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Banco do Brasil - Informações de Referência 2021

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#interna
Banco do Brasil S.A.
 
Ano
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 
 Atualizações 
Versão/Data de 
atualização 
Seções atualizadas 
1 – 28/05/2021 
2 – 11/06/2021 12.5/6, 12.7/8. 12.10 e 12.12. 
3 – 22/06/2021 12.7/8. 
4 – 01/07/2021 12.7/8. 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 1 
SUMÁRIO 
 
DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................. 5 
1. IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELO CONTEÚDO DO FORMULÁRIO. ........ 8 
1.1. Declaração do Diretor Presidente ................................................................................................... 9 
1.2. Declaração do Diretor de Relações com Investidores ................................................................. 10 
2. AUDITORES ......................................................................................................................................... 11 
2.1/2.2. Identificação e Remuneração dos Auditores ........................................................................ 11 
2.3. Outras informações relevantes ..................................................................................................... 13 
3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS ........................................................................... 15 
3.1. Principais saldos patrimoniais e de resultado .............................................................................. 15 
3.2. Medições não contábeis ............................................................................................................... 15 
3.3. Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício . 17 
3.4. Política de destinação dos resultados dos três últimos exercícios sociais ................................. 18 
3.5. Destinação do lucro líquido ........................................................................................................... 20 
3.6. Dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas ................................................... 21 
3.7. Nível de Endividamento ................................................................................................................ 21 
3.8 Obrigações do emissor de acordo com o prazo de vencimento ................................................. 21 
3.9. Outras informações relevantes ..................................................................................................... 22 
4. FATORES DE RISCO .......................................................................................................................... 24 
4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento ............................................ 24 
4.2. Principais riscos de mercado a que o Banco do Brasil está exposto .......................................... 50 
4.3. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes .............................. 54 
4.3.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3 .................... 65 
4.4. Processos judiciais e partes contrárias ........................................................................................ 65 
4.4.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.4 .................... 67 
4.5. Processos sigilosos relevantes, não divulgados nos itens 4.3 e 4.4 ........................................... 67 
4.5.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.4 .................... 67 
4.6. Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos .................................... 67 
4.6.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6¹ ................... 69 
4.7. Outras contingências relevantes ................................................................................................... 69 
4.8. Regras do país de origem do emissor estrangeiro ...................................................................... 69 
5. POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ................................ 70 
5.1. Política de Gerenciamento de Fatores de risco ........................................................................... 70 
5.2. Em relação aos riscos de mercado indicados no item 4.2, informar: .......................................... 91 
5.3. Controles internos ......................................................................................................................... 96 
5.4. Mecanismos e procedimentos internos de integridade................................................................ 98 
5.5. Comentários sobre alterações significativas e expectativas ..................................................... 103 
5.6. Fornecer outras informações que o Banco do Brasil julgue relevantes .................................... 104 
6. HISTÓRICO DO EMISSOR ................................................................................................................ 105 
6.1. Constituição do emissor .............................................................................................................. 105 
6.2. Prazo de duração ........................................................................................................................ 105 
6.3. Breve histórico ............................................................................................................................. 105 
6.4. Data de registro na CVM ............................................................................................................. 106 
Sumário 
 2 
6.5. Pedido de falência ....................................................................................................................... 106 
6.6. Outras informações relevantes ................................................................................................... 106 
7. ATIVIDADES DO EMISSOR .............................................................................................................. 107 
7.1. Atividades desenvolvidas pelo Banco do Brasil e suas controladas ......................................... 107 
7.1-A. Indicar, caso o emissor seja sociedade de economia mista: ..................................................... 107 
7.2. Informações sobre cada segmento ............................................................................................ 112 
7.3. Descrição dos produtos e serviços ............................................................................................. 115 
7.4. Clientes responsáveis por mais de 10% da receita líquida total ............................................... 122 
7.5. Efeitos relevantes da regulação estatal sobre as atividades do Banco do Brasil ..................... 123 
7.6. Países dos quais o Banco do Brasil obtém receitas relevantes ................................................ 151 
7.7. Regulamentação em outros países ............................................................................................ 151 
7.8. Políticas socioambientais ............................................................................................................ 151 
7.9. Outras informações relevantes ................................................................................................... 152 
8. NEGÓCIOS EXTRAORDINÁRIOS .................................................................................................... 153 
8.1. Aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante não operacional ...................................... 153 
8.2. Indicar alterações significativas na forma de condução dos negócios do emissor: ................. 153 
8.3. Identificar os contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas não .............. 153 
8.4. Outras informaçõesrelevantes ................................................................................................... 153 
9. ATIVOS RELEVANTES ...................................................................................................................... 154 
9.1. Bens do ativo não circulante relevantes para o desenvolvimento das atividades .................... 154 
9.2. Outras informações relevantes ................................................................................................... 166 
10. COMENTÁRIOS DOS DIRETORES .............................................................................................. 167 
10.1. Os diretores devem comentar sobre: ...................................................................................... 167 
10.2. Os diretores devem comentar: ................................................................................................ 181 
10.3. Efeitos relevantes nas demonstrações financeiras ................................................................ 190 
10.4. Comentários dos Diretores ...................................................................................................... 194 
10.5. Políticas Contábeis Críticas .................................................................................................... 196 
10.6. Itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do Banco do Brasil ........... 206 
10.7. Comentários sobre cada item indicado na seção item 10.6 .................................................. 207 
10.8. Principais elementos do plano de negócios do Banco do Brasil ........................................... 209 
10.9. Outros fatores que influenciaram o desempenho operacional .............................................. 212 
11. PROJEÇÕES .................................................................................................................................. 214 
11.1. Projeções ao mercado ............................................................................................................. 214 
11.2. Projeções sobre as evoluções de indicadores ....................................................................... 215 
12. ASSEMBLEIA GERAL E ADMINISTRAÇÃO ................................................................................ 218 
12.1. Descrição da estrutura administrativa do emissor ................................................................. 218 
12.2. Regras, políticas e práticas relativas às assembleias ............................................................ 238 
12.3. Regras, políticas e práticas relativas ao Conselho de Administração ................................... 241 
12.4. Cláusula compromissória para resolução de conflitos ........................................................... 242 
12.5/6. Composição e experiência profissional da administração e do conselho fiscal ...................... 243 
12.7/8. Membros dos comitês estatutários, dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de 
remuneração ........................................................................................................................................... 243 
12.9. Relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre .......................... 338 
12.10. Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle .............................................. 339 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 3 
12.11. Acordos firmados pelos administradores ................................................................................ 343 
12.12. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes ......................................... 344 
13. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES ............................................................................. 360 
13.1. Política ou prática de remuneração dos administradores ...................................................... 360 
13.2. Remuneração dos administradores reconhecida no resultado ............................................. 368 
13.3. Remuneração variável dos administradores .......................................................................... 373 
13.4. Plano de remuneração dos administradores baseado em ações ......................................... 375 
13.5. Remuneração de administradores baseada em ações reconhecidas no resultado ............. 377 
13.6. Remuneração de administradores baseada em opções ....................................................... 378 
13.7. Opções exercidas e ações entregues..................................................................................... 378 
13.8. Descrição sumária sobre remuneração baseada em ações ou opções ............................... 378 
13.9. Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas por administradores .......... 379 
13.10. Planos de previdência de administradores ............................................................................. 379 
13.11. Informações adicionais relativas ao Conselho de Administração, à diretoria estatutária e ao 
CF .................................................................................................................................................. 380 
13.12. Benefícios aos administradores em caso de destituição do cargo ou aposentadoria .......... 381 
13.13. Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado ......................... 381 
13.14. Outros valores reconhecidos como remuneração de administradores ................................. 382 
13.15. Remuneração de administradores em partes relacionadas .................................................. 382 
13.16. Outras informações relevantes ............................................................................................... 383 
14.1. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................ 386 
14.1. Descrição dos recursos humanos do Banco do Brasil........................................................... 386 
14.2. Alteração relevante ocorrida com relação aos números divulgados no item 14.1 ................ 388 
14.3. Políticas de remuneração dos empregados do Banco do Brasil ........................................... 389 
14.4. Relações entre o Banco do Brasil e sindicatos ...................................................................... 394 
14.5. Outras informações relevantes ............................................................................................... 394 
15. CONTROLE E GRUPO ECONÔMICO .......................................................................................... 395 
15.1/15.2. Posição Acionária ............................................................................................................ 395 
15.3. Distribuição do capital, conforme apurado na última assembleia geral de acionistas .......... 395 
15.4. Organograma dos acionistas controladores ........................................................................... 395 
15.5. Acordo de acionistas arquivado na sede ou do qual o controlador seja parte ...................... 399 
15.6. Alterações relevantes nas participações do grupo de controle ............................................. 399 
15.7. Principais operações societárias ............................................................................................. 399 
15.8. Outras informações relevantes ............................................................................................... 406 
16. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ........................................................................ 407 
16.1. Regras, políticas e práticas do BB em transações com partes relacionadas ....................... 407 
16.2. Informações adicionais sobre transações com partes relacionadas ..................................... 408 
16.3. Em relação a cada uma das transações ou conjunto de transações mencionados no item16.2 
acima ocorridas no último exercício social: (a) identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos 
de interesses; e (b) demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o 
pagamento compensatório adequado ................................................................................................... 409 
16.4. Outras informações adicionais sobre transações com partes relacionadas ......................... 410 
17. CAPITAL SOCIAL ........................................................................................................................... 445 
17.1. Informações sobre o capital social .......................................................................................... 445 
17.2. Aumentos de capital do emissor ............................................................................................. 445 
Sumário 
 4 
17.3. Desdobramentos, grupamentos e bonificações ..................................................................... 445 
17.4. Reduções de capital do Banco do Brasil ................................................................................ 445 
17.5. Outras informações relevantes ............................................................................................... 446 
18. VALORES MOBILIÁRIOS .............................................................................................................. 447 
18.1. Direitos de cada classe e espécie de ações emitidas ............................................................ 447 
18.2. Regras estatutárias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ...................... 448 
18.3. Exceções e cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos ................. 448 
18.4. Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários ................ 448 
18.5. Outros valores mobiliários emitidos no Brasil ......................................................................... 448 
18.5-A. Número de titulares de cada tipo de valor mobiliário descrito no item 18.5, conforme apurado 
no final do exercício anterior, que sejam: .............................................................................................. 448 
18.6. Mercados brasileiros nos quais valores mobiliários são admitidos à negociação ................ 448 
18.7. Valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estrangeiros .............................. 449 
18.8. Outros valores mobiliários emitidos no exterior ...................................................................... 454 
18.9. Ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários do Banco do Brasil ......................... 468 
18.10. Destinação de recursos de ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários ............. 468 
18.11. Ofertas públicas de aquisição de valores mobiliários ............................................................ 468 
18.12. Outras informações relevantes ............................................................................................... 468 
19. PLANOS DE RECOMPRA E VALORES MOBILIÁRIOS EM TESOURARIA .............................. 470 
19.1. Planos de recompra de ações ................................................................................................ 470 
19.2. Movimentação de ações mantidas em tesouraria .................................................................. 470 
19.3. Outras informações relevantes ............................................................................................... 470 
20. POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ...................................................... 472 
20.1. Política de negociação de valores mobiliários de sua emissão ............................................. 472 
20.2. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes ............................................. 473 
21. POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES ...................................................................... 475 
21.1. Normas, regimentos ou procedimentos internos adotados pelo Banco do Brasil ................ 475 
21.2. Política de divulgação de ato ou fato relevante ...................................................................... 475 
21.3. Administradores responsáveis pela política de divulgação de informações ......................... 476 
21.4. Outras informações relevantes ............................................................................................... 477 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 5 
DEFINIÇÕES 
Para os fins deste Formulário de Referência, os termos “nós” e “nossos” e verbos na primeira pessoa 
do plural referem-se ao Banco do Brasil, salvo referência diversa neste Documento. Os termos 
indicados abaixo terão o significado a eles atribuídos, salvo referência diversa neste Documento: 
ACC/ACE Adiantamentos sobre Contrato de Câmbio/ Adiantamentos sobre Câmbios Entregues 
Acionista Controlador União, por meio do Tesouro Nacional 
Acordo da Basileia 
Conjunto de regras prudenciais bancárias divulgado pelo Comitê de Supervisão Bancária da 
Basileia, com o objetivo de dar maior solidez ao sistema financeiro mundial, sendo algumas 
dessas regras adotadas ou adaptadas no Brasil por meio da Resolução CMN nº 2.099, de 
17/08/1994 
Administração O Conselho de Administração, o Conselho Diretor e a Diretoria Executiva do Banco do Brasil 
Administradores 
Membros do Conselho de Administração, do Conselho Diretor e da Diretoria Executiva do Banco 
do Brasil 
AGO/AGE Assembleia Geral Ordinária de Acionistas/Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas 
ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais 
Banco do Brasil, Banco ou 
BB 
Banco do Brasil S.A. 
Banco Central, Bacen ou 
BCB 
Banco Central do Brasil 
Banco Patagonia Banco Patagonia S.A. 
Banco Votorantim, BV ou 
BVSA 
Banco Votorantim S.A. 
BB DTVM BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 
BEP Banco do Estado do Piauí S.A. 
BESC Banco do Estado de Santa Catarina S.A. 
BESCRI Besc S.A. Crédito Imobiliário 
BIS Bank of International Settlements 
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES 
BNDESPAR BNDES Participações S.A. – BNDESPAR 
B3 
B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão – Bolsa de Valores, Mercadorias, Futuros e Balcão Organizado 
de Ativos e Derivativos (Cetip) 
Brasil ou País República Federativa do Brasil 
CAGR ou TACC Taxa Anual de Crescimento Composto (Compound Annual Growth Rate) 
Cassi Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil 
CDB Certificado de depósito bancário, representativo de depósito a prazo fixo 
CDC Crédito Direto ao Consumidor 
CDI Certificado de Depósito Interbancário 
CEF Caixa Econômica Federal 
CMN Conselho Monetário Nacional 
Cofins Contribuição para Financiamento da Seguridade Social 
Comitê de Auditoria 
Comitê de Auditoria interno do Banco do Brasil, em cumprimento à Resolução CMN nº 3.198, de 
27/05/2004 
Conselho de Administração Conselho de Administração do Banco do Brasil 
Conselho Diretor Conselho Diretor do Banco do Brasil 
Conselho Fiscal Conselho Fiscal do Banco do Brasil 
Constituição Federal Constituição da República Federativa do Brasil 
Contrato do Novo Mercado 
Contrato de Participação no Novo Mercado da B3, celebrado em 31/05/2006, entre o Banco do 
Brasil, seus Administradores, o Acionista Controlador e a B3 
CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 
CVM Comissão de Valores Mobiliários 
Diretoria Executiva Diretoria Executiva do Banco do Brasil 
Dólar, dólar norte-americano 
ou US$ 
Moeda corrente dos Estados Unidos da América 
Economática 
 
