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SISTEMAS MÓDULO 2

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Sandra Ribeiro 
Enfermeira 
Especialista em Enfermagem do Trabalho 
Gestão em Enfermagem 
PRINCIPAIS SISTEMAS 
O corpo humano é formado por diversos sistemas. 
 
Funções - garantir o funcionamento adequado do organismo. 
 
Esses sistemas, que podem ser definidos como conjuntos de 
órgãos, apesar de estarem ligados, realizam atividades específicas. 
 
Podemos dizer que o corpo humano apresenta doze sistemas 
principais. São eles: 
TABELA 1 - SISTEMAS ORGÂNICOS, SEUS PRINCIPAIS ÓRGÃOS E FUNÇÕES 
SISTEMAS PRINCIPAIS 
ÓRGÃOS 
PRINCIPAIS FUNÇÕES 
TEGUMENTAR 
(pele e tela 
subcutânea) 
Pele, cabelo, unhas, 
glândulas 
sudoríparas 
e sebáceas 
Protege tecidos subjacentes, regula a 
temperatura corporal, atua como 
reserva nutricional, contém terminações 
sensitivas 
ESQUELÉTICO 
Ossos, ligamentos, 
cartilagens 
 
Sustenta e protege as partes moles, 
serve de fixação aos músculos, produz 
células do sangue, estoca sais 
inorgânicos 
ARTICULAR 
cartilaginosas e 
sinoviais 
Unem peças esqueléticas, fixando-as 
ou permitindo que ocorra sua 
movimentação 
MUSCULAR 
MÚSCULOS E 
FÁSCIAS 
(tecidos conectivos) 
Produzem movimentos, mantêm a 
postura, produzem os batimentos 
cardíacos 
TABELA 1 - SISTEMAS ORGÂNICOS, SEUS PRINCIPAIS ÓRGÃOS E FUNÇÕES 
SISTEMAS PRINCIPAIS 
ÓRGÃOS 
PRINCIPAIS FUNÇÕES 
CIRCULATÓRIO - - 
Sanguíneo 
Coração, veias, 
artérias e capilares 
Move o sangue através dos vasos 
sangüíneos e distribui substâncias 
por todo o corpo 
 
Linfático 
Vasos linfáticos, 
Linfonodos, timo = 
glândula imuno, baço 
Traz de volta ao sangue os líquidos 
tissulares, absorve e transporta 
estruturas de maior volume, 
defende o organismo contra 
infecções 
NERVOSO 
Cérebro, medula 
espinhal, nervos, 
gânglios, terminações 
sensitivas 
Detecta alterações, recebe e 
interpreta informações, estimula 
músculos e glândulas 
SENSORIAL 
órgãos da visão, 
audição, equilíbrio, 
olfação e gustação 
Fornecem informações complexas, 
provenientes dos meios externo e 
interno ao sistema nervoso 
TABELA 1 - SISTEMAS ORGÂNICOS, SEUS PRINCIPAIS ÓRGÃOS E FUNÇÕES 
SISTEMAS PRINCIPAIS ÓRGÃOS PRINCIPAIS FUNÇÕES 
ENDÓCRINO Glândulas que secretam 
hormônios – São hipófise, 
tireóide, paratireóide, 
pâncreas, adrenal, 
Gônadas (sexuais), pineal 
 
Controla as atividades 
metabólicas do organismo 
DIGESTIVO 
Boca, língua, dentes, 
glândulas salivares, faringe, 
esôfago, estômago, fígado, 
vesícula biliar, pâncreas, 
intestinos delgado e grosso 
Recebe, quebra e absorve os 
alimentos, elimina o material 
não absorvido 
RESPIRATÓRIO 
Cavidade nasal, faringe, 
laringe, traquéia, brônquios, 
pulmões 
Inspira e expira o ar, promove a 
troca de gases entre o sangue e 
o ar 
URINÁRIO 
Rins, ureteres, bexiga 
urinária, uretra 
Remove os resíduos do sangue, 
mantêm o equilíbrio de água e 
eletrólitos, armazena e 
transporta urina 
TABELA 1 - SISTEMAS ORGÂNICOS, SEUS PRINCIPAIS ÓRGÃOS E FUNÇÕES 
SISTEMAS PRINCIPAIS ÓRGÃOS PRINCIPAIS FUNÇÕES 
REPRODUTOR 
MASCULINO 
testículo, epidídimo, 
ducto deferente, 
vesícula seminal, 
próstata, glândulas, 
uretra, bulbo-uretrais, 
pênis 
Produz e sustenta os 
espermatozóides; transfere-
os para o sistema reprodutor 
feminino 
REPRODUTOR 
FEMININO 
ovários, tubas uterinas 
(Trompas de falópio), 
útero, vagina, clitóris, 
vulva 
Produz e sustenta os óvulos, 
recebe e transporta os 
espermatozóides, sustenta o 
desenvolvimento do embrião, 
atua no processo de 
nascimento 
SISTEMA MUSCULAR 
Quando os músculos se originam por mais de um 
tendão apresentam mais de uma cabeça de 
origem. São os músculos bíceps, tríceps ou 
quadríceps, conforme apresentam 2, 3 ou 4 
cabeças de origem. 
Exemplos: 
 - bíceps braquial, 
 - tríceps da perna, 
 - quadríceps da coxa. 
Do mesmo modo, os músculos podem 
inserir-se por mais de um tendão. 
 
