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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS GIOVANI DOS SANTOS DA SILVA SISTEMA DE INTERAÇÃO E INFORMAÇÃO SÃO PAULO 2015 GIOVANI DOS SANTOS DA SILVA SISTEMA DE INTERAÇÃO E INFORMAÇÃO Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Interação Humano- Computador, Sistemas de Computação e Informação, Segurança da Informação e Ética, Política e Sociedade. Orientadores: Professores Merris Mozer, Marco Hisatomi, Adriane Loper e Tiaraju Dal Pozzo Pez. SÃO PAULO 2015 Sumário 1 - INTRODUÇÃO...........................................................................................3 2 - OBJETIVO.................................................................................................4 3 - DESENVOLVIMENTO..............................................................................5 3.1 - Fundamentos de Interface Humano-Computador..................................5 3.2 - Sistemas de Informação na empresa e no Comércio eletrônico.........12 3.3 - Política de Segurança e Auditoria.........................................................15 3.4 - O liberalismo de Estado........................................................................17 4 - CONCLUSÃO..........................................................................................19 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................20 1 1 - INTRODUÇÃO Atualmente com o avanço da tecnologia, o computador se tornou um equipamento indispensável na vida das pessoas e também essencial para as empresas. Através dele podemos realizar pesquisas, assistir vídeos, jogar jogos, realizar tarefas do trabalho e da faculdade, fazer compras de produto entre outras coisas, usando a internet. As empresas podem realizar transações bancárias, e também, de compra e de venda de produto via online. Mas a tecnologia não está presente apenas no computador, você sabia disso? Neste trabalho apresentarei outras interfaces além do computador, que utilizamos no nosso dia a dia e os fundamentos da área que estuda a interação do homem com a máquina ou sistema. Mostrarei os sistemas de informação utilizados nas empresas e no comércio eletrônico. Também falarei das políticas de seguranças e auditoria que são muito importantes para as organizações e por fim falarei da filosofia política e econômica que aconteceu na Idade Moderna e revolucionou o mundo. Boa leitura! 2 2 - OBJETIVO Este trabalho tem por finalidade apresentar os vários tipos de interfaces que utilizamos no nosso dia a dia, e também mostrar a evolução das interfaces e as normas que existem para melhorar a interação entre o usuário e o sistema. Tem como objetivo também relacionar os vários tipos de sistemas de informação que existem tanto em uma organização, como no comércio eletrônico e como eles podem ajudar na execução das tarefas e nas transações realizadas pela internet, a importância da empresa em investir em uma política de segurança e auditoria e como fazer isso e mostrar o conceito de liberalismo de estado, e as principais características dessa filosofia e seus principais representantes. 3 3 - DESENVOLVIMENTO 3.1 - Fundamentos de Interface Humano-Computador Interface Humano-Computador (IHC) é a área de estudo preocupada com o design, avaliação e implementação de sistemas computacionais interativos para uso humano e com o estudo dos principais fenômenos ao redor deles. É a disciplina que envolve todos os aspectos relacionados com a interação entre usuários e sistemas. Suas principais características são: Interação é a comunicação que ocorre entre usuários e sistemas, a partir de uma interface que, por sua vez, tem que ser de fácil utilização e que satisfaça as necessidades do usuário. A interação pode ocorrer de várias formas na vida do usuário, pois não é só através do computador que ele interage com um sistema, mas sim em funções básicas em casa como, por exemplo, (usar um micro-ondas ou fazer um café numa cafeteira). O usuário é o indivíduo que está participando de um processo de interação, que tem por finalidade alcançar um objetivo e está inserido em contexto de uso. O usuário pode estar envolvido ativamente em um projeto como: informativo (entrevistas e questionários), consultivo (validação de versões), participativo (coautor de decisões de projeto) e autoria (usuário autor do projeto). O usuário para se comunicar com um sistema ele precisa de uma interface que se define como um componente que auxilia na entrada de informações, numa ação que o usuário necessite executar no sistema ou no objeto que ele esteja utilizando. A interface auxilia na visualização dos dados contidos