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Monografia Rosangela versao final (3)

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FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS - FUCAPE
PÓS-GRADUAÇÃO
LUÍS EDUARDO DE CARVALHO TEIXEIRA
ROSÂNGELA BECKER
ANÁLISE DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO MAIS ADEQUADO PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS NO MUNICIPIO DE aRACRUZ/eS.
Vitória, ES
2012
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LUÍS EDUARDO DE CARVALHO TEIXEIRA
ROSÂNGELA BECKER
ANÁLISE DO REGIME DE TRIBUTAÇÃO MAIS ADEQUADO PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS NO MUNICIPIO DE aRACRUZ/eS.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao.... como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Contabilidade Empresarial.
Orientador: 
Vitória, ES
2012
 
A todos que direta e indiretamente compartilharam seus conhecimentos, possibilitando enriquecer os nossos estudos na realização desta.
SUMÁRIO
61 INTRODUÇÃO	�
92 TRIBUTAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA	�
92.1 AS QUATRO POSSIBILIDADES DE TRIBUTAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA NO BRASIL	�
102.1.1 Lucro Real	�
122.1.2 Lucro Presumido	�
142.1.2.1 Base de Cálculo	�
142.1.2.2 Cálculo	�
162.1.3 Lucro Simples	�
192.1.4 Lucro Arbitrado	�
213 A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE SUPORTE PARA TOMADA DE DECISÃO	�
213.1 O PERFIL IDEAL DO PROFISSIONAL DA ÁREA CONTÁBIL	�
243.2 A INFORMAÇÃO CONTÁBIL	�
264 PLANEJAMENTO TRIBUTARIO	�
264.1 CONCEITO	�
294.2 VANTAGENS E BENEFICIOS	�
315 ANÁLISE INVESTIGATIVA DO PROBLEMA	�
315.1 VISÃO DOS EMPRESÁRIOS/SÓCIOS DA EMPRESA	�
325.2 VISÃO DO PROFISSIONAL PRESTADOR DOS SERVIÇOS CONTABEIS NA METALMECANICA BECKER	�
355.3 VISÃO DOS PLANEJADORES DA ÁREA CONTABIL CONTRATADOS PARA FAZER O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO	�
375.4 SIMULACAO DA TRIBUTACAO POR REGIMES E ANALISE DE DADOS	�
416 CONCLUSÃO	�
437 REFERÊNCIAS	�
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RESUMO
Esta pesquisa visa identificar através da análise tributária uma forma de tributação mais econômica e adequada para uma empresa de prestação de serviços no município de Aracruz, a qual se encontra enquadrada no sistema de tributação Lucro Presumido desde 2007. A percepção de que existem possibilidades e formas legais de tributação que possibilitariam uma redução da carga tributária da empresa motivou e impulsionou a realização desta análise. Deste modo, realizou-se um trabalho de planejamento tributário com simulação do montante de impostos diretos dos anos anteriores devidos nas diferentes formas de tributação, oferecendo aos planejadores tributários e ao empresário, informações concretas e confiáveis para a uma tomada de decisão mais assertiva quanto ao enquadramento da empresa para o exercício de 2013, no intuito de reduzir-se a carga tributária e conseqüentemente os custos da empresa. Buscou-se no desenvolvimento dessa pesquisa esclarecer como a contabilidade poderá contribuir para a redução de custos com impostos através de seus instrumentos de gestão. Abordou-se ainda sobre a importância do Planejamento Tributário, pois o mesmo se revela como uma crucial ferramenta para manutenção e longevidade das empresas e como forma de resguardar os interesses dos sócios e acionistas. Demonstraram-se ao longo da pesquisa as quatro modalidades existentes de apuração do imposto de renda da pessoa jurídica no Brasil. A pesquisa demonstra a importância da contabilidade, sendo considerada uma ciência da informação que estuda, registra e controla os atos administrativos, transformando-os em fatos contábeis, ao mesmo tempo em que define qual o perfil do profissional da área contábil que o mercado atual requer. Para concluir essa pesquisa realizou-se uma análise através de uma simulação da tributação da empresa efetuada segundo as possibilidades previstas na legislação do imposto de renda, para chegar-se então à resposta do problema. Posteriormente, foi realizada uma comparação entre os resultados encontrados para os diferentes regimes de tributação, a fim de verificar qual opção menos onerosa para empresa. O questionário aplicado ao contador e ao empresário foi o complemento para análise final dos dados, o qual se pode observar nos anexos dessa pesquisa.
Palavras-chave: Tributação. Planejamento Tributário. Contabilidade. Imposto de Renda da Pessoa Jurídica.
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1 INTRODUÇÃO
A capacidade em gerenciar, customizar, informar e planejar torna a contabilidade um instrumento útil para qualquer empreendimento, principalmente em se tratando da redução dos custos e despesas, sendo uma preocupação constante e um dos principais objetivos dos empresários. 
Vem aumentado cada vez mais a busca por profissionais da área contábil com as devidas qualificações para fornecer aos seus clientes serviços contábeis que visem a redução dos custos com impostos e das despesas, sendo assim essa necessidade faz com que os profissionais da área contábil se qualifiquem cada vez mais em busca de novos meios para alcançar os objetivos dos seus clientes e ao mesmo tempo crescimento e satisfação própria.
Existem diversos mecanismos e estudos disponíveis dentro da área contábil e de tributação, os quais vêm se intensificando cada vez mais no Brasil devido à enorme quantidade e complexidade dos tributos e possibilitando a realização de vários cálculos com a intenção de diminuir a elevada carga tributária das empresas, por meio do chamado planejamento tributário ou elisão fiscal.
O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas, denomina-se Planejamento Tributário, que exige antes de tudo, bom senso do planejador. (FABRETTI,2006, p.32)
Planejar para pagar menos impostos é um direito do contribuinte. Portanto, cabe aos gestores juntamente com sua equipe contábil buscar meios para diminuir os impactos destes custos. O planejamento tributário é um processo de escolha de alternativas de ações lícitas que têm por finalidade a minimização do impacto tributário.
O planejamento tributário é a metodologia para se obter um menor ônus fiscal sobre operações e produtos, utilizando-se meios legais. O mesmo torna-se um instrumento que contribui para o sucesso de uma empresa, revelando-se como uma poderosa ferramenta para a manutenção e longevidade da empresa no mercado, além de resguardar os interesses dos sócios ou acionistas. 
O estudo dos tributos tornou-se importante em virtude da complexa legislação tributária com inúmeras leis e diversas alterações, obrigando os empresários a se manterem atualizados para a melhor gestão da entidade. 
O planejamento tributário é considerado peça importante em grandes empresas, as quais lidam com valores monetários elevados. Entretanto, grande parte das empresas de pequeno e médio porte não realiza este planejamento dentro de sua contabilidade tampouco exigem de seus contadores esta avaliação, o que até o momento também não havia sido realizado na empresa Metalmecanica Becker que é o instrumento dessa pesquisa.
Diante do exposto, o presente estudo buscou identificar: Qual o regime de tributação mais adequado para uma empresa de prestação de serviços em metalmecanica no município de Aracruz?
Como a redução de custos tornou-se uma necessidade dentro das atividades empresariais, com vistas à obtenção de maiores resultados financeiros, os tributos ganharam atenção especial das empresas no Brasil, sendo que a carga tributária cresce continuamente em função da necessidade de suprimento dos elevados gastos do Estado. 
Em um mercado competitivo, o pesado ônus tributário sufoca as empresas e requer uma prática de gerenciamento eficaz para preservar a continuidade do empreendimento. Para tanto, percebeu-se a necessidade de: Analisar e identificar o regime de tributação mais adequado para essa empresa de prestação de serviços no município de Aracruz.
Dentre os vários tributos existentes, o Impostode renda pessoa jurídica é um dos mais importantes e onerosos em uma empresa, e em função disso, deve-se centrar uma considerável atenção no planejamento e na apuração do mesmo. Existem quatro possibilidades de tributar o imposto de renda pessoa jurídica no Brasil: Lucro Real e Presumido. 
Como forma de se alcançar os objetivos propostos, optou-se pela pesquisa bibliográfica, documental e de campo, utilizando-se como instrumento de coleta de dados a entrevista e pesquisa documental. Esses procedimentos metodológicos foram selecionados levando-se em consideração a necessidade de uma sólida fundamentação bibliográfica e empírica que propiciou dados para concretização do objeto de estudo desta pesquisa bibliográfica, documental e de campo. 
