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Dimensionamento de Pilares Flexão Composta Normal e ObliquaFlexão Composta Normal e Obliqua Prof. M.Sc. Antonio de Faria Setembro/2015 Flexão Normal Composta e Obliqua y py y dA dAx c A A 2 cxc dyI ⋅= ∫ A 2 yc dxI ⋅= ∫ c x x xp CG O ydA c A A yc dxI ⋅= ∫ c A A ccycxc, dyxI ⋅⋅= ∫ Seção transversal em forma de L, com posição do centro de gravidade (CG), os eixos ortogonais xc e yc e os eixos principais de inércia xp e yp y py y Ma c Flexão Normal Composta e Obliqua x x x p CG O bM c Seção transversal em forma de L, submetida a um Momento Ma e a um momento Mb, gerando uma flexão normal e uma oblíqua respectivamente Flexão Normal Composta e Obliqua Seção transversal retangular com armadura assimétrica em relação ao eixo vertical – cotas em cm; Flexão Normal Composta e Obliqua Seção transversal retangular com armadura simétrica em relação aos eixos x e y com origem no CG da seção Embora tenha sido usado o diagrama retangular para o cálculo da resultante do concreto pode-se perfeitamente usar o diagrama parábola retângulo que é mais empregado quando se confecciona ábacos; A seção apresentada na figura 4.2 em forma de L por não possuir nenhum eixo de simetria no caso de feita de concreto armado Flexão Normal Composta e Obliqua nenhum eixo de simetria no caso de feita de concreto armado estará submetida a flexão obliqua sempre, embora sendo feita de outro material (como aço) que siga a resistência dos materiais poderá estar sujeita à flexão normal; Assim, de maneira simplificada, e considerando que a armadura empregada aqui será sempre simétrica ao eixo perpendicular ao momento tem-se para as seções retangulares e com armadura simétricas a pelo menos um eixo de simetria; Flexão Normal – É preciso existir ao menos um eixo de simetria na seção transversal (tanto para seção de concreto quanto de armadura) e o plano do carregamento contê-lo; Flexão Composta Normal – A mesma situação anterior quando existe também normal atuante; Flexão Obliqua – Em seções com eixos de simetria quando o Flexão Normal Composta e Obliqua Flexão Obliqua – Em seções com eixos de simetria quando o plano do carregamento não contiver nenhum dos eixos de simetria e em seções sem simetria; Flexão Composta Obliqua – A mesma situação anterior quando existe também normal atuante; Detalhe 1 Terças Pórtico Telhas CORTE AA A Terças PLANTA Telhas Flexão Normal Composta e Obliqua atuante carregamento M y xM Trave do pórtico y x Terça DETALHE 1 Pórtico A Pórticos Terça de cobertura de um galpão As seções transversais permanecem planas após o início da deformação e até o estado limite último; as deformações são, em cada ponto, proporcionais à sua distância à linha neutra da seção (hipótese de Bernoulli); Solidariedade dos materiais: admite-se solidariedade perfeita entre o concreto e a armadura; a deformação específica de uma Hipóteses básicas para o cálculo de peças fletidas entre o concreto e a armadura; a deformação específica de uma barra da armadura é igual à do concreto adjacente; A ruína da seção transversal para qualquer tipo de flexão no estado limite último fica caracterizada quando o aço ou o concreto (ou ambos) atingem suas deformações específicas de ruptura (ou últimas). Encurtamentos últimos (máximos) do concreto: no estado limite último o encurtamento específico de ruptura do concreto vale: � εεεεcu = 3,5××××10-3 (3,5‰) nas seções não inteiramente comprimidas (flexão); � εεεεcu = 2,0××××10-3 (2,0‰) a 3,5××××10-3 (3,5‰) nas seções inteiramente comprimidas; Alongamento último das armaduras: o alongamento máximo Hipóteses básicas para o cálculo de peças fletidas Alongamento último das armaduras: o alongamento máximo permitido ao longo da armadura tracionada é: � εεεεsu = 10,0××××10-3 (10,0‰) para prevenir deformação plástica excessiva; Diagrama tensão deformação do concreto ck ck n c2 c cdc :50MPa f para 2 n :50MPa f para ε ε -1-1f0,85 σ > =≤ ⋅⋅= 3,5% ε 2,0% ε :C50 até classes de