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APS - ALICE NAKAIMA - 62A8

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
PROJETO PARA EDIFICIOS MULTIFUNCIONAIS – 62A8 
 
 
 
 
 
 
 
ALICE STEFFANY FERREIRA NAKAIMA – RA: D15JJF-4 
 
 
 
 
 
 
 
ARARAQUARA – SP 
2021 
Sumário 
 
1. ESTUDO DE CASO – Edifício Instituto Moreira Salles, SP + .................................... 3 
2. DIAGRAMA DE VOLUME.................................................................................................... 7 
2.2 DIAGRAMA DE USO .......................................................................................................... 7 
2.3 DIAGRAMA DE INSOLAÇÃO .......................................................................................... 8 
2.4 DIAGRAMA DE VENTILAÇÃO ........................................................................................ 9 
2.5 DIAGRAMA DE ESTRUTURA ........................................................................................ 10 
 ..................................................................................................................................................... 10 
 
 
1. ESTUDO DE CASO – Edifício Instituto Moreira Salles, SP + 
 
Ficha Técnica 
Localização: Av. Paulista, São Paulo - SP 
Ano do Projeto: 2017 
Área: 8.662 m² 
Arquitetos: Andrade Morettin Arquitetos Associados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O objeto desse estudo de caso trata-se de um museu, localizado na Avenida 
Paulista, na cidade de São Paulo. Esse tipo de equipamento é importante, pois 
fomenta os eventos relacionados à arte e à cultura, além de proporcionar maior 
entusiasmo e movimento aos espaços urbanos. 
Existem três sedes do IMS no Brasil, além da cidade de São Paulo, a cidade do 
Rio de Janeiro e Poços de Caldas também abrigam o museu, que possui um rico 
acervo e tem grande experiência em promover eventos e exposições culturais. 
Por isso, o edifício tem como suas diretrizes arquitetônicas questões como, estar 
em um local de fácil acesso, ter relação direta com a cidade, mas ainda assim 
ser um ambiente tranquilo e acolhedor em seu interior, equilibrar a escala de um 
espaço museológico e a natureza do espaço em que se insere, e ter boa 
Figura 1: Fachada principal do Instituto Moreira Salles 
Fonte: Archdaily, 2021 
luminosidade, entre outras questões, que ele se destaque proporcionando 
experiências únicas aos usuários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O programa foi elaborado a partir de uma análise da quantidade de áreas 
necessárias, reunindo espaços que tenham objetivos parecidos, e distribuindo-
os em graus de acesso aberto e controlado. Separando os espaços abertos ao 
público dos espaços administrativos e de serviço, inclusive suas circulações e 
acessos também de forma separada. 
Os espaços para exposições devem ser maiores e flexíveis, com ambiente 
controlado, já que é o principal atrativo para o público. 
Foi formado uma midiateca dentro do instituto com um conjunto que reúne 
auditório, salas de aula, espaço multimidia e biblioteca, de forma integrada e 
contínua, resultando em um grande espaço de convívio. Esse grupo acrescenta 
de forma positiva para a edificação, distribuindo as atenções do museu de forma 
harmônica. 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: Vista do térreo elevado para a Av. Paulista 
Fonte: Archdaily, 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O contexto urbano em que se insere, na Avenida Paulista, tem uma grande 
variedade de pessoas e funções, sendo um dos espaços mais interessantes de 
São Paulo. Essa parte da cidade diversificada e progressista colabora com a 
escala das edificações e sua localização privilegiada. 
Próximo as estações de metrô, ao corredor de ônibus e Avenidas que cruzam 
resultando em maior movimento aos arredores, além da visão de equipamentos 
importantes logo a frente, como por exemplo o vale do Pacaembu, o Conjunto 
Nacional e o MASP. 
Seu lote é plano, medindo 20 por 50 metros, com um gabarito de altura em seu 
entorno que varia de 13 a 18 andares. Por isso, houve a necessidade de 
transferir o térreo para o centro da edificação, 15 metros do nível da Avenida 
Paulista, estabelecendo relações com seus arredores mesmo tendo poucas 
aberturas e lotes vizinhos que restringiam essa relação. 
Isso resultou em um espaço livre e de convívio no nível da calçada, funcionando 
em conjunto com a avenida paulista, formando um enorme hall de entrada, onde 
também fica distribuído as formas de acesso vertical até a parte interior do 
museu, com elevadores e escadas rolantes, reforçando a ideia de pluralidade do 
espaço. 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Escadas rolantes que dão acesso ao térreo elevado. 
Figura 4: Extensão da calçada para dentro do lote, espaço de convivência 
Fonte: Archdaily, 2021 
Fonte: Archdaily, 2021 
Na medida em que avançam os andares, é possível vivenciarem a mudança de 
forma tênue dos sons externos que diminuem, e a intensidade da luz que se 
altera até chegarem ao térreo central, com uma grande abertura que proporciona 
visão única ao exterior. 
Outras áreas como o depósito e demais estoques do museu, ficam localizados 
no 2° subsolo, que tem acesso por um elevador de carga e descarga, e com 
outros elevadores e escadas restritos aos funcionários. 
A fachada tem como material uma pele de vidro translúcida em dupla camada, 
proporcionando a quantidade de luz pretendida para adentrar aos ambientes 
reforçando a sensação de acolhimento e tranquilidade para o usuário, além de 
permitir a visão para a cidade de forma turva e suave. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os materiais foram definidos baseados nas relações que gostariam de construir 
entre a cidade e o museu. No andar do térreo central, foi usado piso de mosaico 
português, resgatando a lembrança das antigas calçadas da Avenida Paulista. E 
também usando o basalto para todo o piso no nível da calçada, criando o espaço 
de convívio continuo da calçada até os acessos verticais do edifício. 
Concluindo, o material da fachada em vidro translucido como segunda pele 
transforma o edifício em um grande volume resolvido, se conectando aos 
formatos dos edifícios que se seguem ali. Enquanto por dentro ele tem seus 
variados ambientes distribuídos de acordo com cada grupo e de forma fluida, 
com grandes espaços integrados. Os arquitetos conseguiram fazer com que o 
museu se misturasse na paisagem e ainda se destacasse de forma sutil. 
 
