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Relatorio Gerenciamento Risco 2T2017

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Conglomerado Credit Suisse Brasil 
Relatório de 
Gerenciamento de Risco 
2º trimestre de 2017 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 1 
Índice 
1. Introdução ...................................................................................................................................... 2 
2. Gerenciamento de riscos .................................................................................................................. 2 
2.1 Risco de mercado ..................................................................................................................... 2 
2.2 Risco de crédito ........................................................................................................................ 3 
2.3 Risco de liquidez ....................................................................................................................... 3 
2.4 Risco operacional ...................................................................................................................... 4 
2.5 Gestão de capital ...................................................................................................................... 5 
2.6 Participação societária ............................................................................................................... 5 
3. Informações quantitativas ................................................................................................................. 7 
3.2 Informações relativas ao montante RWA, aos índices e aos limites. ................................................ 8 
3.3 Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR .................... 12 
3.4. Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR) .............................. 17 
3.5 Razão de Alavancagem ........................................................................................................... 18 
3.6 Adicional de Capital Principal (ACP) .......................................................................................... 19 
3.7 Risco de Mercado ................................................................................................................... 21 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 2 
1. Introdução 
O objetivo deste relatório é fornecer informações sobre o processo de gestão de riscos, a apuração do 
montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e a adequação do Patrimônio de Referência (PR) do 
Consolidado Prudencial do Credit Suisse Brasil (“CS”), em atenção à Circular nº 3.678/13, do Banco Central 
do Brasil (“BACEN”). 
2. Gerenciamento de riscos 
O CS possui uma estrutura de gerenciamento de riscos adequada ao seu porte e à complexidade de suas 
operações, o que permite o acompanhamento, monitoramento e controle dos riscos aos quais está exposto. 
Além disso, o CS possui uma estrutura de comitês de riscos, que se reúnem periodicamente para o 
acompanhamento, a discussão e avaliação dos riscos tomados pela instituição. Os testes e a avaliação da 
estrutura são realizados pela Auditoria Interna com periodicidade mínima anual. 
A comunicação é realizada por meio de políticas, procedimentos e pelo manual de controles internos, os 
quais são adequadamente disponibilizados aos funcionários na intranet do CS. 
2.1 Risco de mercado 
As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são 
obrigadas a implementar e manter uma estrutura de gerenciamento do risco de mercado, nos termos da 
Resolução nº 3.464/07, do Conselho Monetário Nacional (“CMN”), compatível com a natureza e a 
complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da instituição. 
O CS tem uma estrutura única de gerenciamento do risco de mercado, nos termos permitidos pelo Artigo 9º 
da Resolução CMN nº 3.464/07, com designação de um diretor responsável para cada empresa do grupo. A 
atividade de gerenciamento do risco de mercado é realizada pela área de Strategic Risk Management 
(“SRM”) do CS. 
O risco decorrente da exposição de operações às flutuações nas taxas de juros e nas cotações de moedas e 
de ações é gerenciado por meio de políticas de controle, que incluem a determinação de limites operacionais 
e o monitoramento das exposições líquidas consolidadas por moedas, juros e indexadores. Também é 
utilizada a metodologia “Value at Risk” (VaR). O gerenciamento do risco de mercado abrange tanto a carteira 
de negociação (Trading book) quanto a carteira de não negociação (Banking book). A correta classificação 
dos produtos entre as duas carteiras é de extrema importância para o cálculo de capital regulatório e para o 
gerenciamento do risco de mercado. 
Para a avaliação, monitoramento e controle dos riscos de mercado, é calculada a sensibilidade das 
transações e dos fluxos futuros das transações a fatores de risco previamente identificados. O CS utiliza um 
sistema desenvolvido internamente que calcula as exposições aos fatores de risco e permite um 
acompanhamento em tempo real das exposições aos riscos. 
Para analisar até que ponto o resultado do CS sofre o impacto das grandes variações no mercado em razão 
de momentos de estresse (alta volatilidade), aplicamos nas posições correntes do CS determinados cenários 
de estresse verificados no passado. Definimos, ainda, o que seriam alguns cenários de estresse baseados na 
conjuntura atual e os aplicamos, da mesma forma, nas posições correntes. 
O risco de taxa de juros da carteira de Banking é mensurado pela variação do PV (present value ou valor 
presente) para cada oscilação de um ponto-base (ou seja, 0,01%) na taxa de juros. Tal medida é conhecida 
como DV01 (dolar-value ou delta-value for one basis-point). Os DV01s são calculados em vértices pré-
definidos, e desta forma é possível consolidar os riscos das carteiras por vértices. A metodologia de DV01 
também é utilizada para o cálculo da parcela RBAN do Patrimônio de Referência (PR). 
No Banking book, excluindo-se os depósitos à vista, não há operações cujo vencimento não esteja pré-
determinado em contrato. No caso de depósitos a prazo, a opção de pré-pagamento não é considerada para 
o cálculo de sensibilidades de risco. 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 3 
2.2 Risco de crédito 
As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são 
obrigadas a implementar e manter uma estrutura de gerenciamento do risco de crédito, nos termos da 
Resolução CMN nº 3.721/09, compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, 
atividades, processos e sistemas da instituição. 
O CS tem uma estrutura única de gerenciamento do risco de crédito, nos termos permitidos pelo Artigo 9º da 
Resolução CMN nº 3.721/09, com designação de um diretor responsável para cada empresa do grupo. A 
coordenação geral do processo de gerenciamento do risco de crédito é realizada pela área de Credit Risk 
Management (“CRM”) do CS. 
A aprovação ocorre de acordo com a política de alçadas – que pode ser do gerente de crédito, do diretor ou, 
até, da matriz. A delegação das alçadas ocorre na matriz, na Suíça. 
Cabe ao analista de crédito monitorar a exposição ao risco de crédito da contraparte (inclusive os 
instrumentos derivativos). 
O risco decorrente da possibilidade de perda pelo não recebimento dos valores contratados devido a 
inadimplemento da contraparte é minimizado por meio de diversificação da carteira, acompanhamento e 
determinação de limites de crédito com base na situação financeira dos clientes e pelo recebimento de 
garantias. 
O risco de crédito do cliente é mensurado com base na sua situação financeira, sem considerar a existência 
de garantias. Entretanto, caso as garantias dadas como atenuantes do risco de crédito (taiscomo cessão 
fiduciária de recebíveis, ações, investimentos, ativos fixos, penhor de estoques, avais, fianças bancárias, 
fianças pessoais, etc.) promovam o fortalecimento da estrutura da operação, serão consideradas para uma 
possível elevação do rating inicial do cliente, em conformidade com a Resolução CMN 2.682/99. As 
garantias são avaliadas no momento da contratação da operação, e é realizada uma avaliação periódica dos 
itens dados em garantia. 
Para monitorar o nível de exposição sem garantia assumida perante qualquer contraparte individual por conta 
de um evento de crédito, é realizada quinzenalmente uma análise da concentração do portfólio. A exposição 
ao risco de crédito do cliente ou da contraparte é avaliada pelo analista de crédito. Além disso, é realizado o 
