Buscar

Anotações - História da baixa idade média

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Agricultura, destaque: a nova
atrelagem dos animais, a charrua pesada e o sistema trienal”.
O cavalo foi mais utilizado pois possuia mais força.
Uso da charrua foi um momento de economizar e melhorar o cultivo.
Não era muito ingerido muita vitamina e proteína. A mulher comia 
mais ferro devido a mestrução, gravidez e lactação.
Ler página 8
Os mansi serviles, ocupados
por escravos, deviam encargos mais pesados que os
mansi ingenuiles, possuídos por camponeses livres.”
Ler página 9
“O senhorio era um território que dava a seu detentor
poderes econômicos (senhor fundiário) ou jurídico-fiscais
(senhorio banal), muitas vezes, ambos ao mesmo tempo”. Já
o feudo pode ser entendido como uma “cessão de direitos,
geralmente, mas não necessariamente sobre um senhorio.
Havia regiões senhorializadas e não feudalizadas (como a
Sardenha), mas não existiam regiões feudalizadas sem ser
senhorializadas”
é que surge a feudalidade, entre os séculos X e
XIII, formadora da unidade básica profunda que reorganiza os
“sistemas de autoridade, o quadro indispensável ao aparecimento
dos Estados”.
Ler páginas 11 e 12
“As batalhas propriamente ditas eram raras. Prevaleciam
as ações individuais dos guerreiros, e não uma
ação coletiva coordenada. Apesar dos laços de vassalagem
e de parentesco, uma luta entre dois grupos
de nobres feudais envolvia geralmente poucas dezenas
de guerreiros, raramente algumas centenas.”
A expansão demográfica também deve às inovações tecnológicas
na agricultura. Por exemplo, o sistema trienal, permitiu
a preservação de uma parte das terras durante certo período.
Dessa maneira, quando a terra virgem era utilizada, gerava
plantações mais férteis que possibilitavam maior e melhor alimentação
para os sujeitos medievais. De acordo com Franco
(2006, p. 27) outro fator que contribuiu para a expansão
demográfica foi uma alteração no clima. A Groelândia, que
significa Terra Verde, por exemplo, somente a partir do século
XIII torna-se um local impróprio para a sobrevivência, tendo
icebergs em sua paisagem.
“O período mais quente e seco não apenas transformou
determinadas áreas em cultiváveis e habitáveis
como contribuiu para dificultar a difusão da peste.
De fato, na forma bubônica seu vetor é a pulga, que
vive sob uma temperatura de 15 a 20 graus e sob
uma umidade relativa do ar de 90% a 95%.
as florestas da França cobriam 1 milhão de hectares a menos
que hoje”. Pode-se perceber por esses números a dependência
do homem medieval em relação à madeira, que também era
empregada como combustível. Apesar das inovações tecnológicas
na agricultura, com o aumento populacional, não era
raro que muitas pessoas morressem de fome. De acordo com
Franco (2006, p. 29), impulsionadas pela falta de alimentos
e a constante pobreza “muita gente vagava em busca do que
comer, levando consigo as epidemias e a desordem”.
Pestes bubônica e pneumônica: “A bubônica (assim chamada por provocar um
bubão, um inchaço) tinha uma letalidade (relação
entre os atingidos pela doença e os que morrem
dela) de 60% a 80%, com a maioria falecendo após
três ou quatro semanas. A peste pneumônica, transmitida
de homem a homem, tinha uma letalidade de
100%, fazendo suas vítimas depois de apenas dois
ou três dias de contraída a doença.”
“Até 1670, a Europa foi atingida todo o ano. No período
crítico, o da chamada peste negra, em 1348-
1350, as perdas humanas variaram, conforme a
região, de dois terços a um oitavo da população.
No conjunto, estima-se, a Europa ocidental perdeu
cerca de 30% de seus habitantes naquela ocasião
e só retomaria o nível populacional pré-peste 200
anos depois, em meados do século XVIII.”
JUNIOR, Hilário Franco. A Idade Média Nascimento do ocidente.
São Paulo: Editora Brasiliense, 2006.
https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=baixar+livro+A+Idade+M%C3%A9dia+Nascimento+do+ocidente.
Capítulo 2: clero, nobres e servos
Século X, surgimento do feudalismo. Ler página 22, 23
Assim compunham-se as ordens: os
oratores, davam o bom exemplo e rezavam, os bellatores defendiam
os inimigos dos lobos e os laboratores trabalhavam
possibilitando aos outros viver. Para Franco (2006, p. 90) o
ordo representava um duplo sentido, ou seja, em primeiro lugar,
um “corpo social isolado dos demais, investido de responsabilidades específicas. Segundo, organização justa e boa do
universo, que deve ser mantida pela moral e pelo poder”. O
historiador citado entende que “a sociedade de ordens dividia
os homens em grupos de relativa fixidez, pois a classificação
de cada indivíduo partia de uma determinação, de uma ordem
divina”, Franco (2006, p. 90).
Começa a prevalecer a cavalaria,
e os sujeitos que a compõe são conhecidos como milites ou
cavaleiros. Franco (2006, p. 90) os define como “guerreiros
servidores inferiorizados em relação ao dominus (senhor) possuidor
de muitas terras, de um castelo no qual se centralizava
a defesa da região e detentor do poder de ban”.
“o concilium (o aconselhamento, a participação no
tribunal senhorial) e sobretudo o auxilium, o serviço
militar quando requisitado pelo senhor dentro de certas condições (número de cavaleiros, tipo de
equipamento, número de dias de convocação etc.).
Além do aspecto militar, o auxilium implicava ajuda
econômica em determinadas circunstâncias: pagamento
de resgate do senhor caso ele fosse aprisionado,
cerimônia de adubamento do filho primogênito
do senhor, casamento da filha primogênita do
senhor, partida do senhor para uma Cruzada.”
secundogênitos: “herança de bens imobiliários para que a terra não
fosse dividida e não se comprometessem as relações
contratuais senhor-vassalo. Até então muitos daqueles
secundogênitos tomavam a batina (numa mobilidade social horizontal), recebendo assim terras da
Igreja. Mas tal processo revelava seus limites frente
ao acentuado incremento populacional.”
servos: não havia uma lei que protegesse “a
indivisibilidade dos feudos”, permitindo que a terra dos camponeses
fosse repartida entre os seus filhos, Franco (2006, p.
93). De acordo com o historiador “Os que tinham melhor sorte
conseguiam voltar-se para as atividades artesanais e mercantis”,
já os que não alcançavam a mesma sorte “passavam a
viver de expedientes temporários, caíam facilmente no banditismo
e na miséria”.
As cruzadas: As Cruzadas foram responsáveis por extinguir linhagens inteiras
de famílias e dilapidar patrimônios da nobreza. Conforme
Franco (2006, p. 94), um dos exemplos mais famosos de
decadência está na família de Dante:
“que em princípios do século XIV ainda celebrava
o fato de seu trisavô, cerca de 160 anos antes, ter
sido cruzado, o que não evitava a frágil situação da família Alighieri, cada vez mais enfraquecida política
e economicamente na época do poeta.”

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando