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FICHA TÉCNICA Dono de Obra Instituto Português do Sangue Localização Covões, Coimbra Concurso 2001 - 1º Prémio Projeto 2002 – 2003 Obra 2005 – 2007 Área 4.100 m2 Arquitectura ARX Portugal, Arquitectos lda. José Mateus Nuno Mateus Colaboradores Paulo Rocha, Stefano Riva,Marco Roque Antunes, Nuno Grancho, Tiago Santos, Andreia Tomé, Tânia Pedro, Clara Martins, Pedro Sousa, Alain Gameiro Assistência Técnica de Obra Gonçalo Azevedo Arquitectura Paisagista PROAP, Estudos e Projectos de Arquitectura Paisagista Lda. Fundações e Estruturas TAL PROJECTO, Projectos, Estudos e Serviços de Engenharia Lda. Instalações e Equipamentos Eléctricos e de Telecomunicações AT, Serviços de Engenharia Electrontécnica e Electrónica Lda. Instalações e Equipamentos de Águas e Esgotos AQUADOMUS, Consultores Lda. Instalações e Equipamentos Mecânicos PEN, Projectos de Engenharia Lda. Segurança Integrada AT, Serviços de Engenharia Electrotécnica e Electrónica Lda CENTRO REGIONAL DE SANGUE DE COIMBRA INSERÇÃO URBANA O Centro do Sangue e da Transplantação localiza-se na Quinta da Vinha Moura, próximo do Hospital dos Covões, em Coimbra. O edifício está inserido numa densa massa arbórea de pinheiros e eucaliptos, no cimo de uma encosta. Um sitio que transmite uma sensação de tranquilidade e de isolamento face à cidade. Para quem passa na rua principal o volume quase passa despercebido. Esta obra tem como referência a obra minimalista do finlandês Alvar Aalto, que no seu trabalho demonstrava um profundo respeito pela natureza. Assume-se como um objeto singular, que marca a paisagem, mas que simultaneamente se integra no massa arbórea que o envolve. Fonte: Archdaily brasil ACESSO As entradas no edifício, bem como todas as aberturas, janelas ou clarabóias, são como sulcos ou saliências que sublinham a tensão resultante do volume dobrado: no lado convexo projectam-se para fora; no lado côncavo são complanares com o corpo do edifício. Em ambos os casos revelam o interior, quente e luminoso. CIRCULAÇÃO ORIENTAÇÃO SOLAR / INSOLAÇÃO VENTILAÇÃO SISTEMA CONSTRUTIVOS / MATERIAIS Volumetricamente conforma-se num volume cinzento, com revestimento de chapas de zinco. Assume uma forma alongada, que faz uma torção adaptada à topografia do terreno. O edifício é como que mais uma curva da encosta. É aberto com amplos envidraçados nos topos nascente e poente, apresentando nas fachadas norte e sul, de maior extensão, rasgos de acentuada horizontalidade. Os vãos da fachada que forma o ângulo convexo, a norte, são projetados para fora. A fenestração da fachada côncava, a sul, é complanar à fachada. SETORIZAÇÃO PAVIMENTO 0 sendo o piso 0 (cave) situa-se a parte técnica contendo os geradores de emergência, estação de tratamento de águas residuais contaminadas, transformadores e câmara frigorifica de 40ºC negativos armazenar componentes sanguíneos ; PAVIMENTO 1 no piso 1 situa-se os laboratórios de produção e controle de qualidade e atendimento ao doado; PAVIMENTO 2 no piso 2 situa-se os gabinetes da direção, serviços administrativos e os laboratórios de análise clínicas; COBERTURA Sua cobertura estão os equipamentos de AVAC e os painéis solares para o aquecimento das águas sanitárias. COMPARTIMENTO TÉCNICO MALHA ESTRUTURAL ÁREA INTERNA No desenho dos espaços internos, assumiu-se o fascínio pela necessidade de espaços lisos e anti-sépticos, no entanto, trata-se de uma interpretação estética radicalizada de obsessões meramente funcionais que encontramos em laboratórios que visitamos ao longo do processo de projeto. As entradas no edifício, bem como todas as aberturas, janelas ou clarabóias são como sulcos ou saliências que sublinham a tensão resultante do volume dobrado: no lado convexo projetam-se para fora; no lado côncavo são coplanares com o corpo do edifício. Em ambos os casos revelam o interior, quente e luminoso.
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