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terapia manual aula 3

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AULA 3: HABILIDADES NA PALPAÇÃO
Profa. Me. Renata Moreira da Silva
PROPEDEUTICA DA PELE
O processo de avaliação da pele inicia-se pela conversa do profissional com o cliente/paciente.
Anamnese
Exame Físico da pele: Toda a pele; Mucosas; Pelos; Unhas.
Exames complementares.
O exame físico é de extrema importância.
 ANAMNESE
 Ambiente tranquilo;
 Boa relação profissional-paciente;
 ANAMNESE
Resultados específicos (os objetivos terapêuticos);
Frequência (nº de sessões por semana ou mês e duração da sessão (45-60 min.);
Número de sessões necessárias para atingir os objetivos terapêuticos (por ex; 10-15 sessões em média);
Métodos, técnicas e manobras que serão realizadas;
Medições objetivas de progresso (escala de 0 a 10, ou perguntas);
Doença Pregressa e atual e Uso de medicação;
Queixa principal.
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1. Inspeção: É o ato de observar e inspecionar. É um método em que se utiliza o sentido da visão na avaliação do aspecto, cor, forma, tamanho e movimento das diversas áreas corporais.
2. Palpação: É a utilização do sentido do tato com o objetivo de explorar a superfície corporal - palpação superficial - e os órgãos internos - palpação profunda. Método de "sentir" com as mãos utilizado durante o exame físico. Procura examinar seu tamanho, consistência, textura, localização e sensibilidade.
CONCEITO
PONTOS CHAVES NO EXAME DA PELE
OLHAR/ INSPEÇÃO:
Forma; 
Borda
Cor
Localização
Tamanho 
Superfície
PONTOS CHAVES NO EXAME DA PELE
PALPAR:
Textura;
Dura/Mole
Úmida/Seca
Móvel/Aderida
Superficial/profunda
Fria/quente
Dolorosa/Indolor
PALPAÇÃO NA PELE
 Na observação e na palpação dos tecidos, podem ser encontradas diferentes alterações (manchas e irregularidades cutâneas).
Também pode ser necessário chamar a atenção do paciente para essas alterações, para que possa buscar o tratamento apropriado.
O QUE ANALISAR?
ALTERAÇÃO NA PELE
A análise da pele é o passo seguinte após a anamnese sendo realizada através da observação da cor, textura, aspereza, descamação, presença de manchas (hipo ou hipercromias, hematomas, efélides, discromias), flacidez muscular e tissular, lesões (escoriações, ulcerações), coleções líquidas e sólidas (pústulas, comedões, millium, bolhas), cicatrizes, linhas e rugas, classificação do biótipo cutâneo, etc.
COR DA PELE
Mácula: Alteração da cor ou da textura, SEM RELEVO; Menor que 1 cm; 
Mancha: idem a mácula, Maior que 1 cm; Classificada em: Pigmentar, Vascular e Purpúrica.
 Hiperemia (vermelhidão): associada a um aumento na circulação, inflamação e consumo excessivo de álcool;
 Cianose (cor azulada): causada por redução de hemoglobina ou de oxigênio no sangue, pode ser um sinal de asma ou doença pulmonar;
 Amarelamento: que se apresenta com icterícia, mas também está ligado a aumento nos pigmentos carotenóides, toxicidade e insuficiência renal;
Telangiectasia
LESÕES ELEMENTARES
Primárias: Ocorre sobre a pele sadia; 
Secundárias: Produzidas por agressão externa sobre a pele.
Muito comum, caracterizada por uma pequena quantidade de água na epiderme (camada mais superficial).
Pessoas com idade avançada apresentam uma tendência maior a pele ressecada devido a diminuição da produção de óleos e lubrificantes naturais.
Normalmente as áreas em que a pele fica mais ressecada são as mãos, braços e a parte inferior das pernas. Fatores como umidade do ar, uso de água quente nos banhos, e temperaturas elevadas ou muito frias interferem na hidratação natural da pele.