Economática Software de Apoio a Investidores Ltda., que mantém o Sistema Economática, 
ferramenta para análise de investimentos em ações 
Empregados 
Pessoa(s) física(s) que figure(m) no quadro de funcionários da ativa do Banco do Brasil ou em 
quadro suplementar, e que mantenha(m)com o Banco um vínculo empregatício, nos termos da 
legislação trabalhista vigente, assim registrados em 31/12/2011 
Estados Unidos Estados Unidos da América 
Estatuto Social Estatuto Social do Banco do Brasil S.A. 
FCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste 
Febraban Federação Brasileira de Bancos 
Fenaban Federação Nacional dos Bancos 
Definições 
 6 
FGC Fundo Garantidor de Crédito 
FGCN 
Fundo de Garantia para a Construção Naval, que detinha ações de emissão do Banco do Brasil 
por meio do Fundo de Investimento Caixa Garantia Construção Naval Multimercado 
FGHAB 
Fundo Garantidor da Habitação Popular, que detinha ações de emissão do Banco do Brasil por 
meio do Fundo de Investimento Caixa FGHAB Multimercado 
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço 
FGV Fundação Getúlio Vargas 
FI-FGCN Fundo de Investimento Caixa Garantia Construção Naval Multimercado 
FI-FGHAB Fundo de Investimento Caixa FGHAB Multimercado 
Finame Agência Especial de Financiamento Industrial – Finame 
Fitch Agência de classificação de risco Fitch Ratings Brasil Ltda. 
Funcafé Fundo de Defesa da Economia Cafeeira 
Fundo de Amparo ao 
Trabalhador ou FAT 
Fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério da Economia, destinado 
ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de 
Programas de Desenvolvimento Econômico 
Governo Federal, União ou 
União Federal 
Governo da República Federativa do Brasil 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
Ibracon Instituto dos Auditores Independentes do Brasil 
IFRS Normas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards) 
IGP-DI Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, divulgado pela FGV 
IGP-M Índice Geral de Preços ao Mercado, divulgado pela FGV 
Índice de Basileia 
Indicador utilizado para avaliar o potencial nível de alavancagem de instituições financeiras, 
sendo calculado a partir de um conceito internacional definido pelo Comitê de Supervisão 
Bancária de Basileia que recomenda a relação mínima de 8% entre o Patrimônio de Referência 
(PR) e os Ativos Ponderados pelo Risco (RWA). No Brasil, a relação mínima exigida é dada pelo 
fator “F”, de acordo com a Resolução CMN nº 4.193, atualmente em 9,25%. 
Índice de Eficiência 
Evidencia a eficiência operacional, indicando o percentual das receitas operacionais consumido 
pelas despesas administrativas. Quanto menor o índice melhor é a relação entre receitas e 
despesas operacionais 
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor 
INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial 
INSS Instituto Nacional de Seguridade Social 
IOF Imposto sobre Operações Financeiras 
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo 
IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica 
ISSQN Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza 
Lei da Reforma Bancária Lei nº 4.595, de 31/12/1964, conforme alterada 
Lei das Sociedades por 
Ações 
Lei nº 6.404, de 15/12/1976, conforme alterada 
Lei de Responsabilidade 
Fiscal 
Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000 
MAPA/ME Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Ministério da Economia 
Margem de Contribuição 
É o valor que representa a contribuição do produto, cliente ou dependência na formação do 
resultado gerencial. Tem por finalidade identificar a parcela de contribuição de cada 
produto/serviço ou unidade para a cobertura dos custos fixos e a formação do resultado do Banco 
Novo Mercado 
Segmento especial de listagem dos Níveis Diferenciados de Governança Corporativa da B3, 
disciplinado pelo Regulamento do Novo Mercado 
PAE Postos de Atendimento Eletrônico 
Pasep Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público 
PCLD Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 
PIB Produto Interno Bruto 
PIS Programa de Integração Social 
Poupex 
Em 28/04/1982, o Banco firmou um contrato com a Associação de Poupança e Empréstimos 
(Poupex), administrada pelo exército brasileiro, para oferecer uma conta de poupança especial. 
A Poupex é uma sociedade civil que atua em conjunto com a Fundação Habitacional do Exército 
– FHE para cobrar, estimular e divulgar a poupança 
Práticas Contábeis Adotadas 
no Brasil ou BR GAAP 
Práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme estabelecidas na Lei das Sociedades por Ações, 
nas normas e regulamentos editados pela CVM, nos boletins técnicos do Ibracon e as diretrizes 
do Banco Central 
Previ Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil 
Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
Real, real ou R$ Moeda corrente do Brasil 
Recursos Livres 
Recursos utilizados pelas instituições financeiras da parte de suas captações sobre a qual não 
há exigibilidade específica de direcionamento 
Regulamento do Novo 
Mercado 
Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3 
Selic 
Taxa básica de juros, referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, divulgada pelo 
Comitê de Política Monetária 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 7 
SFN Sistema Financeiro Nacional 
SPC Secretaria de Previdência Complementar 
Susep Superintendência de Seguros Privados 
TAA Terminal de Auto Atendimento 
TBF Taxa Básica Financeira 
Tesouro Nacional Secretaria do Tesouro Nacional 
TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo 
TMS Taxa Média Selic 
TR Taxa Referencial 
TVM Títulos e Valores Mobiliários 
 