acompanhamento dos limites concedidos ante os limites utilizados pela contraparte. 
A área de crédito controla e monitora diariamente a exposição dos clientes (limite aprovado versus limite 
utilizado e prazo). Caso os limites tenham sido excedidos, a área de crédito é responsável por investigar o 
fato gerador e solicitar ações corretivas das áreas de negócio e/ou reavaliar os limites e prazos. 
Para reduzir a exposição das operações de crédito os ativos dados em garantia devem atender aos critérios 
mínimos de transparência de precificação (preços em tela) e de liquidez mínima, de forma a permitir sua 
liquidação dentro de um prazo adequado. 
A PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) é calculada com base na Resolução CMN nº 2.682/99 ou com 
base nos ratings informados pelo CRM, caso estes ratings sejam inferiores aqueles apurados com base na 
Resolução CMN nº 2.682/99. 
As operações de venda ou a transferência de ativos financeiros e títulos e valores mobiliários oriundos de 
processo de securitização são realizadas de acordo com a estratégia do Banco. O valor máximo de risco de 
crédito a ser mantido pela instituição é definido no momento da aprovação da transação e determinado pela 
área de análise de crédito. 
2.3 Risco de liquidez 
As instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil são 
obrigadas a implementar e manter uma estrutura de gerenciamento do risco de liquidez, nos termos da 
Resolução CMN nº 4.090/12, compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, 
atividades, processos e sistemas da instituição. 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 4 
A política definida pela Diretoria Executiva consiste em manter a liquidez em nível suficientemente alto para 
suportar as operações do CS, considerando-se as necessidades adicionais de liquidez em função dos 
movimentos de mercado, bem como possíveis exposições contingentes ou inesperadas. 
Realizamos análises de estresse nas posições correntes do CS, para verificar o potencial impacto dos 
principais fatores sobre o perfil de liquidez de cada empresa. 
O risco de descasamento entre ativos e passivos em diferentes prazos e moedas de liquidação é gerenciado 
por meio de mecanismos que incluem simulação de cenários, manutenção de limites mínimos de recursos 
aplicados em ativos líquidos e monitoramento diário do fluxo de caixa ao longo de determinado período. São 
realizadas simulações de cenários de estresse no fluxo de caixa futuro, considerando a deterioração do 
cenário de liquidez. Os impactos das simulações são devidamente analisados pelo diretor responsável pela 
liquidez do banco. 
Os principais critérios para avaliar a liquidez dos principais produtos que compõem a carteira são: o volume do 
ativo transacionado no mercado (giro diário no mercado); o número de participantes que geram liquidez para 
o ativo (market makers); e o tamanho da carteira em relação ao volume do mercado. 
Periodicamente, o valor mínimo de liquidez é revisado pela Diretoria do CS. 
Em atendimento ao disposto pela Resolução CMN nº 4.277/13, foram calculados os efeitos relativos ao 
apreçamento dos instrumentos financeiros avaliados pelo valor de mercado (títulos públicos federais, opções 
de ações e ações) para as empresas integrantes do Conglomerado Credit Suisse Brasil. Tais efeitos foram 
registrados no resultado contábil do Conglomerado, não requerendo assim, nenhum ajuste adicional quando 
da apuração do patrimônio de referência para fins de elaboração da DLO. 
2.4 Risco operacional 
A possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos 
internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, é gerenciada por uma estrutura criada com essa 
finalidade, por meio do acompanhamento e da mensuração das perdas operacionais, bem como pela 
promoção interna da cultura de gerenciamento desse risco. 
Em conformidade com os termos da Resolução CMN nº 3.380/01, o CS possui uma estrutura única de 
gerenciamento do risco operacional para o CS no Brasil com designação de um diretor responsável para cada 
empresa. 
Como suporte para esse processo, o CS conta com a estrutura da área de SRM e com o apoio do Comitê de 
Risco Operacional. 
A atividade de gerenciamento do risco operacional das várias entidades do Conglomerado é executada de 
forma consolidada pelo SRM. Trimestralmente, o SRM realiza a reunião do Comitê de Risco Operacional para 
avaliar as perdas ocorridas no período. Fazem parte desse Comitê o diretor responsável pelo risco operacional 
e os demais envolvidos no processo de gerenciamento do risco operacional. A divulgação e disseminação da 
cultura de controle e a tomada de risco disciplinado e transparente são de responsabilidade de cada gerente. 
A área de suporte do CS executa diversas atividades com finalidades específicas para administrar o risco 
operacional e garantir sua identificação, avaliação, mitigação, monitoramento e controle. O SRM é a área 
consolidadora de todas as informações e relata eventuais perdas ao Comitê de Risco Operacional e à 
Diretoria Executiva. Além disso, mantém a documentação e as informações referentes às perdas associadas 
ao risco operacional, os registros desses relatos, bem como as explicações para as situações que levaram a 
tais perdas. 
O CS possui um Business Continuity Plan (“BCP”) - Plano de Continuidade dos Negócios - que prevê a 
manutenção das atividades consideradas essenciais, em caso de contingência. Como parte do Plano, o CS 
possui um Disaster Recovery (DR) Site (local alternativo para a execução das atividades descritas no BCP), 
considerado adequado às necessidades atuais da instituição. 
Periodicamente, são realizados testes que validam a infraestrutura de IT (sistemas, servidores, bases de 
dados, links de comunicação, etc) e que encaminham os funcionários para o DR Site. O objetivo desses 
testes é treinar os funcionários e validar o BCP do ponto de vista dos negócios. 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 5 
A atual estrutura para eventuais contingências contribui significativamente para a política de gerenciamento 
de riscos operacionais, pois evita que possíveis falhas operacionais em TI prejudiquem severamente os 
negócios. Por isso, a Diretoria Executiva investiu nessa estrutura e dedica a quantidade adequada de 
recursos para a manutenção do Plano e para a garantia de seu funcionamento. 
2.5 Gestão de capital 
O CS mantém um processo de gerenciamento de capital com o objetivo de assegurar a manutenção de uma 
base sólida de capital, bem como atender aos requisitos previstos na Resolução CMN nº 3.988/11. A política 
de gerenciamento de capital foi revisada, incluída no manual de controles internos do CS e divulgada 
internamente. 
Esse processo tem por finalidade garantir que o capital do Conglomerado seja suficiente para suportar o 
desenvolvimento das atividades conduzidas pelas empresas que o integram, além de fazer face aos riscos por 
elas incorridos. O processo de gerenciamento de capitaldo CS considera o ambiente econômico no qual as 
empresas integrantes do Conglomerado atuam, e é compatível com a natureza de suas operações, 
complexidade dos produtos e serviços e o nível de exposição aos riscos. Esse processo é efetuado de forma 
contínua visando um adequado e frequente acompanhamento dos níveis de capital para a identificação 
tempestiva de eventos futuros que possam requerer maiores níveis de capital. Como parte do processo de 
gerenciamento de capital, o CS implementou indicadores de monitoramento, que consideram não só 
condições normais de mercado, mas também situações extremas. 
Conforme exigido pela Resolução CMN nº 3.988/11, foi implementada uma estrutura de gerenciamento de 
capital que é composta pelo Diretor de Gerenciamento de Capital e pelas áreas de Tesouraria, Finanças e 
Risco (SRM). Foi elaborado também um Plano de Capital abrangendo um período de 36 meses que 
considera os seguintes principais aspectos: 
 projeção de resultados das empresas integrantes do Conglomerado; 
 ambiente econômico e de negócios; 
 impactos de novas estratégias/negócios; e 
 alterações regulatórias. 
O monitoramento é feito pelo Comitê responsável pelo Risco de Mercado e Liquidez e Gerenciamento de 
Capital que se reúne trimestralmente para a revisão dos indicadores, discussão e avaliação de potenciais 
impactos do nível de capital requerido devido a alterações nos ambientes econômico e regulatório sobre as 
projeções realizadas e/ou de decisões estratégicas do Conglomerado. 
 