no sistema e também retorna mensagens informando as ações que foram executadas no sistema, que podem ser de informação, de confirmação e de erro quando, o usuário executa consciente ou propositalmente, alguma função errada. Como foi citado, existem diversos tipos de interfaces que utilizamos 4 no cotidiano como, por exemplo, a cafeteira onde fazemos o café, que possuem alguns modelos que você pode escolher o que quer é ela prepara automaticamente para você. Existe também o micro-ondas que permite você escolher o que quer esquentar ou descongelar, alguns modelos de televisões que permitem você mudarem de canal apenas pelo comando de voz ou pelo mover das mãos na tela, o carro que permite que você possa dirigi-lo através do volante, dos pedais onde você administra a velocidade do veículo e o velocímetro que mostra ao condutor a velocidade atual do carro. Existem outros tipos de interfaces que utilizamos no cotidiano como, por exemplo, na educação podemos citar as EAD, os softwares educativos, e-books e artigos. Na segurança temos os controles de tráfego, simuladores, treinamentos e usinas nucleares e no entretenimento usamos sistemas computacionais que auxiliam na arte, na música e nos esportes e também não podemos nos esquecer dos games. Na informática também existem vários tipos de interfaces que utilizamos no nosso dia a dia como o teclado que permite realizar várias funções no computador como redigir um texto, mandar um e-mail entre outras coisas, o mouse que nos possibilita navegar por várias janelas e gerenciar nossos arquivos, a webcam onde podemos tirar fotos e até conversar com um amigo via online e atualmente o touch screen que nos possibilita gerenciar janelas e arquivos apenas com o toque das mãos. Design de interface tem como objetivo tornar a interação do usuário o mais simples possível, em termos de realização dos objetivos do usuário. Um bom design de interfaces é aquele que facilita o usuário na realização de suas tarefas, sem chamar atenção. Vários aspectos estão envolvidos em um design de interfaces como as cores das telas, as posições dos botões na tela ou na página, o tamanho da letra, os ícones dos botões etc.. Os princípios de design de interfaces são: clareza, simplicidade, usabilidade, comunicabilidade, objetividade e foco no usuário. As gerações das interfaces foram classificadas em 1995 por Pressman para mostrar a evolução das interações entre o ser humano e o 5 computador. Inicialmente foram classificadas quatro gerações e logo depois cinco que são: • Primeira Geração: A comunicação é realizada através de comandos escritos pelo próprio usuário (query interfaces). Exemplos: Unix e ms-dos. • Segunda Geração: Composta de um menu simples com uma lista de opções apresentada ao usuário, que dependendo da suadecisão seleciona a opção escolhida digitando um código. • Terceira Geração: Orientada a janelas, interfaces de apontar e apanhar ("point and pick interfaces"), também conhecidas como interfaces "WIMP" ("Windows, icons, menus, and pointing devices"), onde começa a tornar a interação com o usuário mais agradável, trazendo o conceito de mesa de trabalho (desktop). • Quarta Geração: Hipertexto e multitarefa. Esta geração, que para Pressman seria a corrente, soma aos atributos das interfaces de terceira geração as técnicas de hipertextos e multitarefa. O desenvolvimento de terminais alfanuméricos rápidos e sofisticados permitiu apresentar ao usuário uma grande quantidade de informações de maneira quase instantânea. Assim, possibilitando o desenvolvimento dos menus de escolhas, pelos quais os usuários podiam selecionar o item desejado, simplesmente pressionando uma ou duas teclas. A quarta geração das interfaces está disponível na maioria das estações de trabalho e dos computadores pessoais atuais. • Quinta geração - Controles gráficos e janelas: A tela do computador pode ser transformada em uma mesa de trabalho completa. Por exemplo, como folhas de papel que podem ser folheadas contendo vários acessórios e recursos. A disponibilidade de um dispositivo apontador —como o "mouse"— permitiu a seleção de objetos na tela, sem a necessidade da digitação de nomes ou da opção através dos menus, como nos sistemas anteriores. Os desafios de IHC são: equilibrar conforto e facilidade de uso com o 6 desempenho da aplicação, projetar interfaces que atendam as necessidades de diferentes perfis de usuários e acompanhar o rápido avanço tecnológico que ocorre atualmente. O conceito geral de qualidade de uso está estreitamente relacionado com a capacidade a facilidade de os usuários atingirem suas metas com eficiência e satisfação. Quando os usuários têm vias alternativas para realizarem suas tarefas, com ou sem apoio computacional, o fato de escolherem espontaneamente utilizar um determinado sistema, e com certa frequência, dependerá em grande parte da qualidade de uso daquele sistema. Usabilidade é o conceito de uso mais utilizado relacionado à facilidade e eficiência de aprendizado e de uso, ela permite avaliar a qualidade de um sistema com relação a fatores que os projetistas definem como sendo prioritários ao sistema. Alguns fatores de usabilidade são: facilidade de aprendizado, facilidade de uso, eficiência de uso e produtividade, satisfação do usuário, flexibilidade, utilidade e segurança no uso. Comunicabilidade é o conceito que se refere à capacidade do usuário entender o design com a mesma visão do projetista, o objetivo deste conceito é transmitir com eficiência e eficácia, as intenções e princípios de interação que guiaram o seu design. Quando o sistema tem uma boa comunicabilidade o usuário percebe para que serve, qual a vantagem de usá-lo e como funciona quando usado. Aplicabilidade tem como objetivo o foco na informação e no resultado proposto das informações, ele está relacionado com a utilidade deste sistema em uma variedade de situações e problemas. Este conceito permite determinar: • Se o sistema atende na resolução de um problema; • Além do problema original, pode resolver outros problemas; • Colabora e é útil em outros contextos; • Com base no sistema é possível tomar decisões; 7 • O sistema reflete a realidade vivenciada pelo usuário. Segundo Preece, Rogers e Sharp (2005) modelo de ciclo de vida é utilizado para representar um modelo que capta um conjunto de atividades e a maneira como elas se relacionam. A natureza de um projeto Interação Homem-Computador (IHC) exige que sua elaboração seja ordenada e multidisciplinar, pois as interfaces são projetadas para diferentes tipos de usuários, com capacidades e limitações diversas. Na maioria dos modelos de ciclo de vida para IHC, o foco do desenvolvimento está centrado no usuário e as atividades estão voltadas para a identificação de necessidades (requisitos), design, construção de uma versão interativa e avaliação. Com o avanço tecnológico, os computadores se tornaram essenciais para realizar vários tipos de tarefas, e por esse motivo foi necessário regulamentar normas para assegurar o desenvolvimento correto das aplicações para assegurar qualidade tanto de sucesso de negócios como de segurança humana. As normas são: Norma 9126 é uma revisão da NBR 13596(Avaliação de produto de software) e mantém as mesmas características de qualidade software. As características de qualidade de produto de software definidas nesta parte da NBR 9126 podem ser usadas para especificar requisitos funcionais e não funcionais do cliente e do usuário. As maiores diferenças em relação à antiga NBR 13596 são: • Inclusão das subcaracterísticas em caráter normativo, baseadas, em sua maioria, no anexo informativo da NBR 13596, que contém as subcaracterísticas de qualidade; • Especificação de um modelo de qualidade; • Introdução de qualidade em uso; • Remoção do processo de avaliação (agora especificado na NBR ISO/IEC 14598); • Coordenação de seu conteúdo com a NBR ISO/IEC 14598-1. Esta parte da NBR ISO/IEC 9126 permite que a qualidade do produto de software seja especificada e avaliada em diferentes perspectivas pelos 8 envolvidos com aquisição, requisitos, desenvolvimento, uso, avaliação, apoio, manutenção, garantia de qualidade e auditoria de software. Ela pode, por exemplo, ser utilizada por desenvolvedores, pessoal de garantia de qualidade e avaliadores independentes, particularmente os responsáveis por especificar e avaliar. qualidade do produto de software. Exemplos de usos do modelo de qualidade definido nesta parte da NBR ISO/IEC 9126 são para: • Validar a completitude de uma definição de requisitos; • Identificar requisitos de software; • Identificar objetivos de projeto de software; • Identificar objetivos para teste de software; • Identificar critérios para garantia de qualidade; • Identificar critérios de aceitação para produtos finais de software. A norma ISO 9241-11 de 1998, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002) foi criada pela International Standard Organization e considerada como requisitos ergonômicos para trabalho de escritórios com computadores. Essa norma tem como objetivo promover a saúde e a segurança de usuários de computadores, garantindo eficiência e conforto, e descreve os benefícios de medir a usabilidade em termos de desempenho e satisfação do usuário considerando o contexto de uso: usuários, tarefas, equipamentos, ambiente