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QUESTIONARIO PROCESSO CIVIL NB1

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Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL CIVIL I – PROCESSO DE CONHECIMENTO
PROF. OTÁVIO AUGUSTO DE SOUZA
ORIENTAÇÕES
- o trabalho deve ser entregue impreterivelmente na data da prova da NB1, e em hipótese alguma será recebido em outro momento.
 - trabalhos incompletos não terão nota.
- Os trabalhos devem ser apresentados na forma manuscrita.
- A entrega de TODOS os trabalhos acarreta o acréscimo de 2 pontos à nota obtida na NB1.
QUESTIONÁRIO 1
1 . (OAB/SP/107º) A pluralidade de partes no polo passivo, possibilitada pela natureza da relação jurídica substancial, na hipótese de sentença uniforme para todos os demandados, é considerada espécie de litisconsórcio: 
a) 	( ) necessário.
b) 	( ) facultativo.
c) 	(X) unitário.
d) 	( ) simples.
2 - (OAB/SP/113°) Para trazer para a ação todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum, devem, aquele ou aqueles que foram citados, utilizar-se:
a) 	(X) da denunciação da lide. 
b) 	( ) da nomeação à autoria. 
c) 	( ) do chamamento ao processo. 
d) 	( ) da assistência litisconsorcial facultativa. 
3. . (OAB/SP/114°) Fábia propõe ação de separação judicial em relação a Marcelo, sob o argumento de que este mantinha relações extraconjugais com Ana, casada com Agamenon. Marcelo, citado, contesta o pedido e apresenta reconvenção, alegando que, na verdade, Fábia é que mantinha um relacionamento com Agamenon, e também pleiteia a separação. Regularmente processada a demanda, resta demonstrado que os fatos alegados por Fábia não são verdadeiros, entretanto, aqueles alegados pelo reconvinte sim, razão pela qual a ação de separação judicial proposta pela autora foi julgada improcedente e a reconvenção procedente. Inconformado, Agamenon requer seu ingresso na demanda na qualidade de terceiro interessado. Em tal hipótese, o juiz 
a) 	( ) deve admitir o ingresso de Agamenon na qualidade de assistente simples, podendo, portanto, recorrer da decisão na condição de aderente. 
b) 	( ) deve admitir o ingresso de Agamenon na qualidade de assistente litisconsorcial, tendo, portanto, autonomia para recorrer independente de eventual apelo da autora. 
c) 	( ) não deve admitir o ingresso de Agamenon, na medida em que, embora tenha interesse moral no resultado da demanda, não tem interesse jurídico. 
d) 	(X) deve receber o pedido de Agamenon como oposição, mandando citar a autora, o réu e Ana para que contestem a demanda, devendo, entretanto, a demanda seguir como ação autônoma. 
4. Quem são as partes de um processo? Podemos afirmar que as partes têm capacidade postulatória? Explique.
R: As partes de um processo sempre são o autor e o réu, e podemos afirmar que somente os  advogados para praticar atos processuais em juízo, sob pena de nulidade do processo, de acordo com os artigos 1º e 3º da Lei 8.906/94. As pessoas não advogadas precisam, portanto, integrar a sua incapacidade postulatória, nomeando um representante judicial: o advogado.
5. Seria correta a afirmação que as mesmas pessoas que detém capacidade de direito são aquelas que possuem capacidade processual? Explique.
R: Não, com o vigente Código Civil, todo indivíduo adquire capacidade para estar em juízo aos 18 anos de idade. Aos menores de 16 anos (absolutamente incapazes), bem como aos maiores de 16 e menores de 18 anos (relativamente incapazes), a lei não reconhece a capacidade de estar em juízo, devendo aqueles ser assistidos e estes representados (artigo 8º do CPC).
6. Explique o que é a integração de capacidade.
R: As pessoas casadas sofrem uma restrição na sua capacidade processual, quando vão a juízo propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários (art. 10, do CPC). Exige-se que a capacidade seja integrada com a aparesentação, por aquele que propõe a demanda, do consentimento do outro cônjuge, denominado de outorga uxória (quando proveniente da mulher) ou marital (quando do homem). 
7. Qual a finalidade do instrumento de procuração ad judicia e substabelecimento? O que difere o substabelecimento com ou sem reserva de poderes?
