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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
GIOVANI DOS SANTOS DA SILVA
SISTEMA DE INTERAÇÃO E INFORMAÇÃO
SÃO PAULO 
2015
GIOVANI DOS SANTOS DA SILVA
SISTEMA DE INTERAÇÃO E INFORMAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia de Análise e
Desenvolvimento de Sistemas da UNOPAR - Universidade
Norte do Paraná, para a disciplina Interação Humano-
Computador, Sistemas de Computação e Informação,
Segurança da Informação e Ética, Política e Sociedade.
Orientadores: Professores Merris Mozer, Marco Hisatomi,
Adriane Loper e Tiaraju Dal Pozzo Pez.
SÃO PAULO 
2015
Sumário
1 - INTRODUÇÃO...........................................................................................3
2 - OBJETIVO.................................................................................................4
 3 - DESENVOLVIMENTO..............................................................................5
3.1 - Fundamentos de Interface Humano-Computador..................................5
3.2 - Sistemas de Informação na empresa e no Comércio eletrônico.........12
3.3 - Política de Segurança e Auditoria.........................................................15
3.4 - O liberalismo de Estado........................................................................17
4 - CONCLUSÃO..........................................................................................19
5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................20
1
1 - INTRODUÇÃO
Atualmente com o avanço da tecnologia, o computador se tornou um
equipamento indispensável na vida das pessoas e também essencial para
as empresas. Através dele podemos realizar pesquisas, assistir vídeos,
jogar jogos, realizar tarefas do trabalho e da faculdade, fazer compras de
produto entre outras coisas, usando a internet. As empresas podem realizar
transações bancárias, e também, de compra e de venda de produto via
online.
Mas a tecnologia não está presente apenas no computador, você
sabia disso?
Neste trabalho apresentarei outras interfaces além do computador,
que utilizamos no nosso dia a dia e os fundamentos da área que estuda a
interação do homem com a máquina ou sistema. Mostrarei os sistemas de
informação utilizados nas empresas e no comércio eletrônico. Também
falarei das políticas de seguranças e auditoria que são muito importantes
para as organizações e por fim falarei da filosofia política e econômica que
aconteceu na Idade Moderna e revolucionou o mundo.
Boa leitura!
2
2 - OBJETIVO
Este trabalho tem por finalidade apresentar os vários tipos de
interfaces que utilizamos no nosso dia a dia, e também mostrar a evolução
das interfaces e as normas que existem para melhorar a interação entre o
usuário e o sistema. Tem como objetivo também relacionar os vários tipos
de sistemas de informação que existem tanto em uma organização, como
no comércio eletrônico e como eles podem ajudar na execução das tarefas
e nas transações realizadas pela internet, a importância da empresa em
investir em uma política de segurança e auditoria e como fazer isso e
mostrar o conceito de liberalismo de estado, e as principais características
dessa filosofia e seus principais representantes. 
3
 3 - DESENVOLVIMENTO
3.1 - Fundamentos de Interface Humano-Computador
Interface Humano-Computador (IHC) é a área de estudo preocupada
com o design, avaliação e implementação de sistemas computacionais
interativos para uso humano e com o estudo dos principais fenômenos ao
redor deles. É a disciplina que envolve todos os aspectos relacionados com
a interação entre usuários e sistemas. Suas principais características são:
Interação é a comunicação que ocorre entre usuários e sistemas, a
partir de uma interface que, por sua vez, tem que ser de fácil utilização e
que satisfaça as necessidades do usuário. A interação pode ocorrer de
várias formas na vida do usuário, pois não é só através do computador que
ele interage com um sistema, mas sim em funções básicas em casa como,
por exemplo, (usar um micro-ondas ou fazer um café numa cafeteira).
O usuário é o indivíduo que está participando de um processo de
interação, que tem por finalidade alcançar um objetivo e está inserido em
contexto de uso. O usuário pode estar envolvido ativamente em um projeto
como: informativo (entrevistas e questionários), consultivo (validação de
versões), participativo (coautor de decisões de projeto) e autoria (usuário
autor do projeto).
O usuário para se comunicar com um sistema ele precisa de uma
interface que se define como um componente que auxilia na entrada de
informações, numa ação que o usuário necessite executar no sistema ou no
objeto que ele esteja utilizando. A interface auxilia na visualização dos
dados contidos no sistema e também retorna mensagens informando as
ações que foram executadas no sistema, que podem ser de informação, de
confirmação e de erro quando, o usuário executa consciente ou
propositalmente, alguma função errada.
