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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I PROFESSOR: ALEKSANDRO BRASILEIRO
ALUNA: SAMIRA LIMA DUARTE 4°SEM-TURMA02 DATA:02/04/2018
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Um conceito básico da intervenção do processo é; incidente do processo, pois ela não cria processo autônomo, a intervenção do terceiro ocorre no processo em curso, a qual um terceiro entra nesse processo para se tornar parte. Sendo seus fundamentos, a segurança jurídica para evitar soluções conflitantes e a economia processual, duração razoável do processo. 
Além de garantir o contraditório para aquele terceiro que seria atingido com a decisão judicial, pois o terceiro para entrar no processo em regra geral, ele precisa ter interesse jurídico, logo, ele precisa participar desse processo. 
A consequência dessa intervenção vai trazer uma ampliação, ou alteração subjetiva do processo, ou seja, ou as partes vão ser ampliadas, ou sairá uma parte originaria do processo para entrada do terceiro. Vale ressaltar que, toda intervenção de terceiro pode ser controlada pelo magistrado, ele poderá indeferir ou não a participação do terceiro. 
Nem todo procedimento caberá a intervenção de terceiro, por exemplo, em processo de execução só cabe assistência legal, e algumas modalidades que caibam a participação de terceiros, juizados especiais também não cabe, porém ludid consórcio cabe. Nos procedimentos ordinários, cabem a intervenção de terceiros. 
Segundo o art. 190 do novo código CPC com a análise do professor Fredie Didier, é possível haver intervenção de terceiro através do negócio jurídico processual, apesar da doutrina ainda não ter tomado uma decisão sobre o tema. 
Existem também algumas modalidades de intervenção de terceiro, no antigo código eram cinco, porem com o novo CPC passaram a ser três, assistência, denunciação da lei e chamamento ao processo. Oposição que acontecia quando tem dois litigantes e o terceiro que quer formar parte se opõe a esses, é um procedimento autônomo, e passou a ser um procedimento especial e a nomeação a autoria se tornou a resposta do réu. 
A assistência ocorre quando o terceiro entra no processo para auxiliar uma das partes, esse terceiro com interesse inteiramente jurídico tem seu benefício vinculado com o benefício do réu, o interesse não pode ser meramente econômico ou afetivo, como exemplo o art. 752, p° 3º do novo CPC no caso de ação de interdição, que exemplifica o interesse jurídico presumido. O prazo para impugnar o pedido de assistência de 5 dias passou para 15 dias, segundo o art. 120 do novo CPC.
A assistência tem sub espécies, pode ser simples, que ocorre quando o terceiro vai ser atingido reflexamente com as partes originais do processo, como por exemplo o sub locatário. 
O interesse institucional também cabe como intervenção de terceiro legal. Segundo o art. 121, o assistente simples tem todos os poderes e arcam todos os reflexos do participante primário, sendo que se o assistido se omitir, esse será substituído pelo assistente, porem se o assistido desistir expressamente, o processo se encerra.
Uma segunda modalidade da assistência é a lide consorcio, que forma um lide consorcio. O assistente nesse caso tem relação direta com a parte contraria, ou ele é um co-legitimado para defender o direito no caso concreto. Dentre outras modalidades de legitimação de terceiro
Por fim, vale ressaltar que, quem provoca a intervenção é o autor. É ele quem escolhe formar um litisconsórcio facultativo ulterior simples no polo passivo. Nada impede que seja formado, de início, um litisconsórcio facultativo simples ou um litis eventual.
REFERENCIAS: 
GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios; LEZA, Pedro. Direito processual civil: Esquematizado. 8 ed. Sao paulo: Saraiva, 2017. 973 p.
Fredie Didier. Curso de direito processual civil: Introdução do direito processual civil parte geral e processo do conhecimento. 20 ed. [S.L.]: Juspodivm, 2018. 896 p.

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