físico e social, possibilitando que os usuários alcancem seus objetivos e satisfaçam suas necessidades. As definições dos termos que envolvem a norma ISO 9241-11 são descritas como segue (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002): • Usabilidade é a forma de medir como um produto é usado por seus usuários; • Eficácia é o cumprimento máximo dos objetivos de um produto, ou seja, é a solução completa para a finalidade que foi criada; 9 • Eficiência é relacionada com o nível de eficácia alcançada no consumo de recursos relevantes; • Satisfação tem a ver com conforto e com atitudes positivas em relação ao uso de um produto; • Contexto de uso refere-se a usuários, tarefas, equipamentos e ao ambiente físico e social no qual um produto é usado; • Sistema de trabalho é tudo que é utilizado na aplicação do sistema, a fim de cumprir como propósito seus objetivos. Norma ISO 13407 é o processo de projeto centrado no usuário para sistemas interativos e define um conjunto de princípios que incorporam a perspectiva do usuário no processo de desenvolvimento de software: • Distribuição apropriada de função entre o usuário e sistema: determinando quais aspectos do trabalho ou tarefa devem ser controlados por software e hardware; • Envolvimento ativo de usuários: utiliza as pessoas que têm maiores conhecimentos no contexto que a aplicação será usada, visando com isso, um aumento no compromisso de participação no desenvolvimento do software; • Repetição de soluções de projeto: requer a avaliação contínua nas fases iniciais dos usuários finais por técnicas de prototipação diferentes; ◦ Times Multidisciplinares: alimentam um processo de desenvolvimento colaborador com o envolvimento de especialistas de várias áreas, cada um cooperando e compartilhando seus conhecimentos. De acordo com a norma, há quatro principais atividades, que devem ser empregadas para incorporar requisitos de usabilidade no processo de desenvolvimento de software centrado no usuário que são: • Compreender e especificar o contexto de uso: Obter as informações sobre as características dos usuários, o ambiente de uso e as tarefas que serão executadas com o produto, além de fornecer uma base para as atividades de avaliações posteriores. 10 • Especificar os requisitos do usuário e os organizacionais: Especificar os requisitos do usuário e da organização, determinando os critérios de sucesso para a usabilidade do produto em termos das tarefas realizadas pelos usuários, bem como diretrizes e limitações do projeto. • Produzir soluções de projeto: Incorporar conhecimentos de interface homem-computador nas soluções de projeto, descrevendo-as através da utilização de protótipos. • Avaliar projeto em relação aos requisitos: A usabilidade do projeto deve ser avaliada em relação às tarefas dos usuários, tendo como objetivo, confirmar o nível em que os requisitos da organização e dos usuários foram alcançados, fornecendo também informações para o refinamento do projeto. O ciclo dessas atividades termina quando a “avaliação do projeto em relação aos requisitos do usuário” é executada com um resultado satisfatório. 3.2 - Sistemas de Informação na empresa e no Comércio eletrônico Sistema de informação é um conjunto de componentes que abrange pessoas, máquinas e métodos organizados com a finalidade de coletar (ou recuperar), processar, armazenar e transmitir informações para beneficiar o usuário ou para uma tomada de decisão. À escala das organizações, a informação é um fator decisivo na gestão por ser um recurso importante e indispensável tanto no contexto interno como no relacionamento com o exterior. Quanto mais viável, oportuna e exaustiva for essa informação, mais coesa será a empresa e maior será o seu potencial de resposta às solicitações da concorrência. Alcançar este objetivo depende, em grande parte, do reconhecimento da importância da informação e do aproveitamento das oportunidades 11 oferecidas pela tecnologia para orientarem os problemas enraizados da informação. Nas empresas os principais tipos de sistemas de informação são: • Sistemas de processamento de transações (SPTs): tem a funções de realizar e registrar as transações e informações necessárias para o funcionamento da organização. • Sistemas de informações gerenciais (SIGs): desenvolve relatórios sobre o desempenho atual da organização, permitindo monitorar e controlar a empresa, ajudando na tomada de decisão. • Sistemas de apoio à decisão (SADs): sistema que foca em problemas únicos alterando-se com rapidez e que não possui procedimentos de resoluções pré-definidos. Esse sistema utiliza informações obtidas pelo SPT e SIG e também