Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* * * MANUFATURA MECÂNICA: CONFORMAÇÃO DOS METAIS LAMINAÇÃO * * * CONCEITOS INICIAIS DA LAMINAÇÃO A laminação é um processo de conformação que essencialmente consiste na passagem de um corpo sólido (peça) entre dois cilindros (ferramentas) que giram a mesma velocidade periférica, mas em sentidos contrários. * * * CONCEITOS INICIAIS DA LAMINAÇÃO A passagem da peça pelos cilindros ocorre através da ação da força de atrito que atua na superfície de contato entre as peças e os cilindros. * * * TIPOS DE PROCESSOS DE LAMINAÇÃO O processo de laminação pode ser conduzido a frio ou a quente, dependendo das dimensões e da estrutura do material da peca especificada para o inicio e final do processamento. A sequência e o número de etapas de laminação dependem das condições iniciais da peça (forma e natureza) e das condições finais especificadas (dimensões, formas, acabamento superficial, propriedades mecânicas e metalúrgicas). * * * LAMINAÇÃO A QUENTE A peça inicial é comumente um lingote fundido obtido de lingotamento convencional, ou uma placa ou tarugo processado previamente em lingotamento contínuo; a peça intermediária e final assume, após diversos passes pelos cilindros laminadores, as formas de perfis diversos (produtos não planos) ou de placas e chapas (produtos planos). * * * LAMINAÇÃO A FRIO A peça inicial para o processamento, nesse caso, é um produto semi-acabado (chapa), previamente laminado a quente. * * * MECÂNICA DA LAMINAÇÃO A laminação pode ser classificada como um processo de compressão direta pelo fato dos cilindros atuarem, com esforço de compressão, diretamente sobre a peça. * * * MECÂNICA DA LAMINAÇÃO Forças e relações geométricas na laminação * * * MECÂNICA DA LAMINAÇÃO Para aumentar a rigidez do par de cilindros de diâmetros menores, justapõem-se cilindros, aos pares, de diâmetros maiores; os primeiros são denominados cilindros de trabalho e os segundos, cilindros de apoio ou de encosto. Ilustração de um laminador quádruo * * * LAMINADORES Em função do número e da disposição dos cilindros nas gaiolas, os laminadores (ou seja, as máquinas de laminação) podem ser classificados em diversos tipos. Os laminadores são classificados de acordo com o número e arranjo de cilindros, e os três principais tipos são os laminadores duo, trio e quádruo. * * * LAMINADORES Tipos de laminadores segundo o arranjo e número de cilindros * * * LAMINADORES Ilustração da sequência de passes na redução de um lingote para uma placa em laminador duo reversível * * * CILINDROS DE LAMINAÇÃO Os cilindros de laminação são a principal parte de um laminador, pois promovem diretamente a conformação da peça atuando como ferramentas de fabricação. Analisando um cilindro, podem-se distinguir nele três partes básicas: a) corpo - onde ocorre o processo de laminação da peça b) pescoço - onde o peso do cilindro e a carga de laminação devem ser suportados c) trevo - onde ocorre o acoplamento com o eixo motor através de uma manga de engate. * * * CILINDROS DE LAMINAÇÃO Os cilindros com superfícies cilíndricas (geratriz reta) são utilizados para a laminação de placas e chapas; os cilindros com ranhuras ou passagens, que são aberturas formadas na superfície, destinam-se a laminação de perfis e barras. * * * DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE LAMINAÇÃO A seqüência de fabricação numa usina de laminação é complexa e diversificada. A descrição resumida dos processos de laminação será apresentada para alguns dos produtos típicos em aço. a) blocos e placas laminados a quente, b) chapas finas laminadas a quente, c) chapas finas laminadas a frio. * * * Laminação a quente de blocos e placas A laminação primária tem dois objetivos básicos que são: a) A conversão do lingote fundido em produtos laminados; b) A obtenção de produtos laminados na forma de pecas, com dimensões e massas especificadas. Uma sequência de operações típicas para a laminação primaria, constituída de tratamentos térmicos e mecânicos e operações auxiliares, consiste de: * * * AQUECIMENTO DOS LINGOTES É realizado para tornar o material suficientemente plastico para a operacao de laminacao com reducoes grandes de seccoes. Essa operacao e conduzida em forno-poco de encharcamento a combustivel (forno profundo, para uniformizacao da temperatura) com controle da temperatura, do tempo de permanencia e das condicoes de combustao. * * * LAMINAÇÃO A QUENTE DOS LINGOTES E conduzida para transformar a estrutura cristalina grosseira (bruta de fusao) dos lingotes em uma estrutura de graos finos por meio da deformacao plastica intensa e recristalizacao subsequente. Alem disso, a laminacao a quente provoca o caldeamento dos vazios internos decorrentes do processo de solidificacao do lingote. * * * Laminação a quente de chapas finas * * * Laminação a frio de chapas finas * * * Controle do processo de laminação * * * Projeto dos passes de laminação * * * PRODUTOS LAMINADOS * * * Classificação dos produtos laminados * * * Defeitos típicos dos produtos laminados Os defeitos típicos dos produtos laminados podem ser analisados de acordo com os tipos de produtos: semi-acabados acabados * * * Defeitos em produtos semi-acabados Os defeitos de forma na laminação de blocos mais comuns e as causas prováveis são as seguintes: * * * Defeitos em produtos semi-acabados * * * Defeitos em produtos acabados Os defeitos mais comuns são os erros de forma como: falta de material formação de nervuras desencontro das duas metades da secção Abaulamento Flambagem retorcimento. Esses defeitos decorrem do descontrole no ajuste e posicionamento dos cilindros de laminação e das guias auxiliares e, ainda, do projeto errado da sequência de passes e de ciclos de aquecimento e resfriamento. * * * Propriedades de produtos laminados As propriedades mecânicas, metalúrgicas e geométricas dos produtos laminados dependem da composição química da matéria-prima, do processo de laminação a quente e a frio e da forma do produto. Diversos parâmetros de qualidade devem ser controlados durante o processamento para se atingir as propriedades especificadas, ou seja: a sanidade interna a uniformidade da composição química a ausência de defeitos superficiais a uniformidade microestrutural da matéria-prima (lingote). * * * Obrigado(a)! Elton João Levi João Marcos José Carlos Santos Filho Letícia Pinto Amorim Ferreira Pamela Paulo
Compartilhar