Seção 1 - Identificação das Pessoas Responsáveis Pelo Conteúdo do Formulário. 
 8 
1. IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELO CONTEÚDO DO FORMULÁRIO. 
Nome do responsável pelo 
conteúdo do formulário 
José Ricardo Fagonde Forni 
Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores 
Nome do responsável pelo 
conteúdo do formulário 
Fausto de Andrade Ribeiro 
Cargo do responsável Diretor Presidente 
 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 9 
1.1. Declaração do Diretor Presidente 
Eu, Fausto de Andrade Ribeiro, Presidente do Banco do Brasil, declaro que revi este Formulário de 
Referência, que todas as informações nele contidas atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, 
em especial aos arts. 14 a 19, e, ainda, que o conjunto de informações nele contido é um retrato 
verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-financeira do Banco do Brasil e dos riscos 
inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos. 
 
 
 
Seção 1 - Identificação das Pessoas Responsáveis Pelo Conteúdo do Formulário. 
 10 
1.2. Declaração do Diretor de Relações com Investidores 
Eu, José Ricardo Fagonde Forni, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores 
do Banco do Brasil, declaro que revi este Formulário de Referência e que todas as informações nele 
contidas atendem ao disposto na Instrução CVM nº 480, em especial aos arts. 14 a 19, e, ainda, que o 
conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e completo da situação econômico-
financeira do Banco do Brasil e dos riscos inerentes às suas atividades e dos valores mobiliários por ele 
emitidos. 
 
 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 11 
2. AUDITORES 
2.1/2.2. Identificação e Remuneração dos Auditores 
Possui auditor Sim 
Código CVM 385-9 
Tipo de Auditor Nacional 
Nome/Razão Social Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 
CPF/CNPJ do auditor 49.928.567/0008-98 
Data da contratação de serviços 27/02/2019 
Descrição do serviço contratado 
Prestação de serviços (i) de auditoria contábil sobre as 
demonstrações contábeis do Conglomerado Banco do Brasil, 
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil e com as normas internacionais de contabilidade (IFRS 
– International Financial Reporting Standards) emitidas pelo 
International Accounting Standards Board (IASB) e (ii) de 
outros serviços correlatos relativos ao exercício social 
encerrado em 31 de dezembro de 2020 e prestação de 
serviços de revisão de números e emissão de carta conforto 
no âmbito de oferta pública de valores mobiliários.Montante total da remuneração dos auditores 
independentes segregado por serviço (em milhões de 
Reais) 
No ano de 2020 foram pagos (i) R$ 14.488.013,21 referentes 
ao contrato 201985580011, de prestação de serviços de 
auditoria contábil sobre as demonstrações contábeis do 
Conglomerado Banco do Brasil e serviços correlatos, (ii) R$ 
592.275,75 referentes aos contratos de não auditoria. 
Justificativa da substituição Não aplicável. 
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância 
da justificativa do emissor 
Não aplicável. 
2020 
 
Nome do responsável 
técnico 
Início da prestação de 
serviço 
CPF Endereço/Contato 
Luiz Carlos Oseliero Filho 22/03/2019 273.435.738-02 
SCS Quadra 9, Bloco C, 
Torre C, Ed. Parque da 
Cidade Corporate, Sala 1003, 
Parte L - CEP 70308-200 
Brasília – DF 
Telefone: (55 11) 5186-1224 
E-mail: 
luizoseliero@deloitte.com 
 
Seção 2 - Auditores 
 12 
Possui auditor Sim 
Código CVM 418-9 
Tipo de Auditor Nacional 
Nome/Razão Social KPMG Auditores Independentes 
CPF/CNPJ do auditor 57.755.217/0001-29 
Data da contratação de serviços 17/03/2016 
Descrição do serviço contratado 
Prestação (i) de serviços de auditoria sobre as demonstrações 
contábeis do Conglomerado Banco do Brasil, relativo ao 
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, 
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no 
Brasil e com as normas internacionais de contabilidade (IFRS – 
International Financial Reporting Standards) emitidas pelo 
International Accounting Standards Board (IASB) e (ii) de 
serviços de auditoria independente para auditoria dos valores 
cedidos à União, por ocasião do Programa de Fortalecimento 
das Instituições Financeiras Federais, estabelecido pela MP 
2.196, de 24/08/2001, referente a carteira de créditos agrícolas 
renegociados ao amparo do Programa Especial de 
Saneamento de Ativos – PESA (Resolução CMN 2.471, de 
26/02/1998); (iii) de prestação de serviços de revisão de 
números e emissão de carta conforto no âmbito de oferta pública 
de valores mobiliários 
Montante total da remuneração dos auditores 
independentes segregado por serviço (em milhões de 
Reais) 
No ano de 2019 foram pagos (i) R$ 6.237.414,89 referentes ao 
contrato 201685580016, de prestação de serviços de auditoria 
contábil, (ii) R$ 424.050,00 referentes aos contratos de não 
auditoria. 
Justificativa da substituição 
Atingimento do limite legal de acréscimos de serviços 
contratados, conforme Lei 8.666/93, e obrigatoriedade de 
rodízio da empresa contratada para realização de trabalhos de 
auditoria externa na BB Seguridade Participações S.A. O 
Banco do Brasil obteve anuência da KPMG com relação à 
justificativa para a referida mudança, nos termos do art. 28 da 
Instrução CVM 308/99. 
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância 
da justificativa do emissor 
N/A. 
2019 
 
Nome do responsável 
técnico 
Início da prestação de 
serviço 
CPF Endereço/Contato 
Luiz Carlos Oseliero Filho 22/03/2019 273.435.738-02 
SCS Quadra 9, Bloco C, 
Torre C, Ed. Parque da 
Cidade Corporate, Sala 1003, 
Parte L - CEP 70308-200 
Brasília – DF 
Telefone: (55 11) 5186-1224 
E-mail: 
luizoseliero@deloitte.com 
 
2018 
Nome do responsável 
técnico 
Início da prestação de 
serviço 
CPF Endereço/Contato 
João Paulo Dal Poz Alouche 21/03/2018 252.326.558-33 
Sai/So, Área 6580, Guará, 
Zona Industrial - Edifício 
ParkShopping Corporate 
3º andar, Sala 302, Torre 
Norte, Bloco 02 – CEP: 
71219-900 – Brasília – DF 
Telefone: (55 61) 3493-6927 
E-mail: 
jalouche@kpmg.com.br 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 13 
2.3. Outras informações relevantes 
Como forma de evitar conflitos de interesses ou ameaças à independência ou objetividade do auditor 
externo, eventual contratação da mesma empresa que presta serviços de auditoria contábil para o 
Conglomerado Banco do Brasil para a realização de outros serviços é previamente submetida ao 
Comitê de Auditoria (Coaud). 
 