2.6 Participação societária 
O Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. (“Banco”), subsidiária do Credit Suisse Group (“CSG”) 
com sede em Zurique - Suíça é o controlador das empresas integrantes do Conglomerado e está autorizado 
a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), com as carteiras de investimento, câmbio, crédito e 
operações compromissadas. 
O Conglomerado Prudencial abrange o controlador Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., cujo 
patrimônio líquido em 30 de junho de 2017 era de R$ 3.828.179, suas controladas diretas e os fundos de 
investimento nos quais o conglomerado retém substancialmente riscos e benefícios. As empresas não 
financeiras controladas pelo Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A são reconhecidas na linha de 
Investimentos pelo método de equivalência patrimonial, conforme definido pelo COSIF. 
Entende-se como controladas aquelas empresas sobre as quais o Banco exerce controle, representado pelo 
poder de gerir as suas políticas financeiras e operacionais para obter benefícios das suas atividades. Seguem 
abaixo as participações em controladas do Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A.: 
 
 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 6 
Em R$ mil 
% 
Participação 
Junho/2017 
 
Ativo Total 
Patrimônio 
Líquido 
Resultado 
do 
Período 
Banco Credit Suisse (Brasil) S.A. (a) 100,00% 1.473.501 172.242 (16.614) 
Credit Suisse (Brasil) S.A. CTVM (b) 100,00% 1.361.518 409.852 29.238 
Credit Suisse Brazil (Bahamas) Ltd. (c) 100,00% 5.846.463 909.182 83.155 
Credit-Suisse Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A (d) 100,00% 982.120 238.003 62.764 
Credit Suisse Próprio Fundo de Investimento Multimercado Investimento no 
Exterior (e) 
100,00% 
6.587.977 3.354.278 308.617 
Credit Suisse “Próprio” Market Maker Fundo de Investimento Multimercado 
Investimento no Exterior (f) 
100,00% 
1.363.441 793.161 17.848 
Credit Suisse Cash Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado (g) 100,00% 361.184 361.148 20.384 
Credit Suisse Brazil Arbitrage Fund Limited (h) 100,00% 1.975.386 509.576 296.482 
 
(a) O Banco Credit Suisse (Brasil) S.A. atua como Banco Múltiplo e está autorizado a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen) 
com as carteiras comercial, de crédito, financiamento e investimento e de arrendamento mercantil. 
(b) A Credit Suisse (Brasil) S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários tem por objeto todas as atividades permitidas às sociedades 
corretoras, operando na intermediação de títulos e valores mobiliários em Bolsa de Valores e de Mercadorias. 
(c) A Credit Suisse Brasil (Bahamas) Limited possui diversas operações com coligadas e opera em conjunto com a sua controladora. 
(d) A Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A. tem por objeto todas as atividades permitidas às sociedades corretoras, 
operando na intermediação de títulos e valores mobiliários em Bolsa de Valores e de Mercadorias e na administração de recursos de 
terceiros. 
(e) O Credit Suisse Próprio Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior tem por objeto proporcionar a aplicação 
dos recursos que compõem seu condomínio, a critério e juízo do Administrador, em bens suscetíveis de avaliação em moedas 
existentes nos mercados financeiros e de capitais, podendo praticar todos os negócios e utilizar todas e quaisquer estruturações em 
mercado de derivativos. 
(f) O Credit Suisse “Próprio” Market Maker Fundo de Investimento Multimercado Investimento no Exterior tem por objeto proporcionar 
a aplicação dos recursos que compõem seu condomínio, a critério e juízo do Administrador, na tentativa de superar a variação da taxa 
média do Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (“Ibovespa Fechamento”), aproveitando-se das oscilações de preços nos 
mercados de ações à vista, opções, futuro de ações, opções sobre índices de ações e futuro de índices de ações, negociados em 
bolsas de valores e mercado de balcão organizado por entidade autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). 
(g) O Credit Suisse Cash Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado tem por objeto proporcionar a aplicação dos recursos 
que compõem seu condomínio, a critério e juízo do Administrador, em carteira de ativos financeiros, valores mobiliários e demais 
modalidades disponíveis no mercado de juros e câmbio, bem como da realização de operações em mercados de derivativos. 
(h) O Credit Suisse Brazil Arbitrage Fund Limited tem por objeto proporcionar a aplicação dos recursos que compõem seu 
condomínio, a critério e juízo do Administrador, em carteira de ativos financeiros, valores mobiliários, ações e demais modalidades 
disponíveis no mercado de juros e câmbio, bem como da realização de operações em mercados de derivativos e commodities. 
 
 
O Banco adota os seguintes critérios para consolidação: 
 Eliminação dos ativos e passivos assumidos entre as empresas/entidades consolidadas; 
 Eliminação das participações societárias entre as empresas/entidades consolidadas; 
 Eliminação das aplicações em cotas de fundos de investimento entre as empresas/fundos de investimentos 
consolidados; e 
 Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre 
as empresas/entidades consolidadas. 
Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial, na proporção da 
participação no patrimônio líquido das sociedades investidas. 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 7 
3. Informações quantitativas 
3.1 Balanço Patrimonial 
Seguem abaixo os balanços patrimoniais do Conglomerado Prudencial Credit Suisse no Brasil para os 
exercícios findos em 30 de junho de 2017 e 2016. 
 
