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Questionário Radiologia

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Radiologia
Radiações eletromagnéticas:
Consequência do movimento de energia através do espaço, uma massa, sem carga e de velocidade constante (vel. Da luz/ semelhante)
Ex: Luz invisível, ondas de rádio e radar, raio x, gama e micro-ondas.
Pequeno comprimento de onda: Alta frequência e maior poder de ionização (se repete mais vezes).
Maior comprimento de onda: Baixa frequência e menor pode de ionização (se repete menos vezes).
Partícula X: barrada pelo chumbo (absolvida pelo chumbo)
Propriedades dos Raios X (descobertos por Roiten)
Caminham em linha reta
Possuem velocidade da luz no vácuo (300.000 km/s)
São divergentes
Não são desviados por campos elétricos e magnéticos
Podem sensibilizar chapas fotográficas (radiografias)
São invisíveis e inodoros
Podem impressionar corpos opacos (impressiona o filme)
Não sofrem em condições normais reflexão e fração.
Produzem ionização nos sistemas biológicos
Efeitos somáticos e genéticos (atuação no DNA)
Não utilizamos esta propriedade. Ela é um efeito deletério.
Produzem fluorescência e fosforescência em várias substancias (filmes extra bucais são mais sensíveis a luz).
Radiação
É produzida pela conversão de energia, quando um elétron com alta energia cinética, proveniente do catodo (polo negativo) colide com o anodo (alvo ou polo positivo) em uma ampola contendo vácuo.
Produção de Raio X
Gerador de eletros
Acelerador de elétrons (cátodos): 70.000 volts para fazer o raio x odontológico
Alvo ou anteparo (anodo)
KVp (quilovoltagem/pico): diferença de potencial aplicada ao tubo de raio x, máxima diferença de potencial aplicada aos elétrons.
K e V (quiloeletronvolt): Máxima energia cinética dos eletros acelerados (velocidade).
Formas de produção de raios X
Radiação de freamento: O elétron da camada mais inferior (próxima do núcleo) sofre atração do núcleo e muda seu trajeto liberando energia. Essa perda de energia cinética converte em radiação eletromagnética (raio x).
Radiação X característica: O elétron acelerado choca-se com o elétron das camadas mais internas ejetando esse elétron da camada mais interna (K ou L) para as camadas mais externas. Um elétron da camada mais externa mais próxima salta para a camada onde o elétron foi ejetado perdendo energia. Essa perda de energia sai em forma de radiação x característica.
Interação dos raios x com a matéria (secundaria)
(2 situações)
Absorção: Conversão da energia cinética dos fótons para energia dos elétrons absorventes. (a energia fica depositada no elétron).
Espalhamento: Radiação secundaria. Espalhamento de fótons de raio X para fora da estrutura absorvente. Energia é depositada no elétron absorvente e ainda sobra energia para raio X.
Espalhamento coerente: Energia do fóton menor que energia de ligação de elétron.
Absorção fotoelétrica: Energia do fóton igual energia de ligação do elétron.
Dissipação modificada: Energia do fóton maior que energia de ligação do elétron. 
Efeito Compton / Espalhamento incoerente: Energia do fóton maior que energia de ligação do elétron.
Noções de eletricidade
Tensão ou potencial: força de repulsão entre os elétrons.
Campo elétrico: Espaço ou distancia onde se manifesta a tensão (voltagem).
Corrente elétrica: deslocamento de elétron do negativo para o positivo.
Polos: Catodo negativo / anodo positivo.
Corrente alternada: Quando os polos eletrogêneos se mantem invariáveis durante o funcionamento.
Condutores: bons condutores (metais), Maus condutores (porcelana, plástico, óleo mineral).
Força eletromotriz: (mede a tensão) Vol + (v) – KVP = a maior diferença de tensão entre dois condutores que produzira maior velocidade de repulsão dos elétrons. Velocidade que o elétron passa pelo condutor.
Intensidade / Amperagem (A) mA: quantidade de elétrons que deslocam em uma reação de um condutor durante 1 segundo. Corresponde ao n° de elétrons que passam pelo condutor.
Mais voltagem (velocidade desloca), Menos amperagem (quantidade de elétrons deslocando).
Transformadores
Indução magnética: Passagem de uma corrente elétrica através de uma bobina produzindo um campo magnético.
Transformador de alta tensão ou elevador de tensão: O número de espirais na bobina primaria e menor que na secundaria para ganhar mais energia, aumentar a voltagem.
Transformador de baixa-tensão: O número de espirais maior na bobina primaria que na secundaria. (Abaixador de tensão) para perder energia, diminuir a voltagem.
Produção de Raio X
Gerador de elétrons:
Cuba de molibdênio com filamento de tungstênio.
Emissão termo iônica ligada a 3 fios elétricos.
1 fio ligado a alta tensão
2 fios ligados a baixa tensão.
Ligados a um transformador de baixa tensao para diminuir voltagem e aumentar a amperagem, aumentar a quantidade de elétrons, formando uma nuvem de elétrons.
Quanto maior a quantidade de elétrons, maior a quantidade de fótons de RX.
Acelerador de elétrons:
Responsável pela qualidade do raio X.
Assim que o elétron for gerado, o transformador de alta tensão, corta a energia do de baixa tensão acelerando o elétron rumo ao alvo/ anteparo.
Rx duro: menor comprimento de de onda e maior capacidade de penetração.
Quanto maior a velocidade do choque no anteparo, menor o comprimento de onda do feixe de raio X e maior a capacidade de penetração na matéria.
Mamografia 50KVp
Crânio 70KVp
Tomografia 120 KVp.
Alvo anteparo:
Tungstênio encrustado em cobre.
Requisitos: 
- Alto número atômico (muita energia cinética (mais prontos e mais elétrons))
- Alto ponto de fusão (99,0 a 99,9% calor) não derrete.
- Bom condutor de eletricidade (dissipar energia)
Envolvendo a placa de tungstênio associada ao cobre, temos óleo, para resfriamento e isolante térmico (proteção contra choques térmicos).
Câmara de expansão:
É uma borracha para permitir a dilatação devido ao aquecimento do óleo.
O elétron vem acelerado do catodo bate no anodo e produz a radiação.
Princípio do foco linear ou efeito Benson (20°)
Inclinação para que o feixe seja centralizado.
Área focal real inclinada em 20°, feixe de raio x, radiação primaria, menor área efetiva.
Na região da área focal efetiva não há chumbo no vidro-janela.