Seção 2 - Auditores 
 14 
a) honorários relativos a serviços de auditoria externa; 
Contratos de 
Auditoria 
a. Nome b. Responsáveis CPF 
c. Data de 
Contratação 
Data Final 
do Contrato 
d. Descrição dos Serviços Valor - R$ mil 
Empresa Contratante 
Banco do Brasil S.A. 
DELOITTE 
TOUCHE 
Luiz Carlos 
Oseliero Filho 
273.435.738-02 22/03/2019 22/03/2020 
Serviços de auditoria contábil sobre as 
demonstrações contábeis do Conglomerado Banco 
do Brasil elaboradas de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil e com as normas 
internacionais de contabilidade (IFRS – 
International Financial Reporting Standarts) e de 
outros serviços correlatos. 
R$14.488.013,21 
 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 15 
3. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS 
As informações financeiras presentes neste documento, exceto em caso de indicação contrária, são apresentadas com base nas Demonstrações Financeiras 
Consolidadas em IFRS. 
3.1. Principais saldos patrimoniais e de resultado 
 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2020 
a. Patrimônio Líquido 104.539.970.653,33 109.971.378.578,51 127.861.284.085,73 
b. Ativo Total 1.396.507.475.303,91 1.452.266.805.875,66 1.693.794.003.265,22 
c. Receita de Juros 120.250.344.494,02 123.105.324.895,20 98.659.703.635,97 
d. Receita Líquida de Juros 50.713.370.848,89 53.799.029.086,22 55.427.583.382,42 
e. Lucro Líquido 15.086.101.138,37 18.888.318.139,40 13.292.883.448,55 
f. Número de Ações ex-tesouraria (milhões) 2.785.530.724 2.850.957.851 2.853.241.685,00 
g. Valor Patrimonial da Ação (R$) 36,58 37,79 43,84 
h. Resultado Básico por Ação (R$) 4,96 5,86 4,15 
i. Resultado Diluído por Ação (R$) 4,96 5,86 4,16 
j) Lucro por ação 4,96 5,86 4,16 
Fonte: Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS. 
 
3.2. Medições não contábeis 
Caso o emissor tenha divulgado, no decorrer do último exercício social, ou deseje divulgar neste formulário medições não contábeis, como Lajida (lucro 
antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou Lajir (lucro antes de juros e imposto de renda), o emissor deve: 
a) Informar o valor das medições não contábeis 
b) Conciliar os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras auditadas 
 
Seção 3 - Informações Financeiras Selecionadas 
 16 
RSPL 
O Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL) é uma das principais métricas de rentabilidade utilizadas pelo Banco. 
O RSPL é calculado pela razão entre o lucro líquido atribuível aos acionistas controladores e a média aritmética do patrimônio líquido do início e do final do período 
em referência, excluídas as participações minoritárias nas controladas e as remensurações dos planos de benefícios definidos. 
R$ milhões, quando não especificado 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2020 
a. Patrimônio Líquido 104.540 109.971 127.861 
b. Participações Minoritárias nas Controladas 2.647 2.237 2.762 
c. Patrimônio Líquido Médio (RSPL) 99.625 104.814 116.417 
d. Lucro Líq. Atrib. aos Acion. Control. 13.826 16.397 11.852 
e. RSPL (%) 13,88 15,64 10,18 
ROA 
O Retorno sobre os Ativos (ROA) é calculado pela razão entre o lucro líquido atribuível aos acionistas controladores e a média aritmética do ativo do início e do final 
do período em referência. 
R$ milhões, quando não especificado 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2020 
a. Ativos 1.396.507 1.452.267 1.693.794 
b. Ativos Médios 1.374.791 1.424.387 1.573.030 
c. Lucro Líq. Atrib. aos Acion. Control. 13.826 16.397 11.852 
d. ROA (%) 1,10 1,33 0,85 
Risco Médio 
Um dos principais indicadores de qualidade da carteira de crédito, o risco médio é calculado pela razão entre o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa 
e a carteira de crédito. 
R$ milhões, quando não especificado 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2020 
a. Provisão Total¹ 31.706 36.628 42.053 
b. Carteira de Crédito² 633.367 616.145 675.456 
c. Risco Médio (%) 5,01 5,94 6,23 
(1)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 
(2) Contempla o saldo de Operações de Crédito, Outros Créditos com Características de cessão de Crédito e Operações de Arrendamento Mercantil– Vide Nota 23 das Demonstrações Contábeis Consolidadas para os períodos 
 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 17 
Índice de Cobertura 
O índice de cobertura é calculado pela razão entre a receita líquida de tarifas e comissões e o somatório das despesas de pessoal e despesas administrativas. 
R$ milhões, quando não especificado 31/12/2018 31/12/2019 31/12/2020 
a. Receita Líquida de Tarifas e Comissões 21.982 23.717 22.666 
b. Despesas de Pessoal 21.093 22.798 21.688 
c. Outras Despesas Administrativas 9.381 7.523 7.422 
d. Índica de Cobertura (%) 72,13 78,22 77,86 
c) Explicar o motivo pelo qual entende que tal medição é mais apropriada para a correta compreensão da sua condição financeira e do resultado de 
suas operações 
As medidas não contábeis apresentadas neste item são utilizadas pelo Banco em razão de serem aquelas usualmente usadas pelo mercado para efeito de comparação 
entre os players do segmento bancário. RSPL e ROA são métricas de rentabilidade conhecidas tanto no meio acadêmico quanto utilizadas por empresas dos mais 
diversos setores. O Risco Médio é um dos índices utilizados pelo Banco para o estudo da qualidade de sua carteira e sua utilização é compreendida pelos usuários das 
informações. O Índice de Cobertura também é métrica utilizada usualmente para a compreensão da eficiência operacional. 
3.3. Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras de encerramento de exercício 
a. Revisão e redimensionamento da estrutura organizacional e desligamento incentivado 
Conforme divulgado no Fato Relevante ao mercado em 11.01.2021, o Banco aprovou um conjunto de medidas relacionadas à revisão e ao redimensionamento de sua 
estrutura organizacional, em linha com os objetivos estratégicos de centralidade no cliente e incremento da eficiência operacional. 
A implementação plena das medidas deverá ocorrer durante o primeiro semestre de 2021 proporcionando ganhos de eficiência e otimização em 870 pontos de 
atendimento do país, incluindo: 
(i) desativação de unidades; 
(ii) conversão de agências em PA e PA transformados em agências; 
(iii) transformação de unidades de negócios em Lojas BB, sem a oferta de guichês de caixa, com maior vocação para assessoria e relacionamento; 
(iv) relocalização compartilhada de unidades de negócios; e 
(v) criação de Agências Especializadas Agro e Escritórios Leve Digital (unidades de negócio especializadas no atendimento a clientes com maturidade digital). 
A reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes e compreende, além das medidas de otimização de 
estrutura descritas acima, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do atendimento e a 
ampliação da oferta de soluções digitais. 
Além disso, com as medidas, o Banco expande sua capacidade de assessoramento gerenciado aos clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando 
a satisfação e a fidelização. 
Seção 3 - Informações Financeiras Selecionadas 
 18 
Foram aprovadas ainda, duas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a 
distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas Unidades do banco, e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), 
disponível a todos os funcionários do Banco que atenderem aos pré-requisitos. Os Programas possuem regulamentos específicos que estabelecem as regras para 
adesão. 
Finalizadas as etapas de manifestação voluntária de interesse por desligamento incentivado, foram validados os desligamentos de 5.533 funcionários no PAQ e no PDE, 
cujos impactos financeiros estão estimados em R$ 794.828 mil, no Exercício/2021. 
b. Majoração de alíquota de tributo 
Em 1.3.2021 foi publicada a medida provisória (MP) nº 1.034 que altera a Lei 7.689/88 para majorar a alíquota da CSLL devida pelas pessoas jurídicas do setor financeiro. 
A CSLL foi fixada em 25%, até 31.12.2021 e 20% a partir de 1º de janeiro de 2022, nos casos das pessoas jurídicas referidas no inciso I do parágrafo 1º do art. 1º da Lei 
Complementar nº 105/2001. Ainda, de acordo com a MP a medida entra em vigor no 1º dia do 4º mês subsequente ao de sua publicação. 
3.4. Política de destinação dos resultados dos três últimos exercícios sociais 
Descrever a política de destinação dos resultados dos três últimos exercícios sociais, indicando: 
A destinação dos resultados do Banco do Brasil é efetuada de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras (BR GAAP). 
 Destinação de Resultado 
 2018 2019 2020 
a. regras sobre retenção 
de lucros. 
 
Os lucros retidos pelo Banco do Brasil podem ser destinados para as Reservas Estatutárias para Margem Operacional e para Equalização de Remuneração do Capital, 
nos termos do Estatuto Social (art. 47, inciso IV) e de acordo com o artigo 194 da Lei 6.404/76 (que trata da criação de reservas estatutárias). A Reserva para Margem 
Operacional foi criada “com a finalidade de garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações da sociedade, constituída pela parcela de até 
100% (cem por cento) do saldo do lucro líquido, limitado a 80% (oitenta por cento) do capital social”. A Reserva para Equalização de Remuneração do Capital visa 
“assegurar recursos para o pagamento de remuneração do capital, constituída pela parcela de até 50% (cinquenta por cento) do saldo do lucro líquido, limitado a 20% 
(vinte por cento) do capital”. 
Entende-se por "saldo do lucro líquido", a parcela do resultado de cada semestre obtida após a dedução dos valores destinados à Reserva Legal, ao pagamento de 
dividendos e à constituição, se for o caso, de Reserva de Contingência e de Reservas de Lucros a Realizar. 
a.i. Valores das 
retenções. 
 
