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* Leishmania sp Leishmaniose Tegumentar & Leishmaniose Visceral (Calazar) * Leishmania sp Parasita células pertencentes ao Sistema Fagocitário Mononuclear; Reprodução assexuada = divisão binária; Dixênico = Hospedeiro vertebrado e invertebrado; Dependendo da espécie de Leishmania poderá a mesma se multiplicar predominantemente em macrófagos tegumentares originando a Leishmaniose Tegumentar; ou em macrófagos profundos (viscerais), determinando assim a Leishmaniose Visceral. * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-mucosa) Leishmania braziliensis Leishmania amazonensis Leishmania guyanensis * Leishmaniose Visceral Leishmania chagasi * Hospedeiro vertebrado * Hospedeiro vertebrado * Hospedeiro vertebrado * Hospedeiro vertebrado * Hospedeiro vertebrado * Hospedeiro invertebrado * Hospedeiro invertebrado Flebotomíneos: dípteros da família Psychodidae; gêneros Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia e Psychodopigus nas Américas; nome vulgar: cangalha, cangalhinha, mosquito-palha, birigüi, tatuíra; são menores que os pernilongos comuns; muito pilosos e de coloração clara (palha ou castanho claro); facilmente reconhecidos pela atitude que adotam quando pousam, as asas permanecem eretas e entreabertas; as fêmeas exercem hematofagia, preferencialmente, noturna a partir das 20:00 horas. * Hospedeiro invertebrado * Morfologia Promastigota Amastigota * Morfologia PROMASTIGOTA: 14 a 20 µm de altura por 1,5 a 4 µm de largura; formato fusiforme; núcleo localizado entre o centro e terço final; cinetoplasto em forma de bastão entre o núcleo e região anterior; flagelo exteriorizado nesta região. Promastigota procíclico (Se reproduz, porém não é infectante) Promastigota metacíclico (Não se reproduz, porém é a forma infectante para mamíferos. * Morfologia * Morfologia Corpúsculo Basal: Crescimento dos microtúbulos. Acidocalcissomo: Atuam no armazenamento de cátions e fósforo, manutenção da homeostase intracelular, pH e osmorregulação. Glicossomo: Estas organelas correspondem ao um tipo especial de peroxissomo. Em seu interior estão concentradas a maior parte das enzimas da via glicolítica. Megassomos: Presentes em amastigotas e ausentes em promastigota. Estrutura com função semelhante aos lisossomas Bolsa flagelar: Endocitose e exocitose. * Morfologia Estrutura paraflagelar: Motilidade e adesão ao epitélio do intestino dos insetos. Cinetoplasto: Forma de bastão sempre situado próximo ao corpúsculo basal e consequentemente ao flagelo. Rico em DNA * Morfologia * * Morfologia AMASTIGOTA: 2 a 6 µm de altura por 1 a 3 µm de largura; ovóide ou esférica; núcleo único e no centro do citoplasma; cinetoplasto localizado justa-nuclear, em forma de bastão; flagelo apresentando em pequena porção extra-celular, só vista em microscopia eletrônica. * Morfologia * * Ciclo Biológico * Ciclo Biológico * Ciclo Biológico * Ciclo Biológico O processo de interação promastigota com a célula hospedeira: 1º Reconhecimento 2º Adesão 3ª Sinalização 4ª fagocitose 5ª Multiplicação * As enzimas lisossômicas não agem nos parasitas. * Após a multiplicação dos amastigotas, ocorre a lise do macrófago e os amastigotas livres são fagocitados por macrógafos presentes ainda não infectados. * Leishmaniose Tegumentar Americana Patogenia e Manifestações Clínicas * Leishmaniose Tegumentar Americana Patogenia e Manifestações Clínicas * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-mucosa) Forma hiperérgica: poucos parasitas e grande resposta do hospedeiro ao mesmo, determinando grande injúria tecidual local em decorrência dessa resposta desproporcional do hospedeiro. Acomete preferencialmente o trato respiratório ou digestivo alto; caracteriza-se por lesões granulomatosas ulceradas, em placa ou polipóide, podendo ser mutilantes ou obstrutivas. De difícil tratamento e rara a cura espontânea; está associada principalmente à