Ativo 2017 2016 Passivo e patrimônio líquido 2017 2016
Circulante 40,508,707 44,716,595 Circulante 37,531,955 38,647,739 
Disponibilidades 3,179,583 3,331,880 Depósitos 1,683,598 621,306 
Aplicações interfinanceiras de liquidez 19,863,065 16,683,878 Depósitos à vistaDepósitos à vista 247,901 44,309 
Aplicações no mercado aberto 19,863,065 16,683,878 Depósitos a prazoDepósitos a prazo 1,435,697 576,997 
Títulos e valores mobiliários e instrumentos Captações no mercado aberto 17,444,72914,902,081 
 financeiros derivativos 10,043,676 14,477,530 Carteira de terceiros 186,536 94,174 
Carteira própria 2,389,407 2,519,833 Carteira de livre movimentação 17,258,193 14,807,907 
Instrumentos financeiros derivativos 2,909,336 8,193,253 
Vinculados à prestação de garantias 4,744,933 3,764,444 
Relações interfinanceiras 124 787 Relações interdepêndencias 15,996 - 
Depósitos no Banco CentralDepósitos no Banco Central 124 787 Recursos em trânsito de terceiros 15,996 - 
Operações de crédito 1,992,430 3,181,380 Recursos e aceites de emissão de títulos 254,458 54,338 
Operações de crédito - setor público 450,538 518,646 Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e 
Operações de crédito - setor privado 1,584,270 2,680,585 similares 223,699 7,659 
Operações de crédito vinculadas a cessão - 84,822 Certificados de operações estruturadas 30,759 46,679 
Provisão para operações de crédito de
liquidação duvidosa (42,378) (102,673) 
Outros créditos 5,424,256 7,026,079 Obrigações por cessão de crédito - 408,804 
Carteira de câmbio 3,921,163 4,166,798 Obrigação por cessão de crédito - 408,804 
Rendas a receber 60,033 51,229 
Negociação e intermediação de valores 1,200,611 2,293,159 Obrigações por empréstimos e repasses 6,232,078 5,834,604 
Diversos 272,122 525,804 Empréstimos no exterior 6,232,078 5,834,604 
Provisão para outros créditos (29,673) (10,911) 
Outros valores e bens 5,573 15,061 Instrumentos financeiros derivativos 2,329,323 6,781,444 
Outros valores e bens - 6,290 Instrumentos financeiros derivativos 2,329,323 6,781,444 
Despesas antecipadas 5,573 8,771 
Realizável a longo prazo 5,480,186 7,588,573 Outras obrigações 9,571,773 10,045,162 
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 5,932 695 
Títulos e valores mobiliários e instrumentos Carteira de câmbio 3,618,972 3,806,809 
 financeiros derivativos 1,270,036 2,885,404 Sociais e estatutárias 203,595 551,452 
Carteira própria 799,185 969,080 Fiscais e previdenciárias 40,758 45,897 
Instrumentos financeiros derivativos 470,851 1,916,324 Negociação e intermediação de valores 5,405,903 5,536,896 
Dívidas subordinadas 166,241 716 
Operações de crédito 2,219,162 3,193,962 Instrumentos de dívida elegíveis a capital 6,609 - 
Operações de crédito - setor público 1,174,352 1,562,710 Diversas 123,763 102,697 
Operações de crédito - setor privado 1,460,710 1,590,163 
Operações de crédito vinculadas a cessão - 326,829 Exigível a longo prazo 5,070,428 10,593,090 
Provisão para operações de crédito de
liquidação duvidosa (415,900) (285,740) 
Outros créditos 1,990,988 1,509,207 Depósitos 1,427,722 4,240,518 
Carteira de câmbio 118,099 156,612 Depósitos a prazoDepósitos a prazo 1,427,722 4,240,518 
Rendas a receber 1,172 12,786 
Diversos 1,993,062 1,341,704 Recursos e aceites de emissão de títulos 71,939 202,196 
Provisão para outros créditos (121,345) (1,895) Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e 
similares 71,939 202,196 
Permanente 461,622 635,516 
Investimentos 108,639 119,192 Obrigações por empréstimos e repasses - 641,840 
Participações em controladas Empréstimos no exterior - 641,840 
No país 37,557 50,219 
Outros investimentos 71,082 68,973 Instrumentos financeiros derivativos 701,993 2,611,544 
Instrumentos financeiros derivativos 701,993 2,611,544 
Imobilizado 34,853 39,393 Outras obrigações 2,868,774 2,896,992 
Imobilizado de uso 119,561 113,531 Carteira de câmbio 99,075 127,810 
Depreciações acumuladas (84,708) (74,138) Sociais e estatutárias 62,488 41,468 
Fiscais e previdenciárias 1,441 588,465 
Diferido - - Negociação e intermediação de valores 86,369 47,911 
Gastos de organização e expansão - 129 Instrumentos de dívida elegíveis a capital 1,654,100 1,604,900 
Amortizações acumuladas - (129) Dívidas subordinadas - 160,490 
Diversas 965,301 325,948 
Intangivel 318,130 476,931 Resultados de exercícios futuros 19,953 25,381 
Ativos intangíveis 1,750,781 1,750,426 
Amortizações acumuladas (1,432,651) (1,273,495) Patrimônio líquido 3,828,179 3,674,474 
Capital social de domiciliados no exterior 2,030,000 2,030,000 
Reservas de lucros 1,829,319 1,817,869 
Ajustes de avaliação patrimonial (70,691) (99,737) 
Ações em tesouraria - (209,517) 
Lucros acumulados 39,551 135,859 
Total do ativo 46,450,515 52,940,684 Total do passivo e patrimônio líquido 46,450,515 52,940,684 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 8 
3.2 Informações relativas ao montante RWA, aos índices e aos limites. 
Conforme Artigo 6º da Circular BACEN n° 3.678/13, seguem informações relativas ao montante RWA e ao 
PR: 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Valor da parcela RWAcpad, segmentado pelos fatores de ponderação de risco (FPR) e valor dos componentes de 
mercado: 
Fator de ponderação de risco - 2% 120.397 141.863 
Fator de ponderação de risco - 20% 3.183.897 3.297.309 
Fator de ponderação de risco - 50% 3.590.469 2.727.620 
Fator de ponderação de risco - 100% 8.853.764 10.143.443 
Fator de ponderação de risco - 250% 496.781 725.551 
Fator de ponderação de risco - 300% 126.336 116.922 
Fator de ponderação de risco – 1.081,08% 686.176 865.788 
RWAcpad 17.057.820 18.018.496 
RWAjur1 677.291 539.440 
RWAjur2 3.895.065 3.087.326 
RWAjur3 582.766 355.491 
RWAacs 898.691 640.282 
RWAcam 3.241.335 477.527 
Valor da parcela RWAopad 3.073.705 3.073.705 
Valor total do montante RWA 29.426.673 26.192.267 
Montante do PR apurado para cobertura do risco da taxa 
de juros das operações não classificadas na carteira de 
negociação (Rban) 
137.902 170.295 
 
Patrimônio de Referência 5.065.948 4.840.903 
Total de ativos ponderados pelo risco 2.721.967 2.422.785 
Margem de Patrimônio de Referência 2.343.981 2.418.118 
Índice de Basileia 17,22% 18,48% 
Índice de Nível I 11,57% 12,43% 
Índice de Capital Principal 11,57% 12,43% 
 
Conforme Artigo 7º da Circular BACEN n° 3.678/13, seguem informações relativas às exposições ao risco 
de crédito: 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Volume das exposições: 
Total do trimestre 33.343.323 36.379.206 
Pessoa Física - outros 610.695 592.154 
Pessoa Jurídica - importação e exportação 669.471 713.724 
Pessoa Jurídica - outros 32.063.15735.073.328 
Média do trimestre 34.063.796 35.455.204 
Pessoa Física - outros 613.412 637.294 
Pessoa Jurídica - importação e exportação 688.361 747.948 
Pessoa Jurídica - outros 32.762.023 34.069.962 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 9 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Percentual das maiores exposições em relação ao total das operações com característica de concessão de crédito: 
Dez maiores exposições 64,84% 59,48% 
Cem maiores exposições 97,14% 96,83% 
 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Países e regiões geográficas do Brasil com exposições significativas Brasil Exterior Brasil Exterior 
 Sudeste Bahamas Sudeste Bahamas 
Pessoa Física - outros 
610.695 
 
- 592.154 - 
Pessoa Jurídica - importação e exportação 
546.415 
 
123.056 587.865 125.859 
Pessoa Jurídica – outros 
29.555.110 
 
2.508.047 32.223.213 2.850.115 
Total 30.712.220 2.631.103 33.403.232 2.975.974 
 
 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Setor econômico 
 Pessoa Física - outros 610.695 592.154 
 Pessoa Jurídica - importação e exportação 669.471 713.724 
Indústria 669.471 713.724 
 Pessoa Jurídica - outros 32.063.157 35.073.328 
Intermediários Financeiros 25.274.317 27.606.434 
Serviços 4.338.060 5.040.106 
Indústria 382.642 557.593 
Habitação 474.548 184.596 
Comércio 44.874 47.478 
Setor Público - Governo 1.548.716 1.637.121 
Total 33.343.323 36.379.206 
 
