 18 da Lei 8.213/91. Já os segurados contribuinte individual e facultativo não tem direito ao benefício. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
O salário família é o benefício pago aos segurados empregados, inclusive os domésticos, e aos trabalhadores avulsos com salário mensal de até R$ 1.292,43, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos de idade ou inválidos de qualquer idade. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
Já o salário maternidade é devido às seguradas empregadas, trabalhadoras avulsas, empregadas domésticas, contribuintes individuais, facultativas e seguradas especiais, por ocasião do parto, inclusive o natimorto, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção. Este benefício após 2013, nos termos do artigo 71-B acrescido na Lei 8.213/91, também será pago “no caso de falecimento da segurada ou segurado que tinha direito ao recebimento de salário-maternidade, o pagamento do benefício ao cônjuge ou companheiro(a) sobrevivente” (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
Por fim, os benefícios que são devidos aos dependentes são a pensão por morte e o auxílio reclusão. A pensão por morte é um benefício pago aos dependentes do segurado do INSS que vier a falecer ou, em caso de desaparecimento, tiver sua morte presumida declarada judicialmente. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
Enquanto que o auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semiaberto. Não é devido o auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2017).
É importante perceber que o INSS tem uma função demasidamente complexa, na concessão de todos os benefícios, ao administrar os diversos tipos de aposentadorias e auxílios concedidos pelo Sistema Previdenciário Nacional, faz-se necessária a adoção de um corpo técnico de funções diversificadas, tendo em vista que a multi-ramificação do sistema desperta uma maior probabilidade de ocorrência de fraudes que venham a onerá-lo.
2.2.2 Regime Próprio dos Servidores Públicos
Somente os servidores públicos podem ser submetidos ao Regime Próprio a fim de garantir seus direitos em razão da carreira ao se aposentar ou mesmo se ocorrer morte, ficando o direito a quem a lei estabelecer. Conforme escreve Dahas: 
O Regime Próprio de Previdência é o sistema de previdência, estabelecido no âmbito de cada ente federativo, que assegure, por lei, a servidor titular de cargo efetivo, pelo menos os benefícios de aposentadoria e pensão por morte previstos no artigo 40 da CR/88. (2011, p.211).
Os funcionários públicos federais são atualmente regidos pelo artigo 40 da CF/88, com redação dada pela emenda constitucional nº 41 e pela Lei nº 8.112/90, constituindo-se de regime jurídico único. 
Alicerçado nas explicações de Dahas (2011) é correto ainda acrescentar que de acordo com os dispositivos acima mencionados, ao servidor titular de cargo efetivo é assegurado regime próprio de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
Este regime é aplicado também aos titulares de cargos vitalícios: magistrados conforme está disposto no artigo 93 da Constituição Federal, membros do ministério público, e membros dos Tribunais de contas. (PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2016). 
A contribuição mensal do servidor ao plano de seguridade social incidirá sobre a totalidade da base de contribuição na alíquota de 11%, conforme prevê o art. 4º da Lei nº 10.887/04, sendo que tal alíquota estipulada para os servidores públicos federais é a mínima que pode ser exigida nos outros regimes próprios no território brasileiro. (BARROSO, 2013).
A lei acima referida é resultado da conversão da Medida Provisória nº 167/04, que regulamentou a Emenda Constitucional nº 41/03 (Reforma da Previdência) instituindo, dentre outros, a cobrança de contribuição previdenciária dos servidores públicos inativa. (CUNHA, 2010).
O rol de benefícios no âmbito do RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) da União encontra-se na Lei 8.112/90.
2.3 AS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 
Assim, como que diferencia a Previdência Social dos outros ramos da Seguridade é justamente o caráter contributivo, pois é requisito obrigatório para a concessão dos benefícios a necessidade de prévia contribuição pelos trabalhadores expostos aos “riscos sociais”. 
Desta forma, o artigo 195 da Constituição Federal tratou sobre as contribuições que compõem o orçamento da Seguridade Social, que são:
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:          
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;      
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, nãoincidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;          
III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (BRASIL, 1988, online) 
Como se observa as contribuições listadas no inciso I, “a” e no inciso II que são as contribuições ditas previdenciárias, incidentes sobre a folha de salários, nos termos do artigo 167, XI, da Constituição Federal que veda “a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.” (BRASIL, 1988, online).  