Como foi citado, existem diversos tipos de interfaces que utilizamos
4
no cotidiano como, por exemplo, a cafeteira onde fazemos o café, que
possuem alguns modelos que você pode escolher o que quer é ela prepara
automaticamente para você. Existe também o micro-ondas que permite
você escolher o que quer esquentar ou descongelar, alguns modelos de
televisões que permitem você mudarem de canal apenas pelo comando de
voz ou pelo mover das mãos na tela, o carro que permite que você possa
dirigi-lo através do volante, dos pedais onde você administra a velocidade
do veículo e o velocímetro que mostra ao condutor a velocidade atual do
carro. Existem outros tipos de interfaces que utilizamos no cotidiano como,
por exemplo, na educação podemos citar as EAD, os softwares educativos,
e-books e artigos. Na segurança temos os controles de tráfego,
simuladores, treinamentos e usinas nucleares e no entretenimento usamos
sistemas computacionais que auxiliam na arte, na música e nos esportes e
também não podemos nos esquecer dos games.
Na informática também existem vários tipos de interfaces que
utilizamos no nosso dia a dia como o teclado que permite realizar várias
funções no computador como redigir um texto, mandar um e-mail entre
outras coisas, o mouse que nos possibilita navegar por várias janelas e
gerenciar nossos arquivos, a webcam onde podemos tirar fotos e até
conversar com um amigo via online e atualmente o touch screen que nos
possibilita gerenciar janelas e arquivos apenas com o toque das mãos.
Design de interface tem como objetivo tornar a interação do usuário o
mais simples possível, em termos de realização dos objetivos do usuário.
Um bom design de interfaces é aquele que facilita o usuário na realização
de suas tarefas, sem chamar atenção. Vários aspectos estão envolvidos em
um design de interfaces como as cores das telas, as posições dos botões
na tela ou na página, o tamanho da letra, os ícones dos botões etc.. Os
princípios de design de interfaces são: clareza, simplicidade, usabilidade,
comunicabilidade, objetividade e foco no usuário.
As gerações das interfaces foram classificadas em 1995 por
Pressman para mostrar a evolução das interações entre o ser humano e o
5
computador. Inicialmente foram classificadas quatro gerações e logo depois
cinco que são:
• Primeira Geração: A comunicação é realizada através de
comandos escritos pelo próprio usuário (query interfaces). Exemplos: Unix e
ms-dos.
• Segunda Geração: Composta de um menu simples com uma
lista de opções apresentada ao usuário, que dependendo da suadecisão
seleciona a opção escolhida digitando um código.
• Terceira Geração: Orientada a janelas, interfaces de apontar
e apanhar ("point and pick interfaces"), também conhecidas como interfaces
"WIMP" ("Windows, icons, menus, and pointing devices"), onde começa a
tornar a interação com o usuário mais agradável, trazendo o conceito de
mesa de trabalho (desktop).
• Quarta Geração: Hipertexto e multitarefa. Esta geração, que
para Pressman seria a corrente, soma aos atributos das interfaces de
terceira geração as técnicas de hipertextos e multitarefa. O
desenvolvimento de terminais alfanuméricos rápidos e sofisticados permitiu
apresentar ao usuário uma grande quantidade de informações de maneira
quase instantânea. Assim, possibilitando o desenvolvimento dos menus de
escolhas, pelos quais os usuários podiam selecionar o item desejado,
simplesmente pressionando uma ou duas teclas. A quarta geração das
interfaces está disponível na maioria das estações de trabalho e dos
computadores pessoais atuais.
• Quinta geração - Controles gráficos e janelas: A tela do
computador pode ser transformada em uma mesa de trabalho completa.
Por exemplo, como folhas de papel que podem ser folheadas contendo
vários acessórios e recursos. A disponibilidade de um dispositivo apontador
—como o "mouse"— permitiu a seleção de objetos na tela, sem a
necessidade da digitação de nomes ou da opção através dos menus, como
nos sistemas anteriores.
Os desafios de IHC são: equilibrar conforto e facilidade de uso com o
6
desempenho da aplicação, projetar interfaces que atendam as
necessidades de diferentes perfis de usuários e acompanhar o rápido
avanço tecnológico que ocorre atualmente.