Esta pesquisa está estruturada em quatro seções, cujos teores são descritos a seguir:
I – Tributação de imposto de renda de pessoa jurídica - Lucro Real – Presumido - Simples - Arbitrado, onde se realizou um estudo exploratório acerca das quatro possibilidades de tributar o imposto de renda da pessoa jurídica no Brasil.
II – A contabilidade como instrumento de suporte para tomada de decisão, onde se realizou um estudo exploratório sobre a importância da contabilidade na gestão dos negócios. 
III – Planejamento Tributário – Conceito – Vantagens e benefícios: realizou-se um estudo exploratório acerca da importância do planejamento tributário para redução dos impactos dos custos nos tributos da organização. 
IV - Fez-se uma análise investigativa do problema, através de dados concretos coletados na pesquisa de campo realizada com os gestores da empresa objeto do estudo, com o contador e através das analises realizadas pelos planejadores tributários nos balanços de 2010, 2011 e até setembro de 2012, a qual contribuiu para responder a problemática da presente pesquisa.
Ao final serão apresentadas as considerações finais, referências e os anexos que consistem nos questionários de entrevista, os quais contribuíram para identificação da melhor opção de tributação a ser adotada no exercício de 2013. 
TRIBUTAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA 
2.1 AS QUATRO POSSIBILIDADES DE TRIBUTAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA NO BRASIL
Para melhor compreender o planejamento tributário faz-se necessário ter um conhecimento mínimo das quatro modalidades existentes de apuração do imposto de renda da pessoa jurídica no Brasil. Para tanto, faz-se oportuno a este estudo científico a explicação de alguns conceitos.
O Código Tributário Nacional (CTN) é uma lei complementar que regulamenta as normas e conceitos do Imposto de Renda (Lei nº 5.172/66).
A CTN é a lei principal do Imposto de Renda e nenhuma lei inferior a ela pode contrariá-la ou confrontá-la, nela é definido o imposto, o fato gerador e a base de cálculo do contribuinte, os quais são aspectos importantes para a correta compreensão e cálculo da obrigação tributária. 
O CTN define tributo em seu art. 3º :
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Portanto, o tributo nada mais é do que o pagamento obrigatório em moeda (dinheiro), que efetuado seu pagamento, quita-se a obrigação tributária.
O Imposto é devido ao Estado, quando instituído por lei, e não depende de nenhuma atividade estatal para com os que pagam este imposto. Sendo assim, o Estado não esta sujeito a nenhuma obrigação ou prestação específica ao sujeito passivo pela cobrança deste imposto.
Definido no artigo 16 do Código Tributário Nacional (CTN):
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Contribuinte, de forma geral, é toda pessoa, física ou jurídica, passiva de uma obrigação tributária. Em termos comuns, é o indivíduo ou empresa sobre quem recai a obrigação de pagar tributos ( art.121, I, da CTN).,
2.1.1 Lucro Real 
O Lucro Real é uma forma de tributação da pessoa jurídica onde a base de cálculo do imposto sobre a renda é apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do lucro real deverá ser feita na parte A do Livro de Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões ao lucro líquido do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações de prejuízos fiscais autorizadas pela legislação do imposto de renda, de acordo com as determinações contidas na Instrução Normativa SRF nº 28, de 1978, e demais atos legais e infralegais posteriores.
O lucro real é um conceito fiscal instituído pelo governo. O resultado contábil da entidade (Lucro ajustado no LALUR com as adições e exclusões legais), observada na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Entretanto, o artigo 247 do Regulamento do Imposto de renda, de 26 de março de 2009 (RIR/99) considera este valor contábil, como sendo o lucro líquido.
Art. 248 do RIR expressa o conceito fiscal de lucro líquido:
Art. 248. O lucro líquido do período de apuração é a soma algébrica do lucro operacional (Capítulo V), dos resultados não operacionais (Capítulo VII), e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial.
O lucro real, conforme afirma o Decreto 3000/99, que trata sobre o Imposto de Renda, é o lucro líquido, ou seja, o contábil do período apurado, mais as adições, exclusões e compensações aceitas pela legislação do Imposto de Renda.
Adições: são as despesas contabilizadas pela Pessoa Jurídica, mas que são limitadas ou não admitidas pela lei. Exemplo: doações, despesas com brindes, resultados negativos de participações societárias avaliadas pelo método de equivalência patrimonial, multas por infrações fiscais, multa de trânsito com carro da empresa, participações pagas a administradores e parte beneficiárias. (parágrafo único, art. 249, RIR/99)
Para melhor compreensão, a título de exemplo, as multas por infrações fiscais, são deduzidas normalmente da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) de qualquer empresa por ser uma despesa. Entretanto, a legislação do imposto de renda não reconhece esta despesa por entender que se tivessem seguido a lei, esta despesa não existiria. É uma forma da legislação incentivar as empresas a honrar seus compromissos tanto com o fisco quanto com a sociedade.
 Exclusões: são valores que a lei permite subtrair do lucro líquido (lucro contábil para o fisco) para efeito fiscal (‘art. 250, RIR/99).
Lucros na alienação de bens desapropriados, depreciação acelerada por incentivos fiscais, dividendos obtidos de investimentos em ações de outras empresas avaliadas pelo custo de aquisição, valor dos investimentos em atividades audiovisuais, são algumas das opções de dedução do lucro contábil.
Compensações: podem ser compensados os prejuízos fiscais dos períodos-base anteriores.
Depois destes procedimentos de adições, deduções e compensações, chega-se ao conceito de lucro aceito pela legislação do Imposto de Renda, que é diferente do conceito de lucro aceito pela ciência contábil – lucro bruto menos os custos e despesas operacionais.
Entretanto, a Lei nº 8.981/95, art. 42, limitou a compensação do prejuízo fiscal em 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões e, conforme o art. 35 da Instrução Normativa nº 11/96, não existe prazo de prescrição para a compensação.
 Art. 42. A partir de 1º de janeiro de 1995, para efeito de determinar o lucro real, o lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda, poderá ser reduzido em, no máximo, trinta por cento.
A Lei nº 9.718/98 em seu art. 14 informa as hipóteses em que a pessoa jurídica é obrigada à apuração pelo lucro real. Além disso, o art. 46 da Lei nº 10.637/02 elevou o limite da receita total que era de R$ 24.000.000,00 paraR$ 48.000.000,00 reformando, desta forma, o inciso I do art. 14 da referida lei. Os demais incisos permanecem os mesmos.
Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
I - cuja receita total, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
 III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
 IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
 V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2°; 
 VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
2.1.2 Lucro Presumido
Lucro presumido trata-se de uma presunção por parte do governo do que seria o lucro das organizações caso não houvesse a contabilidade, portanto esta é uma forma que o Estado usa para retirar a parte que lhe pertence. Em outras palavras, independente da situação, determinada parte da receita auferida pela empresa pertencerá ao fisco, ou seja, para o Governo Federal, não importa se a empresa obteve despesas financeiras com vendas, funcionários e outras despesas gerais. O importante nesse regime de tributação é a receita bruta auferida, uma vez que ela servirá de base de cálculo para a presunção do imposto e, consequentemente, a parte que será da União.
Segundo, FABRETTI (2005), podem optar pela tributação com base no Lucro Presumido as pessoas jurídicas, não obrigadas à apuração do Lucro Real (art. 14 da Lei nº 9718/98). A opção por esta sistemática só pode ser exercida pelas empresas industriais, comerciais ou de prestação de serviços, cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões), ou o limite proporcional de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões) multiplicados pelo número de meses de atividades no ano, se inferior a 12 (art. 14 da Lei nº 9.718/98). Podem também optar pela tributação com base no Lucro Presumido as pessoas jurídicas que iniciarem atividade ou que resultarem de incorporação, fusão e cisão, desde que não estejam obrigadas a tributação pelo Lucro Real (Manual de Instruções da DIPJ/2011)
Além disso, as pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda e venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando essa receita for decorrente da comercialização de imóveis e apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato, devem acrescentar à base de cálculo trimestral do Imposto de Renda o percentual de 8% sobre a receita financeira, para os fatos geradores ocorridos desde 01.01.2006 (Lei nº. 9.249/1995, art.15, § 4º, com a redação dada pela Lei nº 11.196/2005, art. 34).