A Lei 8.212/91 trata a respeito do custeio previdenciário, tanto das empresas como dos segurados, sendo que cada espécie dos segurados tem uma forma de contribuição sobre o que se considera salário de contribuição, nos termos do artigo 28.
Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração;
III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o § 5o;
IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5o. (BRASIL, 1991, online)       
Os segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos, nos termos do artigo 20 da Lei 8.212/91, contribuem de acordo com o valor do salário de contribuição, visto que existem três alíquotas: 8%, 9% ou 11%, sendo que tais valores são alterados anualmente. (PREVIDENCIA, 2017)
Neste ano de 2017, o trabalhador que recebe até R$ 1.659,38 contribui na alíquota de 8%; enquanto que de R$ 1.659,39 a R$ 2.765,66, será 9%; e de R$ 2.765,67 até o teto do RGPS que está em R$ 5.531,31 será 11% sobre o salário de contribuição. (PREVIDENCIA, 2017).
Já os segurados contribuinte individual e segurado facultativo, nos termos do artigo 21 da Lei 8.212/91, como regra geral, devem contribuir sobre a alíquota de vinte por cento sobre o respectivo salário-de-contribuição. 
Porém existem exceções, como se observa no §2º do referido artigo:
§ 2º No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição incidente sobre o limite mínimo mensal do salário de contribuição será de:         
I - 11% (onze por cento), no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto no inciso II, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado e do segurado facultativo, observado o disposto na alínea b do inciso II deste parágrafo;            
II - 5% (cinco por cento):
a) no caso do microempreendedor individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; e            
b) do segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa renda. (BRASIL, 1991,ONLINE).
O segurado especial, caso não queira contribuir de forma direta como segurado facultativo, tem uma forma indireta de contribuição, como previsto no artigo 25 da Lei 8.212/91, que incide sobre a receita da comercialização da produção:
Art. 25. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de que tratam os incisos I e II do art. 22, e a do segurado especial, referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 desta Lei, destinada à Seguridade Social, é de:
I - 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção;               
II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das prestações por acidente do trabalho. (BRASIL, 1991, ONLINE).
No que diz respeito a contribuição previdenciária a cargo das empresas nos termos do artigo 22 da Lei 8.212/91, tem variadas alíquotas e situações como se observa: 
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.                  
II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave.
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços.(BRASIL, 199, ONLINE).
              
Assim, como se observa a Previdência é de caráter contributivo, incidente sobre a folha de pagamento, o que diferencia por completo da Assistência que também compõe a Seguridade Social.
CAPÍTULO III – ANÁLISE DA PROPOSTA DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA
O capítulo a seguir se desenvolverá a nova Proposta de Emenda à Constituição nº 287/2016 que visa estabelecer o chamado Novo Regime Fiscal, ou seja, impor limites individualizados para a despesa primária total dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, do Ministério Público e da Defensoria Pública em todos no âmbito da União. 
3.1 Como funciona a aprovação da Proposta da Emenda Constitucional 
A Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016, conhecida como Reforma da Previdência, foi apresentada pelo Governo Michel Temer que é uma emenda à Constituição Federal. É uma proposta que exige mais tempo para preparo, elaboração e votação, uma vez que modificará a Constituição Federal. Em função disso, requer dois turnos de votação em cada uma das Casas legislativas, Câmara dos Deputados e Senado Federal. (DIEESE,2016).
A PEC deve ser enviada para a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJ), que começará seu caminho pela Câmara, a chamada tramitação, rumo à aprovação. Passará ser examinada por um terço do total dos deputados que vão decidir apenas se a proposta pode ou não ser admitida em no máximo cinco sessões a proposta passará a ser aceita ou não. (TERRA NOTICIAS, 2016.)
Se negada será decidida a sua inadmissibilidade, ela irá para arquivo, nessecaso, diz-se que a decisão da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, é uma proposta inconstitucional que não irá a Plenário. (TERRA NOTICIAS, 2016.)