O conceito geral de qualidade de uso está estreitamente relacionado
com a capacidade a facilidade de os usuários atingirem suas metas com
eficiência e satisfação. Quando os usuários têm vias alternativas para
realizarem suas tarefas, com ou sem apoio computacional, o fato de
escolherem espontaneamente utilizar um determinado sistema, e com certa
frequência, dependerá em grande parte da qualidade de uso daquele
sistema.
Usabilidade é o conceito de uso mais utilizado relacionado à
facilidade e eficiência de aprendizado e de uso, ela permite avaliar a
qualidade de um sistema com relação a fatores que os projetistas definem
como sendo prioritários ao sistema. Alguns fatores de usabilidade são:
facilidade de aprendizado, facilidade de uso, eficiência de uso e
produtividade, satisfação do usuário, flexibilidade, utilidade e segurança no
uso.
Comunicabilidade é o conceito que se refere à capacidade do
usuário entender o design com a mesma visão do projetista, o objetivo
deste conceito é transmitir com eficiência e eficácia, as intenções e
princípios de interação que guiaram o seu design. Quando o sistema tem
uma boa comunicabilidade o usuário percebe para que serve, qual a
vantagem de usá-lo e como funciona quando usado.
Aplicabilidade tem como objetivo o foco na informação e no resultado
proposto das informações, ele está relacionado com a utilidade deste
sistema em uma variedade de situações e problemas. Este conceito permite
determinar:
• Se o sistema atende na resolução de um problema;
• Além do problema original, pode resolver outros problemas;
• Colabora e é útil em outros contextos;
• Com base no sistema é possível tomar decisões;
7
• O sistema reflete a realidade vivenciada pelo usuário.
Segundo Preece, Rogers e Sharp (2005) modelo de ciclo de vida é
utilizado para representar um modelo que capta um conjunto de atividades
e a maneira como elas se relacionam. A natureza de um projeto Interação
Homem-Computador (IHC) exige que sua elaboração seja ordenada e
multidisciplinar, pois as interfaces são projetadas para diferentes tipos de
usuários, com capacidades e limitações diversas. Na maioria dos modelos
de ciclo de vida para IHC, o foco do desenvolvimento está centrado no
usuário e as atividades estão voltadas para a identificação de necessidades
(requisitos), design, construção de uma versão interativa e avaliação.
Com o avanço tecnológico, os computadores se tornaram essenciais
para realizar vários tipos de tarefas, e por esse motivo foi necessário
regulamentar normas para assegurar o desenvolvimento correto das
aplicações para assegurar qualidade tanto de sucesso de negócios como
de segurança humana. As normas são:
Norma 9126 é uma revisão da NBR 13596(Avaliação de produto de
software) e mantém as mesmas características de qualidade software. As
características de qualidade de produto de software definidas nesta parte
da NBR 9126 podem ser usadas para especificar requisitos funcionais e
não funcionais do cliente e do usuário. As maiores diferenças em relação à
antiga NBR 13596 são:
• Inclusão das subcaracterísticas em caráter normativo,
baseadas, em sua maioria, no anexo informativo da NBR 13596, que
contém as subcaracterísticas de qualidade;
• Especificação de um modelo de qualidade;
• Introdução de qualidade em uso;
• Remoção do processo de avaliação (agora especificado na
NBR ISO/IEC 14598);
• Coordenação de seu conteúdo com a NBR ISO/IEC 14598-1.
Esta parte da NBR ISO/IEC 9126 permite que a qualidade do produto
de software seja especificada e avaliada em diferentes perspectivas pelos
8
envolvidos com aquisição, requisitos, desenvolvimento, uso, avaliação,
apoio, manutenção,
garantia de qualidade e auditoria de software. Ela pode, por
exemplo, ser utilizada por desenvolvedores, pessoal de garantia de
qualidade e avaliadores independentes, particularmente os responsáveis
por especificar e avaliar.
qualidade do produto de software. Exemplos de usos do modelo de
qualidade definido nesta parte da NBR ISO/IEC 9126 são para:
• Validar a completitude de uma definição de requisitos;
• Identificar requisitos de software;
• Identificar objetivos de projeto de software;
• Identificar objetivos para teste de software;
• Identificar critérios para garantia de qualidade;
• Identificar critérios de aceitação para produtos finais de
software.