R: Procuração é o instrumento pelo qual alguém nomeia outrem de sua confiança como seu representante (procurador), para agir em seu nome em determinada situação em que não queira ou não possa estar presente. Já o substabelecimento de procuração transfere os poderes da procuração a uma terceira pessoa.
Com reserva de poderes, o procurador originário e o procurador substabelecido continuarão exercendo o mandato em conjunto, ainda que agindo cada um isoladamente. No substabelecimento sem reserva de poderes, o mandato é transferido para o procurador substabelecido em sua totalidade, equivalendo a uma renúncia do procurador originário. 
8. Podemos afirmar que a figura do advogado é sempre indispensável para se postular em Juízo? Explique.
R: Sim, pois a função do advogado é indispensável para o andamento dos processos perante o judiciário e também na área administrativa. Ressaltando a imprescindível atuação do advogado na defesa daqueles que ingressam o âmbito contencioso, entretanto, para representar a parte em qualquer demanda judicial, o procurador deverá ser obrigatoriamente advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB de sua seccional.
9. Pode o advogado atuar sem instrumento de procuração nos autos? Em que hipóteses?
R: O advogado deve atuar com o instrumento de mandato, a procuração ad judicia, como regra no ordenamento brasileiro, sem esse instrumento, poderá apenas, em nome da parte, intentar ação a fim de evitar a decadência ou a prescrição, bem como intervir no processo para praticar atos urgentes, mas, nestes casos excepcionais, deverá exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 dias, prorrogáveis por mais 15, por despacho do juiz.
10. Poderíamos dizer que o advogado procurador jurídico municipal e procurador de autarquias necessita apresentar nos processos de interesses do órgão que é vinculado o instrumento de procuração?
R: Os procuradores da Fazenda Pública e das autarquias não necessitam juntar procuração em processos judiciais, por se presumir conhecido o mandato pelo seu título de nomeação.
11. Qual a consequência de ausência de capacidade processual ou postulatória no processo? Justifique sua resposta indicando dispositivo legal.
R: Constatada eventual irregularidade quanto à representação, cabe ao juiz, mesmo de ofício, determinar que seja sanada a falha (CPC, art. 76), sob pena de arcar com as consequências processuais mencionadas nesse mesmo artigo do CPC. É dizer, nessa situação é imposto que o juiz conceda à parte uma antecipada oportunidade para corrigir o defeito processual.
12. Explique o que vem a ser sucessão e substituição processual apresentando exemplos de cada instituto processual.
R:  sucessão processual é a substituição da parte, em razão da modificação da titularidade do direito material afirmado em juízo. É a troca da parte. Uma outra pessoa assume o lugar do litigante originário, fazendo-se parte na relação processual. Ex: morte de uma das partes. A substituição processual ocorre quando alguém, autorizado por lei, age em nome próprio na defesa de direito e interesse alheio. Ex: Ministério Público ao defender deficientes físicos.
13. O que é litisconsórcio?
R: Litisconsórcio é um fenômeno que ocorre sempre que uma ação judicial possui mais de um autor e ou mais de um réu, significa que duas ou mais pessoas podem litigiar no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente.
14. Quais espécies de litisconsórcio? Explique cada uma delas.
R: 1. Quanto ao polo:
Ativo: pluralidade de autores.
Passivo: Pluralidade de réus.
Misto: Pluralidade em ambos os polos da demanda.
 2. Quanto ao momento:
Inicial ou originário: Já previsto na petição inicial.
Ulterior ou derivado: a pluralidade se deu após o início do processo.
 3. Quanto à lide:
Facultativo: a formação litisconsorcial depende da vontade do autor.
Necessário: O litisconsórcio necessário está previsto no art. 47 do CPC. Este se da em situações que a lei determina.Ex.: art. 10 do Código de Processo Civil. Há também a formação de litisconsórcio necessário, em situações que mesmo não havendo previsão legal expressa, todos os sujeitos que sofrerão os efeitos da sentença deverão estar como autores ou réus na demanda.
4. Quanto à sentença:
Simples: o resultado da demanda poderá ser fracionado entre os litisconsortes.
Unitário: a sentença será uniforme para todos os litisconsortes.