informações externas que auxiliaram na análise e na resolução do problema. • Sistema de apoio ao executivo (SAEs): auxilia a gerência com a apresentação de gráficos e dados de diversas fontes através de uma interface de fácil manuseio. Estes sistemas são projetados para incorporar dados sobre eventos externos, como novas leis ou novos concorrentes, utilizando também informações do SIG e do SAD internos. Filtram, condensam dados críticos, mostrando apenas os mais importantes para a gerência. • Sistemas de informação estratégica (SIE): transformam dados provenientes dos sistemas de informações gerenciais e operacionais, agrupando-os para facilitar a tomada de decisão pelo corpo diretivo da organização. Visam auxiliar o processo de tomada de decisão da cúpula estratégica, isto é, de pessoas com responsabilidade global pela organização. • Sistemas de automação de escritórios: Tem como objetivo aumentar a produtividade pessoal dos trabalhadores que manipulam informações de escritórios. 12 • Sistemas de trabalhadores do conhecimento (STC): Promovem a criação de novos conhecimentos e asseguram que estes e capacidades técnicas sejam adequadas à organização. Geralmente, são executados por profissionais reconhecidos (médicos, engenheiro, administradores, arquitetos, cientistas, etc.) que, por meio de seus conhecimentos, realizam projetos em determinada área de conhecimento. Existem também os sistemas de informação voltados para o comércio eletrônico que são as transações de compras, vendas, transferência ou troca de produtos, serviços ou informações via redes de computadores, incluindo a Internet. Os tipos mais comuns de comércio eletrônico são: • Business-to-business (B2B): Transações onde os vendedores e compradores são empresas. • Business-to-consumer (B2C): Transações onde os vendedores são empresas e os compradores são indivíduos (pessoa física); também conhecido como e-tailing. • Consumer-to-business (B2C): Transações onde os consumidores tornam conhecida uma necessidade específica por um produto ou serviço, e os fornecedores competem para fornecer o produto ou serviço aos consumidores. • Consumer-to-consumer (C2C): Transações na qual um indivíduo vende seus produtos/serviços a outros indivíduos. • Comércio colaborativo (c-commerce): Os parceiros empresariais colaboram (em vez de comprar e vender) eletronicamente. Ele implica comunicação, compartilhamento de informações e colaboração feitas eletronicamente por ferramentas especialmente projetadas para isso. • Comércio móvel (m-commerce): É qualquer e-commerce realizado em um ambiente sem fio, como usar telefones celulares para acessar a Internet e realizar compras. 13 • Comércio intrabusiness (B2E – Business-to-employee): Nesse tipo de transação de comércio eletrônico, uma organização oferece produtos ou serviços a seus funcionários. • Business-to-management (B2M ou e-governement): Modalidade que cobre as transações entre empresas e organizações governamentais. Um exemplo desse tipo de comércio são os pregões eletrônicos realizados por empresa e órgãos estatais. • Customer-to-management (C2M): Compreende todo tipo de transação eletrônica entre pessoas físicas ou jurídicas com departamentos do governo. Por exemplo, Receita Federal, DETRAN, Prefeitura, Correios etc. 3.3 - Política de Segurança e Auditoria A política de segurança é o conjunto de regras e diretrizes com o objetivo de proteger as informações de uma organização, definindo melhores práticas para assegurar a integridade, disponibilidade, confidencialidade da informação. Osprincipais objetivos de uma Política de Segurança são os de definir as expectativas da organização quanto ao uso dos seus computadores e rede e de se estabelecer procedimentos visando prevenir e responder a incidentes relativos à segurança da informação. Nas empresas podem adotar algumas políticas de segurança como elaborar, divulgar e manter atualizado documento que descreva a política de segurança de informações, assegurar que a diretoria esteja comprometida com a política de segurança das informações que serão implantadas de acordo com o documento formal por ela aprovado, definir uma estrutura organizacional responsável pela segurança, a qual deve aprovar e revisar as políticas de segurança, designar funções de segurança 14 e coordenar a implantação da política, estabelecer um procedimento de segurança de pessoal, com intuito de reduzir ou evitar falhas humanas, mau uso dos recursos computacionais, fraude ou roubo, por meio de um processo rigoroso de recrutamento de pessoal e de controle de acessos a dados confidenciais. Todos os funcionários devem ter conhecimentos dos riscos