A norma ISO 9241-11 de 1998, de acordo com a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (2002) foi criada pela International Standard
Organization e considerada como requisitos ergonômicos para trabalho de
escritórios com computadores. Essa norma tem como objetivo promover a
saúde e a segurança de usuários de computadores, garantindo eficiência e
conforto, e descreve os benefícios de medir a usabilidade em termos de
desempenho e satisfação do usuário considerando o contexto de uso:
usuários, tarefas, equipamentos, ambiente físico e social, possibilitando que
os usuários alcancem seus objetivos e satisfaçam suas necessidades.
As definições dos termos que envolvem a norma ISO 9241-11 são
descritas como segue (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2002):
• Usabilidade é a forma de medir como um produto é usado por
seus usuários;
• Eficácia é o cumprimento máximo dos objetivos de um
produto, ou seja, é a solução completa para a finalidade que foi criada;
9
• Eficiência é relacionada com o nível de eficácia alcançada no
consumo de recursos relevantes;
• Satisfação tem a ver com conforto e com atitudes positivas
em relação ao uso de um produto;
• Contexto de uso refere-se a usuários, tarefas, equipamentos
e ao ambiente físico e social no qual um produto é usado;
• Sistema de trabalho é tudo que é utilizado na aplicação do
sistema, a fim de cumprir como propósito seus objetivos.
Norma ISO 13407 é o processo de projeto centrado no usuário para
sistemas interativos e define um conjunto de princípios que incorporam a
perspectiva do usuário no processo de desenvolvimento de software:
• Distribuição apropriada de função entre o usuário e
sistema: determinando quais aspectos do trabalho ou tarefa devem ser
controlados por software e hardware;
• Envolvimento ativo de usuários: utiliza as pessoas que têm
maiores conhecimentos no contexto que a aplicação será usada, visando
com isso, um aumento no compromisso de participação no
desenvolvimento do software;
• Repetição de soluções de projeto: requer a avaliação
contínua nas fases iniciais dos usuários finais por técnicas de prototipação
diferentes;
◦ Times Multidisciplinares: alimentam um processo de
desenvolvimento colaborador com o envolvimento de especialistas de
várias áreas, cada um cooperando e compartilhando seus conhecimentos.
De acordo com a norma, há quatro principais atividades, que devem
ser empregadas para incorporar requisitos de usabilidade no processo de
desenvolvimento de software centrado no usuário que são:
• Compreender e especificar o contexto de uso: Obter as
informações sobre as características dos usuários, o ambiente de uso e as
tarefas que serão executadas com o produto, além de fornecer uma base
para as atividades de avaliações posteriores.
10
• Especificar os requisitos do usuário e os organizacionais:
Especificar os requisitos do usuário e da organização, determinando os
critérios de sucesso para a usabilidade do produto em termos das tarefas
realizadas pelos usuários, bem como diretrizes e limitações do projeto.
• Produzir soluções de projeto: Incorporar conhecimentos de
interface homem-computador nas soluções de projeto, descrevendo-as
através da utilização de protótipos.
• Avaliar projeto em relação aos requisitos: A usabilidade do
projeto deve ser avaliada em relação às tarefas dos usuários, tendo como
objetivo, confirmar o nível em que os requisitos da organização e dos
usuários foram alcançados, fornecendo também informações para o
refinamento do projeto.
O ciclo dessas atividades termina quando a “avaliação do projeto em
relação aos requisitos do usuário” é executada com um resultado
satisfatório.
3.2 - Sistemas de Informação na empresa e no Comércio
eletrônico
Sistema de informação é um conjunto de componentes que abrange
pessoas, máquinas e métodos organizados com a finalidade de coletar (ou
recuperar), processar, armazenar e transmitir informações para beneficiar o
usuário ou para uma tomada de decisão.
À escala das organizações, a informação é um fator decisivo na
gestão por ser um recurso importante e indispensável tanto no contexto
interno como no relacionamento com o exterior. Quanto mais viável,
oportuna e exaustiva for essa informação, mais coesa será a empresa e
maior será o seu potencial de resposta às solicitações da concorrência.
Alcançar este objetivo depende, em grande parte, do reconhecimento da
importância da informação e do aproveitamento das oportunidades
11
oferecidas pela tecnologia para orientarem os problemas enraizados da
informação.
 Nas empresas os principais tipos de sistemas de informação são:
• Sistemas de processamento de transações (SPTs): tem a
funções de realizar e registrar as transações e informações necessárias
para o funcionamento da organização.
