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biotina (1)

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Biotina
Docente: Fernando Bibiano
Discente: Amanda Bertho De Sá
Disciplina: Bioquimica 2
Março de 2018
Estrutura química da biotina 
Estrutura bicíclica 
Contém um anel imidaminzólico ,um grupo ureído (NH – C – NH) e um anel tetrahidrotiofeno
O grupo ureído carreia a molécula de CO2
 O nome químico dessa vitamina é 2-ceto-3,4imidazolido-2- tetrahidrotiofeno-n-ácido valérico
A biotina é um ácido monocarboxílico que contêm uma ligação tioéster (R-S-R)
contém três carbonos assimétricos, porém só um possui atividade de vitamina a D-biotina
Estrutura química da biotina
Digestão e absorção da biotina
A biotina está disponível em muitos alimentos, tais como fígado, leite, fermento, oleaginosas e vegetais
A bioticina é hidrolisada pela ação da biotinidase, enzima altamente específica, presente no suco pancreático e em secreções da mucosa intestinal. A hidrólise realizada pela biotinidase libera a forma livre da biotina, que pode então ser absorvida pela mucosa intestinal
 Somente a forma livre da biotina pode ser absorvida pela mucosa intestinal
 Biotinidase atua realizando o transporte de biotina no sangue e no meio intracelular 
Estrutura química da biotina
Transporte da biotina
Digestão e absorção da proteína 
O sistema de transporte intestinal da biotina também é responsável pelo transporte de outros dois micronutrientes: 
o ácido pantotênico (vitamina B5)
 e o ácido lipóico.
 Assim esse sistema de transporte foi denominado de transportador multivitamínico ativo sódio dependente  
Transporte de biotina no organismo
 Grande parte da biotina presente no sangue encontra-se na forma livre, dissolvida na fase aquosa do plasma 
A biotinidase encontra-se em todos os tecidos e é a principal ligante de biotina no plasma, atuando como uma proteína carreadora e impedindo a excreção na urina 
Ciclo catalítico 
As coenzimas atuam como transportadores transitórios de grupos funcionais específicos. Em cada reação enzimática que participam, as coenzimas são modificadas quimicamente, entretanto estas retornam ao estado original, completando assim, o ciclo catalítico. O conjunto enzimático ativo formado pela união de uma enzima e seu cofator é chamado de holoenzima, enquanto que a enzima inativa resultante da remoção do cofator da holoenzima é nomeada de apoenzima.
Ciclo catalítico da Biotina
Vias metabólicas da biotina: 
Síntese e degradação de ácidos graxos
Gliconeogênese
produção de oxaloacetato
síntese de proteínas 
degradação de aminoácidos 
Ciclo catalítico da Biotina
As coenzimas atuam como transportadores transitórios de grupos funcionais específicos. Em cada reação enzimática que participam, as coenzimas são modificadas quimicamente, entretanto estas retornam ao estado original, completando assim, o ciclo catalítico
A união de uma enzima com seu cofator (holoenzima)
enzima inativa (apoenzimas)
As carboxilases dependem da biotina
Existem nove enzimas dependentes de biotina: seis carboxilases, duas descarboxilases e uma transcarboxilase. 
Ciclo catalítico da biotina
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Função metabolica da biotina
A biotina é unida às carboxilases por uma ligação amida entre o grupo carboxila, presente no ácido valérico da biotina, e o grupo amino presente em um resíduo de lisina da carboxilase inativa (apoenzima).
Função metabolica da biotina
Função metabolica da biotina
A acetilCoA carboxilase (ACC): enzima que catalisa a formação do malonil-CoA
A piruvato carboxilase (PC): que se encontra na mitocôndria e catalisa a formação do oxaloacetato na gliconeogênese
 A propionil-CoA carboxilase (PCC): que catalisa a formação do metilmalonil-CoA durante o metabolismo do propionato. 
 β- metilcrotonil-CoA carboxilase (MCC): responsável pela catalisação do β- metilcrotonil-CoA em β-metilglutaconil-CoA na via catabólica da leucina
Reacão de carboxilação da biotina
 A reação de carboxilação ocorre em dois passos. 
O CO2 proveniente de uma molécula bicarbonato (HCO3 - ) é transferido para a biotina ( depende de ATP), formando a carboxibiotina: responsável pela transferência do CO2. 
Em seguida, a carboxibiotina atua como um transportador temporário de CO2, transferindo-o para o acetil-CoA, formando o malonil-CoA 
Carboxilação de acetil-CoA
Piruvato carboxilase- Formação de glicose
Piruvato carboxilase: é a enzima que catalisa a conversão do piruvato em oxaloacetato, é responsável pelo controle da taxa de gliconeogênese
Requer biotina para efetuar a carboxilação do piruvato em oxaloacetato
O CO2 vindo de uma molécula de bicarbonato é ligado à biotina, formando a carboxibiotina
O CO2 é transferido ao piruvato formando o oxaloacetato (hidrolise de atp)
O oxaloacetato é transformado em fosfoenolpirutavo, qual segue a via da gliconeogênese até a formação de glicose
Biotina
Propionil-CoA carboxilase (PCC): é uma enzima dependente de biotina, fundamental para a oxidação de ácidos graxos com número ímpar de carbono
β-Metilcrotonil-CoA carboxilase (MCC):  processo de catabolismo do aminoácido leucina consiste na conversão em acetoacetato e/ou em acetil-CoA
Referências bibliográficas 
 1. http://www.conhecer.org.br/enciclop/2015c/agrarias/Suplementacao.pdf
2. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000300032
3.http://nutritime.com.br/arquivos_internos/artigos/104V7N1P1150_1160JAN2010_.pdf
Biotina
Docente: Fernando Bibiano
       Discente: Amanda Bertho De Sá
Disciplina: Bioquimica 2
Março de 2018

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