Reserva Estatutária: 
R$6.747.606.993,22. 
Reserva Estatutária: R$15.992.655.804,75 Reserva Estatutária: R$10.881.506.174,59 
 Reserva Legal: R$626.812.047,37. Reserva Legal: R$894.967.428,59 Reserva Legal: R$625.607.749,71 
a.ii. Percentuais em 
relação aos lucros totais 
declarados. 
 59% 94% 92% 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 19 
b. regras sobre 
distribuição de 
dividendos. 
 
Aos acionistas do Banco do Brasil é assegurado o recebimento semestral de dividendo mínimo e obrigatório equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido 
ajustado, como definido no art. 202 da Lei 6.404/76 e no Estatuto Social (art. 48). 
É admitida a distribuição de dividendos intermediários em períodos inferiores a um semestre, deduzidos da conta de Reservas para Equalização de Remuneração do 
Capital, para complementar o montante distribuído, nos termos do Estatuto Social (art. 48, parágrafo 3º), observadas as competências estabelecidas ao Conselho Diretor 
(art. 29, I e VII) e ao Conselho de Administração (art. 21, II “a” e art. 48, parágrafo 1º). Essa periodicidade foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) de 28 
de dezembro de 2006, com vigência a partir do exercício de 2007. 
Observada a legislação vigente e na forma da deliberação do Conselho de Administração, o Conselho Diretor poderá autorizar o pagamento ou crédito aos acionistas de 
juros, a título de remuneração do capital próprio, bem como a imputação do seu valor ao dividendo mínimo obrigatório (art. 49 do Estatuto Social do Banco). Os juros 
sobre o capital próprio ficam limitados à variação pro-rata die da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) sobre as contas do patrimônio líquido. 
Os valores dos dividendos e/ou JCP devidos aos acionistas sofrerão a incidência de encargos financeiros na forma da legislação, a partir do encerramento do semestre 
ou do exercíciosocial em que forem apurados até o dia do efetivo recolhimento ou pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse recolhimento 
não se verificar na data fixada em lei, pela Assembleia Geral ou por deliberação do Conselho Diretor. (Estatuto Social do Banco, art. 48, parágrafo 2º). 
c. periodicidade das 
distribuições de 
dividendos 
 
Desde o 1º trimestre de 2007, o Banco do Brasil adotou periodicidade de pagamento trimestral de dividendos/juros sobre capital próprio, em linha com a decisão da AGE 
de 28/12/2006. 
d. eventuais restrições à 
distribuição de 
dividendos impostas por 
legislação ou 
regulamentação especial 
aplicável ao emissor, 
assim como contratos, 
decisões judiciais, 
administrativas ou 
arbitrais. 
 
Os bônus perpétuos (reabertura) emitidos em janeiro e março de 2012 e o bônus perpétuo emitido em janeiro de 2013 tiveram em 27/09/2013 seus termos e condições 
alterados com a finalidade de ajustá-los às regras da Resolução nº 4.192 de 1º de março de 2013 do Bacen, que regulamenta a implementação de Basileia III no Brasil. 
As alterações entraram em vigor em 1º de outubro de 2013, quando os instrumentos foram submetidos ao Bacen para a obtenção de autorização para integrarem o Capital 
Complementar (Nível I) do Banco. A autorização foi concedida em 30/10/2013. Em razão das alterações promovidas nos termos e condições dos bônus perpétuos emitidos 
em 2012 e no bônus perpétuo emitido em 2013, caso os lucros distribuíveis no período não sejam suficientes para os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios 
sobre os referidos títulos, o pagamento de dividendos pelo Banco aos seus acionistas ficará limitado ao mínimo obrigatório determinado pela legislação aplicável até que 
os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos tenham sido retomados integralmente. 
Para o bônus perpétuo emitido em Junho/2014, o pagamento de juros não será devido nem pagável e nem acumulará se o valor exceder os recursos provenientes de 
lucros e reservas de lucros passíveis de distribuição no último período de apuração. Caso ocorra a suspensão do pagamento/acumulação de juros do título, o emissor 
recomendará à Assembleia de Acionistas que o pagamento de dividendos seja limitado ao mínimo obrigatório determinado pela legislação aplicável, até que os pagamentos 
semestrais de juros sobre os referidos títulos tenham sido retomados integralmente. 
e. Se possui uma política 
de destinação de 
resultados formalmente 
aprovada, informando 
órgão responsável pela 
aprovação, data da 
aprovação e, caso o 
emissor divulgue a 
política, locais na rede 
mundial de 
computadores onde o 
documento pode ser 
consultado. 
 
 
 
O Conselho de Administração aprovou a atual versão da Política Específica de Remuneração aos Acionistas em 13/01/2021, podendo ser consultada nos sites da CVM 
(www.cvm.gov.br) e de Relações com Investidores (www.bb.com.br/ri). 
O documento, em conformidade com a Lei 13.303/16 e Decreto n° 8.945/16, busca estabelecer as diretrizes relativas à remuneração aos acionistas de maneira 
transparente, incluindo os requisitos para fixação do payout, forma de distribuição e possíveis limitadores prudenciais ou contratuais, bem como garantir a devida 
valorização do acionista, conjugada à perenidade e à sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos do Banco, tendo como premissas a necessidade de 
flexibilidade e solidez financeira para a manutenção sustentável de seus negócios. 
 
Seção 3 - Informações Financeiras Selecionadas 
 20 
3.5. Destinação do lucro líquido 
(Reais) 2020 2019 2018 
Lucro líquido ajustado1 11.891.184.000,00 18.133.966.000,00 12.904.555.000,00 
Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado (%) 35,29 37,126689 40 
Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido (%) 12 17,3 12,58 
Dividendo distribuído total 4.196.889.000,00 6.732.541.000,00 5.161.822.000,00 
Lucro líquido retido2 11.507.114.000,00 16.887.623.000,00 7.374.420.000,00 
Data da aprovação da retenção 28/04/2021 19/12/2019 26/4/2019 
 
 Lucro Líquido Retido Montante 
Data do 
Pagamento 
dividendo 
Montante 
Data do 
Pagamento 
dividendo 
Montante 
Data do 
Pagamento 
dividendo 
Juros sobre Capital Próprio 
Ordinária 
 
517.440.000,00 
31/3/2020 
 
435.000.000,00 
29/3/2019 
 
227.558.823,53 
29/3/2018 
Ordinária 
 
- 
 
 
1.155.938.857,17 
31/5/2019 
 
595.914.664,58 
30/5/2018 
Ordinária 
 
1.256.723.092,26 
31/8/2020 
 
476.640.000,00 
28/6/2019 
 
215.029.411,76 
29/6/2018 
Ordinária 
 
- 
 
 
1.229.989.356,89 
30/8/2019 
 
742.876.829,71 
31/8/2018 
Ordinária 
 
293.382.352,94 
30/9/2020 
 
649.308.000,00 
30/9/2019 
 
238.140.000,00 
28/9/2018 
Ordinária 
 
555.736.007,96 
27/11/2020 
 
1.040.834.433,50 
29/11/2019 
 
1.161.269.955,18 
30/11/2018 
Ordinária 
 
333.785.294,12 
30/12/2020 
 
502.320.000,00 
30/12/2019 
 
350.059.500,00 
28/12/2018 
Ordinária 
 
1.239.821.879,80 
3/3/2021 
 
1.242.510.521,99 
5/3/2020 
 
1.630.972.721,96 
7/3/2019 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 21 
3.6. Dividendos a conta de lucros retidos ou reservas constituídas 
Informar se, nos 3 últimos exercícios sociais, foram declarados dividendos a conta de lucros 
retidos ou reservas constituídas em exercícios sociais anteriores 
Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2019 e 2020, não foram declarados 
dividendos à conta de Lucros Retidos constituída em exercícios anteriores. 
3.7. Nível de Endividamento 
Em forma de tabela, descrever o nível de endividamento do emissor, indicando: (a) soma do 
passivo circulante e do passivo não circulante; (b) índice de endividamento (passivo circulante 
mais o não circulante, dividido pelo patrim. líquido); (c) caso o emissor deseje, outro índice de 
endividamento, indicando: (c.i) o método utilizado para calcular o índice; e (c.ii) o motivo pelo qual 
entende que esse índice é apropriado para a correta compreensão da situação financeira e do 
nível de endividamento do emissor. 
 