Caso seja aprovado apenas em parte, por meio da aprovação de destaque, isso significa que alguma emenda foi rejeitada ou que uma parte da proposta original foi negada porque continha erros. Sendo corrigida e passa por votação novamente. Se for aprovado na íntegra, será considerado o parecer oficial da comissão. Encerra-se, assim, a tramitação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJ). (TERRA NOTICIAS, 2016.)
Se aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação (CCJ), o presidente da Câmara cria uma Comissão Especial para o chamado exame de mérito, ou seja, a análise de seu conteúdo, com prazo de 40 sessões ordinárias para analisar o texto. A Comissão Especial tem um presidente e três vice-presidentes, eleitos por seus pares. Nas dez primeiras sessões, os deputados têm a oportunidade de apresentar emendas ao projeto do governo apenas se tiverem apoio de pelo menos um terço da composição da Câmara (171 deputados) por emenda apresentada. (IBRAHIM,2010).
O parecer da Comissão Especial será apenas uma sugestão, uma indicação para orientar a decisão do Plenário da Câmara. Por isso, a aprovação do parecer do relator na Comissão Especial não exige o chamado quórum qualificado de três quintos obrigatórios para a votação, no Plenário, de qualquer emenda à Constituição. (SENADO FEDERAL, 2016.)
Se aprovada na comissão, a PEC está pronta para votação em plenário, será necessária a aprovação em dois turnos, com espaço de pelo menos cinco sessões entre um turno e outro. Para ser aprovada, a proposta deverá obter os votos de três quintos, no mínimo, do número total de deputados da Câmara em cada turno da votação, ou seja, aprovação de 308 dos 513 deputados. (TERRA NOTICIA, 2016.)
Após a aprovação da proposta em segundo turno, ela deverá também voltar à Comissão Especial para a redação final do que foi aprovado. A votação da redação final pelo Plenário deverá ocorrer após o prazo de duas sessões, contado a partir de sua publicação ou distribuição em avulsos. (SENADO FEDERAL, 2016.)
O Presidente da Câmara mandará a proposta aprovada para o Senado onde tramitará segundo as regras de seu Regimento Interno que é diferente do da Câmara. No Senado, a proposta irá apenas para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ), que dará parecer sobre todos os seus aspectos. ORegimento do Senado não distingue admissibilidade e mérito, que terá a comissão tem prazo de 30 dias para dar o parecer. (SENADO FEDERAL, 2016.)
Aprovada na CCJ, a proposta segue diretamente para o plenário, que abrirá prazo de cinco sessões para discussão. A aprovação também se dá em dois turnos, com votação favorável mínima de 60% dos senadores em cada um dos turnos, ou seja, 49 dos 81 senadores. (TERRA NOTICIAS, 2016.)
Durante a discussão em segundo turno apenas emendas que não alterem o mérito da proposta poderão ser apresentadas. Outras emendas poderão ser apresentadas durante a discussão da proposta no Plenário em primeiro turno. Essas emendas deverão ser assinadas pelo menos por um terço dos senadores. (TERRA NOTICIA, 2016.)
O Senado poderá rejeitar a proposta, propor alterações ou aprová-la integralmente, se caso rejeitar a proposta, a PEC é mandada para o arquivo e não poderá mais ser apresentada na mesma Legislatura. Propondo alterações à matéria retornará à Comissão Especial da Câmara para a apreciação das alterações, volta-se, então, praticamente ao mesmo ponto de partida da tramitação, já que as emendas deverão seguir o mesmo procedimento da proposta original. (SENADO FEDERAL, 2016.)
E se aprová-la integralmente a Câmara será comunicada e deverá ser convocada sessão do Congresso para a promulgação. Caso a PEC que saiu da Câmara não tenha sido alterado pelo Senado, o texto é promulgado em sessão no Congresso pelo Presidente da República entrará, então, em vigor.(TERRA NOTICIA, 2016.)
 Propostas de alteração pela PEC 287/2016 para o Regime Geral de Previdência Social 
Depois de verificar como se dá o trâmite das propostas de Emenda Constitucional, merece destacar a proposta de Reforma Previdenciária, apresentada como PEC 287/2016. 