O Lucro Presumido com os pagamentos mensais por estimativa do Lucro Real Anual são facilmente confundidos, pois as sistemáticas de pagamento são as mesmas, embora a grande diferenciação esteja na periodicidade dos pagamentos (o presumido é trimestral e a estimativa é mensal).
As receitas, os demais resultados e os ganhos de capital como regra geral devem ser reconhecidos pelo regime de competência, porém poderão adotar o regime de caixa, que é o critério de reconhecimento das receitas da atividade, nas vendas a prazo ou em parcelas, na medida dos recebimentos em cada trimestre. Neste caso, a empresa que não mantiver a escrituração contábil deverá emitir a nota fiscal quando da entrega do bem ou direito ou da conclusão do serviço e indicar, no livro caixa, em registro individual a nota fiscal a que corresponder cada recebimento.
 Além de computar como receita do mês em que se der o faturamento a entrega do bem ou do direito ou a conclusão do serviço, o que primeiro ocorrer, os valores recebimentos adiantadamente, por conta de venda de bens ou direitos ou da prestação de serviços e considerar como recebimento do preço ou de parte deste, até o seu limite, os valores recebidos, a qualquer título, do adquirente do bem ou direito ou do contratante do serviço.
2.1.2.1 Base de Cálculo
A base de cálculo do Imposto de Renda sobre o lucro presumido é apurada sobre a receita bruta resultante da atividade da empresa e do resultado das demais receitas e ganhos de capital. A receita bruta é:
- o produto das vendas e bens de serviços nas operações de conta própria;
- o preço dos serviços prestados; e
- o resultado auferido nas operações de conta alheia.
Na receita bruta não se incluem as vendas canceladas, as devoluções, os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante, além do preço do bem ou serviço, dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja apenas o depositário, a exemplo do ICMS e do IPI cobrado do adquirente, a título de substituição tributária.
O custo do financiamento, nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado da nota fiscal, também integra a receita bruta como complemento do preço de venda.
2.1.2.2 Cálculo 
O lucro presumido será determinado aplicando-se sobre a receita bruta de vendas de mercadorias, produtos e/ou da prestação de serviços, apurada em cada trimestre (31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro), os percentuais constantes da tabela a seguir, conforme a atividade operacional exercida pela empresa (RIR/1999, art. 518 e art.519, parágrafo único; Instrução Normativa SRF nº93/1997, art. 3º, §§ 1º e 2º, e art. 36, I; e "Manual de Instruções da DIPJ/2011").
	Espécies de atividades geradoras de receita
	Percentuais aplicáveis sobre a receita
	Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.
	1,6%
	Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustíveis para consumo) – Transporte de cargas – Serviços hospitalares – Atividade rural – Industrialização – Atividades imobiliárias – Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer quantidade – Qualquer outra atividade( exceto prestação de serviços) para a qual não esteja previsto percentual especificado – industrialização de produtos em que a matéria-prima, ou o produto intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização.
	8%
	Serviços de transporte (exceto o de carga) – Serviço (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta mensal anual não superior a R% 120.000,00.
	16%
	Serviços em geral para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas (que, de acordo com o novo código civil, passam a ser chamadas de sociedade simples) – intermediação de negócios – Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza – Serviços de mão-de-obra de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra
	32%
Quadro 02: Percentuais aplicáveis sobre a receitaconforme atividade - lucro presumido
Fonte: Boletim IOB (2011, p.5)
Calculado o lucro presumido por meio da aplicação da percentagem presumida sobre a receita bruta, a empresa deverá adicionar a esse lucro, integralmente, os ganhos de capital, os rendimentos e os ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pela atividade, auferidos no trimestre podendo diminuir o Imposto de Renda retido na fonte sobre os rendimentos de aplicações financeiras em que for computado o rendimento. Deste montante, aplica-se a alíquota de 15% do Imposto de Renda, encontrando assim, o imposto a pagar no período apurado. Além disso, incide também um adicional do Imposto de Renda, a alíquota de 10% sobre a parcela da base de cálculo que exceder o valor final da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período apurado, ou seja, R$60.000,00 quando o período apurado reunir os três meses do trimestre.
Não serão somadas à base de cálculo no lucro presumido as recuperações de créditos que não representam entradas de novas receitas e os lucros e dividendos resultantes de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição. Também não será somada a contrapartida do ajuste devido o aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os valores recuperados referentes a custos ou despesas que tenham sido, em períodos anteriores, deduzidos na apuração de lucro real, serão acrescidos à base de cálculo no lucro presumido.
Para as empresas que optam pelo lucro presumido, é proibida qualquer dedução a título de incentivo fiscal – ao contrário do Lucro real – inclusive vale transporte.
2.1.3 Lucro Simples
Segundo, FABRETTI (2003, p. 117) o SIMPLES é uma forma unificada de arrecadação de impostos e contribuições devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), criado pela Lei Complementar nº 123/06 e vigente a partir de 1º de julho de 2007. Porém, já foi alterada pela Lei Complementar 128/08.
A Lei Complementar nº 123/2006, instituiu, a partir de 01.07.2007, o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, além do novo tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional ou Super Simples. 
Entretanto, vigorava antes da Lei Complementar nº 123/06, o SIMPLES FEDERAL (Lei 9.317/96) abrangendo apenas os tributos administrados pela União (IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI e CPP). A principal mudança trazida pelo Simples Nacional foi a inclusão de dois impostos no regime unificado de arrecadação: um estadual (ICMS) e um municipal (ISS).
Art. 2o Para os fins do disposto nesta lei, considera-se:
I - microempresa a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais); ( Redação dada pela Lei nº 11. 196/2005)
II - empresa de pequeno porte a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais). ( Redação dada pela Lei nº 11. 196/2005)
Para ingressar no Simples Nacional, a empresa deve atender, cumulativamente, as seguintes condições: enquadrar-se no conceito de ME ou de EPP; ter inscrição no CNPJ e no Município e, se exigível, no Estado; não incorrer em vedação; formalizar a sua opção pelo Simples Nacional no local e nos prazos definidos.
É bom ressaltar, que caso a pessoa jurídica que, concomitantemente, exercer atividade econômica permitida e atividade econômica vedada não poderá optar pelo Simples Nacional.
As restrições impostas para poder optar por este regime de tributação, está definida no art. 9º da Lei 9.317/96. Alguns exemplos são: pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade por ações; pessoa jurídica, no Brasil, com sede no exterior; possuir Débitos para com a União ou com a Previdência Social; Prestadoras de Serviços Profissionais; Agências de propaganda e publicidade; A pessoa jurídica de cujo capital participe de outra pessoa jurídica; Pessoa jurídica que tenha sócio uma pessoa física domiciliada no exterior; pessoa jurídica resultante de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendários anteriores etc.
 O período de apuração para as pessoas jurídicas tributadas pelo SIMPLES é o mês-calendário e será determinado mediante a aplicação da alíquota sobre a receita bruta auferida no mês. A alíquota varia em função do montante da receita bruta e, quanto maior for a receita bruta acumulada maior será a alíquota do tributo. 
Entende-se por receita bruta para fins de apuração pelo Simples Nacional o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos ( art. 186, RIR/99 ).
Inicialmente, deve-se classificar a receita bruta mensal da pessoa jurídica em dois grupos:
- receita bruta mensal que será tributada por fora do Simples Nacional (ganhos de capital, receita de aplicações financeiras etc.).
- receita bruta mensal que será tributada por dentro do Simples Nacional. 
Além disso, para a apuração da receita bruta mensal, não será admitida a dedução das seguintes receitas:
- não incidências tributárias, exceto imunidades;
- tributação monofásica do PIS e da Cofins;
- diferencial de alíquota;
- antecipação tributaria;
- alíquota zero;
- isenções do IPI, PIS e Cofins;
- mercadorias e/ou serviços vendidos e não pagos
Posteriormente, classifica-se a receita bruta mensal da pessoa jurídica que será tributada por dentro do Simples Nacional por estabelecimento (matriz e, se existirem, as filiais). Cada estabelecimento da pessoa jurídica classifica-se a receita bruta mensal. 