 Filtração e colimação:
Colimador de chumbo: absorve a radiação divergente, Restringe o raio X periférico, possui um furo central para que somente o feixe central passa. Fica a 6 cm do paciente.
Filtro de alumínio: Oblitera o orifício do colimador e barra o raio x de comprimento de onda grande (Raio x mole), permitindo a passagem do raio X duro.
O diâmetro final não pode ser maior de 6 cm.
Constituição do aparelho de Raio X
Base (fixa ou móvel): pode ser deslocado no consultório.
Corpo: Partes elétricas.
Auto transformador: Regula a tensão.
Lâmpada piloto: Indica se o aparelho está ligado.
Estabilizador de corrente: Mantem a corrente no limite desejável.
Regulador de voltagem: em aparelhos estrangeiros.
Regulador de miliamperagem.
Marcador de tempo: determina o tempo de exposição.
Voltímetro – amperímetro.
Disparador: não pode ser de retardo.
Seletores de quilovoltagem e miliamperagem.
Braço articular: desloca e posiciona o aparelho.
Goniômetro: Regula angulação.
Cabeçote: Local da ampola de raio X.
Transformador de alta tensão: 127v/ 13 A: 70 KVp / 70.000 volts
Transformador de baixa tensão: 127v/ 13 a: 8 – 10 V/6A.
Filtro adicional de alumínio.
Diafragma de chumbo: colimador.
Localizadores: cilindros, diâmetro final 6 cm.
Filmes radiográficos:
É o meio utilizado para registro da imagem radiográfica após a exposição a radiação X e processamento nas soluções adequadas.
Radiografia digital: Não passa nas soluções, não tem filme.
Classificação:
Classificam-se quanto
Utilização:
- Intrabucais (dentro da boca). No screen.
- Extra bucais: Fora da boca. Screen.
- Dosimétricos: Radiação ionizante, utilizado para mensurar a quantidade de radiação que o indivíduo (profissional) está recebendo. Utilizados por indivíduos que trabalham com radiação.
Tipo:
- Screen: Utilizam écran ou placa intensificadora (fluorescênciaque forma a imagem). Ex: Extra bucais.
- No screen: Sem placa intensificadora. Ex: filme periapical odontológico. 
Obs: Filmes intrabucais são no screen, ou seja, são mais sensíveis aos raios X do que a luz, possuem grânulos, cristais pretos maiores e mais próximos. São também sensíveis a luz por isso devem ser abertos em sala escura, pois a luz produz densidade escurecendo a imagem.
Composição dos filmes no screen:
Base: Constituída de poliéster, por ser um material rígido e de fácil manipulação. A base deve ser fixa (0,1mm), placa transparente (permitindo a passagem da luz) e deve ser azulada ou esverdeada.
Emulsão: É formada por cristais de sais halogêneos de prata, brometo de prata (90 – 99%) e o iodeto de prata (1-10%), o iodeto e responsável pela sensibilidade do filme. A emulsão geralmente e colocada em ambos os lados da base para proporcionar alta sensibilidade 22 g/m² de prata.
Camada adesiva: é constituída por um verniz tipo cola e faz a emulsão aderir a base (é uma espécie de gelatina que protege os cristais de prata para não riscar).
Camada protetora: é constituído por uma fina camada de gelatina protegendo a emulsão contra forças mecânicas durante a manipulação do filme.
Invólucro: 
- Papeis preto: (tampar luz), opaco a luz, envolve o filme. 
- Lamina de chumbo: (absorve radiação), localizada na parte de trás, reduz o embaçamento causado pelas radiações secundarias, da maior firmeza no filme e apresenta um decalque (escama de peixe) o qual e visto quando há erro de técnica radiográfica. A lamina de chumbo impede a formação de imagens dupla pela radiação secundaria.
- Face lisa: ou face branco do involucro e a face sensível do filme
- Picote: Bolinha no canto do filme com finalidade de orientar o posicionamento do filme na arcada. Lado convexo deve estar voltado para o profissional e corresponde a face sensível.
Obs: Filmes extra bucais são screen, utilizados fora da cavidade bucal para finalidades odontológicas. São mais sensíveis a luz (95%) do que ao raio X (15%), possuem grânulos de prata maiores e mais afastados, diminuindo sua definição (fluorescência que impressiona o filme), se fosse mais sensível a radiação, está teria que ser muito alta. Devido ao afastamento e tamanho dos grânulos de prata, são menos ricos em detalhes que os extra bucais.
Composição dos filmes screen
Embalagem: É necessário o uso de porta filme, denominado chassi, que pode ser de metal, plástico ou madeira. O chassi deve ser carregado com os filmes dentro da câmara escura.
Placa intensificadora: ECRAN, constituído de pequenos cristais fluorescentes como o tungstato de cálcio (azul), ou de terras raras (verde) formando uma gelatina de camada uniforme sobre uma base rígida. O os cristais produzem fluorescência sob ação dos Raios X, aumentando o efeito fotográfico e diminuindo o tempo de exposição à radiação.
Classificação dos filmes Screen
Conforme o tamanho dos cristais (sensibilidade)
Rapido: Ultra speed / High speed.
Médio: Par speed (são mais usados).
Lentos: details (são os que proporcionam mais detalhes).
Conforme a cor:
Azul ou verde
Tipo de filme combinando com o écran.
Conforme o tamanho dos filmes
Criança: 2x3 cm
Periapical: 3,01 x 4,09 cm
Interproximal: 2,6 x 5,36 cm
Oclusal: 5,72 x 7,62 cm
Conforme a sensibilidade
É a eficácia com que o filme radiográfico responde a exposição.
Define a capacidade do filme em produzir imagem com maior ou menor quantidade de radiaçao.
Nível de sensibilidade:
A lento: 1,5 – 3,0 
B Médio: 3,0 – 6,0
C rápido: 6,0 – 12,0
D ultra speed: 12,0 – 24,0
E extra speed: 24,0 – 48,0
F insight: 48,0 – 96,0
A, B, C não são mais usados.
D, E, F são usados hoje.
F forma a imagem com menos exposição a radiação.
Acessórios:
Filtro de alumínio: Lamina de alumínio de 1,5 a 2 mm de espessura colocada junto ao diafragma do aparelho na saída do feixe primário de radiação.
Filtro Inerente: Filtro próprio do aparelho (vem de fábrica).
Filtro adicional: Quando o aparelho em si não tem a filtragem correta, coloca-se discos de alumínio até atingir a espessura desejada.
Colimador: Diafragma (restringe), lamina de chumbo (3mm), Diminui o diâmetro do feixe de raio X (restringe a 6 cm).