• Sistemas de informações gerenciais (SIGs): desenvolve
relatórios sobre o desempenho atual da organização, permitindo monitorar
e controlar a empresa, ajudando na tomada de decisão.
• Sistemas de apoio à decisão (SADs): sistema que foca em
problemas únicos alterando-se com rapidez e que não possui
procedimentos de resoluções pré-definidos. Esse sistema utiliza
informações obtidas pelo SPT e SIG e também informações externas que
auxiliaram na análise e na resolução do problema.
• Sistema de apoio ao executivo (SAEs): auxilia a gerência
com a apresentação de gráficos e dados de diversas fontes através de uma
interface de fácil manuseio. Estes sistemas são projetados para incorporar
dados sobre eventos externos, como novas leis ou novos concorrentes,
utilizando também informações do SIG e do SAD internos. Filtram,
condensam dados críticos, mostrando apenas os mais importantes para a
gerência.
• Sistemas de informação estratégica (SIE): transformam
dados provenientes dos sistemas de informações gerenciais e operacionais,
agrupando-os para facilitar a tomada de decisão pelo corpo diretivo da
organização. Visam auxiliar o processo de tomada de decisão da cúpula
estratégica, isto é, de pessoas com responsabilidade global pela
organização.
• Sistemas de automação de escritórios: Tem como objetivo
aumentar a produtividade pessoal dos trabalhadores que manipulam
informações de escritórios.
12
• Sistemas de trabalhadores do conhecimento (STC):
Promovem a criação de novos conhecimentos e asseguram que estes e
capacidades técnicas sejam adequadas à organização. Geralmente, são
executados por profissionais reconhecidos (médicos, engenheiro,
administradores, arquitetos, cientistas, etc.) que, por meio de seus
conhecimentos, realizam projetos em determinada área de conhecimento.
Existem também os sistemas de informação voltados para o
comércio eletrônico que são as transações de compras, vendas,
transferência ou troca de produtos, serviços ou informações via redes de
computadores, incluindo a Internet. Os tipos mais comuns de comércio
eletrônico são:
• Business-to-business (B2B): Transações onde os
vendedores e compradores são empresas.
• Business-to-consumer (B2C): Transações onde os
vendedores são empresas e os compradores são indivíduos (pessoa física);
também conhecido como e-tailing.
• Consumer-to-business (B2C): Transações onde os
consumidores tornam conhecida uma necessidade específica por um
produto ou serviço, e os fornecedores competem para fornecer o produto ou
serviço aos consumidores.
• Consumer-to-consumer (C2C): Transações na qual um
indivíduo vende seus produtos/serviços a outros indivíduos.
• Comércio colaborativo (c-commerce): Os parceiros
empresariais colaboram (em vez de comprar e vender) eletronicamente. Ele
implica comunicação, compartilhamento de informações e colaboração
feitas eletronicamente por ferramentas especialmente projetadas para isso.
• Comércio móvel (m-commerce): É qualquer e-commerce
realizado em um ambiente sem fio, como usar telefones celulares para
acessar a Internet e realizar compras.
13
• Comércio intrabusiness (B2E – Business-to-employee):
Nesse tipo de transação de comércio eletrônico, uma organização oferece
produtos ou serviços a seus funcionários.
• Business-to-management (B2M ou e-governement):
Modalidade que cobre as transações entre empresas e organizações
governamentais. Um exemplo desse tipo de comércio são os pregões
eletrônicos realizados por empresa e órgãos estatais.
• Customer-to-management (C2M): Compreende todo tipo de
transação eletrônica entre pessoas físicas ou jurídicas com departamentos
do governo. Por exemplo, Receita Federal, DETRAN, Prefeitura, Correios
etc.
3.3 - Política de Segurança e Auditoria
A política de segurança é o conjunto de regras e diretrizes com o
objetivo de proteger as informações de uma organização, definindo
melhores práticas para assegurar a integridade, disponibilidade,
confidencialidade da informação.
Osprincipais objetivos de uma Política de Segurança são os de
definir as expectativas da organização quanto ao uso dos seus
computadores e rede e de se estabelecer procedimentos visando prevenir e
responder a incidentes relativos à segurança da informação.