Inicialmente o modelo proposto exigia 49 anos de tempo de contribuição para obtenção da aposentadoria integral, extinguindo-se a aposentadoria exclusiva por tempo de contribuição. Iguala também a idade mínima em 65 anos tanto para homens como para mulheres, sendo que o tempo mínimo necessário para se aposentar aumentaria de quinze anos para vinte e cinco anos. Assim, se a pessoa não alcançasse os 49 anos teria reduzido o valor da aposentadoria, em 1% por ano não contribuído do valor total do seu salário de benefício. (JUSTIFICANDO, 2017).
Pela proposta da PEC 287/2016, pretende-se extinguir a aposentadoria especial para os professores, desconsiderando a sua jornada doméstica de preparação de aulas e correção de provas, afastando das regras de transição vigentes, em flagrante violação da segurança jurídica e da proteção à confiança legítima. Também se pretende alterar os critérios para fixação da aposentadoria dos trabalhadores expostos a condições insalubres. (JUSTIFICANDO, 2017).
A proposta da PEC 287 foi levada para análise na Câmara dos Deputados, surgindo alterações, assim foi denominada de PEC 287-A, que, todavia, propõe amplas mudanças na Constituição, no sentido de minimizar o alcance e a importância da Previdência pública, ou seja, do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e dos Regimes Próprios de Previdência Social, bem como da Assistência Social. (ESTADÁO, 2016).
Ela promove o endurecimento das regras de acesso e o rebaixamento no valor médio de benefícios previdenciários, a proposta institui a combinação de limite de idade e tempo mínimo de contribuição mais elevada do que hoje, extinguindo a aposentadoria apenas por tempo de contribuição; estabelece aumento da idade mínima de aposentadoria para as mulheres e, em alguns casos, também para os homens; muda o cálculo e reduz o valor dos benefícios previdenciários em geral; proíbe o acúmulo de aposentadorias e limita o acúmulo de pensão e aposentadoria ao valor de dois salários mínimos; e eleva a idade de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).(DIEESE, 2017).
Uma das características marcantes da PEC 287-A é a chamada convergência entre os regimes previdenciários do setor privado e do setor público, em que as condições de concessão de benefícios, valores e limitações são igualadas ou bastante aproximadas. A nova proposta propõe adotar, nos dois regimes, os mesmos critérios de idade e de tempo de contribuição, a fórmula de cálculo do valor dos benefícios e a vedação ao acúmulo de aposentadorias e pensões. 
As aposentadorias no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) mantém a proposta de alterar os requisitos para a concessão da aposentadoria e as regras de cálculo do valor do benefício em relação ao texto original, ele altera a idade mínima de aposentadoria das mulheres na regra geral, os requisitos de idade para professores e trabalhadores da agricultura familiar, bem como as condições estabelecidas para a regra de transição. (DIEESE, 2017).
A aposentadoria na regra geral reteve a imposição de requisito de idade mínima para a concessão de aposentadoria no RGPSa proposta eleva em dois anos à idade de aposentadoria da mulher, que passa dos atuais 60 para 62 anos, diminuindo de cinco para três anos a diferença em relação à idade requerida para o homem. Houve apenas a mudança no requisito de idade mínima para a aposentadoria da mulher.(CÂMERA DOS DEPUTADOS, 2017).
A aposentadoria na regra de transição alterou os parâmetros para o enquadramento dos segurados e os requisitos exigidos deles para a aposentadoria na regra de transição se aplica, estendendo-se por 20 anos, a todos trabalhadores que estiverem vinculados ao RGPS na data de promulgação da emenda.
Professor vinculado ao RGPS poderáse aposentar desde que atinja a idade mínima de 48 anos (mulher) e 50 anos (homem) e pague um pedágio de 30% a mais no tempo de contribuição que falta para completar 25 anos, a professora, e 30 anos, o professor. Assim como para os demais trabalhadores deste regime, as idades mínimas serão elevadas em um ano a cada dois anos, a partir de 2020, até atingirem 60 anos para ambos os sexos, em 2038. (DIEESE, 2017).
A aposentadoria dos trabalhadores assalariados rurais propõe os mesmos requisitos de idade (65 e 62 anos) e de tempo de contribuição (mínimo de 25 anos) exigidos dos assalariados urbanos do Regime Geral. Em comparação a única diferença é a idade de aposentadoria da mulher, que passou de 65 anos para 62 anos.(JUSTIFICANDO, 2017).