Grades Inter difusoras: utilizadas para diminuir a quantidade de radiações secundarias formados a partir do paciente nas radiografias extra bucais. É um dispositivo colocado entre o objeto e o chassi, Fixo (grade difusora de lyoholm), móvel ou dinâmica (potter bucky) (filtra mais que a fixa).
Filtro de perfil: Alumínio utilizado para evidenciar o perfil mole na telerradiografia lateral (nariz, lábio, mento).
Posicionadores radiográficos: utilizados para posicionar o filme na boca do paciente e regular a angulação. Posicionadores do lado esquerdo superior são utilizados no lado direito inferior e vice versa.
Colgaduras: utilizados para processar filmes. Multipla: (várias películas ao mesmo tempo), Extra bucal (para processar panorâmicas)
Propriedades dos filmes
Densidade:
A radiografia não fica clara nem escura e sim densa.
É o grau de escurecimento obtido por um filme radiográfico após o seu processamento.
É inerente ao filme (depende da marca)
A densidade também está relacionada a miliamperagem (mA), quanto maior a mA, maior a densidade.
Quanto mais escuro mais denso.
Quanto mais radiação chegar no filme mais densidade.
Quanto mais elétron mais radiação.
Contraste
É a graduação nas diferentes densidades em diferentes áreas do filme.
Branco da radiografia: radiopaco (matéria absolveu radiação).
Preto na radiografia: Radiolucido (matéria não absorveu radiação)
Variação na escala de cinza (matéria absorveu parcialmente).
Também é inerente ao filme (depende da marca)
O contraste está relacionado a quilovoltagem (KV)
Quanto maior a aceleração, menor o comprimento de onda e maior a capacidade de penetração na matéria e no filme.
Alto contraste: menor grau de variação entre o branco e o preto. Escala curte de cinza (baixa quilovoltagem)
Baixo contraste: maior grau de variação entre os tons de cinza. Escala longe (ideal) (alta quilovoltagem).
Latitude:
É a capacidade de um filme de ser super exposto ou sub exposto e produzir imagens aceitáveis para o diagnóstico.
Detalhe e/ou definição
Definição: Capacidade de um filme registrar detalhes muito finos e pequenos (perceber bordos de uma estrutura). Tem relação com a granulação do filme, poder de resolução e tempo de solução de processamento
Fatores que influenciam no detalhe.
 - granulação do filme: Quanto maior o cristal de prata menor o detalhe.
 - Soluções de processamento: quanto mais energéticos, menor o detalhe.
 - Quilovoltagem (KVp): As placas intensificadores e as super exposições também produzem o mesmo efeito. Quanto maiores menor será o detalhe. Em caso de filmes extra bucais com pigmentos grandes.
Armazenamento dos filmes
Os filmes devem ser conservados em lugares secos, frescos e protegidos das ralações locais (10 a 21° e 40 a 60% da unidade relativa do ar).
Evitar empilhar objetos sobre os filmes, pois as emulsões são sensíveis a pressões e dobras.
Atenções a validade. Pontilhos pretos indicam mal armazenamento ou validade ultrapassada.
Registro da imagem
Meios de captura
Filmes: 80%
Digital: 20%
Xerorradiografia: Não deu certo, técnica japonesa.
Filme radiográfico: Meio que utiliza para capturar a imagem por meio da radiação e depois é processado.
Imagem latente: filme exposto a radiação apresenta uma imagem virtual que será processada.
Radiografia: Resultado da associação do filme radiográfico mais imagem latente após seu processamento.
Imagem latente
É a imagem formada de acordo com
Grau de absorção
Comprimento de onda da radiação ionizante.
Composição espessura e densidade do objeto.
Radiopaco: maior absorção pelo objeto.
Radiolucido: Menos absorção pelo objeto.
Exposição à radiação: A radiação inicia a oxidação dos cristais de prata impressionados pelos fótons de raios X e o revelador terminara está oxidação.
Raio x escuro: Alta densidadeRaio X claro: Baixa densidade.
Processamento radiográfico
É o processo de transformação da imagem latente em imagem real.
Câmaras escuras
Tipos: quarto, labirinto e portátil.
Equipamentos da Câmara escura
Mesa manipuladora: Carregamento de filmes extra bucais, desencape dos filmes e tanques de processamento.
Colgaduras: Utilizados para processamento.
Filtro de segurança: Lâmpada de 15W vermelha. Iluminação da câmara escura para trabalhar com segurança.
Tanque de processamento: Revelador, agua e fixador. Temos o termômetro de imersão dentro do revelador 
	Fixador
10 minutos
	H2O
1° banho 15 segundos
Lavagem final 10 minutos
	Revelador
Soluções rápidas 5 minutos.
Soluções lentas 10 minutos
Termômetro de imersão: mede a temperatura da solução reveladora. 
Cronometro: De acordo com a temperatura da tabela vejo o tempo de imersão no revelador.
Exaustor: Renovação do ar.
Outros acessórios: identificador (para nome do paciente), negatoscopio, letreiros.
Soluções de Processamento
Tipos de soluções:
Pronta (revelador rápido ou lento: de acordo com o filme)
Liquido concentrado para diluição
Pó para preparar: maior duração
As soluções são acidas ou básicas, a partir do momento que chega ao neutro perdem suas características.
Características das soluções processadoras
Degradação (longo período)
Ação do oxigênio do ar.
Luzes de segurança
Tempo de preparo
Quantidade de filmes processados
Exaustão (curto período)
Solução reveladora: perde capacidade de reduzir os sais de prata a prata metálica.
Solução fixadora: perde capacidade de dissolver os cristais de prata não reduzidos.
A exaustão está relacionada somente a quantidade de filmes processados.
Obs.: 
Quando a solução está degradada ocorre a mudança de cor devido a mudança do PH da solução.
Revelador: PH 10 e 12. Ele é incolor ou levemente amarelado, se aproximar de 10 vai ficar marrom escuro sendo necessário descarta - lo.
Fixador: PH entre 4 e 5 é incolor ou levemente esverdeado, se aproximar de 5,5 vai ficar branco leitoso sendo necessário descarta-lo.
Soluções de processamento
Etapas:
Solução reveladora (tampa vermelha)
Banho intermediário (h20)
Solução fixadora (tampa azul).
Lavagem final (h2o)
Obs.:
Radiografia revelada: Passou por soluções reveladoras.
Rx processado: passou todos processos de produção de raio x.
Solução Reveladora
Reduz os cristais de prata a prata metálica.