15. BORJA Matador, dirigindo sua Ferrari se envolve em um acidente em que atropela 3 indivíduos, Richarlison, eterno ídolo do São Paulo e Ney Mato Grosso, que saiam de um jogo de futebol de seu time, e Cassio que estava em um semáforo pedindo esmolas ao que tudo indica.
Por conta do acidente Richarlison quebrou uma unha, Ney pelo susto, entende que teve danos morais e Cassio quebrou as duas pernas.
Em virtude do indigitado, as vitimas ingressaram com ação visando indenização, que foi contestada por BORJA que atribui culpa de acidente aos autores, sendo que Richarlison e Ney estariam abraçados no meio da pista de rolamento e Cassio estaria também na via, embriagado, pedindo esmolas em um semáforo.
Ao final, o Juiz entende que o Réu foi o causador do acidente e o condenou ao pagamento de R$ 5.000,00 cada uma das vitimas.
Diante da situação narrada, temos quais as espécies de litisconsórcio?
R: Litisconsórcio Ativo, pois temos mais de 3 autores e um réu.
16. André celebrou compromisso de compra e venda com Carlos em que, aquela figura como promitente vendedor e este ultimo como promitente comprador de um imóvel.
Carlos pagou todo o preço do bem, todavia não houve a outorga de escritura do imóvel por parte do André, o que fez com que Carlos tivesse que propor ação impondo ao réu o cumprimento de sua obrigação.
Na demanda figurou como réu a pessoa de André e sua esposa Clarice, e após regular tramite, a mesma foi julgada procedente com o dever da outorga.
Diante da situação em comento, responda quais espécies de litisconsórcio é possível se visualizar.
R: Autor x Litisconsórcio Passivo pois são casados e ambos respondem respectivamente. 
17. Quais os requisitos para a formação de um litisconsórcio facultativo?
R: litisconsórcio facultativo ocorre quando há opção entre formá-lo ou não. Via de regra, tal decisão incumbe ao autor, pois é ele quem apresenta a lide, indicando quais são as partes da relação processual. O litisconsórcio facultativo pode ser unitário, quando a solução da lide deverá ser igual para todos litisconsortes; ou simples, quando não se exigir que o resultado seja idêntico para todos os envolvidos.
18. Quais os requisitos para a formação de um litisconsórcio necessário?
R: Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.
Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
19. Podemos afirmar que um litisconsórcio necessário será sempre unitário? Explique.
R: O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todos os litisconsortes (art. 116); será necessário quando a sua formação for obrigatória (ou seja, não facultativa) ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes (art. 114).
20. Aponte um exemplo de:
a). litisconsórcio facultativo e simples
R: Já o litisconsórcio facultativo simples é aquele em que a decisão pode ter efeitos diversos para cada litisconsorte, podendo efetuar a entrega da tutela jurisdicional de modo diferente para cada um, dependendo das respectivas provas e situações.
b) litisconsórcio necessário e simples
R: litisconsórcio necessário/simples (ex.: ação de usucapião de bem imóvel quanto ao litis consórcio existente entre os confinantes) e facultativo/unitário (nos casos de união facultativa entre alguns condôminos na ação que busca anular deliberação feita em assembleia).
c) facultativo e unitário
R: Facultativo e unitário é aquele em que o juiz tem de decidir a questão de modo similar para todos os autores e todos os réus, não podendo o julgamento da pretensão inicial ser procedente para uns e improcedente para outros. A título de exemplo, temos a decisão prolatada em uma ação de anulação de deliberação de assembléia geral movida por dois acionistas.
d) necessário e unitário:
R: O litisconsórcio necessário decorre de imposição legal ou da natureza da relação jurídica, hipóteses em que ao autor não resta alternativa senão a formação do litisconsórcio.
Ações que versem sobre direito real imobiliário devem ser propostas contra marido e mulher. Na ação de usucapião, a lei exige não só a citação daquele em nome de quem estiver registrado o imóvel usucapiendo, mas também a citação dos confinantes (art. 246, § 3º), exceto quando a demanda tiver por objeto unidade autônoma de prédio em condomínio, caso em que a citação será dispensada.
21. Diante da obrigação de formação de um litisconsórcio necessário, caso o juiz observe que todos os réus que deveriam figurar na demanda não estão presentes, pode aquele, de oficio, determinar a citação? Explique.