Para apurar o imposto SIMPLES federal, utiliza-se o faturamento acumulado até o próprio mês multiplicado pelo percentual de acordo com a tabela do Imposto a Recolher. No caso de pessoa jurídica contribuinte do IPI, os percentuais serão acrescidos de 0,5 (meio) ponto percentual. 
A forma de pagamento do imposto tributado pelo Simples Nacional, difere do Lucro Real e Presumido. Conforme a Lei 9.317/96, o imposto deverá ser pago até o dia 20 do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a receita bruta, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2009.
Segundo, FABRETTI (2003) nas alíquotas fixadas pelo SIMPLES, para cada faixa de faturamento estão contidos os seguintes tributos federais:
a) Imposto de renda de Pessoas Jurídicas – IRPJ 
b) Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP 
c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
d) Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social - COFINS 
e) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI 
f) Contribuição Sobre a Folha de Salários (Lei 8.212/91) e sobre pró-labore e remuneração de autônomos (LC nº.84/8 6), incluídas as contribuições de terceiros (Sesc, Senai, Sebrae etc.) arrecadados pelo INSS.
Apesar de englobar todos estes imposto, vale lembrar ainda que, o SIMPLES não contempla os seguintes tributos e contribuições: IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), imposto de importação e exportação, imposto de renda retido na fonte, imposto de renda sobre ganhos de aplicações financeiras de renda fixa e variável e sobre ganhos de capital na alienação de ativos, imposto sobre a propriedade territorial rural, FGTS(Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e Contribuição previdenciária a cargo dos empregados.
É importante frisar que o imposto de renda na fonte sobre os rendimentos e ganhos de aplicações financeiras e o imposto de renda pago sobre ganhos de capital não pode ser compensado quando apurar o valor a pagar pelo SIMPLES.
2.1.4 LucroArbitrado
Trata-se de um recurso fiscal para apuração do lucro, como última alternativa, quando nota-se uma ausência de confiança na escrituração contábil do contribuinte, devido a insuficiência de elementos que permitam a identificação ou verificação da base de cálculo utilizada na tributação pelo lucro real ou presumido. Essa tributação chama-se Lucro Arbitrado e é imposta à empresa arbitrada. O fisco define e arbitra as alíquotas e os procedimentos adotados, além das multas. ( Subtítulo V, RIR/99)
O fisco utiliza essa alternativa quando o contribuinte:
Obrigado à apuração do lucro real mudar, indevidamente, para o regime de tributação pelo lucro presumido.
Não mantiver escrituração fiscal e contábil na forma das leis pertinentes
 Deixar de cumprir as obrigações fundamentais à correta apuração do lucro real; e
Recusar-se a apresentar os livros e documentos contábeis e fiscais
O fisco pode considerar a escrituração contábil se encontrar indícios de documentos falsos, Além disso, a má administração no controle dos estoques, escrituração irregular do Registro de inventário físico ou do Lalur, manipulações de receitas, ou até atrasos na escrituração contábil e fiscal.
Entretanto, essas situações estão mais voltadas para os optantes pelo Lucro Real, pois as empresas que optam pelo Lucro Presumido não são obrigadas a terem manutenção da escrituração contábil, para fins fiscais.
Isso não significa que os optantes pelo Lucro Presumido estão isentos de arbitragem.
O arbitramento para os tributados por este regime pode ocorrer quando:
Houver provas de que a receita auferida não corresponde à realidade; ou
Desobrigada da manutenção de uma escrituração contábil, não escriturar o livro caixa, obrigatório, no caso.
Entretanto, não é o objetivo deste estudo o regime de tributação pelo Lucro Arbitrado, pois o estudo procurou analisar uma empresa que está de acordo com as leis fiscais. Sendo assim, mais informações sobre a tributação com base no Lucro Arbitrado, encontra-se na Lei nº 8.981/95, art. 47. 
 A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE SUPORTE PARA TOMADA DE DECISÃO
3.1 O PERFIL IDEAL DO PROFISSIONAL DA ÁREA CONTÁBIL
Diante de um mercado cada vez mais competitivo, as empresas enfrentam dificuldades na otimização dos resultados operacionais, devido à complexidade do sistema econômico, alta carga tributária e constantes alterações nas legislações tributárias e fiscais vigentes. 
A otimização da produção e a redução de mão-de-obra, por exemplo, proporciona sobrevida a boa parte das empresas. Porém, essas estratégias são limitadas, tendo importância expressiva num dado momento da evolução da organização empresarial. Assim, surge à necessidade de buscar novas estratégias de otimização da atividade empresarial, nas quais se inclui a redução dos gastos tributários. 
A contabilidade gerencial ocupa o papel fundamental para propiciar meios de diminuir os impactos dessa tributação, pois a mesma tem por objetivo, planejar, controlar e corrigir as possíveis falhas da empresa, proporcionando um melhor gerenciamento e auxílio aos empresários nas tomadas de decisões, assim sendo o contador gerencial pela própria natureza das funções que lhe são solicitadas a desempenhar, necessitará de formação bem diferente daquela exigida para o profissional que atua na contabilidade formal. 
Na era da informação e da informatização, o profissional de contabilidade deverá ser o detentor de todas as informações passadas e presentes de uma empresa, o que lhe permitirá projetar situações futuras com assertividade. Em função disso é necessário que ele esteja em constante inovação, reciclagem e em busca de informações e conhecimentos também em outras áreas da gestão.
O mercado atual exige do profissional contábil uma nova postura, sendo que o profissional com um perfil tradicional e estritamente técnico está em decadência, estando em alta o profissional com características e habilidades de adaptabilidade as constantes mudanças deste sistema.
O contador da atualidade deve tomar iniciativas buscando soluções inovadoras e criativas que contribuam na solução de problemas econômicos e sociais, sobretudo, deve ser um analista hábil que interpreta, orienta e dá suporte ao processo de tomada de decisões e que não tenha medo de correr riscos para planejar. 
Assim, entende-se que o contador gestor deverá ser um profissional que visualiza um cenário ou situação futura e desenvolve/planeja no sentido de atingir seus objetivos, isto é, lançar mão de todos os artifícios para transformar sua visão em realidade.
O contador na atualidade deve deixar de operacionalizar apenas o processo de geração da informação e passar também a desenvolver o conhecimento. Seguindo essa linha de pensamento, Branco (2002, p.01) apud Cordeiro e Duarte, nos diz que: 
Vivemos hoje a era do conhecimento, do capital intelectual, onde o poder de manipular este conhecimento é o ponto chave das grandes decisões. E é este capital que as empresas estão procurando, principalmente no setor contábil: profissionais que possam interagir e estudar as realidades políticas, sociais e financeiras e toda e qualquer variável que possa determinar o rumo a ser tomado por elas. O contabilista deve ter consigo que é um trabalhador do conhecimento, um profissional valioso, procurado por seu talento e trabalho.
Fica claro que para o profissional contábil preservar seu mercado e para sobressair-se num mundo sem emprego e altamente competitivo, deverá ser um profissional empreendedor de si mesmo, além de estar disposto a correr riscos calculados e agregar inteligência a seu trabalho.
O cenário atual exige mudanças nos conceitos tradicionais do profissional contábil, sendo imprescindível que ele esteja sempre em busca da qualidade nos seus serviços, atualizar-se e identificar previamente as necessidades das entidades, fornecer informações objetivas, úteis e de qualidade aos seus clientes. 
A Contabilidade exerce um papel relevante na gestão empresarial, à medida que fornece subsídios ao administrador no processo de tomada de decisões. 
Através dela, o gestor é capaz de fazer uma avaliação da situação patrimonial da empresa, prognosticar tendências e planejar atividades. Para tal, a contabilidade se utiliza de diversas técnicas e instrumentos, tais como: escrituração, demonstrações contábeis, análise e interpretação das demonstrações contábeis, auditoria e perícia.
Tornou-se uma questão de sobrevivência para as empresas a utilização de um planejamento por meio de informações contábeis, para que possa optar por um caminho mais econômico. Com isso, a necessidade da racionalização da atividade empresarial faz com que ocorra a descoberta de oportunidades legais de otimização dos gastos tributários, fundamentado no direito que a atividade privada não é obrigada a pagar mais tributo quando existe uma opção legal menos onerosa. 