Componentes:
- Agua destilada (veiculo)
- Elon – redutor (detalhe)
- Hidroquinona – redutor (contraste)
- Carbonato de sódio – alcalinizante (amolecer gelatina).
- Sulfito de sódio (anti – oxidante)
- Brometo de potássio (restringente)
Obs.: 
Quanto mais tempo na solução reveladora, mais densa sera a imagem, maior sera a modificação nos cristais de prata.
Banho intermediário
Em agua corrente ou agua destilada + ácido glacial acético.
Usado para neutralizar, reduzir a ação do revelador e evitar a contaminação do fixador (acido) pelo revelador (básico).
Solução Fixadora
Dissolver os sais de prata que não foram expostos pelo Raio X e endurecer a gelatina, conferindo resistência a abrasão e secagem rápida.
Componentes:
- Agua destilada (veiculo)
- Hiposulfito de sódio (solvente, elimina da emulsão os sais de prata não revelados e fixa a imagem).
- Sulfito de sódio (anti oxidante).
- Ácido acético (acidificante, neutraliza a ação alcalina do revelador.
- Alúmen de potássio (endurecedor, impede o amolecimento da gelatina durante a lavagem e secagem.
Lavagem Final
Sua função e remover os compostos químicos do fixador.
A lavagem deve ser feita em agua corrente por 10-20 minutos.
Restos de brometo de prata oxidam-se em contato com o ar (amarelo), portanto se a radiografia não for bem lavada ao secar ele ficara amarelada.
Métodos de processamento
Processamento Automático
Maquina processadora (sistema de roldanas)
Tempo de processamento 2 a 7 minutos.
Vantagens: rapidez na operação, uniformidade dos resultados (qualidade padronizada) e pequeno espaço sugerido.
Desvantagens: Consultório não é viável, gasto maior de solução.
Processamento Manual
Revelador: depende do tipo de solução (lenta ou rápida), conforme a temperatura da solução temos o tempo de acordo com a tabela (+/- 10 minutos). Observar o nível da solução reveladora para que todas as partículas sejam imersas.
Banho intermediário: 20 segundos.
Fixador por 10 minutos.
Lavagem final por 10 a 20 minutos em agua corrente.
Método inspecional / Visual
Não deve ser utilizado. Proibido pela portaria 453
Procedimentos especiais
Redução fotográfica: reduz a densidade
Intensidade fotográfica: Aumenta a densidade.
Analise das radiografias
Molduras (ter identificação e data do procedimento)
Negatoscopio (luz homogênea)
Lentes de aumento (para facilitar visualizar pequenas estruturas)
Comodo escuro para interpretar (facilitar o aparecimento em escala cinza)
Obs.: 
Velamento: a densidade não e satisfatória para o diagnóstico.
Fatores que interferem na produção da imagem radiográfica
Fator energético
Miliamperagem
Transformador de baixa tensão é usado para gerar elétrons.
Quantidade de raios X produzidos no tubo de raio X.
Efeitos Forest fluxo de elétrons acelerados (raios catódicos).
Brasil (7 a 14 mA sem reostato)
Está relacionada com a densidade do filme.
Tempo de exposição
Tempo de exposição mais mA: mA’s (segundos)
Quantidade de raios x: densidade radiográfica
Densidade radiográfica: Capacidade radiográfica de se deixar passar ou não pela luz.
Curva HD (Hurter Driffield).
	DENSIDADE RADIOGRAFICA
	Restauração metálica
	 0,1 – 0,5
	Esmalte
	0,5 – 0,8
	Dentina/Cemento
	0,7 – 1,0
	Osso
	0,7 – 2,0
	Câmara pulpar
	1,0 – 1,2
	Tecido gengival
	2,0 – 2,2
	Cavidade bucal
	2,4 - 2,6
Quilovoltagem (KVp)
Transformador de alta tensão.
Qualidade de raios X produzidos no tubo de raio X.
Quanto menos comprimento de onda melhor penetração.
Quilovoltagem responsável pelo contrate da imagem.
Alta KVp: baixo contraste (escala longa de cinza).
Baixa KVp: alto contraste (escala curte de cinza).
Distancia
A intensidade da radiação varia na lei inversa do quadrado da distância.
Seu poder de penetração é inversamente proporcional ao quadrado da distância.
A medida que aumenta a distância, aumenta o comprimento de onda e diminui o poder de penetração
Fator Objeto
Número atômico (Z)
Grau de absorção da radiação pelos tecidos
Tecidos moles: Baixo Z (H C N O)
Tecidos duros: Alto X (Ca e Fosforo)
Materiais restauradores (Zn, Ag, Hg, etc.)
Densidade Radiográfica do Objeto
Massa sobre volume
Maior densidade do objeto haverá maior absorção
Densidade física do ar: 0,00013
	DENSIDADE FÍSICA DOS TECIDOS DUROS
	DENSIDADE FÍSICA DOS TECIDOS MOLES
	Esmalte
	2,95
	Musculo
	1,0
	Dentina
	2,1
	Gordura
	0,91
	Cemento
	2,0
	Cavidade sinusal
	Semelhante ao ar
Espessura do Objeto
Maior espessura / Maior absorção	
Contraste do sujeito ou objeto
Fator Geométrico
Raios X são
Similares a luz
Caminham em linha reta
Leis que regem a ótica geométrica
O fator geométrico depende:
- Posição da fonte de Raio X.
- Objeto.
- Superfície de registro – filme.
Princípios de formação das imagens radiográficas
Tamanho da área focal: Quanto menor a área focal, menor a penumbra + cinza de lado preto da escala.
Distancia da fonte do raio X –objeto: Quanto mais próximo a fonte do objeto e filme, mais fiel a imagem (mais se aproxima do tamanho real).
Feixes de raio x mais centrais (limitação A medida que aumenta a distância, aumenta o comprimento de onda e diminui o poder de penetração
Ampliação: Manutenção da forma e ampliação de tamanho, toda radiografia vai produzir um grau de ampliação.
Distorção: Alteração da forma (modificação na forma do objeto).
Proximidade do objeto-filme: quanto mais próximo o objeto do filme, menor será a ampliação da imagem.
Paralelismo Objeto-filme: Quanto mais paralelo o objeto do filme, menor será a distorção da imagem.
Os feixes de Raio X devemser perpendiculares ao objeto e ao filme
Falhas: Encurtamento e alongamento de imagens
Efeito Benson ou princípio do foco linear
Tamanho da área focal
Inclinação da área focal em 20° diminuindo virtualmente o tamanho real da área focal retangular dando uma projeção geométrica quadrangular. Quanto menor a inclinação, melhor a qualidade do feixe de Raio X.
