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FARMÁCIA HOSPITALAR Prof. Alan Lucena de Vasconcelos � Desafio: O que fazer para resgatar a condição humana do paciente?(Minimização do sofrimento) � Vêm da antiguidade. � Juramento Hipocrático Juro por Apolo Médico, por Esculápio por Higí por Panaceia e por todos os Deuses e Deusas que acato este juramento e que o procurarei cumprir com todas as minhas forças físicas e intelectuais, Honrarei o professor que me ensinar esta arte como os meus próprios pais; partilharei com ele os alimentos e auxiliá-lo-ei nas suas carências, Estimarei os filhos dele como irmãos e, se quiserem aprender esta arte, ensiná-la-ei sem contrato ou remuneração. A partir de regras, lições e outros processos ensinarei o conhecimento global da medicina, tanto aos meus filhos e aos daquele que me ensinar, como aos alunos abrangidos por contrato e por juramento médico, mas a mais ninguém. A vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos. Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei; também não darei pessário abortivo às mulheres. Guardarei castidade e santidade na minha vida e na minha profissão. Operarei os que sofrem de cálculos, mas só em condições especiais; porém, permitirei que esta operação seja feita pelos praticantes nos cadáveres, Em todas as casas em que entrar, fá-lo-ei apenas para benefício dos doentes, evitando todo o mal voluntário e a corrupção, especialmente a sedução das mulheres, dos homens, das crianças e dos servos, Sobre aquilo que vir ou ouvir respeitante à vida dos doentes, no exercício da minha profissão ou fora dela, e que não convenha que seja divulgado, guardarei silêncio como um segredo religioso, Se eu respeitar este juramento e não o violar, serei digno de gozar de reputação entre os homens em todos os tempos; se o transgredir ou violar que me aconteça o contrário JURAMENTO HIPOCRÁTICO JURMAENTO FARMACÊUTICO � " Prometo, em minhas funções de farmacêutico, orientar sempre, sem nunca me impor, auxiliar no que for possível, não pensando em gratificações e agradecimentos. � Juro não oferecer drogas que, conscientemente, saiba eu serem nocivas à saúde. � Evitarei qualquer ato de maldade ou que favoreça o crime e a corrupção. � Prometo ainda ser um amigo leal, que mereça a confiança das pessoas em seus momentos mais difíceis � E espero a graça divina do amparo para que eu saiba cumprir com dignidade a minha profissão." � Questão Sacerdotal da saúde; � Observação da saúde Antiguidade clássica: Mito da escravidão egípcia. � Centros de Saúde: Minimização de sofrimento e reabilitação dos trabalhadores. Técnicas que datam de 3.000 a 4.000 a.C. e são utilizadas até hoje. � Idéia de cura e minimização do sofrimento: Arcaíssima. Epidaurus � O Asclepieion em Epidaurus foi o centro de saúde mais famoso do mundo clássico. Epidauro era uma pequena cidade (polis) na Grécia antiga, a 160 quilômetros ao sul de Atenas, no Golfo de Salónica. Tem a reputação de ser o berço do filho de Apolo, Asclepius o curador (deus da Medicina). Epidauro era conhecido por seu santuário, e por seu teatro, famoso por sua acústica notável, que hoje ainda está em uso. Asclepieion Asclepieion Função Sacerdotal : Respeito à vida e à dignidade do paciente. Terapia: Theras = portas Visão espiritual e psiquica da saúde. Edificação dos primeiros Hospitais. Saúde na Antiguidade � A terapêutica visava a reconciliação com os deuses, através da oração e de sacrifícios, assim como a expulsão dos demónios, recorrendo a encantamentos e purificações por magia. Saúde na Antiguidade � Os sacrifícios podiam ser alimentícios (dos deuses), expiatórios (destruição de bens) e substitutivos(do homem). Os encantamentos e purificações por magia eram dirigidos ao tribunal dos deuses ou diretamente contra os demónio, podendo ser profiláticos, com o recurso a amuletos. Histórico � Linha do Tempo: Roma Antiga Hospitais Militares Cristianismo Ordens Monásticas/ Ambulatórios Santas Casas de Misericórdia / Sociedades de Beneficência Governo/Hospitais • Perfil dos Pacientes Hospedados Histórico � XIX Mudanças profundas - Joseph Lister - Princípios de assepsia - cirurgias. � 1 ° Hospitaldo Brasil e da América do Sul (1543) -Santa Casa de Misericórdia, Santos. � Desafio atual: Não observar o paciente como objeto orgânico, mas como um indivíduo resultante de fatores bio-psico-sociais que necessitam acima de tudo de: ATENÇÃO (Poder de cura). � Necessidade de ressignificar o “arcaico” � “Não existem doenças. Existem doentes” Mitologia Deus Apolo (Deus Solar = saúde) Ninfa Coronis Chiron Centauro: conhecimentos de cura. Deus da saúde Asclépio / Esculápio CADUCEU Deusa Hígia : Prevenção das doenças Pedanios Dioscórides (40-90 aC) De Materia Medica Cerca de 600 plantas Precursor das Farmacopéias “Apenas a Bíblia foi mais lida durante a Idade Média do que Dioscórides” • A disciplina “MATÉRIA MÉDICA” até os finais do século XVIII