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PATOLOGIAS DA REPRODUÇÃO

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PATOLOGIAS DA REPRODUÇÃO
TRANSTORNOS DE ESTRO E CICLO ESTRAL
1)ACICLIA: ausência do Ciclo Estral. Sem estro, sem fases do ciclo e sem ovulação. 
-FORMAS DE ACICLIA: Estacional; Gestacional; Lactacional (presença do filhote); Nutricional; Idade; Patológico. 
-PRINCIPAIS CAUSAS DE ACICLIA: 1) Cistos Ovarianos; 2)Interssexualidade: Hermafroditas e Freemartinismo (ocorre quando há prenhez gemelar de indivíduos de sexos diferentes a fêmea absorve as características masculinas, o indivíduo do sexo masculino produz AMH e por alguns vasos anastomosados passam para o indivíduo do sexo feminino que passa a ter características masculinas assim vagina e útero subdesenvolvidos não dá leite); 3) Persistência do Corpo Lúteo; 4) Enfermidades crônicas (parasitas ou nutricional);
-CAUSAS DE ACICLIA:
BOVINOS: deficiência nutricional, distúrbios metabólicos, doenças uterinas e lactação;
EQUINOS: estacionalidade, persistência do CL (cio do potro ou inatividade ovariana);
PEQUENOS RUMINANTES: deficiência nutricional, doenças infectocontagiosas; parasitárias e ausência de machos no lote;
SUÍNOS: lactacional;
CARNÍVOROS DOMÉSTICOS: cistos e neoplasias ovarianas; uso constante de E2, P4 e T2, hipertireoidismo e hiperadrenocorticismo; 
-DIAGNÓSTICO DA ACICLIA: ausência de estro ou ovulação;
-TRATAMENTO DA ACICLIA: vai depender da causa;
 
2)ANESTRO: ausência do estro (anafrodisia). A Anafrodisia é definida como Cio silencioso, ausência ou baixa intensidade de manifestação do estro; 
-CAUSAS DE ANAFRODISIA:
BOVINOS: 1º Cio pós parto; Deficiências nutricionais; Estresse térmico e alta produção de leite (vacas holandesas); Quanto maior a produção de leite menor o período de cio.
EQUINOS: alterações de comportamento ou temperamento;
-DIAGNÓSTICO: discrepância entre anamnese e exame clínico;
-TRATAMENTO: vai depender da causa;
3)CICLO ESTRAL PROLONGADO OU CICLO ESTRAL CURTO; 
-CICLO ESTRAL CURTO: retorno ao estro em período inferior ao valor mínimo da variação da espécie;
-CAUSAS DE CICLO ESTRAL EM BOVINOS: A)VIRTUAL (falhas na observação do estro); B)REAL (liberação precoce de prostaglandina);
4) NINFOMANIA E VIRILISMO; 
-NINFOMANIA: Cio irregular e repetitivo, ocorre geralmente em cistos ovarianos;
-VIRILISMO: fêmea ninfomaníaca acumula andrógenos e acaba ficando com características masculinas;
ALTERAÇÕES OVARIANAS
AGENESIA OU APLASIA
-ETIOLOGIA: Incidência rara, ausência total dos ovários (uni ou bilateral); Genes autossômicos recessivos e de penetrância incompleta; Falha na migração das células germinativas;
-DIAGNÓSTICO: ausência de ovários, masculinização e anestro;
-TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: não possui tratamento (descarte). O prognóstico é desfavorável;
HIPOPLASIA
-ETIOLOGIA:
Desenvolvimento incompleto dos ovários (uni ou bilateral/ total ou parcial);
Reduzido número de células germinativas;
Genes autossômicos recessivos e de penetrância incompleta;
Acomete todas as espécies;
-DIAGNÓSTICO: Ovários Pequenos (palpação), anestro, cios irregulares e masculinização; 
-TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: não possui tratamento (descarte); Prognóstico desfavorável; 
CISTOS OVARIANOS