Efeito Heel
Esta faixa de fótons possui melhor qualidade.
Não se sabe exatamente porque.
Acredita-se que seja pela velocidade em que o elétron bate no anteparo.
Movimentação
O conjunto aparelho de raio X, objeto e filme deverão permanecer estacionários.
Movimentação do cabeçote
Movimentação do paciente
Movimentação do filme
Obs.:
Detalhe: Perfeita identificação das estruturas de uma radiografia (diferenciar uma estrutura das demais que os rodeiam).
Definição: (latim: Finis, limites) estrutura bem delimitada geometricamente.
Fator filme
 Depende do fabricante.
Tamanho da granulação
Depende da temperatura do preparo da emulsão.
Maior cristal: menor detalhe
Maior cristal: menor exposição
Espessura da base
Base menor de 0,2mm (para evitar sobreposição da imagem com penumbra)
Dupla Emulsão
Diminui o tempo de exposição porem diminui detalhe.
Contraste radiográfico
Penetração: Quilovoltagem
Maior contrate do objeto: Quantidade de onda que o objeto absorve
Mais contraste da película: Depende da emulsão.
Fator processamento
Lanterna de segurança
Filtros No screen (m2 kodak), Screen (GBx-2 kodak) dá para trabalhar intra e extra bucal.
Não existe filtro realmente seguro
Lâmpadas de 15Watts a 1,20m de distância.
Testes moeda e envelope.
Soluções de processamento
Temperaturas altas e soluções muito fortes (muito concentradas) pode produzir velamento químico.
Filmes 
Cuidados
Armazenar em locais secos e frescos.
Não utilizar filmes vencidos, após o vencimento ocorre precipitação da prata.
Dispensar em receptáculos metálicos blindados Raios X
Véu ou Fog
Véu: densidade extra, indesejável, sobreposta a densidade básica de uma película (não deixa imagem tão visível)
Radiação secundaria: intrabucais, filtros de alumínio, suporte localizadores de plástico e tecidos moles do paciente)
Minimização: Diafragma de chumbo (adicional), colimadores metálicos, adequação da colimação.
Técnica periapical
O feixe é direcionado para o Periápice, a intenção e visualizar a região intra óssea e interior do dente.
A técnica pode ser executada de 3 formas:
- Bissetriz ou da isometria.
- Paralelismo: utiliza posicionador
- Periapical digital (bissetriz ou paralelismo).
Técnica periapical da bissetriz
Posicionar o paciente sentado com a cabeça apoiada.
Plano sagital mediano deve estar perpendicular ao horizonte.
Para radiografia de maxila:
- Plano de camper: Tragos da orelha a asa do nariz, paralelo ao plano horizontal.
Para radiografia de mandíbula:
- Linha do tragos da orelha a comissura labial deve estar paralela ao plano horizontal. Paciente olha para cima.
Cieszynsk (1937): o feixe central de raio x deve incidir perpendicularmente a bissetriz do ângulo formado entre o longo eixo do filme e o longo eixo do dente.
Maior ângulo vertical: menor imagem (sol do meio dia, diminui sombra)
Menor ângulo vertical: maior a imagem (alongamento da imagem, 6 da tarde, sombra alongada)
	ÂNGULOS VERTICAIS
	REGIAO
	MAXILA
	MANDIBULA
	Incisivos
	+45° a +50° 
	-15° a -20°
	Caninos
	+40° a +45°
	-10° a -15°
	Pré molares
	+30° a +40°
	-5° a -10°
	Molares
	+20° a +30°
	0° a -5°
	ÂNGULOS HORIZONTAIS
	REGIAO
	MAXILA
	MANDIBULA
	Incisivos
	0°
	0°
	Caninos
	60 a 75°
	45° a 50°
	Pre molares
	70° a 80°
	70° a 80°
	Molares
	80° a 90°
	80° a 90°
Obs.: 
A angulação horizontal deve ser respeitada para que não haja sobreposição de imagens das faces proximais.
A angulação vertical deve ser respeitada para não haver distorção da imagem.
Posicionamento do cabeçote
Maxila
Incisivos Centrais: ápice nasal.
Incisivos laterais e caninos: asa do nariz (plano camper).
Pré molares: Linha da pupila cruzando o plano de camper.
Molares: linha a 1 cm atrás da comissura palpebral externa, cruzando com o plano de camper.
Mandíbula
Incisivo: linha baixada do ápice nasal a ½ cm acima do bordo inferior da mandíbula.
Canino: Linha baixada da asa do nariz a ½ cm acima do bordo inferior da mandíbula.
Pré molares: Linha baixada do centro da pupila até ½ cm acima do bordo inferior da mandíbula.
Molares: linha baixada 1cm atrás da comissura palpebral externa a ½ cm acima do bordo inferior da mandíbula.
Posicionamento do Filme
Face sensível sempre voltada para o tubo de raio x
Longo eixo do filme:
- Anteriores: Paralelo ao longo eixo do dente.
- Posteriores: perpendicular ao longo eixo do dente.
Picote: sempre na incisal ou oclusal.
Enquadramento filme na região: 3 a 5mm oclusal/ incisal (região a ser radiografada – centralizada)
Manutenção do filme pelo paciente
Maxila: Mao espalmada com o polegar segurando o filme.
Mandíbula: mão fechada segurando o filme com o indicador.
Paralelismo: O posicionador não apresenta inclinação e a distância do filme ao dente aumenta. Muda-se a distância foca (40cm). Tenho que aumentar o tempo de exposição.
Técnica Periapical do Paralelismo
Vantagens:
Fácil execução
Menor grau de ampliação
Padronização das radiografias
Desvantagens:
Maior possibilidade de movimentação.
Desconforto.
Maior custo operacional.
Indicações da técnica periapical
Relação anatômica entre dentição decídua e permanente (cronologia de erupção).
Alteração dental (caries, reincidência de carie sob restaurações, alterações na forma do dente).
Analise de tecidos dentinarios e pulpares (caries, mineralizações, nódulos pulpares ou pulpolitos, reabsorções radiculares, forma da câmara pulpar e conduto radicular).
Para manipulação dos condutos radiculares (tamanho, comprimento, forma, n° de raízes e condutos).
Anomalias dentarias, lesões periapicais e ósseas adjacentes.
Bissetriz X Paralelismo
As distorções da técnica do paralelismo são muito menores que as da bissetriz.
Paralelismo mais fidedigno.