 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 
Prazo a decorrer das operações 
Até 
6 meses 
6 meses a 
1 ano 
1 a 5 
anos 
Acima de 
5 anos 
Pessoa Física - outros 435.035 109.619 66.041 - 
Pessoa Jurídica - importação e exportação 351.987 37.886 279.598 - 
Pessoa Jurídica – outros 28.007.888 903.812 1.365.883 1.785.574 
Total 28.794.910 1.051.317 1.711.522 1.785.574 
 
 
Em milhares de Reais 31-Mar-17 
Prazo a decorrer das operações 
Até 
6 meses 
6 meses a 
1 ano 
1 a 5 
anos 
Acima de 
5 anos 
Pessoa Física - outros 460.077 55.809 76.268 - 
Pessoa Jurídica - importação e exportação 371.904 43.162 298.658 - 
Pessoa Jurídica – outros 26.793.025 5.219.056 1.240.902 1.820.345 
Total 27.625.006 5.318.027 1.615.828 1.820.345 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 10 
 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 
Montante de operações em atraso (por região e setor econômico) 
 Brasil Exterior 
 Sudeste Bahamas 
 Indústria Serviços Rural Indústria Total 
Atraso entre 15 e 60 dias - - - - - 
Atraso entre 91 e 180 dias 137.717 - - - 137.717 
Atraso entre 181 e 360 dias 109.577 - - 117.540 227.117 
Total 247.294 - - 
 117.540 364.834 
 
 
Em milhares de Reais 31-Mar-17 
Montante de operações em atraso (por região e setor econômico) 
 Brasil Exterior 
 Sudeste Bahamas 
 Indústria Serviços Rural Indústria Total 
Atraso entre 15 e 60 dias 70.332 - - - 70.332 
Atraso entre 91 e 180 dias 37.516 1.576 - - 39.092 
Atraso entre 181 e 360 dias 136.966 - 63.313 117.419 317.698 
Total 244.814 1.576 63.313 117.419 427.122 
 
 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-16 
Fluxo das operações baixadas para prejuízo no trimestre 
Indústria 64.304 - 
Rural 63.313 - 
Total 127.617 - 
 
 
Em milhares de Reais 
Montante de provisões 31-Mar-17 
Movimentação 
líquida no trimestre 
Valor baixado 
para prejuízo 
Variação 
Cambial 
30-Jun-17 
Serviços 4.930 10.977 - 36 15.943 
Indústria 452.048 38.961 (64.304) 10.244 436.949 
Pessoas Físicas 2.776 125 - - 2.901 
Habitação 11.421 2.425 - - 13.846 
Comércio 122 (5) - - 117 
Rural 63.313 - (63.313) - - 
Pública - governo 8.582 (540) - 82 8.124 
Total 543.192 51.943 (127.617) 10.362 477.880 
 
Conforme Artigo 8º da Circular BACEN n° 3.678/13, seguem informações relativas aos instrumentos 
mitigadores de risco de crédito: 
Em milhares de Reais 
 
30-Jun-17 31-Mar-17 
Tipo de mitigador de risco FPR 5.746.233 7.067.435 
Operações garantidas pela União 100% 1.548.716 1.637.121 
Depósitos mantidos na própria instituição (1) 100% 3.313.774 4.398.822 
Acordos de compensação e liquidação de obrigações 100% 697.207 727.750 
Recursos em espécie 100% 186.536 303.742 
(1) Depósitos a prazo e em títulos públicos federais 
 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 11 
 
 
 
Conforme Artigo 9º da Circular BACEN n° 3.678/13, seguem informações relativas às exposições sujeitas 
ao risco de crédito da contraparte: 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Valor nocional dos contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e 
liquidação: 
Contratos em que a câmara atua como contraparte central 265.117.002 134.767.345 
Contratos em que a câmara não atua como contraparte central – com garantia 26.325.443 27.101.309 
Contratos em que a câmara não atua como contraparte central – sem garantia 151.822.405 86.590.219 
Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte 30.794.179 33.290.911 
Valor das garantias (alienações fiduciárias, seguros, depósitos) 4.895.133 7.014.113 
Valor Líquido 25.899.046 26.276.798 
Derivativos de crédito - Valor Nocional 298.327 9.904.172 
Mantidos na carteira de instituição - Risco Transferido 223.240 322.788 
Mantidos na carteira de instituição - Risco Recebido 75.087 9.581.384 
 
Conforme Artigo 10º da Circular BACEN n° 3.678/13, seguem informações relativas às operações de 
aquisição, venda ou transferência de ativos financeiros: 
 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Fluxo das exposições cedidas no trimestre com transferência substancial dos 
riscos e benefícios - Intermediários Financeiros; 
- - 
Saldo das exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, 
segregado por tipo de cessionário 
- - 
Saldo das exposições adquiridas, segregado por tipo de exposição e por 
cedente, destacando se houve ou não retenção ou transferência substancial dos 
riscos e benefícios pelo cedente 
567.022 550.018 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 12 
3.3 Composição do Patrimônio de Referência (PR) e informações sobre adequação do PR 
Conforme disposto no Artigo 6° da Circular BACEN n° 3.678/13, seguem abaixo a informações relativas à 
apuração do PR: 
Número 
da linha 
Capital Principal: instrumentos e reservas 
Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a tratamento 
transitório (R$ mil)(1) 
1 Instrumentos Elegíveis ao Capital Principal 2.030.000 - 
2 Reservas de lucros 1.868.870 - 
3 Outras receitas e outras reservas (70.691) - 
4 
Instrumentos autorizados a compor o Capital Principal antes da entrada em 
vigor da Resolução CMN nº 4.192/13 
Não aplicável 
5 
Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do 
conglomerado, não dedutível do Capital Principal 
- - 
6 Capital Principal antes dos ajustes prudenciais 3.828.179 
 
 
 