Figura 5: Vidros translúcidos e área de convivência 
Fonte: Archdaily, 2021 
2. DIAGRAMA DE VOLUME 
 
O edifício é envolto de uma segunda pele em vidro translucido que o transforma 
em uma grande caixa, que ao ser vista entre os outros edifícios se destaca de 
forma sutil. Por dentro dessa camada existem agrupamentos de setores de uso 
incomum formando grandes espaços, de acordo com a necessidade. Blocos 
sobrepostos dão forma ao edifício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 DIAGRAMA DE USO 
 
O programa e uso do edifício foi separado entre áreas restritas e áreas de acesso 
livre. As Áreas restritas ficam na parte de baixo do edifício, como o setor 
administrativo e de serviços, com seus acessos que também se acontecem por 
elevadores e escadas restritas separadas. Ao entrar no edifício, com o uso da 
escada rolante que leva até o pátio central, os usuários tem acesso direto a 
midiateca. Para baixo ficam os restaurantes, e para cima um grande bloco 
dedicado a exposições e eventos culturais. 
 
 
Figura 6: Diagrama de volume. 
Figura 7: Diagrama de uso. 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
 
2.3 DIAGRAMA DE INSOLAÇÃO 
 
A fachada que fica ao lado Oeste recebe maior incidência solar, principalmente durante a tarde, 
entretanto a segunda pele em vidro translúcido controla a iluminação passada para dentro do 
edifício e o seu tempo. Deixando o ambiente com a iluminação certa e aconchegante.Figura 8: Diagrama de insolação. 
Figura 9: Diagrama de insolação. 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
2.4 DIAGRAMA DE VENTILAÇÃO 
 
Os ventos dominantes da região de São Paulo, são originados do Leste e Norte. O edifício é 
vertical, e por isso não existem bloqueios para sua ventilação, pois suas laterais são recuadas, o 
térreo é aberto, uma extensão da calçada, além do verdadeiro térreo do edifício que fica a 15 
metros do chão com uma grande abertura para a Avenida Paulista. 
 
 
Figura 10: Diagrama de ventilação. 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
2.5 DIAGRAMA DE ESTRUTURA 
 
O edifício é composto pelo sistema estrutural de laje, viga, pilar e fundação. Além disso existe 
um sistema treliçado em aço que proporciona em conjunto, ainda mais rigidez ao edifício. 
 
 
 
 
Figura 11: Diagrama de estrutura. 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
3. DESENHOS E DE OBSERVAÇÃO ANALITICO 
O nível da calçada é aberto ao público e segue como uma extensão, onde as pessoas 
podem se sentar, conversar e usufruir no nível da Avenida Paulista. 
 
 
O térreo é elevado, a 15 metros do nível da calçada, e tem uma grande abertura que possibilita 
a conexão do edifício e seu entorno. 
 
 
 