Nas empresas podem adotar algumas políticas de segurança como
elaborar, divulgar e manter atualizado documento que descreva a política
de segurança de informações, assegurar que a diretoria esteja
comprometida com a política de segurança das informações que serão
implantadas de acordo com o documento formal por ela aprovado, definir
uma estrutura organizacional responsável pela segurança, a qual deve
aprovar e revisar as políticas de segurança, designar funções de segurança
14
e coordenar a implantação da política, estabelecer um procedimento de
segurança de pessoal, com intuito de reduzir ou evitar falhas humanas, mau
uso dos recursos computacionais, fraude ou roubo, por meio de um
processo rigoroso de recrutamento de pessoal e de controle de acessos a
dados confidenciais. Todos os funcionários devem ter conhecimentos dos
riscos de segurança da informação e por isso é aconselhável um
treinamento de segurança para difusão de boas práticas e padrões de
segurança, promovendo uma cultura de segurança na organização. Devem
implantar controle de acesso lógico aos sistemas de forma a prevenir
acessos não autorizados. Esse controle pode ser feito via processo seguro
de logon, senhas fortemente seguras, registro formal de usuários, definir
procedimentos de backup e restauração dos sistemas computacionais para
garantir a integridade e a disponibilidade de dados e software. A frequência
de backup deve ser apropriada e pelo menos uma cópia do backup deve
ser guardada em local seguro. Os procedimentos de restauração devem ser
periodicamente testados para garantir sua efetividade quando forem
necessários
A frequência de backup deve ser apropriada e pelo menos uma cópia
do backup deve ser guardada em local seguro. Os procedimentos de
restauração devem ser periodicamente testados para garantir sua
efetividade quando forem necessários e auditar regularmente todos os
aspectos de segurança a fim de determinar se as políticas estão sendo
efetivamente cumpridas ou se são necessárias modificações.
A Auditoria tem como objetivo verificar se as informações
armazenadas em meio eletrônico atendem aos requisitos de confiança e
segurança e se os controles internos foram implementados e se são
efetivos. Assim como na política de segurança, a auditoria tem algumas
etapas que devem ser adotadas na empresa, para garantir a segurança das
informações, entre as quais são: Conhecer o ambiente a ser auditado,
determinar os pontos de controle (processos críticos), determinar os
objetivos da auditoria, estabelecer critérios para análise de riscos,
15
hierarquizar os pontos de controle, obter informações sobre os processos
(fluxos, políticas, normas e procedimentos), visualizar pontos de controles
as vulnerabilidades identificadas. Deve também estabelecer planos de
testes para abrangê-los, obter referências de boas práticas para confecção
de testes, definir responsáveis pela frente de trabalho. Executar planos de
testes, obter evidências de controles adequados ou não, validar itens
levantados com o auditado, formalizar métodos de testes e conclusões em
documentação de trabalho, reunir principais incidências de controles para
discussão, discutir planos de ação com o auditado e submeter relatório final
a administração da empresa.
3.4 - O liberalismo de Estado
O liberalismo surgiu em consequência da luta histórica da burguesia
para superar os obstáculos que a ordem jurídica feudal opunha ao livre
desenvolvimento da economia. O liberalismo tornou-se uma corrente
doutrinária de importância capital na vida política, econômica e social dos
estados modernos.
Liberalismo é uma doutrina política e econômica que, em suas
formulações originais, postulava a limitação do poder estatal em benefício
da liberdade individual. Fundamentado nas teorias racionalistas e
empiristas do Iluminismo e na expansão econômica gerada pela
industrialização, o liberalismo converteu-se, desde o final do século XVIII,
na ideologia da burguesia em sua luta contra as estruturas que se opunham
ao livre jogo das forças econômicas e à participação da sociedade na
direção do estado.
O liberalismo de Estado defendia a teoria de que o Estado não
poderia interferir na vida das pessoas, e tinha que apenas preservar a lei e
a liberdade da sociedade. Defendia como diziam um “Estado Mínimo”, com
poderes e funções limitados.
John Locke, considerado o pai do Liberalismo clássico, em sua obra
16
Tratado sobre o governo civil, expressa sua opinião em relação ao Estado.
“O Estado não pode interferir na vida das pessoas, pois tem com
finalidade principal conservar a liberdade e a propriedade que já existiam no
estado de natureza“. Para ele, inclusive, o pacto pode ser rompido pelo
indivíduo se o Estado não cumprir suas finalidades. Por isso, Locke defende
um Estado Liberal. 