R: Efeitos da não formação do litisconsórcio passivo necessário-unitário: obrigatoriedade de inclusão no polo passivo todos os litisconsortes necessários-unitários, sob pena de declaração da extinção do processo; hipóteses de ineficácia da sentença ou nulidade do processo.
22. Em relação ao regime dos litisconsortes responda:
a). diante de uma ação proposta contra vários réus, pode um deles reconhecer o pedido da demanda?
b). diante de uma ação contra vários réus, sobrevém sentença condenatória e apenas um deles apresenta recurso. Podemos afirmar que se a decisão for alterada no tribunal todos os demais se beneficiam?
23. Quais as espécies de intervenção de terceiros típicas previstas no CPC?
R: Assistência;
Denunciação da Lide;
Chamamento ao Processo;
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica;
Amicus Curiae.
 
24. Quais os requisitos para que o terceiro ingresse como assistente simples e litisconsorcial em uma demanda?
R: Ser parte ou ter interesse na demanda
25) O que é uma intervenção espontânea ou provocada e ainda, ad coadjuvandum? 
R:  A intervenção por provocação de uma das partes, na chamada “intervenção provocada”, envolve três institutos diversos, quais sejam: nomeação à autoria, denunciação da lide e chamamento ao processo. Já a intervenção por iniciativa própria do terceiro, na chamada “intervenção voluntária”, envolve dois institutos, quais sejam: assistência e oposição.
26). (OAB/SP/107º) Caio propôs demanda que foi distribuída à 15ª Vara Federal de São Paulo. Esse juízo entendeu que não tinha competência para julgar a demanda, remetendo os autos para a Justiça Comum do Estado de São Paulo, onde foram distribuídos à 5ª Vara Cível. Este Juízo entende que a competência é efetivamente da Justiça Comum Federal, razão pela qual: 
a) 	( ) deverá suscitar o conflito negativo de competência, que será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. 
b) 	( ) deverá suscitar o conflito negativo de competência, que será julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
c) 	(V) deverá extinguir o processo sem julgamento de mérito, diante de sua incompetência absoluta.
d) 	( ) nada poderá ser feito, diante da impossibilidade de um juiz estadual descumprir a decisão de um juiz federal do mesmo grau de jurisdição.
27) Até em que fase processual o assistente pode ser admitido no processo?
R: 
28) O assistente pode ser alcançado pela coisa julgada? Explique.
29). Quais modalidades de intervenção são uma faculdade apenas do réu?
30). Em quais hipóteses é admitido o chamamento ao processo?
R: admite-se ochamamento ao processo em três situações: do devedor, na ação em que o fiador for réu; dos outros fiadores quando para a ação for citado apenas em deles; de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de algum deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. A primeira hipótese funda-se no benefício de ordem; a segunda, na solidariedade entre fiadores; e a última, na solidariedade legal ou contratual.
31) com a intervenção de terceiro, o chamado é considerado parte ou coadjuvante do processo? É uma intervenção espontânea ou provocada? O chamamento é um dever ou uma faculdade?
R: “terceiro juridicamente interessado” pode, com o escopo de defender interesse próprio, intervir voluntariamente no processo, ou mediante provocação de uma das partes. A intervenção por provocação de uma das partes, na chamada “intervenção provocada”, envolve três institutos diversos, quais sejam: nomeação à autoria, denunciação da lide echamamento ao processo. Já a intervenção por iniciativa própria do terceiro, na chamada “intervenção voluntária”, envolve dois institutos, quais sejam: assistência e oposição
32). É dado o direito ao devedor chamar ao processo o fiador?
R: á no chamamento ao processo, o réu da ação primitiva convoca para a disputa judicial pessoa que, nos termos do art. 77, tem, juntamente com ele, uma obrigação perante o autor da demanda principal, seja com o fiador, seja como coobrigado solidário pela dívida aforada. Vale dizer que só se chama ao processo quem, pelo direito material, tenha um nexo obrigacional com o autor”
33). Qual o prazo para ser realizada a denunciação da lide?
34). Qual o conceito de competência?
R: Competência é a fixação das atribuições de cada um dos órgãos jurisdicionais, isto é, a demarcação dos limites dentro dos quais podem eles exercer a jurisdição.