Nogueira (1980, p.202) declara que:
“Ninguém é obrigado a escolher, entre várias formas possíveis, aquela que seja sujeita a impostos mais altos (...), pois a possibilidade de uma estruturação, que em face da legislação tributária seja mais favorável, corresponde ao interesse justo do contribuinte, reconhecido pela ordem jurídica.”
Assim sendo, cabe ao profissional da área contábil sair do trivial do comodismo (forma mais fácil) e buscar através do seu conhecimento, meios para diminuir o impacto da tributação e oferecer formas menos onerosas aos seus clientes, mesmo que essa seja a forma mais difícil e trabalhosa. 
O contador deverá ser mais ousado e menos acomodado, deverá mostrar aos seus clientes que o seu serviço é importante e que através do mesmo o cliente terá ganhos. Diante dessa postura o cliente não se eximirá de pagar mais pelos seus honorários, pois sabe-se que geralmente, ha uma certa tendência em os contadores alegarem que os clientes não estão afim de pagar mais pelos seus honorários! A pesquisa mostra que grande parte dos empresários não possuiesclarecimentos contábeis e isso dificulta aos mesmos perceberem a importância que o trabalho contábil exerce para o crescimento das organizações e não valorizando o trabalho da contabilidade.
A empresa Metalmecanica Becker que é o objeto de estudo dessa pesquisa está a quase dez anos no mercado e nunca se preocupou em realizar uma analise tributaria e esse fato se deve a falta de esclarecimento e comodismo por parte dos gestores e também pela falta de interesse do contador que nunca apresentou uma proposta desse tipo de trabalho. Prestou durante anos os mesmos serviços contábeis de apenas contabilizar fatos ocorridos. Não demonstrando em momento algum interesse em oferecer serviço que contribuísse para tomada de decisão e principalmente serviços que contribuíssem para redução dos custos.
3.2 A INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Toda empresa é constituída pelo seu patrimônio, formada pelos seus bens, direitos e obrigações, sendo mutáveis a cada operação ou situação relevante decorrente de sua atividade operacional. O acompanhamento do patrimônio da empresa necessita ser compreendido em toda sua extensão para que possa indicar, por exemplo, quais as decisões foram acertadamente tomadas e quais foram às operações mais rentáveis.
A contabilidade tem a finalidade de registrar os fatos administrativos da organização empresarial, permitindo o controle do patrimônio e as mutações ocorridas durante determinado período. Porém, o processo de formação econômica carece de tratamento adequado que permita uma análise mais criteriosa do seu resultado. Contudo, a contabilidade é uma ciência que se ocupa do acompanhamento da evolução econômica, financeira e patrimonial das organizações.
Para Marion (1988):
 “A contabilidade representa um instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou comunicados, que contribuem sobremaneira para tomada de decisões.”
Com isso, deve ser aplicado um tratamento metódico e sistemático que descreva as variações patrimoniais, para que os dados das operações dos negócios não se percam. Para isso, a contabilidade encarrega-se de apurar e gerar informações de todas as variações que o patrimônio da empresa sofre em determinado período.
Oliveira (1999, p.36) categoricamente afirma que “a informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões”. 
Portanto, é importante para tomada de decisão que a execução, controle e análise do planejamento tributário sejam realizados por meio de informações contábeis confiáveis que expressem a realidade da empresa. Pois, sem parâmetros o gestor da empresa não poderá comparar e prever resultados ou analisar decisões.
Oliveira (1999, p.37) discorrendo sobre a informação empresarial diz que:
A informação é o produto da análise dos dados existentes na empresa, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados em um determinado contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada.
Para se produzir a informação contábil é necessário que se proceda a uma escrituração contábil completa, cujas exigências são expressas em diversas legislações vigentes, tais como a legislação comercial, o novo Código Civil, a Lei das Sociedades por Ações, a legislação contábil e outras normas.
Quando a empresa passa a planejar suas rotinas e atividades tornam a informação contábil mais relevante. Por meio dessas informações, os resultados pretendidos são alcançados mediante um adequado planejamento. Já, sem a informação contábil, o planejamento tributário será meramente empírico e o gestor da empresa nunca terá a certeza do resultado positivo do esforço desprendido na racionalização da carga tributária.
É o que vem acontecendo com os resultados da empresa Metalmecanica Becker Ltda, a mesma possui todas as informações, porém essas não são analisadas devidamente. Sendo assim, a mesma decidiu que através do planejamento tributário analisará se há uma forma menos onerosa de tributação para o exercício de 2013. 
4 PLANEJAMENTO TRIBUTARIO 
4.1 CONCEITO
Para melhor compreender o planejamento tributário faze-se necessário conceituar melhor o que vem a ser o planejamento tributário e qual a sua importância para a gestão de uma empresa. 
O planejamento tributário em uma organização deve ser encarado como um instrumento eficaz de racionalização da carga tributária, independente do setor econômico ao qual ela pertença.
Segundo FABRETTI (1998, p.28) o planejamento tributário é: “O estudo feito preventivamente,ou seja, antes da realização do fato administrativo, pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos onerosas”.
Por conseguinte, entende-se por planejamento tributário, o conjunto de procedimentos que uma empresa utiliza com a finalidade de reduzir os gastos tributários por meios legais. 
Para Borges (1998, p.56), Planejamento Tributário conceitua-se como:
“Uma técnica gerencial que visa projetar as operações industriais, os negócios mercantis e as prestações de serviços, visando conhecer as obrigações e os encargos tributários inseridos em cada uma das respectivas alternativas legais pertinentes para, mediante meios e instrumentos legítimos, adotar aquela que possibilita a anulação, redução ou adiamento do ônus fiscal.”
A evolução dos diversos institutos tributários resultou na estrutura do sistema jurídico tributário nacional, e cada instituto vem previamente regulado por determinado nível de norma jurídica. Portanto, é necessário estabelecer um paralelo entre as disposições constitucionais e infraconstitucionais para poder indicar caminhos legais para o planejamento tributário.
É interessante também consultar a Constituição Federal, na qual vêm previstos os tributos, a competência tributária, os limites do poder tributante e as regras matrizes de incidência.
Batista Júnior (2002, p.62) esclarece que: “Da observação do desenho constitucional brasileiro, podemos afirmar que o sistema tributário é necessariamente lacunar. Se isso é verdade, o sistema comporta a elisão fiscal (lícita)”. 
Sendo assim, uma análise apurada das disposições tributárias inseridas na Constituição Federal indicará caminhos menos onerosos para a empresa, por meios legais. 
É importante o conhecimento das normas tributárias infraconstitucionais para revelar os limites da incidência, não-incidência e isenção. Uma simples decisão de como se comportar diante de determinados fatos irá fazer surgir ou não a obrigação tributária, ou simplesmente agravá-la. 
Cabe, então, descrever o que seja incidência e não-incidência tributária. Segundo Nogueira (1980, p.166-167):
Incidência – é o fato de a situação previamente descrita na lei ser realizada e incidir no tributo, dar nascimento à obrigação tributária. Neste caso a situação está incluída no campo da tributação. Tecnicamente se diz que é a ocorrência do fato gerador do tributo, ou que o tributo, como expressão da lei, incide na relação fática previamente tipificada e efetivamente realizada.
Não incidência – é o inverso, isto é, o fato de a situação ter ficado fora dos limites do campo tributário, ou melhor, a não-ocorrência do fato gerador, porque a lei não descreve a hipótese de incidência. Assim, a lei infraconstitucional descreve todos os fatos jurídicos relevantes para a regra matriz de incidência. Por exclusão, o fato jurídico não previsto na regra matriz do tributo estará no campo da não-incidência tributária.
Também é indispensável o conhecimento das normas jurídicas fiscais que tratam da administração do tributo e dizem respeito a mecanismos simplificados de apuração do tributo, prazos de recolhimento, formas de pagamento, etc. Essas normas não tratam diretamente dos elementos estruturantes da obrigação tributária, mas da administração e operacionalização do tributo. Contudo, haverá a possibilidade legal deobtenção de vantagens financeiras, por exemplo, via mecanismos especiais de apuração da base de cálculo do tributo ou por meio da racionalização do pagamento do tributo, via deferimento ou suspensão do montante devido. Por exemplo, por meio da racionalização do pagamento do tributo, o pagamento do tributo poderá ser adiado, de tal forma a afetar positivamente o fluxo financeiro da empresa, transferindo para momento posterior à subtração de disponibilidades financeiras da empresa. Desse modo, o gestor poderá prever e racionalizar os pagamentos dos tributos, o que viabilizará certa margem de folga financeira. 