As principais características do liberalismo de Estado são:
• Defesa da propriedade privada: instituição jurídica que
reconhece a exclusividade de uso de um bem material pelo seu possuidor.
• Liberdade econômica (livre mercado): é o conjunto de
interações humanas sobre os recursos, sem ser restrito pela imposição
política de interesses particulares. Difere-se, assim, de sistemas
protecionistas ou mercantilistas. Enquanto explicava o funcionamento do
mercado, a economia clássica de Adam Smith, David Ricardo, Anne Robert
Jacques Turgot e Jean Baptiste Say também caracterizava-se pela
oposição às formas de restrições ao comércio.
• Igualdade perante a lei (estado de direito): Todos são iguais
perante a lei independente de cor, sexo ou cargo político. A lei deve ser
aplicada de forma imparcial.
• Participação mínima do Estado na economia (restrição do
governo, limitação): Os liberais defende que o Estado dotado de poder
soberano pode representar uma ameaça as liberdades individuais, daí a
ideia de um Governo Constitucional, com regras que regem o próprio
Governo, tanto quanto às ações individuais.
O entendimento de um Estado Liberal passa pela compreensão do
liberalismo político e liberalismo econômico. É evidente que não estamos
falando de ideologias distintas, mas trata-se da mesma ideologia política,
porém relacionada a problemáticas diferentes. No liberalismo político, a
reflexão gira em torno da relação entre indivíduo e Estado; já o liberalismo
econômico procura refletir primordialmente sobre a relação entre mercado e
Estado.
17
A visão acerca do Estado, de ambas as abordagens, são o
fundamento comum entre as mesmas. Sendo assim, devemos entender o
liberalismo como uma doutrina política que defende a ideia de "Estado
mínimo”, cuja interferência na vida pessoal e econômica dos indivíduos
deve ser a menor possível. Quanto menor a interferência do poder político
nessas duas esferas, maior será o espaço de liberdade dos indivíduos.
Em resumo, o Estado liberal pratica aquela velha máxima do senso
comum: “minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro”. É o
fio condutor do pensamento do economista e filósofo escocês Adam Smith
(1723 -1790), que é a principal referência teórica do liberalismo econômico,
que publicou em 1776 o livro intitulado A Riqueza das Nações. A teoria
principal defendidapor Adam Smith em sua obra é a de que o
desenvolvimento e o bem estar de uma nação advêm do crescimento
econômico e da divisão do trabalho. Esta última garante a redução dos
custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Defende
também a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como
fonte para o desenvolvimento econômico. Smith fez duras críticas a política
mercantilista e sua intervenção irrestrita na economia. Ele acreditava que o
Estado não deve interferir na competição de mercado. Segundo ele, quando
o mercado atua de acordo com suas próprias regras (natureza), sem
qualquer interferência externa, o resultado é o aumento da eficiência
econômica, que por consequência, conduziria a uma melhoria das
condições de vida dos indivíduos. Nesse caso, a função principal do Estado
é a de proteger a propriedade privada dos cidadãos e sua segurança
pessoal. 
18
4 - CONCLUSÃO
Este trabalho me proporcionou mais conhecimento sobre tecnologia
e informação, pois eu não sabia da importância de se desenvolver uma boa
interface e que ela traz muita facilidade e comodidade na execução das
tarefas. Aprendi que existem outros tipos de interfaces que utilizamos
diariamente como micro-ondas, uma cafeteira, um site e até o carro são
bons exemplos de interfaces e também observei que as interfaces
antigamente não eram interativas visualmente como nos dias de hoje.
Conheci os sistemas de informação que são usados nas empresas e
no comércio eletrônico e como eles ajudam os gerentes na tomada de
decisões, facilitando na realização das tarefas pelos funcionários de uma
empresa e também no comércio eletrônico, auxiliando as pessoas nas
transações de compra e venda de produtos, no relacionamento com o
cliente, com os fornecedores e com órgãos estatais.
Percebi a importância de uma empresa em investir em segurança,
fazendo políticas e auditoria para evitar que, funcionários e ataques
cibernéticos roubem ou destruam informações que são importantes para
uma empresa.
Creio que através desses conhecimentos que adquiri realizando esse
trabalho, irão me auxiliar a desenvolver softwares interativos para os
clientes, com qualidade e facilidade de uso e de aprendizado e poderei
ajudar as empresas a proteger com mais eficiência suas informações.
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