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AULA 1 1. Apresentação 2. Introdução “A cinética química e o projeto de reatores estão no coração de quase todos os produtos químicos industriais. É, principalmente, o conhecimento da cinética química e o projeto do reator que distinguem o engenheiro químico dos outros engenheiros” (Fogler – Capítulo 1 – Introdução de seu livro) 3. Objetivo da disciplina - Familiarizar estudantes com a terminologia e conceitos das Engenharias das Reações Químicas. - Integrar o uso da Cinética Química no projeto de reatores químicos. - Desenvolver e reforçar habilidades matemáticas necessárias para o projeto de reatores químicos. 4. Estrutura A ideia central do curso de reatores é permitir que o aluno faça a integração entre os conhecimentos de química e a sua aplicação na Engenharia. Figura 1 – Pilares da disciplina de Cinética e Cálculo de Reatores. 5. Programa do curso (Aulas e conteúdo) 6. Provas Prova 1: 06/04 Prova 2: 08/06 SUB: 15/06 EXAME: 22/06 7. Exercícios em sala/atividades Bibliografia: Levenspiel - “Engenharia das Reações Químicas” Fogler- “Elements of Chemical Reaction Engineering” o Elementos de Engenharia das Reações Químicas CONCEITOS 8. Reatores ideais e não-ideais Reatores ideais são aqueles para os quais se desenvolve um modelo matemático específico a partir de condições pré-estabelecidas e que aplicado às condições reais, se ajusta adequadamente. Reatores Não-Ideais são aqueles para os quais é necessário um tratamento matemático específico em função de peculiaridades de reação e/ou reator. O foco do nosso curso estará em Reatores Ideais. 9. Tipos de processo Os três tipos de processos mais comuns são os seguintes: Descontínuo (ou Batelada) – Exemplo (a) da Figura 2 Contínuo - Exemplo (b) da Figura 2 Semi Batelada (ou semi-contínuo) - Exemplos (c), (d) e (e) da Figura 2 Figura 2 – Formas de alimentação de um sistema (Levenspiel) 10. Os 3 principais Reatores Ideais Básicos para reações homogêneas 10.1. Reator descontínuo (ou batelada) É um tanque com agitação mecânica no qual todos os reagentes são introduzidos no reator em uma única vez. Em seguida são misturados e reagem entre si. Após um tempo, os produtos obtidos são descarregados de uma única vez do reator. Em inglês é conhecido como: Batch Reactor (vide figura 3a) 10.2. Reator Tubular (PFR) É um tubo sem agitação no qual todas as partículas escoam com a mesma velocidade na direção do fluxo. Em inglês é conhecido como: Tubular Reactor ou Plug Flow Reactor (PFR). (vide figura 3b) 10.3. Reator de mistura (CSTR) É um tanque agitado com escoamento contínuo, sem acúmulo de reagentes ou produtos e é operado de acordo com as seguintes características: composição uniforme dentro do reator a composição de saída é igual à composição do interior do reator a taxa da reação é a mesma em todo o reator, inclusive na saída. Em inglês é conhecido como: Continuous Stirred Tank Reactor (CSTR). (vide figura 3c) Figura 3 – Principais Tipos de Reatores Ideais Para cada um destes três principais tipos de reatores ideais, uma pergunta básica que permite distinguir bem os três reatores entre si é a seguinte: O que ocorre com a composição no meio reacional do reator se forem coletadas alíquotas de seu interior: (1) em tempos diferentes de um mesmo local? (2) em locais diferentes ao mesmo tempo? Tabela 1 - Análise da variação da concentração em função do tempo em uma posição fixa ou da variação da concentração em função da posição no reator num tempo fixo. Reator (1) Variação de Ci com o tempo (2) Variação de Ci no espaço Batch varia não varia CSTR Não varia não varia PFR não varia varia 11. Reatores para Reações Heterogêneas 12.1.Reator de Leito Fixo É um reator em que normalmente o meio reacional se encontra em uma fase (líquida ou gasosa) e existe um catalisador na fase sólida. Normalmente, também é chamado de reator catalítico de leito fixo, onde o catalisador sólido é constituído de inúmeras e pequenas partículas depositadas ao longo do comprimento de um tubo. Em inglês é conhecido como Packed- Bed Reactor (PBR). Dos três tipos de reatores ideais apresentados, este reator (PBR) assemelha-se ao reator tubular. A diferença é o “recheio” de partículas sólidas que existem nele. 12.2.Reator de Leito Fluidizado O funcionamento deste reator é parecido com o PBR. Entretanto, na prática trata-se de um tubo vertical onde pequenas partículas sólidas são suspensas em uma corrente de fluxo ascendente. A velocidade do fluxo é suficiente para “suspender” as partículas, mas não grande o suficiente para arrastá-las para fora do reator. Em função deste efeito, as partículas sólidas se movem no fluido e permitem que se forme uma excelente mistura entre ambos (partículas sólidas e fluido). 13. Considerações Gerais - Parâmetros Relacionados com Projeto de Reatores Tipo de processo: Descontínuo, contínuo ou semi-batelada. Tipo e natureza do sistema reagente: Reagente(s) e produto(s) Reação Simples e Complexa Estequiometria Número de Fases Presentes Reação Catalítica ou Não Catalítica Reação Endotérmica ou Exotérmica Tipo do Reator Batelada Contínuo (Mistura, Tubular, Leito Fixo, Leito Fluidizado...) Modo de Operação Um único reator ou vários reatores Reatores em série e/ou paralelo Operação Isotérmica ou não-isotérmica Operação Adiabática ou não-adiabática Condições do Processo Perfil de temperatura Perfil de pressão Composição da alimentação Composição de saída do reator Otimização das condições do processo do tamanho do reator da conversão de saída dos custos do processo Materiais da Construção Procedimentos de Scale Up e Start Up
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