de segurança da informação e por isso é aconselhável um treinamento de segurança para difusão de boas práticas e padrões de segurança, promovendo uma cultura de segurança na organização. Devem implantar controle de acesso lógico aos sistemas de forma a prevenir acessos não autorizados. Esse controle pode ser feito via processo seguro de logon, senhas fortemente seguras, registro formal de usuários, definir procedimentos de backup e restauração dos sistemas computacionais para garantir a integridade e a disponibilidade de dados e software. A frequência de backup deve ser apropriada e pelo menos uma cópia do backup deve ser guardada em local seguro. Os procedimentos de restauração devem ser periodicamente testados para garantir sua efetividade quando forem necessários A frequência de backup deve ser apropriada e pelo menos uma cópia do backup deve ser guardada em local seguro. Os procedimentos de restauração devem ser periodicamente testados para garantir sua efetividade quando forem necessários e auditar regularmente todos os aspectos de segurança a fim de determinar se as políticas estão sendo efetivamente cumpridas ou se são necessárias modificações. A Auditoria tem como objetivo verificar se as informações armazenadas em meio eletrônico atendem aos requisitos de confiança e segurança e se os controles internos foram implementados e se são efetivos. Assim como na política de segurança, a auditoria tem algumas etapas que devem ser adotadas na empresa, para garantir a segurança das informações, entre as quais são: Conhecer o ambiente a ser auditado, determinar os pontos de controle (processos críticos), determinar os objetivos da auditoria, estabelecer critérios para análise de riscos, 15 hierarquizar os pontos de controle, obter informações sobre os processos (fluxos, políticas, normas e procedimentos), visualizar pontos de controles as vulnerabilidades identificadas. Deve também estabelecer planos de testes para abrangê-los, obter referências de boas práticas para confecção de testes, definir responsáveis pela frente de trabalho. Executar planos de testes, obter evidências de controles adequados ou não, validar itens levantados com o auditado, formalizar métodos de testes e conclusões em documentação de trabalho, reunir principais incidências de controles para discussão, discutir planos de ação com o auditado e submeter relatório final a administração da empresa. 3.4 - O liberalismo de Estado O liberalismo surgiu em consequência da luta histórica da burguesia para superar os obstáculos que a ordem jurídica feudal opunha ao livre desenvolvimento da economia. O liberalismo tornou-se uma corrente doutrinária de importância capital na vida política, econômica e social dos estados modernos. Liberalismo é uma doutrina política e econômica que, em suas formulações originais, postulava a limitação do poder estatal em benefício da liberdade individual. Fundamentado nas teorias racionalistas e empiristas do Iluminismo e na expansão econômica gerada pela industrialização, o liberalismo converteu-se, desde o final do século XVIII, na ideologia da burguesia em sua luta contra as estruturas que se opunham ao livre jogo das forças econômicas e à participação da sociedade na direção do estado. O liberalismo de Estado defendia a teoria de que o Estado não poderia interferir na vida das pessoas, e tinha que apenas preservar a lei e a liberdade da sociedade. Defendia como diziam um “Estado Mínimo”, com poderes e funções limitados. John Locke, considerado o pai do Liberalismo clássico, em sua obra 16 Tratado sobre o governo civil, expressa sua opinião em relação ao Estado. “O Estado não pode interferir na vida das pessoas, pois tem com finalidade principal conservar a liberdade e a propriedade que já existiam no estado de natureza“. Para ele, inclusive, o pacto pode ser rompido pelo indivíduo se o Estado não cumprir suas finalidades. Por isso, Locke defende um Estado Liberal. As principais características do liberalismo de Estado são: • Defesa da propriedade privada: instituição jurídica que reconhece a exclusividade de uso de um bem material pelo seu possuidor. • Liberdade econômica (livre mercado): é o conjunto de interações humanas sobre os recursos, sem ser restrito pela imposição política de interesses particulares. Difere-se, assim, de sistemas protecionistas ou mercantilistas. Enquanto explicava o funcionamento do mercado, a economia clássica de Adam Smith, David Ricardo, Anne Robert Jacques Turgot e Jean Baptiste Say também caracterizava-se pela oposição às formas de restrições ao comércio. • Igualdade perante a lei (estado de direito): Todos são iguais perante