RESSECAMENTO
RESSECAMENTO
Um dos sinais de hipotireoidismo é o ressecamento da pele. Mais comum na face, também pode difundir-se para o corpo inteiro; a pele seca também indica problemas renais, como a uremia.
UMIDADE
A pele pode parecer pegajosa ou úmida à palpação, o que às vezes está relacionado simplesmente ao calor, à ansiedade ou à eliminação de toxinas.
DIMINUIÇÃO DA MOBILIDADE
Uma causa comum de menor mobilidade nos tecidos superficiais é o edema – a área tecidual está congestionada por fluído, não cede ao toque nem volta rapidamente ao normal após ser pressionada.
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LESÕES
Lupus
Herpes zoster
DESCAMAÇÃO
Descamação (esfoliação) da epiderme ocorre na psoríase ou no ressecamento da pele; manchas localizadas avermelhadas acompanham a descamação na psoríase que, embora seja comum na cabeça e nos cotovelos, também pode ser encontrada em outras regiões.
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GÂNGLIOS
Um gânglio pode ser único ou um agregado deles, geralmente em locais específicos, virilha, fossa poplítea, pescoço entre outras áreas.
COURO CABELUDO
Dermatite
FLACIDEZ
 A palpação da pele pode revelar alterações ligadas a disfunções causadas por agentes estressores. 
 Um aumento anormal na hidratação epidérmica pode levar à resistência á fricção ou ao “rolamento”.
 podendo ser tissular ou muscular
ESTRIAS
FEG: “CELULITE”
PALPAÇÃO PARA SENTIR A TEMPERATURA DO TECIDO
CALOR
FRIO
Calor: aumento da temperatura local  inflamação (estágio agudo). 
 Um aumento sistêmico na temperatura pode estar relacionado à febre ou aumento na pressão arterial.
Rubor
Calor
Dor
Perda de
função
Tumor
2. Frio: queda da temperatura local está associada à menor circulação para os tecidos. Na maioria dos casos, a alteração é apenas temporária, como pode ser observado nas mãos ou pés. 
 Uma queda sistêmica na temperatura pode indicar prejuízo na circulação, 
DOR
As vezes torna-se evidente à palpação dos tecidos superficiais, e o desconforto pode ter intensidade e forma variáveis. 
PALPAÇÃO DOS MÚSCULOS E DE SUAS RESPECTIVAS FÁSCIAS
 Calor: calor no interior do tecido muscular pode estar relacionado ao excesso de uso ou à tensão das fibras. Nesse processo, tensão contínua sobre as fibras musculares ou sobre a fáscia correspondente leva a uma inflamação e à deposição de tecido fibrótico.
 Ardência e dor: ardência e dor á palpação indicam um aumento de resíduos metabólicos em um músculo com excesso de uso.
 Espasmo e hipersensibilidade: esses são sinônimos de rigidez e tensão muscular e envolvem contrações localizadas dos feixes musculares, principalmente contrações muito rápidas.
 Músculos doloridos que não cedem à pressão podem indicar estados emocionais como ansiedade.
 Distúrbios mecânicos podem causar sensibilidade dolorosa e rigidez nos músculos – por exemplo, a tentativa de corrigir um desalinhamento da coluna pode gerar contração muscular.
 A palpação de um músculo tenso, em particular na área lombar, invariavelmente provocará dor.
Pontos de Gatilho
Os nódulos crônicos podem-se transformarem em pontos de gatilho, levando irritação, dor ou sensação de pressão ou queimação em outra região, denominada então área-alvo. 
Os pontos de gatilho e suas área-alvo partilham o mesmo trajeto nervoso e são conectados adicionalmente por meio do sistema nervoso autônomo. 
Os pontos de gatilho podem estar “ativos” e, assim, provocar atividade reflexa mesmo sem palpação.
Às vezes, os pontos de gatilho estão “desativados” e causam uma sensação de dor, apenas quando é aplicada pressão ou quando os tecidos nos quais estão localizados são manipulados. 
OBRIGADA!!!
Prof.a Me. Renata Moreira da Silva
e-mail: refisio_unigran@hotmail.com

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