 
Figura 12: Desenho analitico 
Figura 13: Desenho analitico 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
Fonte: Elaborado pela autora, 2021 
4. MATERIALIDADE 
São Paulo encontra-se na Zona bioclimatica número 3, dessa forma é 
recomendado o uso de aberturas médias, sombreadas de forma a permitir o sol 
do inverno. As coberturas e paredes externas deve ter inercia térmica leve e ser 
refletoras. A estratégia bioclimatica deve ser utilizado o aquecimento solar, com 
materiais de grande inercia termina nas vedações internas. E no verão é 
necessária a ventilação cruzada. Posto isso, abaixo discuto os matérias e 
detalhes das técnicas construtivas do projeto. 
Em relação às técnicas construtivas, os sistemas utilizados foram 
pensados para que a obra assumisse papel de construção seca em maior 
porcentagem, por meio de estruturas metálicas, fechamentos em vidro e apenas 
o bloco do core posicionado lateralmente em concreto. Parte dos sistemas 
empregados, assim como grande parte das obras do escritório, apenas reforça 
sua preocupação na demanda e tempo de obra, junto à qualidade de trabalho 
dos funcionários. 
O esqueleto metálico foi pré-dimensionado para que o canteiro de obra 
funcionasse com a melhor lógica construtiva, visto que o terreno com 20x50 
metros, antigo estacionamento, não propiciava grandes espaço de canteiro, 
impondo um desafio estrutural junto à equipe. As lajes também foram 
dimensionadas para viabilizar o recebimento de grandes obras de arte e cargas. 
O edifício é marcado por determinados materiais que contribuem para que 
seja visto como um volume bem-definido e íntegro, totalmente à vontade em 
meio aos demais prédios que circundam a avenida. Utiliza-se o vidro translúcido 
autoportante como segunda pele da fachada, que ajuda a garantir iluminação 
natural para o interior. Outros materiais reforçam o desejo de construir relações 
significativas com a cidade. 
 
 
 
 
CÓDIGO MATERIAL COR TIPO LOCAL 
1 P TINTA BRANCO 
FOSCO 
LATEX PVA PAREDE 
2 P TINTA A DEFINIR ACRÍLICA 
SOBRE MASSA 
CORRIDA 
PAREDE 
4 P APARENTE CONCRETO TRATADO COM 
SELADORA 
PAREDE 
8 P TINTA BRANCA LATEX PVA PAREDE 
9 P CERÂMICA NEVE PORTOBELLO - 
ARQ DESIGIN 
RET (10cm X 
10cm) 
PAREDE 
10 P TINTA VERNIZ SOBRE O 
BLOCO DE 
CONCRETO 
PAREDE 
12 P TINTA JURITI TERRACOR - 
LIMESTONE 
(TEXTURIZADA) 
PAREDE 
13 P TINTA CINZA 
ASFALTO 
TERRACOR – 
LIMESTONE 
(TEXTURIZADA) 
PAREDE 
1 MAÇ MAÇANETA CROMADO LAFONTE – 892 EXTERIOR 
2 MAÇ MAÇANETA CROMADO LAFONTE – 234 INTERIOR 
3 MAÇ MAÇANETA CROMADO LAFONTE – 607 INTERIOR 
1 F APARENTE SELADOR VERNIZ 
INCOLOR 
FORRO 
2 F GESSO BRANCO 
ACRÍLICO 
ACARTONADO 
SR COM 
TABICA 
METÁLICA 
FORRO 
3 F GESSO BRANCO 
ACRÍLICO 
ACARTONADO 
RU COM 
TABICA 
METÁLICA 
FORRO 
4 F GESSO A DEFINIR MONOLÍTICO 
COM TÁBICA 
METÁLICA 
VARANDAS 
5 F GESSO A DEFINIR MONOLÍTICO 
COM TÁBICAS 
METÁLICAS 
PILOTIS 
1 SAN VASO 
SANITÁRIO 
BRANCO VOGUE PLUS SANITÁRIOS 
2 SAN VASO 
SANITÁRIO 
BRANCO VOGUE 
CONFORT 
SANITÁRIOS 
3 SAN VASO 
SANITÁRIO 
BRANCO RAVENNA SANITÁRIOS 
1 TOR TORNEIRA AÇO INOX ECO 
DECAMATIC 
SANITÁRIOS 
2 TOR TORNEIRA CROMADO COM 
AREJADOR 
PARA JARDIM E 
TANQUE 
ÁREA DE 
SERVIÇO 
1 CHU CHUVEIRO CROMADO LORENZETTI – 
AQUA STORM 
SANITÁRIOS 
1 CUB CUBA BRANCO MEKAL – CS40 SANITÁRIOS 
 VIDRO TRANSLUCIDO - FACHADA 
 PISO BASALTO - - 
1 BRI BRISES BRANCO E 
CINZA 
REFAX – 
SS600P 
FACHADAS 
1 PIS PISO CONCRETO CONCRESTEEL 
– LIXADO 
60cmX60cm 
ASSENTADO 
PISO 
2 PIS PISO CONCRETO CONCRESTEEL 
– LIXADO 
120cmX120cm 
PISO ELEVADO 
PISO 
 
 
 
5. REFERÊNCIA 
https://ims.com.br/ 
https://www.archdaily.com.br/br/883093/instituto-moreira-salles-andrade-morettin-
arquitetos 
 
https://ims.com.br/
https://www.archdaily.com.br/br/883093/instituto-moreira-salles-andrade-morettin-arquitetos
https://www.archdaily.com.br/br/883093/instituto-moreira-salles-andrade-morettin-arquitetos

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