A aposentadoria dos trabalhadores da agricultura familiar segurados especiais os trabalhadores da agricultura familiar, considerados como segurados especiais na Previdência Social, têm idade mínima para a aposentadoria aos 57 anos, a mulher, e aos 60 anos, o homem. Ou seja, cinco anos a menos do que os demais trabalhadores vinculados ao Regime Geral. (JUSTIFICANDO, 2017).
A aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho motivada por doenças graves não relacionadas ao trabalho terá como valor mínimo desse benefício seria de 70% da média, acrescentando pontos percentuais se o segurado ultrapassar os 25 anos de contribuição. (CÂMERA DOS DEPUTADOS, 2017.)
As aposentadorias no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) a PEC 287-A propõe diversas mudanças nas regras para a concessão da aposentadoria nos RPPS, aos quais estão vinculados os servidores públicos estatutária da União, estada e municípios que contem com tal Regime. Essas mudanças dizem respeito à idade mínima de aposentadoria, tempo de contribuição mínimo, valor, entre outros aspectos.(DIEESE,2017).
A aposentadoria voluntária em comparação com a regra em vigor, foi elevada a idade de aposentadoria voluntária, que hoje pode se dar aos 55 anos (mulher) ou 60 anos (homem), com as condições de acumular pelo menos 30 anos de contribuição, se mulher, ou 35, se homem, 10 anos no serviço público e cinco anos no cargo. Outra modificação proposta na PEC 287-A para as regras de aposentadoria dos servidores refere-se ao tempo de contribuição.(JUSTIFICANDO, 2017).
A aposentadoria compulsória a novidade introduzida no na nova proposta da PEC 287-A foi a extensão dessa modalidade de aposentadoria aos empregados das empresas públicas, sociedades de economia mista e subsidiárias. Vale lembrar que tais trabalhadores são vinculados ao RGPS, que hoje não prevê aposentadoria compulsória para os segurados. (DIEESE, 2017).
A aposentadoria dos professores da educação básica na rede pública vinculada a RPPS, a idade de aposentadoria dos professores que estiverem vinculados ao RPPS será de 50 anos (mulher) e 55 anos (homem), mais “pedágio” de 30% sobre o tempo de contribuição que faltar para 25 anos (mulher) e 30 anos (homem), havendo ainda a necessidade de comprovar 20 anos no serviço público e cinco anos no último cargo. As idades mínimas serão elevadas em um ano a cada dois anos, a partir de 2020, até atingirem 60 anos para ambos os sexos, em 2038.(DIEESE, 2017).
A aposentadoria dos policiais das polícias Legislativa (da Câmara dos Deputados e do Senado), Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal e Civil terão a idade mínima definida em Lei Complementar e que deverá ser de, no mínimo, 55 anos. (CÂMERA DOS DEPUTADOS, 2017).
Enquanto essa lei não for aprovada, mesmo tendo sido suprimido o risco de vida como motivo para a concessão de aposentadoria especial fica garantido na PEC à aposentadoria voluntária a esses policiais aos 55 anos de idade, com 30 anos (homem) ou 25 anos (mulher) de contribuição, bem como o cumprimento de tempo de “efetivo exercício em cargo de natureza estritamente policial” por 15 (mulher) ou 20 anos (homem). (CÂMERA DOS DEPUTADOS, 2017).
As aposentadorias especiais nos dois regimes (RGPS e RPPS) manteve a proposta original de limitação da redução de idade e tempo de contribuição, bem como a supressão do risco de vida como justificativa para a concessão de aposentadoria especial. Em outras palavras, a lei exigirá maior exposição às condições prejudiciais à saúde do que hoje para se fizer jus ao benefício. O valor do benefício de aposentadoria especial por condições prejudiciais à saúde será fixado aplicando-se a regra geral, partindo de 70% da média, cumprido o tempo mínimo de contribuição, mais os percentuais adicionais mencionados anteriormente. Como o tempo mínimo de contribuição poderá ser reduzido para até 20 anos. (JUSTIFICANDO,2017).