35). Quais os critérios determinativos da competência? Explique cada um deles.
R: a)O Critério da Matéria sobre o que versa o conflito serve de base para determinar a competência das justiças do Trabalho Militar e Eleitoral como, aliás seus próprios nomes indicam;
b)O Critério da Pessoa envolvida no conflito e bem assim ,o da matéria sobre que versão conflito servem de base para determinar a competência da justiça Federal;
c)O Critério da Exclusão serve de base para determinar a competência das justiças dos Estados e do Distrito Federal e Território, ou seja tudo o que é excluído da competência das demais justiças cai no âmbito das justiças dos Estados ou do Distrito Federal. 
d)O Critério Funcional serve de base para a divisão de cada justiça em órgãos de tipos diferentes chamando-se critério funcional justamente, porque cada tipo de órgão tem uma função primaria especifica;
e)O Critério Territorial serve de base para a disseminação dos órgãos pelo território do pais.
36). Explique o que vem a ser competência derivada ou originária.
R: A competência originária é atribuída ao órgão jurisdicional diretamente, para conhecer da causa em primeiro lugar; pode ser atribuída tanto ao juízo monocrático, o que é a regra, como ao tribunal, em algumas situações, como por exemplo, ação rescisória e mandado de segurança contra ato judicial. Enquanto que a competência derivada ou recursal é atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida; normalmente, atribui-se a competência derivada ao tribunal, mas há casos em que o próprio magistrado de primeira instancia possui competência recursal, por exemplo, nos casos dos embargos infringentes de alçada, cabíveis na forma do art. 34da lei de Execução Fiscal, que serão julgados pelo mesmo juízo prolator da sentença.
37). Explique o que vem a ser competência exclusiva ou concorrente.
R: Dogma: A diferença entre competência concorrente e exclusiva está nos limites de autorização legislativa conferida aos Estados e ao Distrito Federal. Havendo competência concorrente, poderão legislar sobre questões específicas ou plenamente (na ausência de norma federal). Se a competência for exclusiva não poderão (mesmo que autorizados por lei complementar) normatizar condutas relativas àquele tema.
38). Aponte 3 diferenças entre as competências absoluta e relativa.
R: A Competência absoluta é estabelecida em razão da matéria ou da pessoa ou do critério funcional, não podendo ser derrogada por convenção entre as partes (CPC, artigo 111); 
A incompetência absoluta pode ser reconhecida pelo juiz e/ou alegada pela parte, a qualquer tempo e grau de jurisdição, independente de exceção (CPC, artigo 113). A competência absoluta não preclui. 
Já a competência relativa, é estabelecida em razão do valor da causa ou do critério territorial, podendo ser modificada de acordo entre as partes ou por conexão ou continência (CPC, artigos, 102 e 111). A competência relativa preclui. 
A incompetência relativa não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, salvo nulidade da cláusula de eleição de foro em contrato de adesão, devendo ser argüida pela parte, por meio de exceção, no prazo legal, sob pena de prorrogação (CPC, artigos, 112, 114 e 128).
39). Discorra sobre a intervenção atípica do amicus curiae.
R: Sua natureza jurídica, portanto, é de colaborador informal das partes como base de aperfeiçoamento do processo, uma verdadeira intervenção atípica, não se olvidando de que o Procurador-Geral da República, membro do Ministério Público Federal, também intervém nas mencionadas ações, cumprindo papel semelhante (arts. 8.º e 19 da Lei n. 9.868/99). Enquanto o Parquet patrocina interesse social e defesa do regime democrático, o amicus curiae pratica intervenção meramente informativa, sem intenção de que um ou outra saia vencedora da demanda.
40). O que é um foro de eleição?
R: Entende-se por eleição de foro o comprometimento das partes contratantes a reclamar eventuais direitos derivados do contrato em determinado órgão jurisdicional. Trata-se, pois, de um pacto acessório, no qual as partes elegem o foro competente para conhecer de eventual litígio judicial.
41). O que vem a ser conexão e continência?
42). O que vem a ser prevenção, e qual regra determina o Juízo prevento segundo o CPC?
43). O que são conflitos negativo e positivo de competência?
44). Na ausência de regras especiais, onde deve ser proposta uma demanda via de regra? Aponte o dispositivo legal que justifique a resposta.