Determinados setores da atividade econômica, devido à elevada carga tributária, sobrevivem por meio da utilização deliberada da evasão tributária (sonegação). É responsabilidade do Estado, combater a sonegação e implementar uma política de incentivo às empresas por meio da otimização dos gastos tributários, de tal forma que seja restabelecida a concorrência leal entre as diversas unidades empresariais.
O planejamento tributário se insere como meio de otimização da atividade empresarial, que pode ser entendido como direito inalienável da empresa planejar seus gastos tributários, obtendo redução, total ou parcial, ou postergação da carga tributária, representando importante instrumento de aumento do resultado operacional.
Contudo, o ato de planejar carece de informações precisas que subsidiem as tomadas de decisões. Neste sentido, faz-se necessário a presença da contabilidade como ferramenta capaz de gerar informações e mensurar os resultados almejados. Visto, que contas com saldos distorcidos, falta de atendimento do regime de competência, atrasos na escrituração e conciliações incorretas irão diminuir a qualidade da informação e, conseqüentemente, do planejamento pretendido.
Para que o planejamento tributário possa se mostrar efetivo é necessário a disponibilização de informações confiáveis que retratem a dinâmica financeira e econômica da empresa. Neste caso, só a contabilidade disponibilizará demonstrativos que retratem as variações patrimoniais decorrentes da adoção do planejamento tributário, porque os procedimentos para elaboração e apresentação das demonstrações contábeis são voltados para refletir a substância econômica da empresa. Sem contabilidade, o planejamento tributário ficará dependente de informações avulsas, não regulares, sujeita a estimativas, erros e avaliações equivocadas. 
Portanto, é relevante à confiabilidade dessas informações para o planejamento tributário na escolha da forma de tributação do IRPJ menos onerosa, pois a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva. E se a decisão for tomada errada, ela terá efeito no ano todo. 
É importante que o contador conheça mais a atividade de seu cliente para fornecer informações adequadas, além de demonstrar as informações de uma forma que o empresário compreenda. 
A contabilidade é um poderoso instrumento de planejamento tributário, que muitas vezes é deixado para segundo plano. Afirmações do tipo "contabilidade custa muito caro" e "planejamento tributário é só para grandes corporações" evidenciam preconceitos enraizados, cabendo aos contabilistas, propiciarem uma nova ênfase na utilização desse trabalho, mostrando os benefícios que o planejamento pode proporcionar a empresa.
O planejador de sucesso, na área tributária, irá buscar, basicamente, informações precisas sobre os tributos (base de cálculo, alíquotas, prazos de recolhimento, fato gerador, etc.); Dados internos e externos do contribuinte (lucratividade, volume de negócios, forma de operações, entre outros). Com isso, poderá comparar, analisar, verificar, deduzir, pressupor e idealizar alternativas lícitas para redução fiscal. 
Se o contribuinte, por exemplo, está no lucro presumido, onde está dispensado de escrituração contábil, porém a mantém, poderá avaliar, periodicamente, a vantagem/desvantagem deste regime, com base nos resultados gerados nos períodos a que se submeteu a esta forma de tributação, comparativamente ao regime do Lucro Real.
O Planejamento tributário realizado exclusivamente para empresa objeto de estudo, a qual se encontra enquadrada no lucro presumido, foi realizado por profissionais da área contábil, que realizaram simulações como forma de identificar a alternativa menos onerosa de tributação dos impostos.
4.2 VANTAGENS E BENEFICIOS
Assim, o planejamento tributário assume um papel importante na estratégia e finanças das empresas, pois quando se analisa os balanços das mesmas, percebe-se que os encargos relativos a impostos, taxas e contribuições assumem valores representativos que interferem no resultado da empresa. Por isso, procurar formas lícitas para reduzir o pagamento de tributos e ao mesmo tempo estar atento às mudanças da legislação é uma necessidade para a maximização dos lucros das empresas e para a manutenção dos negócios.
A aproximação do final do ano traz à tona uma preocupação com o planejamento tributário para a sobrevivência das empresas. Essa importante decisão pelo método de tributação correto (Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional) deve ser efetivada, anualmente, e a legislação não permite mudança de modalidade no mesmo exercício, ou seja, se a decisão for equivocada, ela terá efeito no ano todo.
Dentre os fatores condicionantes, é preciso salientar que não há um tipo de regime de tributação que seja mais benéfico para a totalidade das empresas. Cada pessoa jurídica deve considerar suas particularidades, meios de operação, e tipos de atividades que desenvolve, para conseguir vislumbrar a forma mais econômica de tributação para cada ano.
Assim, a realização de uma pesquisa que identifique a importância de uma gestão da carga tributária em impostos diretos para escolher o melhor regime de tributação (Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional) justifica e encontra relevância no que diz respeito a uma série de fatores. 
A grande competitividade do mercado; a necessidade de redução de custos, com o objetivo de obter maiores resultados financeiros e realizar investimentos e; a dificuldade de cumprir com todas as obrigações tributárias exigidas pelo fisco de maneira correta, sem comprometer o controle de custos, devido à complexidade da legislação tributária, torna relevante o estudo e a análise da importância da contabilidade na gestão da carga tributária de impostos diretos nas empresas.
Partindo deste principio é que os gestores da empresa Metalmecanica Becker Ltda sentiram a necessidade de estar buscando estratégias licitas através do planejamento tributários, com a finalidade de se obter melhores resultados financeiros, pois até o momento a empresa ainda não tinha passado por nenhuma analise tributaria, o que dificultava a compreensão da sua real situação quanto a tributação correta e mais vantajosa.
 
5 ANÁLISE INVESTIGATIVA DO PROBLEMA
A pesquisa de campo, realizada com os gestores da empresa Metalmecanica Becker e com o contador, teve por finalidade identificar se a mesma faz uso da ferramenta de análise tributária, que tem por finalidade contribuir para uma melhor gestão da carga tributária da organização. 
Através da entrevista direcionada percebeu-se claramente o nível de exigência do empresário em relação ao tipo de serviço prestado pela contabilidade e ao mesmo tempo as características e a qualidade do serviço que é oferecido pela empresa de contabilidade.
5.1 VISÃO DOS EMPRESÁRIOS/SÓCIOS DA EMPRESA
A Empresa Metalmecanica Becker Ltda é uma empresa de pequeno porte, que tem como objeto social principal a prestação de serviços industriais e como secundário a industrialição. 
Verificou-se que os empresários/sócios da Metalmecanica Becker ao responder o questionário, demonstraram pouco conhecimento em relação à importância da análise tributária, deixando claro que essa análise nunca havia sido feita formalmente antes, embora era realizado de forma empirica e intuitiva, partindo sempredo principio que o lucro presumido, via de regra, é vantajoso em relação ao Lucro Real quando se trata de atividades mais lucrativas e com poucas despesas. 
Os mesmos demonstraram conhecer os critérios utilizados para a análise e identificação opção tributária que a empresa se encontra. A decisão pelo enquadramento no Lucro Presumido foi tomada partindo do principio que as alíquotas do Lucro presumido são mais atrativas, apenas de forma intuitiva não fazendo uso de projeções e simulações mais complexas, que são de extrema importância para comparar os resultados encontrados e definir qual a opção mais vantajosa e menos onerosa para a empresa. 
A empresa foi constituída e enquadrada no lucro SIMPLES em 2003, porém sem haver sido realizada uma análise prévia, logo em seguida constatou-se que havia sido enquadrada de forma errada, pois o ramo de atividade que a mesma exercia estava vetada pelo fisco a permanecer no SIMPLES, o que gerou grandes transtornos e multas para a empresa. 
A transição do regime simples para o presumido também se deu de forma intuitiva, analisada empíricamente. Até o momento a empresa se encontra enquadrada no lucro presumido e em momento algum foi realizada uma análise formal, comparativa e mais detalhada para identificar qual a melhor estratégia de enquadramento e de redução de impostos.
As informações atualmente fornecidas pela Contabilidade pouco contribuem para o processo de análise e decisão da opção pela tributação do imposto de renda, pois a mesma tem feito apenas os serviços triviais básicos de geração das guias de recolhimento e geração de documentos necessários para atender meramente ao fisco. 