 31/12/2020 
a. Soma do passivo circulante e do passivo não circulante 1.565.932.719.179,49 
Passivo Circulante 1.259.968.560.428,32 
Passivo Não Circulante 305.964.158.751,17 
b. índice de endividamento (passivo circulante + não-circulante / 
patrimônio líquido) - % 
 12,51747065 
Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores 125.099.771.622,13 
 
3.8 Obrigações do emissor de acordo com o prazo de vencimento 
Em forma de tabela, separando por obrigações (empréstimos, financiamentos e títulos de dívida) 
com garantia real, com garantia flutuante e quirografárias, ou com outro tipo de garantia ou 
privilégio, indicar o montante de obrigações do emissor de acordo com o prazo de vencimento 
 
Exercício social 
31/12/2020 Empréstimos 
Tipo de garantia Inferior a 1 ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos Superior a 5 anos Total 
Garantia Real 
 
Garantia Flutuante 
 
Quirografária 
 
12.667.434.418,09 
 
2.148.967.654,74 
 
556.954.491,83 
 
- 
 
15.373.356.564,66 
Outras 
garantias/privilégios 
 
 
Exercício social 
31/12/2020 Financiamentos 
Tipo de garantia Inferior a 1 ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos Superior a 5 anos Total 
Garantia Real 
 
Garantia Flutuante 
 
Quirografária 
 
Outras 
garantias/privilégios 
 
 
Exercício social 
31/12/2020 Títulos de dívida 
Tipo de garantia Inferior a 1 ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos Superior a 5 anos Total 
Garantia Real 
 
Garantia Flutuante 
 
Quirografária 
 
43.613.673.548,42 
 
86.126.585.753,23 
 
10.506.546.599,0035.991.677.086,64 
 
176.238.482.987,29 
Outras 
garantias/privilégios 
 
Total 
 
56.281.107.966,51 
 
88.275.553.407,97 
 
11.063.501.090,83 
 
35.991.677.086,64 
 
191.611.839.551,95 
Seção 3 - Informações Financeiras Selecionadas 
 22 
3.9. Outras informações relevantes 
A seguir, o Banco identifica os instrumentos financeiros que contém disposições sobre “cross default” 
relativas às suas dívidas, incluindo suas subsidiárias: 
Emissão Moeda Cupom % 
Saldo em 
Aberto 
31/12/2020 
Data Emissão Data Vencimento 
Cláusulas 
de Cross - 
Default 
BANBRA 4.625 25 USD 4,625 1.000.000.000 23/10/2017 15/01/2025 SIM 
BANBRA 3.875 22 USD 3,875 1.809.700.000 10/10/2012 10/10/2022 SIM 
BANBRA 4.875 23 USD 4,875 750.000.000 19/04/2018 19/04/2023 SIM 
BANBRA 5.375 21 USD 5,375 660.000.000 05/10/2010 15/01/2021 SIM 
BANBRA 5.875 22 USD 5,875 1.490.000.000 26/05/2011 26/01/2022 SIM 
BANBRA 5.875 23 USD 5,875 741.115.000 19/06/2012 19/01/2023 SIM 
BANBRA 9.25 PERP USD 9,250 1.285.950.000 20/01/2012 15/04/2023 SIM 
BANBRA 6.25 PERP USD 6,250 1.950.000.000 31/01/2013 15/04/2024 SIM 
BANBRA 9.00 PERP USD 9,000 2.150.000.000 18/06/2014 18/06/2024 SIM 
BANBRA 4.750 24 USD 4,750 750.000.000 20/3/2019 20/3/2024 SIM 
 
Private Placement - 
Registrados em BB 
Londres 
Moeda Cupom % 
Saldo em 
Aberto 
31/12/2020 
Data Emissão Data Vencimento 
Cláusulas 
de Cross - 
Default 
BANBRA 8,51 25 COP 8,51% 160.000.000.000 21/11/2018 21/11/2025 SIM 
BANBRA 6,50 27 COP 6,50% 520.000.000.000 25/10/2019 25/10/2027 SIM 
BANBRA 8,50 26 MXN 8,50% 1.900.000.000 29/7/2019 29/7/2026 SIM 
BANBRA 9,50 26 BRL 9,50% 298.000.000 30/4/2019 30/4/2026 SIM 
BANBRA 10,15 27 BRL 10,15% 293.085.000 28/11/2017 28/11/2027 SIM 
 
Emissão BB LONDRES Moeda Cupom % 
Saldo em 
Aberto 
31/12/2020 
Data Emissão Data Vencimento 
Cláusulas 
de Cross - 
Default 
Deutsche Bank AG - 
Schuldschein 
EUR 3,500 100.000.000 12/3/2015 12/3/2025 SIM 
China EximBank - Term USD 4,500 300.000.000 11/1/2019 14/11/2023 SIM 
 
Emissão BB NEW YORK Moeda Cupom % 
Saldo em 
Aberto 
31/12/2020 
Data Emissão Data Vencimento 
Cláusulas 
de Cross - 
Default 
BMO - Loan Agreement USD 1,825 20.000.000 10/6/2020 4/6/2021 SIM 
BMO - Loan Agreement USD 1,663 10.500.812 31/7/2020 26/7/2021 SIM 
BMO - Loan Agreement USD 1,224 10.000.000 9/11/2020 4/11/2021 SIM 
 
Emissão BB TOKIO Moeda Cupom % 
Saldo em 
Aberto 
31/12/2020 Data Emissão Data Vencimento 
Cláusulas 
de Cross - 
Default 
Citibank TKY - Trade Loan 
Agreement USD 
3m USD 
Libor + 0.75% 30.000.000 8/1/2020 7/1/2021 SIM 
HSBC LDN - Master Loan 
Agreement USD 
3m USD 
Libor + 1.35% 36.000.000 27/9/2019 24/9/2021 SIM 
HSBC LDN - Master Loan 
Agreement USD 
3m USD 
Libor + 1.50% 14.000.000 7/8/2020 6/8/2021 SIM 
Mizuho - NY - Master Loan 
Agreement USD 
3m USD 
Libor +1.50% 50.000.000 13/3/2020 12/3/2021 SIM 
Mizuho TKY - Commitment 
Line Agreement USD 
USD Libor + 
0.30% 30.000.000 12/9/2020 11/9/2021 SIM 
OCBC TKY - Term Loan 
Facility Agreement USD 
1m USD 
Libor + 0.90% 50.000.000 27/2/2020 26/2/2021 SIM 
OCBC TKY - Term Loan 
Facility Agreement USD 
1m USD 
Libor + 1.20% 50.000.000 27/3/2020 26/3/2021 SIM 
OCBC TKY - Term Loan 
Facility Agreement USD 
1m USD 
Libor + 1.20% 50.000.000 20/4/2020 20/4/2021 SIM 
OCBC TKY - Term Loan 
Facility Agreement USD 
3m USD 
Libor + 0.95% 100.000.000 26/6/2020 21/6/2021 SIM 
SMBC NY - Master Trade 
Finance Agreement USD 
1m USD 
Libor + 1.50% 23.000.000 8/4/2020 2/4/2021 SIM 
SMBC NY - Master Trade 
Finance Agreement USD 
3m USD 
Libor + 1.25% 68.000.000 8/9/2020 8/9/2021 SIM 
SMBC NY - Master Trade 
Finance Agreement USD 
3m USD 
Libor + 1.05% 54.000.000 9/10/2020 8/10/2021 SIM 
SMBC NY - Master Trade 
Finance Agreement USD 
3m USD 
Libor + 1.05% 42.000.000 28/10/2020 28/10/2021 SIM 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 23 
SMBC NY - Master Trade 
Finance Agreement USD 
1m USD 
Libor + 1.05% 30.000.000 10/11/2020 10/11/2021 SIM 
SMBC NY - Master Trade 
Finance Agreement USD 
3m USD 
Libor + 1.05% 40.000.000 27/11/2020 22/11/2021 SIM 
SMBC NY - Master Trade 
Finance Agreement USD 
3m USD 
Libor + 1.05% 23.000.000 22/12/2020 22/12/2021 SIM 
 
Operações Estruturadas Moeda Cupom % 
Saldo em 
Aberto 
31/12/2020 
Data Emissão Data Vencimento 
Cláusulas 
de Cross - 
Default 
CLO 1 USD 
6m USD 
L+250bps 500.000.000 09/12/2014 1/11/2034 SIM 
CLO 2 USD 
6m USD 
L+320bps 320.000.000 22/12/2015 15/12/2030 SIM 
A Loan USD 
3m USD 
L+200bps 100.000.000 19/6/2017 15/11/2022 SIM 
DPR S1 USD 
3m USD 
L+120bps 100.000.000 2/7/2019 15/6/2024 SIM 
DPR S2 USD 
3m USD 
L+120bps 100.000.000 2/7/2019 15/6/2024 SIM 
DPR S3 USD 3,70%a.a 200.000.000 2/7/2019 15/6/2024 SIM 
JPM USD 4,56%a.a 300.000.000 21/3/2018 22/3/2021 SIM 
JPM USD 3,30%a.a 200.000.000 9/6/2020 9/6/2023 SIM 
ICBC USD 
6m USD 
L+170bps 70.000.000 29/6/2020 29/6/2022 SIM 
ICBC USD 
6m USD 
L+170bps 70.000.000 12/8/2020 12/8/2022 SIM 
BID USD 
3m USD 
L+88bps 100.000.000 4/12/2020 15/5/2045 SIM 
Abaixo, a tabela mostra a composição da receita líquida de juros do Banco: 
Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 
R$ milhões 2018 2019 2020 
Receitas de juros 120.250 123.105 98.660 
Empréstimos a clientes 73.304 73.598 69.214 
Aplicações em operações compromissadas 26.452 27.658 13.248 
Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados 
abrangentes 
8.469 11.413 8.541 
Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 2.607 2.372 1.324 
Títulos e valores mobiliários ao custo amortizado 1.682 1.127 1.403 
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 874 248 508 
Empréstimos a instituições financeiras 766 843 737 
Outras receitas de juros 6.096 5.846 3.685 
 