Alguns músculos apresentam mais de um ventre 
muscular, com tendões intermediários situados 
entre eles: 
digástricos - músculos que apresentam dois 
ventre 
poligástricos - apresentam maior número de 
ventres. 
Músculo agonista 
Quando um músculo é o agente principal na execução de um 
movimento. 
Na flexão dos dedos, os músculos flexores dos dedos são os 
agonistas. 
 
O músculo braquial quando se contrai é o agente ativo na flexão 
do antebraço, sendo um agonista. 
 
Músculo antagonista 
Quando um músculo se opõe ao trabalho de um agonista. 
EX: O músculo tríceps braquial, que opõe-se a este movimento, 
retardando-o, para que ele não ocorra bruscamente, atua como 
um antagonista. 
 
Músculo sinergista 
Quando atua no sentido de eliminar algum movimento indesejado 
que poderia ser produzido pelo agonista. 
 
 
 
 
 
 
Os músculos que fixam um 
segmento do corpo para permitir um 
apoio básico nos movimentos 
executados por outros músculos são 
chamados de fixadores ou posturais, 
Ex: contração dos músculos abdominais 
para permitir a flexão do braço contra resistência. 
 
Os conceitos são dinâmicos, ou seja, um músculo 
que em determinado momento é agonista em outro 
pode ser antagonista ou fixador ou sinergista. 
O trabalho realizado por um músculo depende da 
potência do músculo e da amplitude de contração do 
mesmo. 
 
A amplitude de contração depende do comprimento das fibras 
musculares. 
 
No caso da musculatura cardíaca e dos músculos lisos, 
geralmente situadas nas paredes de vísceras ocas ou 
tubulares, também se produz um trabalho: 
 A contração da musculatura destes órgãos reduz seu 
 volume ou seu diâmetro e desta forma vai expelir ou 
 impulsionar seu conteúdo. 
 
A célula muscular obedece a chamada lei do tudo ou nada, ou seja, 
ou está completamente contraída ou está totalmente relaxada. 
 
Assim, a quantidade de fibras musculares que vai estar envolvida 
com o trabalho de um músculo, ao mesmo tempo, vai depender de 
quantas unidades motoras ele possua. 
 
Unidade motora - Conjunto de fibras de um músculo supridas pelo 
mesmo neurônio = célula do sistema nervoso constituída de corpo 
celular (núcleo e citoplasma)... 
 
Desta forma um músculo com poucas unidades motoras é um 
músculo de movimentos mais grosseiros, enquanto aquele que 
possui muitas unidades motoras é capaz de movimentos de alta 
precisão e delicadeza. 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
O sistema circulatório é dividido em: 
 sistema circulatório sangüíneo - com as funções de levar 
oxigênio e nutrientes aos tecidos e deles trazer seus 
produtos, que serão redistribuídos a outros órgãos e tecidos e 
seus resíduos, que serão eliminados (detalha o sistema 
urinário). 
 
sistema circulatório linfático - transporta para a circulação 
sangüínea o excesso de líquido intersticial, bem como 
substâncias de grande tamanho. 
Além disto ajuda na defesa do organismo 
contra o ataque de microrganismos. 
 
Formado por vasos linfáticos, linfonodos, 
tonsilas e tecidos hemopoiéticos e cujo fluido 
é a linfa. 
Sistema circulatório 
sangüíneo 
 Formado por um 
circuito fechado de 
tubos (artérias, 
capilares e veias) 
dentro dos quais 
circula o sangue e 
por um órgão central, 
o coração, que 
atua como bomba. 
Distribuem-se por praticamente todo o corpo. 
 
Inicia por grandes troncos que vão se ramificando. 
Estes ramos podem ser colaterais ou terminais. 
 