fazia parte do ensino médico e farmacêutico estudando todos os produtos com interesse terapêutico. • Adquire depois, o estatuto de disciplina autônoma, denominada “HISTÓRIA NATURAL DAS DROGAS”, estudava as matérias farmacologicamente ativas de origem animal e vegetal. • Conhecimento de propriedade eclesiástica. Asclepios com Hipócrates e Apollo, Johannes Prey (1744-1823) Rotterdam, 1791. • 1240 -Frederico II (Sicília) • Farmácia // Medicina ; • Surgimento de Instituições laicas de ensino; • Vínculo de confiança na relação médico-farmacêutico-paciente. • Início Séc. XX - Farmácia - Autonomia; • O contato entre o médico e o boticário; • Escassez de medicamentos industrializados; 1920-30 = Medicamentos passaram a ser industrializados e as propagandas foram maciças. • Relação enfraquecida com início da industrialização. • Perfil Farmacêutico: Indústria x Análise 1950... Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo Santa Casa de Misericórdia, SP Professor José Sylvio Cimino (+ 1970) 1975... Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais Disciplina de Farmácia Hospitalar (75 horas/aula) Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 1979... Farmácia Clínica, especialidade da Farmácia Hospitalar A Farmácia Hospitalar de hoje é considerada, o envolvimento e necessidade de conhecimento de outras áreas, conceituando-se uma Unidade de Assistência Técnica, Administrativa e Contábil, dirigida por profissional farmacêutico habilitado, no âmbito de prestar assistência farmacêutica a seus pacientes com auxilio de outros profissionais de saúde, através de atividades colocadas em prática. Farmacêutico Hospitalar Sistemas de Saúde � Divisão da Assistência Farmacêutica: � Ambulatório; � Hospital; � Assistência Domiciliar (home care); � Farmácia Comunitária (farmácia pública); Níveis de Complexidade � Nível Primário: Controle da população sadia, prevenção e promoção da saúde. Ex. postos, centros de saúde, farmácia comunitária. � Nível Secundário: Instituições detentoras de recursos básicos de diagnósticos e leitos para internação. Ex. Análises clínicas, radiologia, cirurgias. � Nível Terciário: Atendimento mais complexo com recursos sofisticados. Ex. Hospitais de ensino, hospitais públicos e particulares. � Nível Quartenário: Tecnologia mais elevada de alto investimento. Ex. Transplantes, Neurocirurgias, cirurgias cardiovasculares. Classificação dos Hospitais � Regime Jurídico: -Público (administração direta de autarquias e fundações); -Privado (Com ou sem fins lucrativos) � Porte: -Pequeno (menos de 50 leitos); -Médio(entre 50 e 150 leitos); -Grande (entre 150 e 500 leitos) � Tipo de serviço: -Hospital geral (oferece duas ou mais especialidades) -Hospital Especializado (oferece apenas uma especialidade) � Corpo Clínico: -Aberto (os médicos não são necessariamente funcionários) � -Fechado (apenas médicos contratados) Classificação dos Hospitais � Edificação : -Pavilhonar (edificações isoladas) -Monobloco (único bloco) -Multibloco (edificações de médio a grande porte interligadas ou não) -Horizontal (Predominância de dimensão horizontal) -Vertical (Predominância de dimensão vertical) � Tempo de permanência: -Curta (até 30 dias) -Longa (30 a 60 dias) Classificação dos Hospitais • Apesar da melhoria e modernização da farmácia hospitalar -- Responsável por 1/3 dos custos hospitalares no Brasil. • Razões: • Formação deficiente do farmacêutico - Perfil Indústria x Análises em detrimento do medicamento; • Despreparo para assumir atividades administrativas; • Limitação da Farm. Hosp. como setor exclusivo de armazenagem e distribuição em detrimento da produção e fracionamento dos medicamentos; • Não comprometimento com o uso racional de medicamentos. Temas Abordados � Administração Hospitalar; � Farmacotécnica Hospitalar; � Uso Racional de Medicamentos e Produtos Médicos; � Farmácia Clínica; Organização � Farmácia Hospitalar : Unidade Hospitalar Técnico-administrativa, dirigida por profissional Farmacêutico integrada funcional e hierarquicamente às atividades hospitalares (Resolução 208 CFF). Localização: (o que e quem deve ter fácil acesso) ? ÁREA FÍSICA: � Espaço suficiente para diferentes atividades; � Tipo de hospital; � Número de Leitos; � Localização geográfica; � Tipo de assistência prestada pelo hospital; � Tipo de compras (mensal, semestral, estoque mínimo); � Tipo de atividades da farmácia. Áreas Essenciais � Central de Abastecimento Farmacêutico; � Dispensação Interna; � Área de Manipulação; � Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM); � Área Administrativa. Recursos Humanos � Farmacêutico Responsável Técnico; � Técnicos; � Auxiliares; ROTINA � Atividades desempenhadas; � Materiais utilizados; � Capacitação continuada; � Controle de qualidade; � Assistência farmacêutica; � Validação de prescrições; (Parâmetros?) �Contato: prof.alanlucena@gmail.com
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