concreto para 0cu 0c2 = = ( ) ( )[ ] 100/f9035% 2,6% ε 50-f0,085% 2,0% ε :C90 até C55 de classes de concreto para 4 ck0 0cu 0,53 ck00c2 −⋅+= ⋅+= ( )[ ]4ck /100f-9023,4 1,4 n ⋅+= Diagramas de Deformação e Tensão no Concreto h εεεεcu x ααααc.fcd y = λ λ λ λ . x ααααc.fcd εεεεc2 Diagramas de deformações e tensões no concreto no estado limite último ( ) MPa; 50,0 f para 400 50 - f -0,8λ ou MPa; 50,0 f para 0,8λ ck ck ck >= ≤= ( ) ⋅= = 200 50-f -1,00,85 α :C90 até C50 de acima classes de concretos Para 0,85 α :C50 até classes de concretos Para ck c c Hipóteses básicas para o cálculo de peças fletidas T r a ç ã o s s3,5 /000 10 /0 fYd C o m p r e s s ã o 10 /000 fYCd Diagramas de tensões no aço Hipóteses básicas para o cálculo de peças fletidas As’ d’’ 3/7h εεεεc2 Alongamento Encurtamento εεεεc Domínios de deformação em uma seção transversal d 10%o h a 1 As 2 3 4 4a 5 3/7h b A εεεεyd d’ Flexão Composta Normal (Flexão Reta) Seção genérica sob flexão composta (y é o eixo principal de inércia) Domínios de ruptura Curva dos Esforços resistentes para os diversos domínios O problema de verificação ou dimensionamento da armadura no estado limite último depende diretamente dos seguintes fatores: � forma da seção transversal; � equações características do aço e do concreto (diagramas tensão- deformação, NBR-6118:2014); Flexão Composta Normal (Flexão Reta) deformação, NBR-6118:2014); � equação de compatibilidade de deformações (domínios); � equações de equilíbrio de forças e momentos (duas no caso de flexão normal composta); � distribuição da armadura na seção transversal do elemento. � Essa distribuição da armadura na seção transversal deve ser feita de maneira que conduza ao menor consumo de aço: � armadura não simétrica nas faces da seção; � armaduras simétricas (a mesma quantidade em cada face). h a v M om e n to f l e to r d e s e g u n d a o r d em P x e P e 2 P v a a ç ã o d o v e n to v x h /8 M om e n to f le to r d e 2e ae P d e f e i to d e e x e c u ç ã o P x e M o m e n to f l e to r d e P e a 2 Flexão Composta Normal (Flexão Reta) h S E Ç Ã O T R A N S V E R S A L N O M E IO D O V Ã O ( a ) ( c ) ( d )(b ) ( e ) ( e ) Estruturas que têm flexão da seção do meio do vão com direção conhecida devido à característica da ação, o sentido não é conhecido a priori Seções retangulares com armadura não simétrica em duas faces • Zona A: As e As ' comprimidas; • Zona B: As = 0 e As ' comprimida; • Zona C: As tracionada e As' comprimida; • Zona D: As tracionada e As ' = 0 ; • Zona E: As e As ' tracionadas; • Zona E: As e As tracionadas; • Zona O: As = 0 e As' = 0 . Regiões (zonas) para as socilicitações possíveis nas armaduras em cada face Seções retangulares com armadura simétrica em duas faces x y L N x s c A´ =s OONd As 1 2 4 3x ey 0,8x deformações tensão no concretoseção transversal 0,85 fcd cd0,80 f 0,85 fcd dA yi As,i ci ci as equações devem ser aplicadas para os diversos domínios de modo a encontrar em qual deles está a solução; dM s sA x dN OO cici s,iA iy dAcd0,85 f 0,80 fcdcd0,85 f seção transversal tensão no concretodeformações 0,8x 34 21 sA As sA´ = c s s x NL y x ∫∑∫∑ ×+×=×+×= == 4,3,2,11 is, 1 is,d dAAdAAN ci n i si A ci n i si cc σσσσ ydAyAM 4,3,2,1 i 1 is,d ××+××= ∫∑ = ci n i si σσ Seção transversal com um eixo de simetria (y) e armadura simétrica submetida à flexão normal composta Resolução da flexão composta com o uso de ábacos adimensionais para seções retangulares cd d fhb N ×× =ν cd 2 xd fhb M ×× =µ cd yds fhb fA ×× × =ϖ FLEXÃO OBLÍQUA E COMPOSTA OBLÍQUA cd d f N ×× = hb ν b e ν fhb M µ x2 yd y ×= ×× = cd yds fhb fA ω ×× × = h e ν fhb M µ y cd 2 xd x ×= ×× = bfhb cd 2y ×× ν ν ω νI c s= + ×µ µ ω µxI xc xs= + × µ µ ω µyI yc ys= + × Seção retangular sob flexão oblíqua: deformações e tensões no concreto no estado limite último FLEXÃO OBLÍQUA E COMPOSTA OBLÍQUA Superfícies de interação (υ, µx, µy) ou (N, Mx, My) Flexão Oblíqua e Composta Oblíqua
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