Quandouma artéria dá ramos e deixa de existir por 
causa desta divisão, diz-se que estes ramos são 
terminais. 
 
Quando a artéria emite ramos e continua a 
existir, estes ramos são chamados de 
colaterais. 
 
ARTÉRIAS 
ARTÉRIAS 
As veias são os vasos que 
transportam o sangue ao 
coração. 
 
As veias recebem numerosas tributárias e seu calibre aumenta 
à medida que se aproximam do coração. 
 
Seu calibre diminui à medida que emitem ramos e se afastam 
do coração. 
 
De acordo com sua localização em relação às camadas do 
corpo, as veias são classificadas em superficiais e 
profundas. 
 
VEIAS 
Solitárias - não acompanham artérias. 
 
Satélites - mais comuns, quando acompanham as 
artérias. 
Neste caso são, geralmente, em número de duas para 
cada artéria. 
 
As veias superficiais possuem trajeto independente do 
das artérias e se comunicam com as profundas por 
inúmeras anastomoses (comunicação entre dois 
vasos). 
 
 
 
VEIAS 
As artérias se ramificam e vão se tornando menos 
calibrosas e com as paredes mais finas, até 
chegarem aos capilares, que são de dimensões microscópicas e 
cujas paredes são uma simples camada de células (endotélio). 
 
Sua distribuição é quase universal no corpo, sendo rara sua 
ausência, como ocorre na epiderme, na cartilagem hialina, na 
região ocular. 
cartilagem hialina - encontrada em adultos - fossas nasais, 
traqueia e brônquios, extremidade ventral das costelas e recobrindo 
a superfície dos ossos longos. 
 A epiderme é irrigada por difusão da derme. 
 É ao nível dos capilares, graças a aberturas 
 existentes entre células endoteliais vizinhas (poros 
 capilares), que ocorrem as trocas entre o sangue e 
 os tecidos. 
 
CAPILARES 
O coração, localizado no mediastino torácico 
(porção mediana do tórax, compreendida 
entre as cavidades pulmonares) é um órgão 
muscular oco que funciona como uma bomba 
contrátil-propulsora. 
 
O tecido muscular que forma o coração é de tipo 
especial - tecido muscular estriado cardíaco, o miocárdio. 
 
Miocárdio - músculo cardíaco, é a própria parede do coração. 
Este é revestido internamente por endotélio, o qual é contínuo com 
a camada íntima dos vasos que chegam ou saem do coração. Esta 
camada interna é o endocárdio (tipo de membrana epitelial que 
reveste, internamente, as câmaras do coração). 
Endotélio - tipo de membrana epitelial que reveste, internamente, 
as câmaras do coração (aurículas e ventrículos), os vasos 
sanguíneos (artérias, veias e capilares) e os vasos linfáticos. 
 
Pericárdio Visceral – Membrana serosa externa ao miocárdio. 
 
Pericárdio Parietal - membrana serosa que envolve externamente 
o coração 
 
DIVISÃO 
Divisão das quatro câmaras 
duas à direita, o átrio e o ventrículo 
direitos e duas à esquerda, o átrio e 
o ventrículo esquerdos. 
 
O átrio direito se comunica com o ventrículo direito através do 
óstio atrioventricular direito, no qual existe um dispositivo 
direciona o fluxo, chamado válvula tricúspide. 
 
O mesmo ocorre à esquerda, através do óstio atrioventricular 
esquerdo, cujo dispositivo direcionador de fluxo é a valva mitral. 
As cavidades direitas são separadas das esquerdas pelos 
septos interatrial e interventricular. 
 
 
 
DIVISÃO 
 
DIVISÃO E FLUXO 
Grande circulação ou circulação 
sistêmica: 
 
É o trajeto ventrículo esquerdo - aorta – 
artérias de calibres progressivamente menores - capilares - 
veias de calibres progressivamente maiores - veias cavas 
superior e inferior - átrio direito 
 
Pequena circulação ou circulação pulmonar: 
 
O trajeto ventrículo direito - tronco pulmonar - artérias 
pulmonares direita e esquerda, com redução progressiva de 
calibre - apilares pulmonares - veias pulmonares 
com aumento progressivo de calibre - átrio esquerdo 
 
FLUXO 
Trajeto da circulação sistêmica: coração → corpo humano → coração. 
Trajeto da circulação pulmonar: coração → pulmões → coração. 
O sistema linfático é formado por 
vasos linfáticos e linfonodos 
(gânglios linfáticos) situados 
ao longo do trajeto dos vasos. 
 