Regras de concessão e valor das pensões nos dois regimes (RGPS e RPPS) a nova PEC 287-A manteve as condições propostas originalmente para a concessão da pensão por morte e a definição de cotas para o valor do benefício. Assim, foi mantida a extensão aos servidores públicos dos limites de duração do benefício que já vigoram para os segurados do RGPS e que dependem da idade do cônjuge sobrevivente, do tempo de contribuição do segurado e do tempo de casamento ou união estável. (DIEESE,2017).
Idades mínimas progressivas nos dois regimes (RGPS e RPPS) propõe que as idades mínimas de aposentadoria dos trabalhadores urbanos e rurais vinculados ao RGPS e dos servidores vinculados aos RPPS, incluindo professores e policiais, terão aumento automático a ser definido em lei ordinária. A proposta, contudo, já determina aumento de um ano na idade mínima toda vez que a expectativa média de vida aos 65 anos se elevar em número inteiro. (DIEESE,2017.)
3.3 O reflexo da aprovação da Reforma Previdenciária
Diante do quadro exposto, destaca-se o caráter injusto das propostas que penalizam os setores mais frágeis da sociedade, colocando em perigo várias conquistas de décadas do trabalhador brasileiro. Por outro lado, não deixa de se traduzir em um grande estímulo ao fortalecimento do regime de previdência complementar com o esvaziamento do sistema público.
A abrangência desta Emenda Constitucional alcança todos os Poderes da União e os órgãos federais com autonomia administrativa e financeira, integrantes do Orçamento Fiscal e da seguridade social. A ideia é limitar os gastos das despesas primárias de um exercício ao valor do ano anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). (DIEESE, 2016).
Este novo regime fiscal terá duração de 20 anos, contados a partir de 2017, com a possibilidade de alteração, pelo Executivo, no método de correção dos limites a partir do 10º exercício de vigência. É relevante destacar que o governo faz dois tipos de gastos: os primários e o pagamento de juros e amortização da dívida pública. Os primários são os dispêndios com saúde, educação, previdência, assistência social, cultura, defesa nacional etc. (DIEESE, 2016).
Como se vê, é possível demonstrar a quem interessou a aprovação da PEC 287/2016, destinada apenas a impor um limite nas despesas primárias, esta emenda tem como propósito garrotear as verbas destinadas aos serviços de interesse das camadas mais vulneráveis da população com o propósito de garantir recursos para o pagamento de juros da dívida, que, por sinal, é a verdadeira origem do déficit orçamentário brasileiro. 
Esta medida caminha de par com a manutenção de uma das maiores taxas de juros do mundo que favorece ao setor financeiro e, principalmente, aos detentores de títulos da dívida pública. Tal processo de priorização do pagamento de juros da dívida não é recente, o professor Evilasio Salvador (2011) alerta sobre como historicamente o fundo público passou a ser ajustado para abrigar os interesses dominantes nessa etapa de desenvolvimento do capitalismo, visando garantir sustentabilidade da dívida pública e o pagamento de seus encargos ou a preservação da riqueza financeira. Nas suas palavras:
Com a financeirização da riqueza, os mercados financeiros passam a disputar cada vez mais recursos dos fundos públicos, pressionados por destinaçãocada vez mais elevada de recursos para a esfera financeira, que passa pela remuneração dos títulos públicos emitidos pelas autoridades monetárias e negociados no mercado financeiro, os quais se constituem importante fonte de rendimentos para os investidores institucionais. É a transferência de recursos do orçamento público para o pagamento de juros da dívida pública, combustível alimentador da remuneração dos rentistas. Nesse bojo, também se encontram generosos incentivos fiscais e isenção de tributos para o mercado financeiro à custa do fundopúblico. (SALVADOR, 2011, p. 114).
Assim, para compreender o atual estágio do capitalismo no Brasil, leva-se em consideração a perspectiva do autor, centrando a análise em torno dos mecanismos de poder do setor financeiro sobre a política econômica e fiscal do Estado brasileiro. Na mesma direção, segundo a perspectiva do economista Fabrício Augusto de Oliveira, o Estado desempenha um papel fundamental no processo de acumulação de capital na atualidade, que e o de garantir alta rentabilidade dos títulos públicos como espaço de valorização do capital e o de salvaguardar os bancos e empresas nos momentos de crises. Segundo o autor:
Para cumprir este novo papel, entretanto, o Estado teria de tornar-se confiável para os agentes privados, já que atuaria predominantemente como espaço de valorização da riqueza financeira, significando que seus passivos não podem apresentar riscos de inadimplência. Dito de outra forma, que seu pagamento deve ser dado como líquido e certo, com o Estado sendo capaz de honrá-lo, sustentá-lo não só nas condições vigentes, mas também nos cenários construídos a partir do comportamento esperado para variáveis que influenciam a relação dívida/PIB. (OLIVEIRA, 2012, p. 252).