Técnica Interproximal
 1920 Rapper “bite-wing”
Indicações:
Exames das faces interproximais dos dentes posteriores.
Analise da crista óssea alveolar (comprometimento ósseo)
Presença de carie, adaptações marginais de restaurações, presença de lesões periodontais.
Obs.: 
A radiografia interproximal e bastante fidedigna, menor grau de distorção.
Analisa-se do 1/3 médio dos dentes superiores ao 1/3 médio dos dentes inferiores.
É utilizado asa de mordida ou suporte interproximal.
Posicionar o paciente sentado com cabeça apoiada. Linha do tragus da orelha a comissura labial deve estar paralela ao plano horizontal (paciente olhando para cima).
Posição e manutenção do filme
Pré molares da metade do canino para trás.
Molares da metade do 2° PM para trás
Área de incidência do feixe central do Raio X.
A mesma da bissetriz, ou seja:
Pré molares: linha baixada da pupila cruzada com a linha do tragus á comissura labial.
Molares: Linha baixada à 1 cm da comissura palpebral externa com a linha do tragus à comissura labial.
Ângulo Vertical: +8°
Ângulo Horizontal (mesma angulação da bissetriz): Pré molares: 70° a 80°, Molares: 80° a 90°.
O ângulo horizontal não admite erros, podendo comprometer.
Regime de trabalho do aparelho de Raio X
Aumenta em 50% o tempo de exposição.
O longo eixo do cilindro fica paralelo a haste do posicionador.
Radiografia Digital
Reduz a dose de radiação a qual o paciente será submetido
Imagens digitais são numéricas:
Distribuição espacial dos elementos da imagem (Pixels)
Diferentes tons de cinza de cada um dos pixels.
Imagens em 2 dimensões: Pixels (bidimensional).
Imagens em 3 dimensões: Voxels (tridimensional).
Formas de captura de imagens (detectores digitais)
Direta (várias imagens)
CCD (charge carple device): dispositivo de carga acoplada.
CMOS: semicondutores de oxido de metal complementares.
Indireta:
SP (Storage phospor) PSP:placa de fosforo fotoestimulada. Absorção e armazenamento de energia dos raios X liberando sob a forma de luz (fosforescência) quando estimulada por outra fonte de luz.
Características dos detectores digitais
Resolução de contraste: Capacidade de distinguir diferentes densidades.
Interação das características de coeficiente de atenuação linear dos tecidos radiografados.
Capacidade do sensor distinguir diferenças entre os fótons emergentes.
Capacidade do monitor ou outra saída retratar essas diferentes densidades.
O detector captura de 256 a 65.536 densidades.
Ruído: imprecisões na aquisição da imagem.
Característica Digital
Windows: escala de 8 bits, 212 tons de cinza (restante sistema).
Olho humano: 60 tons de cinza.
Resolução espacial: Capacidade de distinguir detalhes com precisão. Varia conforme o tamanho do elemento de unidade (pixel).
Detector de latitude: Capacidade do detector de imagens capturar uma faixa de exposição de raios X.
Sensibilidade do sensor: capacidade do sensor para responder a pequenas quantidade de radiação. (PSP x Filme F: redução de 80% da dose de radiação.
Realce da imagem
Imagem ajustada ou melhorada da original.
Mudança do contraste, brilho, nitidez e ruídos.
Ex: Alto contraste dentina / esmalte (carie), menor contorno na crista alveolar.
Brilho e Contraste
Radiografias digitais nem sempre utilizam a escala efetiva de tons de cinza (densidade variável)
Histograma: avaliar os valores de cinza da imagem.
Gama: Grau de contraste entre claro e escuro.
Equalização do histograma: Realce do contraste, aumenta intensidade.
Inversão do contraste: positiva ou negativa
Nitidez e Suavização
Melhorar a qualidade da imagem removendo distorção, ruído da imagem. 
Ruído: Alta frequência (mancha), baixa frequência (mudança gradual de intensidade).
Cor
Identificação de objetos para destaque.
Relevo
Tentativa de deixar a imagem 2d (pixels) em 3d (Voxels).
Zoom
Aproxima a área desejada para analise
Mensuração (medir)
Facilita mensurações lineares, angulares e de áreas.
Igual Densidade
Todas as estruturas de igual densidade se mostra de mesma cor previamente selecionada pelo examinador.
Tons de cinza
Escala de tons para diferentes densidades.
Considerações clinicas:
Placas PSP são susceptíveis a dobras e arranhões: danos permanentes.
Distinguir imagens expostas ao contrário (pico / lamina de chumbo).
Receptores digitais não podem ser esterilizados convencionalmente *sem imersões em desinfectantes, esfregar com álcool.
Sistema carrossel (PSP) 2 a 3 min para escancear a placa.
Conclusão:
Diagnostico: Desempenho digital não é estatisticamente diferente para diagnostico comuns. Ex.: caries.
Imagens digitais evitam poluição ambiental pelas soluções processadoras, porem podem prejudicar com o descarte eletrônico feito de forma inapropriada.
Investimento financeiro inicial mais caro.
Expectativa de duração não especificada pelo fabricante.
Manuseio inadequado dos componentes pode causar danos irreversíveis.
Transmissão imediata de imagens.
Futuro certo em odontologia.
Questionário:
Como acontece a produção de radiação X característica?
R: Quando um elétron vem acelerado dentro de uma ampola contendo vácuo, e colide com o um elétron da camada mais interna ejetando-o para uma camada mais externa, assim em busca de equilíbrio, um elétron da camada externa mais próxima a camada onde o elétron foi ejetado, salta para esta camada liberando energia, Esta energia e denominada radiação X Característica.
Explicar radiação de freamento:
Quando por atração do núcleo um elétron da camada mais interior (próxima ao núcleo) muda sua trajetória liberando energia cinética na forma de radiação eletromagnética de freamento.
Explicar radiação secundaria:
Ocorre quando há o espalhamento de fótons de raio X para fora da estrutura absorvente (elétron absorvente). A radiação interage com o átomo da estrutura absorvente e retira elétrons da camada mais interna do átomo, por conta do desequilíbrio gerado, salta um elétron da camada mais externa para mais interna e perde energia em forma de radiação secundaria.
Qual a função do transformador de alta e de baixa tensão? E sua relação com a formação da imagem?
O transformador de baixa tensão tem a função de diminuir a voltagem e aumenta a amperagem (miliamperagem), aumentando a quantidade de elétrons formando uma nuvem de elétrons e está relacionado a densidade da imagem. Pois a densidade está relacionada a miliamperagem, quanto maior mA, maior densidade.