L. braziliensis. * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-mucosa) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-mucosa) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-mucosa) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-mucosa) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-difusa) Forma anérgica: reação imunológica do hospedeiro muito diminuída especificamente para o parasita, propiciando o aumento do número de formas parasitárias. Manifestação grave e rara, em indivíduos com deficiência da imunidade mediada por célula (anérgicos). Inicialmente apresenta-se como discreta pápula ou mais raramente úlcera, sem responder satisfatoriamente a tratamento. Evolui lentamente em meses ou anos para placas infiltradas e múltiplos nódulos não ulcerados que podem cobrir todo o corpo, preferentemente nas extremidades e está associada principalmente a L. amazonensis * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-difusa) * Leishmaniose Tegumentar Americana (cutânea-difusa) * Leishmaniose Visceral Patogenia e Manifestações Clínicas * Leishmaniose Visceral Principais localizações: sinusóides hepáticos, esplênicos e de medula óssea; O SFM ao se hipertrofiar, reduz a luz dos sinusóides, o que explicaria a hepato-esplenomegalia; A medula óssea por sua vez, pode determinar uma diminuição da produção de plaquetas e hemácias. Após curso crônico: anemia, explicada além da causa medular, pela ligação das hemácias com Ag ou complexos Ag-Ac de origem parasitária; Este parasita suscita resposta inflamatória que em nível hepático: redução de atividade local, levando quando grave, a hipoalbuminemia, o que poderia explicar a perda de líquido intravascular e acúmulo peritonial (ascite). * Leishmaniose Visceral Manifestações clínicas: febre irregular, anemia, hepato-esplenomegalia, emagrecimento. Ativação policlonal de linfócitos, determinante de estado de imunodeficiência, levando a uma maior freqüência de infecções, principalmente por oportunistas, que é a maior causa de letalidade da doença * Leishmaniose Visceral * Confirmação Diagnóstica Parasitológico: pesquisa de parasitas através de “imprint” ou corte histológico de tecido biopsiado corados pelo Giemsa ou outros corantes similares. Imunológico: pesquisa de anticorpos séricos através de ELISA ou RIFI; Reação Intradérmica (somente em casos de leishmaniose tegumentar). * Epidemiologia Diversos animais, tanto silvestres como domésticos ou sinantrópicos têm sido apontados como reservatórios de Leishmania, conferindo então caráter zoonótico à afecção. Dentre os possíveis reservatórios domésticos, que seriam então apontados como responsáveis pela manutenção do parasitismo principalmente em áreas urbanas e peri-urbanas, o cão é apontado como reservatório na leishmaniose visceral e tegumentar. * Epidemiologia Mudanças ambientais causadas pelo homem têm modificado a epidemiologia da leishmaniose tanto em áreas onde a transmissão está relacionada com animais silvestres, assim como em áreas onde a transmissão é rural, passando a periurbana ou mesmo urbana. Nessas áreas, a transmissão depende da adaptação dos flebotomíneos a estas alterações, envolvendo também os animais domésticos. * Epidemiologia * Epidemiologia * Profilaxia Cada zona de transmissão deve ser estudada cuidadosamente, principalmente quanto aos transmissores, reservatórios e hábitos da população; Caso o transmissor apresente hábitos intradomiciliares, deve ser estudada a possibilidade do uso de inseticidas nestas habitações; No caso de existirem reservatórios domésticos como o cão, serão feitostestes diagnósticos (pesquisa de Ac) e os positivos serão sacrificados, já que o tratamento destes não é satisfatório; Em caso de transmissão silvestre (matas), infelizmente não existem métodos eficazes de combate; A produção de vacinas se encontra em fase de testes de campo. * Profilaxia Medidas gerais: diagnóstico e tratamento dos indivíduos parasitados; utilização de repelentes em casos de passeio/trabalho em áreas endêmicas; utilização de telas e cortinados (malha muito fina) em residências e canis de áreas endêmicas. *
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