45). Aponte um exemplo de regra especial de competência contido no CPC, e um exemplo de regra especial competência, contido em legislação esparsa.
46). Em uma demanda que atua a União como Autora ou Ré, qual é a justiça competente para analise e julgamento? Indique o dispositivo legal que prevê a hipótese e qual o critério determinativo de competência aplicável na espécie.
47). Em relação a perpetuatio juridictiones responda:
a). Em uma demanda a competência foi fixada pelo domicilio do réu no município de Barretos. Ocorre que durante a demanda o réu mudou-se para o município de Ribeirão preto. Pergunta-se, deverá haver o deslocamento da competência para o tramite processual para o domicilio do réu? Aponte o dispositivo legal que justifique a sua resposta.
R: Não se aplica a perpetuatio jurisdictionis quando for alterada a competência em razão da matéria ou da hierarquia.
b) é sabido que em demandas para a reparação de danos oriundos de acidentes de veiculo é competente o foro do domicilio do autor ou ainda o foro da localidade em que ocorreu o evento danoso. Proposta a ação no domicilio do Autor sobrevém alteração legislativa que determina que em referidas demandas somente será competente o local do fato. Nestes termos a ação proposta inicialmente deverá sofrer alteração de competência para a comarca do local do fato? Aponte o dispositivo legal em que justifique a sua resposta.
c) Em determinada localidade existia apenas a Justiça Estadual que acumulava a competência delegada da Justiça Federal. Ocorre que, posteriormente é instalada uma Vara Federal no local. Pergunta-se, os processos que eram de competência Federal e estavam tramitando junto a justiça Federal,permanecem na justiça originaria ou deve haver a modificação da competência? Aponte o dispositivo legal em que justifique a sua resposta.
48). (CESPE - 2011 - TRE-ES )- Analista Judiciário - Área Judiciária 
No que concerne a competência e condições da ação, julgue os itens que se subseguem.
No caso de ação de indenização por danos morais decorrentes de ofensa verbal ser ajuizada em Vitória, e distribuída a juiz da XX vara cível, contra réu residente em Belo Horizonte, restará configurada incompetência relativa.
(V) Certo ( ) Errado
49). TJ-PR - 2010 - TJ-PR - Juiz 
A jurisdição como forma de poder estatal é UNA, mas o seu exercício é distribuído entre os vários órgãos jurisdicionais. A medida do exercício da jurisdição atribuída a cada órgão do Poder Judiciário chama-se COMPETÊNCIA. Sobre competência, assinale a alternativa CORRETA:
I. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência.
II. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada pela Lei Federal n. 5.869/73.
III. Declarada a incompetência absoluta, os atos praticados serão nulos, remetendo-se o processo ao juiz competente. 
IV. Cabe à parte que ofereceu exceção de incompetência suscitar conflito de competência.
a) Apenas a assertiva I está correta.
b) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
c) Apenas a assertiva III está correta.
d) Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
50). FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área Judiciária O princípio que dispõe que a competência é fixada no momento em que a ação é proposta, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, exceto quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia, é especificamente o princípio
a) da estabilidade da lide.
b) da perpetuatio jurisdictionis.
c) da inafastabilidade de jurisdição.
d) do devido processo legal.
e) do Juiz natural.
51). MPE-MG - 2010 - MPE-MG - Promotor de Justiça - 50º Concurso 
Fulano "A", residente em Belo Horizonte (MG), pretendendo adquirir imóvel para veraneio, interessou-se por uma casa localizada em Escarpas do Lago, Município de Capitólio (MG) (Comarca de Piumhi), pertencente à Construtora "B", sediada no Município de Divinópolis (MG). Acertado o preço para pagamento parcelado, os contratantes celebraram compromisso de compra e venda, contendo cláusula de eleição de foro, Comarca de Divinópolis (MG). Depois de quitado o preço, o promitente vendedor recusou-se a outorgar o domínio e, por isso, o comprador ajuizou ação de adjudicação compulsória no Juízo da Comarca de Belo Horizonte.
De acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a resposta CORRETA.
a) O foro do domicílio do promitente comprador é o absolutamente competente, visto que a controvérsia envolve relação de consumo.
b) Não há relação de consumo e, por isso, prevalece o foro do domicílio do réu.
c) Mesmo havendo cláusula de eleição de foro, o promitente comprador não fica inibido de propor a ação em local diverso e, nesse caso, por se tratar de competência relativa, a modificação somente poderá ocorrer se o réu, por meio de exceção, arguir a incompetência.
d) Trata-se de ação real imobiliária e, consequentemente, o foro competente é o da situação do imóvel, devendo o juiz, de ofício, reconhecer a sua incompetência.
 
52). FCC - 2010 - TCE-AP - Procurador 
O art. 102, II, "a", da CF, diz que compete ao Supremo Tribunal Federal a guarda da Constituição, cabendo-lhe precipuamente julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo da Constituição. Essa competência é
a) relativa e material.
b) relativa e funcional.
c) absoluta e material.
d) absoluta e funcional.
e) absoluta e territorial.
53). Paulo e André intentam ingressar na demanda como para contribuir com a pretensão de Gustavo. Com o pedido vindo aos autos o Juízo indefere a intervenção uma vez que o pedido se encontra na fase de réplica, logo não houve a adequação aos termos legais do CPC, ou seja, teria decorrido o prazo para a intervenção. O ato do Juiz mostra-se certo ou errado? Justifique.
54). Explique a alteração acerca do procedimento de alegação de incompetência relativa em comparação ao CPC/1973 e o NCPC.
55) O que vem a ser preclusão processual? Explique inclusive suas espécies.
R: É a perda do direito de manifestar-se no processo, isto é, a perda da capacidade de praticar os atos processuais por não tê-los feito na oportunidade devida ou na forma prevista. É a perda de uma faculdade processual, isto é, no tocante à prática de determinado ato processual.
Preclusão lógica, se dá pela prática de outro ato, incompatível com aquele que se poderia praticar.
preclusão consumativa, se dá pela própria noção de prosseguimento dos autos, na definição clássica dos motivos da preclusão processual, ou seja, quando há a prática de um ato
a temporal. Pelo transcurso do prazo sem a prática do ato, e está ligada a necessidade do andamento do processo. É a que mais tem sido relativizada no código de processo civil, em casos de litigância com entes públicos, por exemplo, em que eventual declaração da preclusão pode prejudicar a própria celeridade, havendo interesse em "renovar" o prazo processual à fazenda pública ou autarquia federal (que hoje, lembrando, possui apenas prazo dobrado para todos os atos processuais).
56) explique o que são atos unilaterais e bilaterais e dê exemplo de cada um deles. De um exemplo de um ato que pode ser tanto um quanto outro dependendo do momento processual indicando seu respectivo dispositivo legal.
R:  ato unilateral é aquele que gera efeitos jurídicos apenas pela manifestação de vontade de uma pessoa. Ato bilateral é aquele que só gera efeitos jurídicos com o consentimento de outra pessoa. Se eu prometer dar uma recompensa a quem encontrar meu cachorro perdido, estou praticando ato unilateral. Compra e venda de um carro ou de uma casa é ato bilateral.
57) Quais sãos os pronunciamentos do juiz? explique cada um deles.
R: DESPACHO, não tem conteúdo decisório, ou seja, implica apenas na marcha processual, não cabe recurso contra o despacho.
INTERLOCUTÓRIAS, decidem questões incidentes ao processo que não estejam elencadas nas situações dos artigos 485 ou 487 do CPC, cabe dois tipos de recursos, agravo de instrumento e embargos de declaração;
EX: Deferimento de liminar, deferimento de prova, decisão que aceita a intervenção de terceiros.
58) quais as espécies de citação?
R: Citação por hora certa, citação por oficial de justiça, citação por edital, citação eletrônica.
59) quais os efeitos da citação válida.
R: Citação valida, quando se tem a certeza que a informação chegou ao conhecimento do citando (é aquele que deve ser citado). É o modo ideal.
60) em que situações a citação poderá ser adiada para realização em momento posterior? 
R: De acordo com o Art 244
I – De quem estiver participando de ato de culto religioso;
II – de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 dias seguintes;
III – de noivos, nos 3 primeiros dias seguintes ao casamento;
IV – de doente, enquanto grave o seu estado.
ART 245 – Não se fara a citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebe-la.

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