Despesas de juros (69.537) (69.306) (43.232) 
Obrigações por operações compromissadas (27.557) (27.515) (13.848) 
Depósitos de clientes (22.089) (22.585) (13.785) 
Obrigações por emissão de títulos e valores mobiliários e outras 
obrigações 
(18.732) (17.751) (14.496) 
Valores a pagar a instituições financeiras (1.159) (1.120) (806) 
Passivos de arrendamento N/A (335) (297) 
 
Receita líquida de juros 50.713 53.799 55.428 
Fonte: Demonstrações Contábeis Consolidadas em IFRS. 
Seção 4 - Fatores de Risco 
 24 
4. FATORES DE RISCO 
4.1. Fatores de risco que podem influenciar a decisão de investimento 
O investimento nos valores mobiliários de emissão do Banco envolve exposição a determinados riscos. 
Os potenciais compradores destes valores mobiliários devem observar a exposição aos riscos 
específicos relacionados ao banco. Deve-se avaliar criteriosamente, anteriormente à tomada de 
decisão de investimento em qualquer valor mobiliário de nossa emissão, todas as informações contidas 
neste Formulário de Referência, os riscos nele mencionados e as nossas informações financeiras e 
respectivas notas explicativas, além de considerar prospectos ou memorandos de ofertas públicas de 
valores mobiliários. 
As atividades, estratégias, reputação ou imagem, situação financeira, participação de mercado, 
resultados operacionais, fluxo de caixa, liquidez, negócios futuros do Banco e/ou o preço de mercado 
dos valores mobiliários de sua emissão poderão ser afetados adversamente ou negativamente por 
qualquer dos fatores de riscos conhecidos pelo Banco na data deste Formulário de Referência e 
descritos abaixo, bem como por riscos adicionais ainda não conhecidos, mas que podem surgir no 
futuro, ou por riscos que consideramos irrelevantes ou improváveis nesta data. 
Para os fins desta seção “4. Fatores de Risco”, exceto se expressamente indicado de maneira diversa 
ou se o contexto assim o exigir, a menção ao fato de que um risco, incerteza ou problema poderá 
causar ou ter ou causará ou terá “efeito adverso” ou “efeito negativo” para o Banco, ou expressões 
similares, significa que tal risco, incertezaou problema poderá ou poderia causar efeito adverso 
relevante para o Banco, suas controladas, controladas em conjunto ou coligadas, individual ou 
conjuntamente, em suas atividades, reputação, situação financeira resultados operacionais, fluxos de 
caixa, liquidez, negócios futuros e/ou valores mobiliários de nossa emissão. Expressões similares 
incluídas nesta seção “4. Fatores de Risco” devem ser compreendidas nesse contexto. Ademais, não 
obstante a subdivisão desta seção “4. Fatores de Risco”, a ordem na qual os riscos são apresentados 
abaixo não possui relação com a probabilidade de ocorrência dos riscos descritos, bem como um fator 
de risco que esteja em um item pode também se aplicar a um ou mais itens desta seção ou a qualquer 
matéria tratada neste Formulário de Referência. 
a) Riscos relacionados ao Banco do Brasil: 
A pandemia do Coronavírus (COVID-19) e a consequente desaceleração econômica e volatilidade 
no mercado financeiro e de capitais brasileiro e mundial tiveram e provavelmente continuarão a 
ter efeitos adversos nos negócios, condição financeira, liquidez e resultados operacionais do 
Banco, podendo vir a aumentar outros riscos descritos nesta seção "Fatores de risco". 
Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde decretou o surto do COVID-19 com status de 
pandemia global e, desde então, as autoridades de todo o mundo implementaram medidas para reduzir 
a sua propagação. A pandemia e as medidas governamentais adotadas contra ela tiveram e 
provavelmente continuarão a ter um forte impacto nas condições macroeconômicas e financeiras globais 
e brasileiras, incluindo a interrupção das cadeias de suprimentos e o fechamento de diversas empresas, 
levando a perdas de receitas, aumento do desemprego, estagnação e contração econômica. 
A pandemia do COVID-19 também resultou em um aumento da volatilidade nos mercados financeiros 
brasileiros e internacionais e em indicadores econômicos, incluindo taxas de juros, câmbio e spreads de 
crédito. A título de exemplo, como resultado da maior volatilidade, o circuit breaker da B3 foi acionado 8 
(oito) vezes no mês de março de 2020 e o valor dos ativos foi impactado negativamente. Quaisquer 
choques ou movimentos inesperados nesses fatores de mercado podem resultar em perdas financeiras 
associadas à nossa carteira de negociação ou ativos financeiros, que podem deteriorar a condição 
financeira do Banco. As medidas adotadas pelas autoridades governamentais em todo o mundo, inclusive 
no Brasil, para estabilizar os mercados e apoiar o crescimento econômico podem não ser suficientes para 
controlar a alta volatilidade ou evitar reduções graves e prolongadas das atividades econômicas. 
Adicionalmente, as medidas de distanciamento social impostas pelas autoridades governamentais para 
contenção da pandemia da COVID-19 resultaram na acentuada queda ou até mesmo na paralisação das 
atividades de empresas de diversos setores. Até o momento, não há como prever até quando tais 
medidas permanecerão em vigor. Tais políticas e medidas influenciaram o comportamento do mercado 
consumidor e da população em geral, da demanda de serviços, produtos e de crédito. A desaceleração 
do mercado causada pela pandemia de COVID-19, teve e poderá continuar a ter um impacto negativo 
em nossos negócios, principalmente na forma de: 
(i) restrições de liquidez e acesso reduzido a financiamentos; 
(ii) redução no volume transacionado nos cartões de débito e/ou crédito; 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
 25 
(iii) aumento relevante dos riscos associados ao mercado de dívidas corporativas, incluindo 
aqueles resultantes do aumento na inadimplência, nas renegociações de contratos de dívida 
existentes e em eventuais alegações de força maior, podendo majorar as provisões de perdas, 
fazendo com que as perdas com empréstimos excedam os valores provisionados, e impactar a 
proporção de empréstimos em atraso em relação ao total de empréstimos concedidos pelo Banco, 
com particular impacto em negócios de empréstimos corporativos; 
(iv) reduções no Assets under Management (AuM) e no Assets under Administration (AuA), 
como resultado do menor apetite de clientes para risco; 
(v) restrições a certas atividades de negócios que possam nos impactar, bem como a nossos 
funcionários, fornecedores, clientes, clientes de contrapartes e outros parceiros de negócios, 
afetando assim nossas operações e a capacidade de nossos clientes de realizar negócios e cumprir 
suas obrigações conosco; 
(vi) aumento de investimentos e gastos do Banco com segurança cibernética e segurança 
da informação e com medidas de redução dos riscos operacionais como expandindo a 
infraestrutura de trabalho remoto ou home office; e 
(vii) negociação das ações ordinárias de emissão da Companhia. 
Os efeitos econômicos da pandemia da COVID-19 aumentaram a demanda de mercado por linhas de 
crédito, pressionando a liquidez do Banco e os seus índices de capital e alavancagem. 
A extensão dos impactos da pandemia da COVID-19 nos negócios, na condição financeira, na liquidez 
e nos resultados do Banco dependerá de desenvolvimentos futuros, que são altamente incertos, 
imprevisíveis e que dependem de diversos fatores que estão fora do seu controle, incluindo a 
possibilidade de ondas adicionais de surtos e a intensidade da retração econômica resultante das ações 
tomadas, ou a serem tomadas, pelas autoridades governamentais em resposta à pandemia. Os 
consumidores afetados pela pandemia da COVID-19 podem continuar demonstrando comportamentos 
de retração, mesmo após o término da crise, mantendo baixos níveis de gastos discricionários a longo 
prazo, motivo pelo qual certos setores atendidos pelo Banco podem demorar mais para se recuperar. 
Incidentes de segurança cibernética, incluindo ataques cibernéticos que resultem em violações 
de segurança, acessos não autorizados, divulgação de dados confidenciais ou interrupção de 
negócios podem resultar em uma perda substancial de negócios, sanções regulatórias, 
responsabilização legal e/ou danos à reputação do Banco. 
Devido à natureza das atividades, o Banco opera em um ambiente sujeito a falhas e incidentes de 
segurança cibernética, baseados em Tecnologia da Informação (TI), como malware, phishing e outros 
eventos, que podem incluir métodos sofisticados de ataques, com o objetivo de acessar, alterar, 
manipular, corromper ou destruir sistemas de TI, redes de computadores e informações armazenadas ou 
transmitidas, além do acesso a, ou divulgação não autorizados, de dados confidenciais ou particulares de 
clientes por pessoas dentro ou fora do Banco ou a interrupção dos serviços prestados pelo Banco. 
Ainda, como resposta à pandemia do COVID-19, houve maior adoção do trabalho remoto, elevando o 
perímetro de exposição a ataques cibernéticos. Tentativas de ataques cibernéticos continuam evoluindo 
em dimensão e sofisticação. Neste cenário, o Banco incorre em custos significativos na implementação 