-CONCEITO: formações circunscritas, de tamanho variável, repleta de líquido de aspecto seroso; Acomete todas as espécies; Existem 02 tipos (folicular ou luteinizado);
CISTO FOLICULAR
-DEFINIÇÃO: é caracterizado pela persistência de um ou mais folículos ovarianos por mais de 10 dias e com diâmetro superior a 20mm e a ausência do corpo lúteo em ambos os ovários; Em suínos pode ter 02 formas: um grande isolado (10 a 15mm) ou múltiplos;
-ETIOLOGIA:
FATORES AMBIENTAIS: alta produção e estresse;
FATORES ENDÓGENOS (DISFUNÇÃO HORMONAL): produção inadequada de hormônios no eixo; Bloqueio na síntese de GNRH (Opióides endógenos); Baixo número de receptores de LH
-SINAIS CLÍNICOS:
Alterações no Ciclo Estral;
Ninfomania (monta nas outras fêmeas e não deixa ser montada);
Estros frequentes e prolongados;
Relaxamento dos ligamentos sacrotuberais isquiádicos (aprofundamento da base da cauda);
Emagrecimento (reduz ingestão e maior exercício);
-DIAGNÓSTICO: palpação retal + sinais clínicos. A ultrassonografia pode auxiliar;
-TRATAMENTO: Hormônioterapia; 1)GNRH; 2)LH ou HCG; 3)P4 + HCG; A injeção de hormônio HCG por via Intracisternal é pouco prática e complicada;
CISTO LUTEINIZADO
O Cisto Luteinizado é definido como formação cística ovariana de diâmetro superior a 20mm com luteinização parcial das células tecais;
-CAUSAS: similar ao cisto folicular (liberação de pouco LH);
-DIAGNÓSTICO: palpação e ultrassonografia;
-TRATAMENTO: Prostaglandina;
AFECÇÕES UTERINAS
1) RETENÇÃO DE PLACENTA: Falha na expulsão da placenta no período aceitável para cada espécie; -FATORES PREDISPONENTES: Parição (animais pluríparas e idosas); Infecções do trato reprodutivo; Deficiência vitamínica (A e E), de Selênio ou Hiperproteinemia na dieta; Indução do parto feita com PGF2A (regressão do corpo lúteo diminuindo a progesterona induzindo o início do parto) ou com GLICOCORTICÓIDES COMO DEXAMETASONA (diminui sistema imune, importante para liberação de placenta); Parto prematuro e gemelaridade; Inércia uterina (hipocalcemia, cetose e distocias); Consanguinidade (MHC de classe 1 semelhante vaca/bezerro); Redução da resposta do sistema imune causada por doenças, estresse térmico (aumento do cortisol) e baixo nível de selênio e vitamina E;
2) METRITE PUERPERAL AGUDA;
3) METRITE PUERPERAL CRÔNICA;
EXPULSÃO DA PLACENTA:
1 FASE: ação de enzimas, células inflamatórias e hormônios;
2 FASE: separação mecânica (contração uterina e peso do bezerro ajudam a tracionar a placenta);
3 FASE: ruptura do cordão umbilical (isquemia das áreas da placenta);
-SINTOMAS DE RETENÇÃO PLACENTÁRIA: restos placentários na rima vulvar, odor, corrimento sero sanguinolento; hipertermia; inapetência; diminuição da produção leiteira;
-TRATAMENTO DA RETENÇÃO PLACENTÁRIA:
Delicada tração manual;
Agentes ecbólicos (oocitocina);
Lavagem uterina (solução fisiológica aquecida);
Antibioticoterapia;
Controle da endotoxemia em éguas;
Colagenase (infusão pela artéria umbilical);
-COMPLICAÇÕES DA RETENÇÃO PLACENTÁRIA: Metrite ou endometrite, septicemia, laminite, cetose, deslocamento de abomaso e descarte;
-PREVENÇÃO DA RETENÇÃO PLACENTÁRIA: Espaço adequado nos piquetes; Sombreamento e ventilação; Conforto geral das camas; Conforto de piquete maternidade; Nutrição adequada e condição corporal ao parto; Vitamina E 4 semana antes do parto (3mcg/ml); Usar touros Easy Calving e não cosanguineos; Programa de Vacinação; Evitar remoção manual;