O transformador de alta tem a função de aumentar a voltagem e acelerar o elétron, Quanto maior a aceleração, menor o comprimento de onda e maior capacidade de penetração na matéria e no filme, estando assim relacionado ao contraste, pois o contraste está relacionado a quilovoltagem, baixa quilovoltagem (alto contraste, menor escala de cinza), alta quilovoltagem (baixo contraste, maior escala de cinza).
Explicar os requisitos de uma radiografia perfeita:
Possuir uma boa definição, sem distorções ou alongamentos, possuir um grau médio de contraste e densidade.
Explicar colimação e filtração e suas funções.
Colimação utiliza um diafragma de chumbo que restringe a radiação divergente permitindo a passagem do feixe central pelo seu orifício.
Filtração é feita pelo filtro de alumínio restringindo os feixes de raio x mole (de onda grande) e permitindo a passagem dos feixes de raio x duro.
Explicar o que é ampliação da imagem e explicar os fatores geométricos que estão relacionados a sua formação.
Ampliação da imagem e a manutenção na forma e ampliação de tamanho. 
Fator angulação: Quanto menor o ângulo vertical, maior ampliamento da imagem (alongamento da imagem, efeito semelhante ao efeito produzido pelo sol as 6 da tarde promovendo uma sombra alongada),
Fator objeto/ filme: Quanto mais próximo o objeto ao filme menor será a ampliação de imagem.
Explicar o que é e como se forma uma escala longa de contraste.
O contraste está relacionado a quilovoltagem, pois quanto maior a quilovoltagem, maior a aceleração do elétron produzindo menor o comprimento de onda, aumentando assim a capacidade de penetração na matéria e no filme. Com essa alta quilovoltagem produz um baixo contrate ou seja um maior grau de variações entre os tons de cinza (escala longe de contraste).
Na falta de uma barreira de proteção qual deve ser o posicionamento do profissional no momento da execução das técnicas radiográficas?
Distanciar-se em 1,80 mts do aparelho e uma angulação entre 90 e 135° em relação ao feixe central de raio X
Como ocorre a produção de raio X?
A produção de raio X ocorre quando:
Gerador de elétrons (transformador de baixa), diminui a voltagem e aumenta a miliamperagem recebida para aumentar a quantidade de elétrons e formar uma nuvem de elétrons. 
Assim que o elétron for gerado o transformador de alta tensão ativa e vai cortar a energia do transformador de baixa tensão, acelerando o elétron rumo ao alvo (anodo) para uma colisão, quanto maior a velocidade do choque, menor o comprimento de onda do feixe de raio x e maior a capacidade de penetração na matéria (está relacionado ao contraste).
Assim, o elétron acelerado choca-se com o elétron da camada mais interna, ejetando-o para camadas mais externas. Devido atração do núcleo e a busca por equilíbrio o elétron da camada externa mais próxima a camada onde o elétron foi ejetado, salta para a camada onde o elétron foi ejetado liberando energia cinética, Essa energia cinética e convertida em radiação X característica.
Explicar 3 princípios geométricos na formação de imagem radiográfica:
Tamanho da área focal: Quanto menor o tamanho da área focal menor será a penumbra.
Proximidade do objeto/filme: quanto menor a distância do objeto com o filme menor o grau de ampliação.
Paralelismo objeto/filme: quanto mais paralelo o objeto do filme menor será q distorção.
Explicar 3 erros de técnica e 3 erros de processamento radiográficos:
Tecnica:
Meia lua: erro na inclinação do foco de raio X
Posicionamento do filme+ de 3 mm ou 5mm na oclusal.
Alongamento da imagem: aumento do ângulo vertical.
Processamento
Imagem branco leitosa: pouco tempo no fixador
Imagem muito densa: Muito tempo no revelador.
Imagem amarelada/oxidada: lavagem final insuficiente.
Como o número atômico do objeto interfere na formação da imagem?
Quanto maior número atômico. Maior a absorção das estruturas e o resultado será imagem radiopaca nas radiografias.
Definir: distorção, ampliação e detalhe.
Distorção: Modificação na forma do objeto em relação à forma real.
Ampliação: Torna o tamanho da imagem aumentada em relação ao tamanho real.
Detalhe: Possibilidade de diferenciação entre as diversas estruturas (estruturas bem delimitadas por diferentes tons de cinza)
Explicar 3 erros de técnicas radiográficas Intrabucal, relacionados ao cabeçote do raio x.
Meia lua: Erro na incidência do foco de raio x.
Ampliação de imagem: Diminuição do ângulo vertical.
Sobreposição de imagens: Ângulo horizontal não respeitado.
Explicar as etapas e funções das soluções do processo radiográfico
Revelador: Transformar os cristais de prata a prata metálica.
Banho intermediário: Reduz a ação do revelador e evita contaminação do fixador (acido) pelo revelador (básico).
Fixador: Dissolve os sais de prata que não foram expostos pelo raio x e endure a gelatina, conferinto resistência a abrasão e secagem rápida.
Lavagem final: Remover os compostos químicos do fixador evitando sua oxidação (ficar amarelada).
Porque a técnica periapical e a mais indicada para realização de um tratamento endodôntico?
Porque essa técnica disponibiliza a imagem do dente e da raiz mais próximas do tamanho original (1/3 da coroa e 2/3 da raiz) facilitando o diagnóstico e tratamento do paciente, permitindo visualização dos condutos radiculares e sua extensão com maior detalhe.
Qual a importância do mA e do KV na produção de raio x e na formação de imagem radiográfica?
mA: está relacionado com a densidade da radiografia e é responsável pela geração de elétrons e quantidade de radiação produzida no tubo de raio X (transformador de baixa)
KV: relacionado com o contraste e com a qualidade de radiação produzida (transformador de alta tensão)
Fazer uma correlação entre as técnicas periapicais do paralelismo e da bissetriz?
Ambas tem a mesma indicação. A técnica do paralelismo utiliza Posicionadores, pode ocasionar desconforto no paciente e tem um custo operacional mais alto, porem há uma padronização das radiografias e é de fácil execução.
Já a técnica da bissetriz, o filme é mantido na cavidade oral pelo paciente com auxílio do dedo, pode ocorrer maior grau de distorção quando comparada ao paralelismo.
O que é a exaustão da solução de processamento radiográfico e qual a sua causa?
É a perda da capacidade da solução reveladora de reduzir os cristais de prata a prata metálica ou da solução fixadora de remover os cristais de prata que não foram impressionados. Está relacionada somente a quantidade de filmes processados. Período curto de tempo.
Explicar degradação das soluções processadoras e suas causas?
É a deterioração das substancias devido a ação do oxigênio do ar, luzes de segurança, tempo de preparo e quantidade de filmes processados.
Quais os requisitos dos materiais utilizados como alvo ou anteparo?
Possuir alto número atômico, alto ponto de fusão e ser bom condutor de eletricidade
Cite algumas estruturas radiopacas?
Esmalte, dentina, lamina dura, septo nasal e espinha nasal anterior.
Cite algumas estruturas radiolucidas?
Forame incisivo, forame mentual, forame língua, papila dentinaria, sutura intermaxilar, seios paranasais.
Explicar “é proibido radiografar no 1° trimestre de gravidez”?
Não é proibido, não é aconselhável. Se a dor estiver afetando a saúde da estante pode-se radiografar para iniciar o tratamento, mas deve estar atento para a intensidade da radiação que pode causar efeitos deletérios a saúde do bebe.
Porque se deve radiografar o paciente previamente ao tratamento?
Porque a radiografia auxilia no tratamento, mostrando detalhes que não são notados no exame clinico (carie recorrente e defeitos ósseos), além de ter valor legal.
Explique como são formadas as imagens radiográficas?
O filme é impressionado pelos fótons de radiação x, que inicia a oxidação os cristais de acordo com a densidade da matéria radiografada, formando uma imagem latente, depois passa pelas soluções de processamento (revelador termina a oxidação e fixador retira os cristais que não foram atingidos pelos fótons) para forma a imagem radiográfica.
O que são placas intensificadoras e qual a sua finalidade?
São écrans constituídos de pequenos cristais fluorescentes (tungstato de cálcio), formando uma gelatina de camada uniforme sobre uma base rígida. Os cristais produzem fluorescência sobre ação dos raios x e diminuem o tempo de exposição.
Explicar 7 prováveis erros de técnicas e processamento radiográfico na técnica periapical?
Meia lua: posicionamento errado no foco do raio x
Ampliação da imagem: diminuição do ângulo vertical.
Encurtamento da imagem: Aumento do ângulo vertical.
Imagem tremida: Movimentação do aparelho ou paciente.
Dupla exposição: Aparecimento de duplicidade de imagem devido ao filme ter sido impressionado duas vezes.
Aspecto branco leitoso: pouco tempo no fixador.
Posicionamento do picote: não estar voltado para oclusal ou incisal.
O que é absorção?
É a conversão da energia cinética dos fótons para energia cinética dos elétrons absorventes.
Definir: densidade, contraste e latitude.
Densidade: é o grau de escurecimento obtido pelo filme após seu processamento, relacionado com a mA.
Contraste: é a graduação de diferentes tons de cinza que varias do branco ao preto em diferentes áreas do filme, relacionado a KV.
Latitude: Capacidade de um filme de ser super ou subexposto e produzir imagem aceitáveis para diagnostico.
O que é écran?
São placas intensificadoras constituídos de pequenos cristais fluorescentes (tungstato de cálcio), formando uma gelatina de camada uniforme sobre uma base rígida. Os cristais produzem fluorescência sobre ação dos raios x e diminuem o tempo de exposição.
Porque são usados os écrans na técnica extra bucal?
Os cristais produzem fluorescência sob ação dos raios x aumentando o efeito fotográfico, melhorando a qualidade e diminuindo o tempo de exposição.
Porque a técnica interproximal é indicada para avaliar carie e crista óssea?
Porque é possível ter o objeto/filme perpendicular ao feixe de raio x, tornando a imagem mais próxima do real.
Explicar sensibilidade radiográfica e sua aplicação clínica?
Sensibilidade radiográfica é a eficácia com que o filme responde a exposição, define a capacidade do filme em produzir imagem com maior ou menor quantidade de radiação.
Aplicação clínica: obtenção da imagem a partir do raio x.
Quais são os métodos de proteção contra as radiações para o paciente e para o profissional?
Paciente: calibração do aparelho de raio x, colimação, filtração, proteção do avental de chumbo e colar de chumbo, filmes ultra rápidos.
Profissional: deverá ficar 1,8 metros de distância entre 90 e 135° do feixe central de raio x.
Como é produzida a radiação secundaria?
Ocorre quando há espalhamento de energia do fóton de raio x para fora da estrutura absorvente. A radiação interage com o átomo da estrutura absorvente e retira elétrons da camada mais interna do átomo, por conta do desequilíbrio gerado, salta um elétron da camada mais externa para mais interna e perde energia em forma de radiação secundaria.
Explicar 3 vantagens da radiografia digital sobre a convencional.
Baixa exposição a radiação.
Evita poluição ambiental, Não utiliza soluções de processamento.
Possibilidade de analise imediata das imagens.
256 tonalidades de cinza.
Armazenamento e manipulação das imagens.
Explicar desvantagens da radiografia digital sobre a convencional.
Alto custo
Necessidade de um computador com certa capacidade de memória.
Placas PSP são susceptíveis a danos permanentes.
Explicar3 fatores energéticos que interferem na produção da imagem radiográfica:
KV: qualidade do raio x (capacidade de penetração) e contraste.
mA: Quantidade de raio x produzida no tubo de raio x e densidade.
Tempo de exposição: capacidade de se deixar passar ou não pela luz (densidade radiográfica)
Distancia: A medida que aumenta a distância, aumenta o comprimento de onda e diminui o poder de penetração.
Quais as indicações de uso da técnica periapical?
Relação anatômica entre dentição decídua e permanente.
Alterações dentais (caries, caries sob restaurações)
Analise dos tecidos dentinarios e pulpares.
Manipulação dos condutos radiculares.
Cite algumas propriedades dos raios X:
Caminham em linha reta
Possuem velocidade da luz no vacuo (300.000 km/seg)
Não são desviados pelos campos elétricos e magnéticos.
Podem sensibilizar chapas fotográficas.
Podem penetrar corpos opacos.
Quais as indicações da técnica interproximal?
Exame das faces interproximais dos dentes posteriores.
Analise da crista óssea alveolar.
Presença de caries.
Adaptações marginais das restaurações.
Presença de lesões periodontais.
Porque são utilizados os ângulos vertical e horizontal nas radiografias?
Ângulo vertical é utilizado e deve ser respeitado para que não haja distorção e ampliação das imagens.
Ângulo horizontal é utilizado e deve ser respeitado para que não haja sobreposição das imagens.

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