Observou-se que os serviços prestados pela contabilidade se resumem meramente em atender aos requisitos determinados por Lei, sendo assim foi identificado através da entrevista que a mesma não gera relatórios, demonstrações, procedimentos ou instrumentos que são utilizados no processo de análise tributária. 
Esse processo de análise tributária por um bom tempo não era considerado necessário pelos gestores da empresa, devido aos mesmos não possuírem conhecimento da importância dessa ferramenta. No entanto, a partir do momento em que perceberam que essa ferramenta era de extrema importância para o crescimento da empresa e redução dos custos, contrataram os serviços de planejamento tributário para avaliar-se e definir-ser qual o regime tributário a ser adotado em 2013.
5.2 VISÃO DO PROFISSIONAL PRESTADOR DOS SERVIÇOS CONTABEIS NA METALMECANICA BECKER
A contabilidade da Metalmecanica Becker é atualmente feita externamente por um escritorio de contabilidade, cuja a entrevista foi realizada com o contador responsável pela contabilidade da mesma.
Ao questioná-lo percebeu-se que os serviços prestados não só para a empresa em estudo, mas para os seus demais clientes não competem em realização de análises tributária, para orientar a opção tributária dos seus clientes perante o Imposto de Renda. 
Porém, o mesmo deixou claro que essa análise é necessária, sendo que visa à classificação da empresa segundo seu segmento e ordem de faturamento, disponibilidade de documentos comprobatórios de despesas, destacando-se aquelas que comporão os custos com matérias-primas, energia elétrica e aluguel, para efeito de levantamento de direito ao crédito de PIS e COFINS. A aplicação do SIMPLES, pelas menores taxas que apresenta, deve ser abordada, mas, em função do ramo do negócio, poderá não ser conveniente. 
Segundo ele a realização de uma análise deverá ser feita com a participação do empresário e de eventuais funcionários pertinentes ao processo. No desenvolvimento da mesma recomenda-se a elaboração do demonstrativo das possíveis opções de forma a evidenciar a mais vantajosa.
Porém nem todos os empresários estão dispostos a pagar por esses serviços que segundo ele seriam extras. Portanto, geralmente orienta os seus clientes na prática levando em consideração o ramo de atividade e através das demonstrações contábeis.
Mesmo não havendo uma analise mais criteriosa, percebeu-se que é realizada de forma impirica, o que poderá implicar em riscos de pagamento de impostos a maior.
Os critérios e modelos que são utilizados para a análise e identificação da melhor opção são de acordo com o ramo de atividades e porte da empresa. Dessa forma, a empresa poderá ser enquadrada nas seguintes situações:
Simples Nacional: alíquota global de acordo com as 20 faixas de faturamento com unificação do pagamento de tributos federais, estaduais e municipais; é específico para micro e pequenas empresas.
Lucro Real: impostos calculados evidentemente com base no lucro real da empresa, empresa, também conhecido como um lucro fiscal ajustado.
Lucro Presumido: estimado com base num percentual sobre o valor das vendas efetuadas.
Ficou claro que devem ser feitas simulações e projeções, pois na busca da menor carga tributária analisam-se criteriosamente não só as formas de tributações, mas também as condições atuais e futuras da empresa. Os resultados devem ser comparados para escolha do regime mais benéfico que se enquadra durante todo o ano-calendário. Portanto, entende-se que é necessário que se faça essas projeções e simulações de forma contínua mesmo que não seja solicitado pelo cliente, pois na maioria das vezes os empresários não possuem conhecimento dessa necessidade.
Cabe ao profissional da área contábil fazer avaliação periódica no final de cada ano calendário quando da escolha do regime de tributação.
Demonstrou em sua resposta que as informações da Contabilidade contribuem para o processo de opção pela tributação do imposto de renda e essas constituem a principal, senão única, fonte de informação para o processo, já que a escrituração contábil expõem toda a movimentação patrimonial e financeira da empresa. Na escolha do melhor regime de tributação é imprescindível o uso da DRE, dos balancetes e do LALUR. Deve-se lançar mão de todos os benefícios gerados por tais informações.
Ao questionar a possibilidade de identificação de relatórios, demonstrações, procedimentos ou instrumentos da Contabilidade que são utilizados no processo de análise tributária o mesmo respondeu que antes de tudo, é necessário um profundo conhecimento da legislação que estabelece os tributos para análise de enquadramento da empresa às mesmas. Ao realizar esse tipo de serviço ele utiliza, dentre outros relatórios gerenciais, as seguintes fontes de informações: DRE, Balanço, Balancetes, LALUR, Relatórios de Despesas, tais como os relativos às matérias-primas e insumos em geral.
Quanto à avaliação da necessidade de uma análise tributária criteriosa para a realização da opção perante o Imposto de Renda, verificou-se que o contador concorda plenamente, pois frente à várias opções, deve-se destacar, via procedimento já tratado nas questões anteriores, a mais vantajosa para efeito de redução da carga tributária e consequente ganho para a empresa. 
Considerou-se de extrema necessidade a participação da contabilidade, pois os dados e informações gerados pela mesma servirão de base para uma análise tributária que poderá conduzir à redução nos gastos com tributos, o que se traduz também em aumento nos lucros. Para tanto, é condição fundamental que tais informações expressem a realidade patrimonial, operacional e financeira da empresa.
Diante do disposto percebeu-se que o contador reconhece a importância da participação da contabilidade e do planejamento tributário para o crescimento das organizações, porém não entende-se o motivo pelo qual o mesmo não põe em pratica na rotina de seus serviços prestados. Deixando claro a falta de interesse em prestar esse tipo de serviço aos seus clientes, mesmo reconhecendo que o mesmo é de extrema importância para a redução dos custos da empresa. 
5.3 VISÃO DOS PLANEJADORES DA ÁREA CONTABIL CONTRATADOS PARA FAZER O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Após toda a verificação feita através da pesquisa bibliografica e da entrevista, percebeu-se a necessidade de um planejamento tributário, afimde se fazer uma análise mais criteriosa de todos os Demonstrativos de Resultado de Exercício (DRE) referentes aos anos anterios e verificar qual a melhor forma de enquadramento que a empresa deverá optar no exercicio de 2013. 
Para tal foi contratado os serviços especializados de planejamento tributário com uma empresa de consultoria contábil, a Advancede Consultoria Finanças e Auditoria S/S Ltda, sendo que o planejamento tributário revela-se como uma ferramenta para a manutenção e longevidade da empresa no mercado e também para resguardar os interesses dos socios ou acionistas. 
Um planejamento societário adequado visa por meio de contratos e formalizações antecipar futuras situações e disciplinar a forma de condução sadia da sociedade, evitando conflitos prejudiciais. Além disso, permite a melhor proteção dos bens dos sócios e da sociedade para eventual sucessão e também apresentar frente ao mercado uma estrutura bem organizada que pode valorizar a empresa e despertar o interesse de investidores.
Essa restruturação permite estratégias em negociações para expansão da sociedade, em situações como cisão, incorporação, fusão e abertura do capital, proporcionando também parcerias estrategicas, valorização da empresa para alienação e para melhor obtenção de crédito frente a bancos e fornecedores.
Quanto ao aspecto tributário, o planejamento é sempre necessário, pois a legislação brasileira é alterada constantemente e se revela extremamente complexa a sua aplicação, sendo essencial para uma implementação profissional competente e atualizada frente à legislação.
O planejamento tributário deve abarcar duas situações específicas, a tributação futura e os últimos cinco anos da empresa, sendo possível nesse período conhecer a estrutura e suas operações, verificando se houve no passado recolhimento de tributos a maior, possibilitando a recuperação de valores e utilização para abatimento dos tributos vicendo. Esse plano serve também para alertar os empresários a cerca de eventual risco em virtude de procedimentos incorretos realizados anteriormente, os quais poderão ser corrigidos, minimizando o risco de atuações do fisco.
Já quanto ao aspecto futuro, o planejamento visa por meio da análise de suas operaões e qualificação tributária, apresentar alternativas para a redução dos tributos em geral, especialmente quanto ao IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ISS e ICMS, que vem em virtude das pecularidades da legislação podem representar significativa redução da carga tributária da empresa.