a lei independente de cor, sexo ou cargo político. A lei deve ser aplicada de forma imparcial. • Participação mínima do Estado na economia (restrição do governo, limitação): Os liberais defende que o Estado dotado de poder soberano pode representar uma ameaça as liberdades individuais, daí a ideia de um Governo Constitucional, com regras que regem o próprio Governo, tanto quanto às ações individuais. O entendimento de um Estado Liberal passa pela compreensão do liberalismo político e liberalismo econômico. É evidente que não estamos falando de ideologias distintas, mas trata-se da mesma ideologia política, porém relacionada a problemáticas diferentes. No liberalismo político, a reflexão gira em torno da relação entre indivíduo e Estado; já o liberalismo econômico procura refletir primordialmente sobre a relação entre mercado e Estado. 17 A visão acerca do Estado, de ambas as abordagens, são o fundamento comum entre as mesmas. Sendo assim, devemos entender o liberalismo como uma doutrina política que defende a ideia de "Estado mínimo”, cuja interferência na vida pessoal e econômica dos indivíduos deve ser a menor possível. Quanto menor a interferência do poder político nessas duas esferas, maior será o espaço de liberdade dos indivíduos. Em resumo, o Estado liberal pratica aquela velha máxima do senso comum: “minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro”. É o fio condutor do pensamento do economista e filósofo escocês Adam Smith (1723 -1790), que é a principal referência teórica do liberalismo econômico, que publicou em 1776 o livro intitulado A Riqueza das Nações. A teoria principal defendidapor Adam Smith em sua obra é a de que o desenvolvimento e o bem estar de uma nação advêm do crescimento econômico e da divisão do trabalho. Esta última garante a redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Defende também a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para o desenvolvimento econômico. Smith fez duras críticas a política mercantilista e sua intervenção irrestrita na economia. Ele acreditava que o Estado não deve interferir na competição de mercado. Segundo ele, quando o mercado atua de acordo com suas próprias regras (natureza), sem qualquer interferência externa, o resultado é o aumento da eficiência econômica, que por consequência, conduziria a uma melhoria das condições de vida dos indivíduos. Nesse caso, a função principal do Estado é a de proteger a propriedade privada dos cidadãos e sua segurança pessoal. 18 4 - CONCLUSÃO Este trabalho me proporcionou mais conhecimento sobre tecnologia e informação, pois eu não sabia da importância de se desenvolver uma boa interface e que ela traz muita facilidade e comodidade na execução das tarefas. Aprendi que existem outros tipos de interfaces que utilizamos diariamente como micro-ondas, uma cafeteira, um site e até o carro são bons exemplos de interfaces e também observei que as interfaces antigamente não eram interativas visualmente como nos dias de hoje. Conheci os sistemas de informação que são usados nas empresas e no comércio eletrônico e como eles ajudam os gerentes na tomada de decisões, facilitando na realização das tarefas pelos funcionários de uma empresa e também no comércio eletrônico, auxiliando as pessoas nas transações de compra e venda de produtos, no relacionamento com o cliente, com os fornecedores e com órgãos estatais. Percebi a importância de uma empresa em investir em segurança, fazendo políticas e auditoria para evitar que, funcionários e ataques cibernéticos roubem ou destruam informações que são importantes para uma empresa. Creio que através desses conhecimentos que adquiri realizando esse trabalho, irão me auxiliar a desenvolver softwares interativos para os clientes, com qualidade e facilidade de uso e de aprendizado e poderei ajudar as empresas a proteger com mais eficiência suas informações. 19 5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGNI, Edu. Princípios do design de interfaces – Parte 01. Imasters, 2012. Disponível em: <http://imasters.com.br/design- ux/arquitetura-da-informacao/principios-do-design-de-interfaces-parte-01>. Acesso em 10 de maio de 2015. CAMARGO, Luiz. NBR ISO_IEC 9126-1. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.Disponível em: <http://luizcamargo.com.br/arquivos/NBR%20ISO_IEC %209126-1.pdf>. Acesso em 16 de maio de 2015. COACHMAN, Erika. Segurança da Informação. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. unid. 4, p. 133-152. HEYWOOD, Andrew. Ideologias Políticas: do liberalismo ao fascismo. São Paulo: Ática, 2010. Vol. I. MILLER, George A. 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