de controles e ferramentas contra tais ataques, que podem ser agravados no caso de necessidade de 
remediação ou investigação forense de incidentes de segurança complexos. Caso as proteções do 
ambiente de segurança do Banco falhem de forma sistemática, estaremos expostos, entre outros, a risco 
de acesso ao ambiente por terceiros não autorizados, infecção de sistemas por programas maliciosos, 
disseminação de malware nas redes e visibilidade indevida a informações de clientes e/ou estratégicas 
para a instituição. Essas ações podem resultar na indisponibilidade de sistemas críticos, ocasionar perdas 
financeiras por desvios de recursos financeiros, prejudicando a experiência do usuário por degradação 
da conexão, causar danos de imagem pelo vazamento de dados e gerar multas regulatórias, sanções, 
indenizações ou até intervenção por um regulador. 
Nossos reguladores estão cada vez mais atentos à necessidade da gestão do risco cibernético e, dentre 
as regulações vigentes, estamos sujeitos à Resolução CMN nº 4.658, de 26 de abrilde 2018, cujas 
exigências estão relacionadas à prontidão para resposta a incidentes cibernéticos e adequação de nosso 
ambiente de controles e políticas de Segurança Cibernética, até 31 de dezembro de 2021. A falha na 
implementação ou o não cumprimento destas demandas regulatórias podem nos afetar negativamente 
frente ao regulador. 
Eventuais ataques cibernéticos que resultem em indisponibilidade de acesso aos sistemas do Banco, 
acesso não autorizado aos dados, perda ou divulgação não autorizada de dados, ou qualquer 
percepção pública de que o Banco divulgou informações de clientes sem sua autorização prévia, podem 
sujeitar o Banco a litígios significativos, multas regulatórias, perdas de clientes, danos à imagem e 
causar efeito adverso relevante. 
Seção 4 - Fatores de Risco 
 26 
Qualquer queda adicional no rating de crédito do Brasil pode afetar adversamente os custos de 
captação do Banco. 
Agências de rating avaliam regularmente o Brasil e seus ratings soberanos, que se baseiam em uma série 
de fatores, incluindo tendências macroeconômicas, condições fiscais e orçamentárias e métricas de 
endividamento. A perspectiva de alterações em qualquer um desses fatores podem afetam a percepção 
de risco dos investidores. 
Em 11 de janeiro de 2018, a S&P rebaixou o rating de crédito soberano do Brasil de BB para BB-, além 
de mudar a perspectiva de negativa para estável, citando o atraso na aprovação de medidas fiscais que 
reequilibrem as contas públicas. Em dezembro de 2019 a S&P revisou de estável para positiva a 
perspectiva do rating do Brasil e manteve a nota de crédito em BB-, considerada grau especulativo, 
afirmando que o governo continua a implementar medidas de consolidação fiscal que têm ajudado a 
reduzir o ainda alto déficit do país, o que, juntamente com taxa de juros mais baixas e implementação 
gradual da agenda de reformas deveria contribuir para perspectivas de crescimento e investimento mais 
fortes nos três anos seguintes, além de uma melhoria gradual nos resultados fiscais. 
Em abril de 2018 a Moody’s reafirmou o rating do Brasil em Ba2, alterando a perspectiva de negativa para 
estável. 
Em 2018, a Fitch rebaixou o rating de crédito soberano do Brasil para BB positivo, com uma perspectiva 
negativa, citando o déficit orçamentário do país, que estava mudando rapidamente, e a recessão, que 
estava pior que o esperado. Como resultado, o Brasil perdeu a sua condição de grau de investimento de 
todas as três agências de rating principais e, consequentemente, os preços de negociação de valores 
mobiliários do mercado brasileiro de dívidas e patrimônio líquido foram afetados negativamente. Um 
prolongamento da atual recessão brasileira poderia levar a mais rebaixamentos de rating. Em novembro 
de 2019 a Fitch reafirmou o rating do Brasil em BB-, com perspectiva estável. No primeiro semestre de 
2020, a Fitch Ratings revisou a perspectiva do rating de estável para negativa, devido a deterioração das 
perspectivas econômicas e fiscais do Brasil, diante do aumento das incertezas políticas, incluindo tensões 
entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, e as incertezas quanto à duração e à intensidade da 
pandemia do COVID-19. 
Qualquer queda adicional no rating de crédito soberano do Brasil pode aumentar a percepção de risco 
dos investidores e, consequentemente, pode aumentar o custo futuro de captação do Banco e afetar 
desfavoravelmente as margens de juros e resultados operacionais. 
Um rebaixamento dos ratings pode afetar negativamente o custo de captação de recursos, 
acesso aos mercados de capitais e de dívidas, liquidez e, como resultado, a posição competitiva 
do Banco. 
Ratings de crédito representam a opinião das agências independentes de rating acerca da capacidade 
do Banco de pagar suas dívidas e afetam o custo e outros termos que servem de base para a captação 
de recursos. Cada agência revisa seus ratings e metodologias de rating periodicamente e pode decidir 
alterar uma nota a qualquer momento, com base em fatores que afetam a solidez financeira do Banco, 
tais como liquidez, capitalização, qualidade de ativos e lucratividade. 
Segundo os critérios adotados pelas agências de rating, os ratings atribuídos às instituições financeiras 
brasileiras, incluindo o Banco, são limitados pelas notas atribuídas ao rating soberano do Brasil. 
Eventos além do controle do Banco, como crises econômicas ou políticas, podem levar ao 
rebaixamento do rating soberano do Brasil e um correspondente rebaixamento dos ratings atribuídos 
ao Banco. 
Os ratings de crédito são essenciais para a capacidade de captar recursos e financiamentos por meio 
da emissão de títulos de dívida e de cobrir os custos desses tipos de financiamentos. Um rebaixamento 
potencial ou real nos ratings de crédito poderia ter um impacto adverso sobre as operações, receita e 
ponderação de risco do Banco. O lucro líquido, exigências de capital e retorno sobre níveis de capitais 
também seriam afetados, o que causaria um impacto negativo sobre a posição competitiva do Banco. 
Além disso, no caso de rebaixamento dos ratings de crédito, possíveis cláusulas relacionadas a rating 
nos contratos de financiamento com outras instituições poderiam ser ativadas e resultar na necessidade 
imediata de acrescentar mais garantias a contrapartes ou de tomar outras medidas nos termos dos 
contratos de derivativos do Banco, o que poderia impactar negativamente as margens de juros e o 
resultado das operações. Dessa forma, o fato do Banco não conseguir manter ratings e perspectivas 
favoráveis pode afetar o custo e a disponibilidade de conseguir financiamentos por meio do mercado 
de capitais ou de outras fontes, o que afetaria as margens de juros e a capacidade operacional do 
Banco. 
Banco do Brasil S.A. - Formulário de Referência/2021 
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O Banco pode ser impactado em seu Balanço Patrimonial em decorrência do aumento de 
provisões ou do passivo atuarial, referentes aos benefícios de previdência e saúde de 
funcionários e ex-funcionários, podendo afetar negativamente o Capital Principal do Banco. 
Os critérios utilizados para apuração da obrigação do Banco com o conjunto de Planos das Entidades 
Patrocinadas incorporam estimativas e premissas de natureza atuarial e financeira de longo prazo, bem 
como aplicação de normas regulamentares vigentes. O Banco também poderá vir a ser 
responsabilizado pelos encargos oriundos de obrigações legais e determinações judiciais específicas 
que incrementam os benefícios dos aposentados e pensionistas. Assim, as imprecisões inerentes ao 
processo de utilização de estimativas e premissas podem resultar em divergências entre o valor 
registrado e o efetivamente realizado, resultando em impactos negativos no resultado das operações e 
no patrimônio do Banco. Do ponto de vista do ativo, o risco atuarial está associado à possibilidade de 
perdas (impacto negativo no Capital Principal do Banco) resultantes da flutuação (redução) no valor 
justo dos ativos do plano. Do ponto de vista do passivo atuarial, por sua vez, o risco está associado a 
possibilidade de perdas (impacto negativo no Capital Principal do Banco) decorrentes da flutuação 
(aumento) no valor presente das obrigações atuariais dos planos da categoria Benefício Definido. 
O Banco está sujeito a riscos associados ao não cumprimento da Lei Geral de Proteção de 
Dados, podendo ser afetado adversamente pela aplicação de multas e outros tipos de sanções 
No ano de 2018, foi sancionada a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 
2018, conforme alterada – “LGPD”). A referida Lei transforma a forma pela qual a proteção de dados 
pessoais no Brasil é regulada e tratada. 
A LGPD estabelece um novo marco legal a ser observado nas operações de tratamento de dados 
pessoais e prevê, entre outros, os direitos dos titulares de dados pessoais, as bases legais aplicáveis à 
proteção de dados pessoais, os requisitos para obtenção de consentimento, as obrigações e requisitos 
relativos ao uso, compartilhamento

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