Número 
da linha 
Capital Principal: ajustes prudenciais 
Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a 
tratamento transitório 
(R$ mil)(1) 
7 Ajustes prudenciais relativos a apreçamento de instrumentos financeiros - - 
8 
Ágios pagos na aquisição de investimentos com fundamento em expectativa 
de rentabilidadefutura 
 254.133 317.667 
9 Ativos intangíveis 359 448 
10 
Créditos tributários decorrentes de prejuízos fiscais e de base negativa de 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e os originados dessa contribuição 
relativos a períodos de apuração encerrados até 31 de dezembro de 1998 
 168.448 210.559 
11 
Ajustes relativos ao valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos 
utilizados para hedge de fluxo de caixa de itens protegidos que não tenham 
seus ajustes de marcação a mercado registrados contabilmente. 
- - 
12 
Diferença a menor entre o valor provisionado e a perda esperada para 
instituições que usam IRB 
- - 
13 Ganhos resultantes de operações de securitização Não aplicável no Brasil 
14 
Ganhos ou perdas advindos do impacto de mudanças no risco de crédito da 
instituição na avaliação a valor justo de itens do passivo 
Não aplicável no Brasil 
15 Ativos atuariais relacionados a fundos de pensão de benefício definido - - 
16 
Ações ou outros instrumentos de emissão própria autorizados a compor o 
Capital Principal, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética 
- - 
17 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Capital Principal Não aplicável no Brasil 
18 
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 
empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de 
sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades 
abertas de previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital 
Principal, desconsiderando deduções específicas 
- - 
19 
Valor agregado das participações líquidas superiores a 10% do capital social 
de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e de 
instituições financeiras no exterior não consolidadas, de empresas 
assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades 
seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de 
previdência complementar, que exceda 10% do valor do Capital Principal, 
desconsiderando deduções específicas 
- - 
20 Direitos por serviços de hipoteca Não aplicável no Brasil 
21 
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias que dependam de 
geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua realização, acima do 
limite de 10% do Capital Principal, desconsiderando deduções específicas 
- - 
22 Valor que excede a 15% do Capital Principal - - 
23 do qual: oriundo de participações no capital social de empresas assemelhadas 
a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, 
- - 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 13 
resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência 
complementar 
24 do qual: oriundo de direitos por serviços de hipoteca Não aplicável no Brasil 
25 
do qual: oriundo de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias 
que dependam de geração de lucros ou receitas tributáveis futuras para sua 
realização 
- - 
26 Ajustes regulatórios nacionais - - 
26.a Ativos permanentes diferidos - - 
26.b 
Investimento em dependência. instituição financeira controlada no exterior ou 
entidade não financeira que componha o conglomerado. em relação às quais 
o Banco Central do Brasil não tenha acesso a informações. dados e 
documentos 
- - 
26.c 
Instrumentos de captação elegíveis ao Capital Principal emitidos por 
instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por 
instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado 
- - 
26.d Aumento de capital social não autorizado - - 
26.e Excedente ao valor ajustado de Capital Principal - - 
26.f Depósito para suprir deficiência de capital - - 
26.g 
Montante dos ativos intangíveis constituídos antes da entrada em vigor da 
Resolução nº 4.192, de 2013 
- - 
26.h Excesso dos recursos aplicados no Ativo Permanente - - 
26.i Destaque do PR - - 
26.j 
Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital 
Principal para fins regulatórios 
- - 
27 
Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Principal em função de insuficiência 
do Capital Complementar e de Nível II para cobrir deduções 
- - 
28 Total de deduções regulatórias ao Capital Principal 422.940 - 
29 Capital Principal 3.405.239 - 
 
Número 
da linha 
Capital Complementar: instrumentos 
 Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a 
tratamento transitório 
(R$ mil)(1) 
30 Instrumentos elegíveis ao Capital Complementar - - 
31 Dos quais: classificados como capital social conforme as regras contábeis - - 
32 Dos quais: classificados como passivo conforme as regras contábeis - - 
33 
Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da 
entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 
- - 
34 
Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do 
conglomerado. não dedutível do Capital Complementar 
- - 
35 
Dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor 
da Resolução nº 4.192, de 2013 
- - 
36 Capital Complementar antes das deduções regulatórias - - 
 
 
Número 
da linha 
Capital Complementar: deduções regulatórias 
 Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a 
tratamento transitório 
(R$ mil)(1) 
37 
Ações ou outros instrumentos de emissão própria, autorizados a compor o 
Capital Complementar, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma 
sintética 
- - 
38 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao capital complementar Não aplicável no Brasil 
39 
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por 
instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado e que 
exceda 10% do valor do Capital Complementar 
- - 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 14 
40 
Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas a 
funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, 
que não componha o conglomerado 
- - 
41 Ajustes regulatórios nacionais - - 
41.a 
Instrumentos de captação elegíveis ao capital complementar emitidos por 
instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por 
instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, 
limitando-se aos instrumentos detidos por terceiros e emitidos até 31 de 
dezembro de 2012 
- - 
41.b Participação de não controladores no Capital Complementar - - 
41.c 
Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Capital 
Complementar para fins regulatórios 
- - 
42 
Ajustes regulatórios aplicados ao Capital Complementar em função de 
insuficiência do Nível II para cobrir deduções 
- - 
43 Total de deduções regulatórias ao Capital Complementar - - 
44 Capital Complementar - - 
45 Nível I 3.405.239 - 
Número 
da linha 
Nível II: instrumentos 
 Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a 
tratamento transitório 
(R$ mil)(1) 
46 Instrumentos elegíveis ao Nível II 1.660.709 1.660.709 
47 
Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da 
Resolução nº 4.192, de 2013 
- - 
48 
Participação de não controladores em subsidiárias integrantes do 
conglomerado, não dedutível do Nível II 
- - 
49 
dos quais: instrumentos emitidos por subsidiárias antes da entrada em vigor 
da Resolução nº 4.192, de 2013 
- - 
50 Excesso de provisões em relação à perda esperada no IRB - - 
51 Nível II antes das deduções regulatórias 1.660.709 
 
Número 
da linha 
Nível II: instrumentos 
Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a 
tratamento transitório 
(R$ mil)(1) 
52 
Ações ou outros instrumentos de emissão própria,autorizados a compor o 
Nível II, adquiridos diretamente, indiretamente ou de forma sintética 
- - 
53 Investimentos cruzados em instrumentos elegíveis ao Nível II Não aplicável no Brasil 
54 
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por 
instituição financeira no exterior, que não componha o conglomerado, que 
exceda 10% do valor do Nível II 
- - 
55 
Participações superiores a 10% do capital social de instituições autorizadas 
a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no 
exterior, que não componha o conglomerado 
- - 
56 Ajustes regulatórios nacionais - - 
56.a 
Instrumentos de captação emitidos por instituição autorizada a funcionar pelo 
Banco Central do Brasil ou por instituição financeira no exterior, que não 
componha o conglomerado 
- - 
56.b Participação de não controladores no Nível II - - 
56.c 
Outras diferenças residuais relativas à metodologia de apuração do Nível II 
para fins regulatórios 
- - 
57 Total de deduções regulatórias ao Nível II - - 
58 Nível II 1.660.709 - 
59 Patrimônio de Referência (Nível I + Nível II) 5.065.948 - 
60 Total de ativos ponderados pelo risco 2.721.967 - 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 15 
Número 
da linha 
Índices de Basileia e Adicional de Capital Principal % 
61 Índice de Capital Principal (ICP) 11,57% 
62 Índice de Nível I (IN1) 11,57% 
63 Índice de Basileia (IB) 17,22% 
64 
Requerimento mínimo de Capital Principal. incluindo os adicionais de capital (% 
dos RWA) 
5,750% 
65 do qual: adicional para conservação de capital 1,250% 
66 do qual: adicional contracíclico 0% 
67 do qual: adicional para instituições sistemicamente importantes em nível global (G-SIB) Não aplicável no Brasil 
68 
Capital Principal disponível para suprir o requerimento do Adicional de Capital Principal 
(% dos RWA) 
5,822% 
 
Número 
da linha 
Mínimos Nacionais % 
69 Índice de Capital Principal (ICP), se diferente do estabelecido em Basileia III Não aplicável no Brasil 
70 Índice de Nível I (IN1), se diferente do estabelecido em Basileia III 6,0% 
71 Índice de Basileia (IB), se diferente do estabelecido em Basileia III 9,250% 
 
Número 
da linha 
Valores abaixo do limite para dedução 
(não ponderados pelo risco) 
 Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a 
tratamento transitório 
(R$ mil)(1) 
72 
Valor agregado das participações inferiores a 10% do capital social de 
empresas assemelhadas a instituições financeiras não consolidadas, de 
sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização e de entidades 
abertas de previdência complementar 
- - 
73 
Participações superiores a 10% do capital social de empresas assemelhadas 
a instituições financeiras não consolidadas, de sociedades seguradoras, 
resseguradoras, de capitalização e de entidades abertas de previdência 
complementar 
- - 
74 Mortgage servicing rights Não aplicável 
75 
Créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias, não deduzidos do 
Capital Principal 
- - 
 