Frente ao promissor mercado brasileiro, faz-se necessário um bom planejamento societário alíado ao tributário, possibilitando melhor organização da sociedade e valorização da empresa ao mercado. Sendo certo que a redução dos custos trubutários representa uma melhor margem de lucro, mais capital para investimentos e preços mais competitivos frente aos concorrentes. 
Partindo desses principios é que a empresa definiu juntamente com os planejadores tributários a implementação dessa análise tributária, a qual tratou-se de um estudo empresarial completo, considerando a estrutura societária, modalidade tributária, faturamento, atividade e as melhores condições para se obter uma carga tributária mais favorável a redução de tributos. Tendo como intenção a obtenção de economias financeiras de máximo valor através da redução legal do fato gerador e a consequente redução de impostos.
5.4 SIMULACAO DA TRIBUTACAO POR REGIMES E ANALISE DE DADOS
Para concretização da análise necessitou-se consultar os seguintes documentos e informações:
1) Contrato social consolidado – cópia;
2) DIPJ ano base 2011;
3) DCTF de janeiro a agosto/2012;
4) Dacon de janeiro a agosto/2012;
5) Descrição dos serviços prestados e produtos comercializados, com cópia de
algumas notas fiscais do mês de outubro/2012;
6) Cópia dos contratos ativos com os clientes;
7) Folha de pagamento analítica do mês de outubro 2012;
8) Consulta ao contador para verificar se a tributação é feita pelo regime de caixa ou competência
9) Balanço Patrimonial e DRE dos anos: 2009 e 2010 e 2011;
10) Balancete Contábil antes do encerramento do ano de 2009 ; 2010, 2011 e 2012
até o último mês contabilizado;
11) Balancete individualizado de janeiro a setembro/2012. 
12) Certidões negativas da Receita Federal, INSS, FGTS, Estado e Município;
13) Relação detalhada do Ativo Imobilizado (Relação dos bens da empresa,
individualizado);
14) Livro de Entrada e Saída dos anos 2010, 2011 e 2012 (até o último mês
contabilizado);
15) Livro de ISS ou declaração de movimento da Prefeitura de 2012;
16) Memória de cálculo do Imposto de Renda e da CSLL de janeiro a setembro/2012;
17) Receita tributada pelo regime de caixa ou de competência,
18) Cópia de uma nota fiscal de prestação de serviços.
Os dados do quadro 02 a seguir são relativos às demonstrações contábeis dos últimos três anos 2010, 2011 e 2012, utilizados para realizar-se o estudo comparativo entre os regimes de Lucro Presumido, Simples Nacional e Lucro Real em sequencia (quadro 03) e avaliar qual seria o regime mais vantajoso para a empresa Metalmecanica Becker para o ano de 2013.
QUADRO 2: Histórico dos resultados reais da empresa entre os anos de 2010 e 2012.
QUADRO 03: Cálculos comparativos da lucratividade nos três regimes de tributação.
Observa-se acima, que comparativamente o Simples seria a melhor opção, pois apresenta uma margem de lucro 15,06% sobre o faturamento, porém, a empresa trabalha com cessão de mão de obra, o que é fator impeditivo da sua inscrição no regime Simples.
 QUADRO 04: Resultado ajustado e previsto para 2012.
A princípio o Lucro Presumido passaria a ser o regime mais rentável apresentando uma margem de tributação total em 23,64%. Porém, após a realização de um trabalho contábil específico, com a apropriação devida das despesas, das provisões trabalhistas, das despesas antecipadas, dos incentivos fiscais, depreciação acelerada, e demais ajustes financeiros é possível fazer novas estimativas quanto aos resultados do ano de 2012, podendo-se chegar a conclusão de que o Lucro Real é a melhor opção para a empresa operar em 2013, pois a margem de lucratividade ficará abaixo de 20% e assim pagaria menos IRPJ. 
 
6 CONCLUSÃO
A partir da pesquisa bibliográfica e de campo realizada, dos dados e informações processadas ao longo do desenvolvimento deste trabalho cientifico, é possível concluir que:
O trabalho até então feito pela contabilidade da Metalmecânica Becker está em total acordo com as normas vigentes do país, situação esta, que inclusive contribui para que o empreendimento não se encontre sob qualquer tipo de fiscalização dos órgãos responsáveis pela fiscalização tributária do país. 
Este fato sem sombra de dúvidas facilita e muito o trabalho de Planejamento Tributário, haja vista, que não será necessária nenhuma medida saneadora de irregularidades. No que tange à possibilidade de economia com a carga tributária, constata-se a real possibilidade de uma série de medidas que possuem respaldo jurídico, capazes de otimizar os lucros e consequentemente proporcionar substancial redução de impostos e contribuições. 
Observou-se que existe grande perspectiva de mudança do regime tributário para o ano calendário de 2013, para o LUCRO REAL ANUAL, com recolhimento do imposto de renda e da contribuição social por estimativa mensal, com redução ou suspensão do imposto através de balancete mensal.
No entanto, a mudança do regime ensejará em maior zelo nos registros contábeis da empresa por parte da contabilidade e exigirá maior esforço do empresário em buscar de todos os meios de obter as evidências físicas das despesas legais inerentes ao negócio. 
Essa mudança redundará em obrigações acessórias por parte da empresa junto ao fisco, como entrega do Speed Contábil e do EFD/PIS-COFINS e controle dos insumos aplicados na prestação dos serviços.
Com a mudança do regime deTributação poderá materializar de forma legal determinadas despesas a fim de reduzir o lucro contábil da empresa, aumentando assim a possibilidade de aumento real da economia tributária.
A empresa dependerá de forte gestão fiscal, seja do contabilista, do contador, do advogado tributarista, do consultor fiscal ou do administrador, para sua sobrevivência e para a busca de resultados e objetivos definidos. 
Sendo assim, fica claro que há possibilidades de se efetuar ajustes que vão redundar em significativa economia tributária para a empresa em análise, desde que regularizados os fatos geradores dos tributos. Tais ajustes não se perfazem como um toque de mágica, sendo necessário um trabalho sério e coerente, sobretudo se considerarmos a constante fiscalização tributária que hoje assola o país.
Entende-se que a empresa deva empreender esforços contínuos no sentido de realizar cursos e treinamentos internos para capacitar seu pessoal no desempenho de suas tarefas, demonstrando a cada integrante que o seu trabalho irá refletir positivamente ou negativamente no setor de contabilidade que é o aglutinador de todas as operações formais realizadas.
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______. ______. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
______. ______. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ANEXOS
– Entrevista
Anexo 1 – ROTEIRO DE ENTREVISTA REALIZADA COM O EMPRESÁRIO
Qual o objeto social da empresa (principal e secundário)?
É realizada alguma análise para orientar a opção tributária da empresa perante o Imposto de Renda? Se sim, quais as informações são solicitadas? Quem realiza esta análise?
Os critérios e modelos utilizados para a análise e identificação da melhor opção são conhecidos pela empresa? Se sim, quais são?
São realizadas projeções e simulações? Se sim, existe comparação entre os resultados encontrados?
No caso de não ser realizada nenhuma análise, como é realizada a opção perante o Imposto de Renda?
Existe acompanhamento periódico para se avaliar a opção realizada? Se sim, como?
As informações da Contabilidade contribuem para o processo de opção pela tributação do imposto de renda? Se sim, como e quais informações contábeis são identificadas?
É possível identificar relatórios, demonstrações, procedimentos ou instrumentos da Contabilidade que são utilizados no processo de análise tributária?
Como gestor, você considera necessária uma análise tributária para a realização da opção perante o Imposto de Renda?
Anexo 2 – ROTEIRO DE ENTREVISTA REALIZADA COM O CONTADOR
É realizada alguma análise para orientar a opção tributária dos seus clientes perante o Imposto de Renda? Se sim, quais as informações são utilizadas? Quem participa do processo de análise?
No caso de não ser realizada nenhuma análise, como é realizada a opção perante o Imposto de Renda? Existe alguma participação da Contabilidade?
Quais são os critérios e modelos utilizados para a análise e identificação da melhor opção?
São realizadas projeções e simulações? Se sim, existe comparação entre os resultados encontrados?
Existe acompanhamento periódico para se avaliar a opção realizada? Se sim, como?
As informações da Contabilidade contribuem para o processo de opção

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