Este é o plano do atual governo, tornar o Brasil um país confiável para os investidores, e está sendo posto em prática de forma muito mais escancarada que outrora. Para cobrir os efeitos desse passado por um período de tempo determinado, não há que se exigir mais dos beneficiários da Previdência, o que se traduziria apresentar a conta para a vítima predestinação dos recursos previdenciários, mas distribuir por toda a sociedade.
Nesse contexto, percebe-se que a proposta da Emenda a Constituição, e das Reformas da Previdência tem como objetivo apenas a consagração de um projeto de transferência de renda para o topo, retirando riqueza das camadas mais desfavorecidas da nossa população, destroçando a educação, a saúde, a previdência social e os direitos dos trabalhadores e com isso promove o grave elevação da desigualdade social.
Segundo o Dieese (2016,ONLINE), há muitas alternativas, que passam pela elevação de impostos sobre os que hoje quase não pagam (os mais ricos têm mais de 60% de seus rendimentos isentos de tributação, segundo dados da Receita Federal), o fim das desonerações fiscais que permanecem incólumes, a garantia de espaço para investimentos públicos em infraestrutura para dinamizar uma retomada do crescimento, ou uma reforma na estrutura tributária que corrija o caráter regressivo da atual tributação brasileira. 
Nesse contexto, é pertinente acrescentar que a reforma vai deteriorar a proteção social ao trabalho e terá reflexos deletérios também sobre a Previdência Pública, na medida em que poderá afetar as bases de financiamento do sistema e, principalmente, reduzir o grau de proteção aos cidadãos.
CONCLUSÃO
O desenvolvimento da presente pesquisa permitiu a conclusão da importância da nova proposta da reforma previdenciária abordando suas vantagens e desvantagens . De modo geral, o povo ao longo de toda sua história, nem sempre foi favorecido sobre a previdência, isso pode ser verificado nas novas propostas de alteração pela PEC 287/2016 e PEC287-A/2017.
A seguridade social surgiu pela a necessidade de implantação de instituições de seguro social, de cunho mutualista e particular, que tem como intuído a proteção social do indivíduo ao longo de sua existência, provendo-lhe a assistência e recursos necessários para os momentos de infortúnios.No Brasil a seguridade social e organizada pelo Ministério da Previdência Social que tem gestão do Regime Geral da Previdência.
Tem-se a Previdência Social que a responsabilidade tem com a finalidade assegurar meios de manutenção aos segurados e dependentes quando ocorre algum evento que impossibilita o segurado de garantir sua renda normal.
O cenário atual do Brasil vem tomado por descaso total com as novas propostas da alteração pela PEC 287/2016 e PEC 287-A/2017. As propostas tem como meta a redução do valor dos benefícios e retardar o inicio do período do gozo do benefício da reforma estatal. Dificulta ainda o acesso e diminui os valores dos benefícios dos sistemas previdenciários dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos federais, estaduais e municipais. 
As propostas da reforma da Previdência caso aprovada irá agravar o desequilíbrio financeiro da população e irá ajudar no orçamento do Estado, dessa forma, as proposta tem um ponto de vista estritamente financeiro que tem como objetivo reduzir as despesas do governo e aumentando a do povo.
Sendo assim, foi possível constatar através dessa pesquisa que, as propostas coloca em risco a Previdência Social e toda a estrutura de proteção social construída a partir da Constituição de 1988. Favorecendo o aumento da desigualdade social e da pobreza no país. Para que haja qualquer solução em relação a previdência social e para os problemas enfrentados pelo povo brasileiro, antes de qualquer medida, o governo precisa ter a consciência em fazer um pais mais justo para o povo.
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