Número 
da linha 
Mínimos Nacionais % 
76 
Provisões genéricas elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao 
cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada 
Não aplicável no Brasil 
77 
Limite para a inclusão de provisões genéricas no Nível II para exposições sujeitas à 
abordagem padronizada 
 Não aplicável no Brasil 
78 
Provisões elegíveis à inclusão no Nível II relativas a exposições sujeitas ao cálculo do 
requerimento de capital mediante abordagem IRB (antes da aplicação do limite) 
- 
79 Limite para a inclusão de provisões no Nível II para exposições sujeitas à abordagem IRB - 
 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 16 
Número 
da linha 
Instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor 
da Resolução no 4.192. de 2013 (aplicável entre 1º de outubro de 
2013 e 1º de janeiro de 2022) 
 Valor 
(R$ mil) 
Valor sujeito a 
tratamento transitório 
(R$ mil)(1) 
80 
Limite atual para os instrumentos autorizados a compor o Capital Principal 
antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 
Não aplicável no Brasil 
81 Valor excluído do Capital Principal devido ao limite Não aplicável no Brasil 
82 
Instrumentos autorizados a compor o Capital Complementar antes da 
entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013 
- - 
83 Valor excluído do Capital Complementar devido ao limite - - 
84 
Instrumentos autorizados a compor o Nível II antes da entrada em vigor da 
Resolução nº 4.192, de 2013 
- - 
85 Valor excluído do Nível II devido ao limite - - 
(1) Coluna em que deve constar o valor dos ajustes regulatórios sujeitos ao tratamento temporário. O ajuste regulatório corresponde 
ao valor: 
* dos instrumentos autorizados a compor o PR da instituição antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192, de 2013, que, entre 
1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2021, ainda compõem o PR da instituição, conforme Artigo. 28 da Resolução nº 
4.192, de 2013 (as linhas 33, 35, 47, 48 e 49 poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de 2021); 
* dos ajustes prudenciais que, entre 1º de outubro de 2013 e 31 de dezembro de 2017, ainda não forem integralmente deduzidos do 
PR, conforme Artigo11 da Resolução nº 4.192, de 2013 (as linhas 5, 8, 9, 12, 15, 18, 19, 21, 22, 23, 24, 25, 34, 48, 83 e 85 
poderão ter valores preenchidos nesta coluna até 31 de dezembro de 2017). 
(2) Deve constar nesta coluna a referência dos instrumentos reportados na tabela em relação ao balanço patrimonial da instituição ou 
do conglomerado, conforme inciso I e §1º do Artigo 3º desta Circular. 
(3) As linhas 4, 33, 35, 47 e 49 devem ser apagadas a partir de 1º de janeiro de 2022, data em que os instrumentos nela 
informados não serão mais aceitáveis para compor o PR. 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 17 
3.4. Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR) 
Conforme disposto no Artigo 5° da Circular BACEN n° 3.678/13, seguem informações relativas à apuração 
do PR: 
Principais Características dos Instrumentos do Patrimônio de Referência (PR) 
Número 
da linha 
Característica Dívida Subordinada 
1 Emissor Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. 
2 
Identificador único (ex.: Cusip, Isin ou identificador 
Bloomberg para colocação privada) 
XS0605439412 
3 Lei aplicável ao instrumento Resolução do CMN n.º 4.192 de 01 de março de 2013 
Tratamento Regulatório 
4 
Tratamento temporário de que trata o Artigo 28 da 
Resolução nº 4.192, de 2013 
Nível II 
5 
Tratamento após o tratamento temporário de que trata a 
linha anterior 
Nível II 
6 
Elegibilidade para a instituição 
individual/conglomerado/conglomerado e instituição 
individual 
Conglomerado e Instituição Individual 
7 Tipo de instrumento Outro 
8 
Valor reconhecido no PR (em R$ mil na última data base 
reportada) 
1.660.709 
9 Valor de face do instrumento (em R$ mil) 1.660.709 
10 Classificação contábil Passivo - custo amortizado 
11 Data original de emissão 16-Mar-11 
12 Perpétuo ou com vencimento Com vencimento 
13 Data original de vencimento 15-Dez-22 
14 Opção de resgate ou recompra Sim 
15 
(1) Data de resgate ou recompra 
(2) Datas de resgate ou recompra condicionadas 
(3) Valor de resgate ou recompra (em R$ mil) 
O emitente, sujeito à aprovação prévia do Banco Central, 
em qualquer data após o decurso de 5 anos, contados a 
partir de 18-Nov-2014. 
16 
Datas de resgate ou recompra subsequentes. se 
aplicável 
Não aplicável 
Remuneração/Dividendos 
17 Remuneraçãoou dividendos fixos ou variáveis Remuneração fixa (juros pós fixado) 
18 Taxa de remuneração e índice referenciado LIBOR 1M + Spread de 3,75% 
19 Existência de suspensão de pagamento de dividendos Não aplicável 
20 
Completa discricionariedade, discricionariedade parcial ou 
mandatório 
Discricionariedade parcial 
21 
Existência de cláusulas que alterem prazos ou condições 
de remuneração pactuados ou outro incentivo para 
resgate 
Não 
22 Cumulativo ou não cumulativo Não aplicável 
23 Conversível ou não conversível em ações Não conversível 
24 Se conversível, em quais situações: Não aplicável 
25 Se conversível, totalmente ou parcialmente Não aplicável 
26 Se conversível, taxa de conversão Não aplicável 
27 Se conversível, conversão obrigatória ou opcional Não aplicável 
28 Se conversível, especificar para qual tipo de instrumento Não aplicável 
29 
Se conversível, especificar o emissor do instrumento para 
o qual pode ser convertido 
Não aplicável 
30 Características para a extinção do instrumento Sim 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 18 
31 Se extinguível, em quais situações 
(a) Divulgação pelo Emissor de que seu Capital Principal 
está em patamar inferior a 4,5% do montante RWA; 
(b) Assinatura pelo Emissor de compromisso de aporte para 
o Emissor, caso se configure a exceção prevista no caput 
do art. 28 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 
2000; 
(c) Decretação, pelo Banco Central (ou outra Autoridade 
Governamental brasileira), de regime de administração 
especial temporária ou de intervenção no Emissor; 
(d) Determinação, pelo Banco Central, de extinção, 
segundo critérios estabelecidos em regulamento específico 
editado pelo Conselho Monetário Nacional. 
32 Se extinguível, totalmente ou parcialmente Pode ser extinta em sua totalidade ou parcialmente 
33 Se extinguível, permanentemente ou temporariamente Permanente 
34 
Se extinção temporária. descrição da situação em que o 
instrumento volte a ser considerado no PR 
Não aplicável no Brasil 
35 
Posição na hierarquia de subordinação em caso de 
liquidação (especifica o tipo de instrumento de ordem 
imediatamente superior) 
Demais passivos 
36 
Possui características que não serão aceitas após o 
tratamento temporário de que trata o Artigo 28 da 
Resolução nº 4.192, de 2013 
Não 
37 
Se sim, especificar as características de que trata a linha 
anterior 
Não aplicável 
 
 
3.5 Razão de Alavancagem 
Conforme disposto na Circular BACEN n° 3.784/16, seguem informações relativas à razão de alavancagem: 
Resumo Comparativo entre Demonstrações Financeiras Publicadas e Razão de Alavancagem 
 
Número 
da linha 
Item Valor (R$ mil) 
1 Ativo total de acordo com as demonstrações financeiras publicadas 46.450.515 
2 Ajuste decorrente de diferenças de consolidação contábil - 
3 Ajuste relativo aos ativos cedidos ou transferidos com transferência substancial dos riscos e 
benefícios e reconhecidos contabilmente 
 - 
4 Ajuste relativo aos valores de referência ajustados e aos ganhos potenciais futuros em 
operações com instrumentos financeiros derivativos 
 4.572.747 
5 Ajuste relativo a operações compromissadas e de empréstimo de títulos e valores 
mobiliários 
 568.555 
6 Ajuste relativo a operações não contabilizadas no ativo total do conglomerado prudencial 4.962.002 
7 Outros ajustes (404.779) 
8 Exposição Total 56.149.040 
 
Divulgação de informações sobre a Razão de Alavancagem 
 
 
Itens contabilizados no Balanço Patrimonial (BP) 
Número 
da linha 
Item Valor (R$ mil) 
1 Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores mobiliários 
recebidos por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas 
 23.538.965 
2 Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I (424.381) 
3 Total das exposições contabilizadas no BP 23.114.584 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 19 
Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos 
Número 
da linha 
Item Valor (R$ mil) 
4 Valor de reposição em operações com derivativos. 3.788.806 
5 Ganho potencial futuro decorrente de operações 
com derivativos 
9.595.273 
6 Ajuste relativo à garantia prestada em operações 
com derivativos 
 - 
7 Ajuste relativo à margem de garantia diária 
prestada 
 - 
8 Derivativos em nome de clientes em que não há 
obrigatoriedade contratual de reembolso em função 
de falência ou inadimplemento das entidades 
responsáveis pelo sistema de liquidação 
(5.506.232) 
9 Valor de referência ajustado em derivativos de 
crédito 
75.087 
10 Ajuste sob o valor de referência ajustado em 
derivativos de crédito 
 - 
11 Total das exposições relativas a operações 
com instrumentos financeiros derivativos 
7.952.934 
 
Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM) 
Número 
da linha 
Item Valor (R$ mil) 
12 Aplicações em operações compromissadas e de empréstimo de TVM 23.349.713 
13 Ajuste relativo a recompras a liquidar e credores por empréstimo de TVM - 
14 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte 280.991 
15 Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação 287.564 
16 Total das exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimo de 
títulos e valores mobiliários 
23.918.268 
Itens não contabilizados no Balanço Patrimonial (BP) 
Número 
da linha 
Item Valor (R$ mil) 
17 Valor de referência das operações não contabilizadas no BP 1.163.254 
18 Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no BP - 
19 Total das exposições não contabilizadas no Balanço Patrimonial 1.163.254 
Capital e Exposição Total 
20 Nível I 3.405.239 
21 Exposição Total 56.149.040 
Razão de Alavancagem (RA) 
22 Razão de Alavancagem de Basileia III. 6,06 
 
3.6 Adicional de Capital Principal (ACP) 
Conforme requerido pela Resolução 4.193/13 com redação dada pelas Circulares 3.768/15 e 3.769/15, a 
partir do primeiro trimestre de 2016 entrou em vigor o Adicional de Capital Principal. O valor detalhado de 
suas parcelas é apresentado a seguir: 
Valor Requerido de Adicional de Capital Principal (ACP Requerido) 30-Jun-17 31-Mar-17 
De Conservação 367.833 357.403 
Contracíclico - - 
De Importância Sistêmica - - 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 20 
Conforme requerido pela Circular BACEN 3.769, divulgamos na tabela abaixo, para as principais jurisdições, 
o RWA relativo ao risco de crédito do setor privado não bancário, o valor percentual do adicional 
ACPcontracíclico e as respectivas datas de acionamento e vigência dessa parcela. 
Adicional de Capital Principal Contracíclico 
(ACPcontracíclico) 
30-Jun-17 
Jurisdição RWA ACCP Data do anúncio Data de vigência 
Brasil 8.275.711 0% Jan/2017 Jan/2017 
Bahamas (1) 628.698 0% - - 
Total 8.904.409 - - - 
 
Adicional de Capital Principal Contracíclico 
(ACPcontracíclico) 
31-Mar-17 
Jurisdição RWA ACCP Data do anúncio Data de vigência 
Brasil 8.854.301 0% Jan/2017 Jan/2017 
Bahamas (1) 1.583.980 0% - - 
Total 10.438.281 - - - 
(1) De acordo com o artigo 2º da Circular BACEN 3.769 deve ser utilizado o valor ACCP do Brasil uma vez que não houve 
divulgação do ACCP para esta jurisdição até a apuração do consumo de capital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Gerenciamento de Risco 21 
3.7 Risco de Mercado 
Detalhamento da carteira de negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições 
compradas e vendidas, do Conglomerado do Credit Suisse:Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Posição Comprado Vendido Comprado Vendido 
Valor total da parcela PJUR [1] 44.664 (44.729) 21.250 (16.654) 
Valor total da parcela PJUR [2] 17.290 (6.266) 11.739 (9.133) 
Valor total da parcela PJUR [3] 591 (263) 433 (322) 
Valor total da parcela PACS 438 (486) 300 (266) 
Valor total da parcela PCAM 84.540 (84.616) 71.732 (71.902) 
Onde: 
PJUR – representa o risco das operações sujeitas à variação da taxa de juros; 
PACS – representa o risco das operações sujeitas à variação do preço de ações; 
PCAM – representa o risco das operações sujeitas à variação cambial, a exposições em ouro e exposições em moeda 
estrangeira; 
PCOM - representa o risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities). 
Detalhamento da exposição a instrumentos financeiros derivativos por categoria de fator de risco de mercado, 
segmentado entre posições compradas e vendidas, do Conglomerado do Credit Suisse: 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Com contraparte central – Brasil Comprado Vendido Comprado Vendido 
Pré-fixada 41.705.137 (28.757.368) 24.232.277 (16.341.556) 
Cupom 8.665.362 (5.774.987) 11.477.425 (8.601.051) 
Inflação 4.504.434 (4.960.997) 4.492.831 (4.967.626) 
Câmbio 10.237.926 (7.432.210) 14.162.881 (10.984.471) 
Ações 3.582.820 (1.738.923) 3.701.709 (1.980.893) 
Em milhares de Reais 30-Jun-17 31-Mar-17 
Sem contraparte central - Brasil Comprado Vendido Comprado Vendido 
Pré-fixada 1.197 (255.839) 44.988 (304.641) 
Cupom 233.232 (13.157) 258.693 (63.490) 
Câmbio 233.232 (13.157) 220.209 (25.007) 
Ações 656.239 (107.827) 1.416.423 (519.225) 
Sem contraparte central - Exterior Comprado Vendido Comprado Vendido 
Pré-fixada 50.383.987 (54.487.614) 20.302.946 (20.759.630) 
Cupom 34.152.668 (26.597.997) 14.714.508 (15.359.254) 
Câmbio 46.139.484 (46.092.006) 24.427.703 (24.550.800) 
Ações - - - (13.042)

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