Estes atuam basicamente como um 
sistema auxiliar de drenagem, pois nem todas as moléculas do 
líquido tecidual passam para os capilares sangüíneos, em 
especial as de grande tamanho, que são recolhidas em capilares 
especiais. 
 
Por serem capazes de absorver estruturas de maior calibre, os 
capilares linfáticos podem captar também restos de células 
normais ou inflamatórias e bactérias. 
FORMAÇÃO 
Para evitar que substâncias estranhas ao organismo penetrem na 
circulação sangüínea e se disseminem por todo o corpo existem ao longo 
dos vasos linfáticos estruturas denominadas linfonodos, que atuam como 
uma barreira ou filtro contra estes agentes agressores. 
 
Linfonodos 
Elementos de defesa do organismo e para tanto produzem glóbulos 
brancos (leucócitos), principalmente linfócitos. Os linfonodos variam muito 
em forma, tamanho e coloração, ocorrendo geralmente em grupos, embora 
possam apresentar-se isolados. Funcionam como filtros da linfa (líquido 
presente entre as células). 
 
Como resposta a uma inflamação, o linfonodo pode intumescer-se e tornar-
se doloroso, fenômeno conhecido tecnicamente como linfadenite ou 
popularmente como íngua. 
 
As tonsilas são órgãos linfóides situados, por exemplo, na orofaringe, 
compostos por linfonodos parcialmente encapsulados. 
FORMAÇÃO 
os neurônios pré 
ganglionares localizam-
se na medula torácica e 
lombar 
os neurônios pré 
ganglionares localizam-se no 
tronco encefálico e medula 
sacral (S2 a S4), denominado, 
crânio sacral 
Composto por neurônios sensoriais e motores 
que estão submetidos ao controle consciente 
para gerar ações motoras 
Medula 
 
O mecanismo da luta ou fuga 
 
O nome dado a esta reação é estranho, mas é simples de 
perceber. 
O mecanismo da luta ou fuga é uma reação fisiológica que ocorre 
na presença de algo que é aterrorizante ou ameaçador. Ou seja, 
essa resposta prepara o corpo para lutar ou fugir de uma ameaça. 
 
É também importante notar que a resposta pode ser desencadeada 
devido a ameaças reais ou imaginárias. 
 
Linha do tempo 
 
Em 1920 o fisiologista americano Walter Cannon percebeu que 
uma cadeia de reações que ocorrem rapidamente no interior do 
corpo mobilizam os recursos do organismo para lidar com as 
circunstâncias ameaçadoras. 
 
 
O mecanismo da 
luta ou fuga 
Como acontece 
 
O sistema nervoso simpático 
é ativado devido à súbita 
libertação de hormônios, que 
estimula as glândulas supra 
-renais provocando a libera- 
ção de catecolaminas que são 
adrenalina, noradrenalina e 
dopamina (preparam o corpo para grandes esforços). 
 
Resultado - frequência cardíaca acelerada, pressão arterial 
aumentada e frequência respiratória acelerada. Após a ameaça 
desaparecer, leva entre 20 a 60 minutos para o corpo a voltar aos 
seus níveis normais. 
líquido 
cefalorraquidiano 
fornece nutrientes 
para o cérebro, 
protegendo as 
células cerebrais e 
removendo os 
produtos da 
atividade do 
sistema nervoso 
As funções orgânicas, bem como a integração ao meio ambiente 
estão na dependência de um sistema especial denominado 
sistema nervoso. 
 
Isto significa que este sistema não só controla e coordena as 
funções de todos os sistemas do organismo como também, ao 
receber os devidos estímulos, é capaz de interpretá-los e 
desencadear respostasadequadas a eles. 
 
Desta forma, muitas funções do sistema nervoso dependem da 
vontade (caminhar, por exemplo, é um ato voluntário) e muitas 
outras ocorrem sem que se tenha consciência delas (a secreção de 
saliva, por exemplo, ocorre independentemente da vontade). 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
Formação 
 Encéfalo 
 Medula 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
1. 
2. 
Medula Espinhal 
TE 
Dura máter 
 
No cérebro e no cerebelo a estrutura geral é a mesma: 
 
Uma massa de substância branca, revestida externamente 
por uma fina camada de substância cinzenta e tendo no 
centro massas de substância cinzenta constituindo os 
núcleos (acúmulos de corpos neuronais dentro do SNC). 
 
Na medula, a substância 
cinzenta forma um eixo 
central contínuo envolvido 
por substância branca, 
enquanto no tronco 
encefálico a substância 
cinzenta central não é 
contínua, apresentando-se 
fragmentada, formando núcleos. 
 A medula espinhal é formada por 31-33
 segmentos, cada um dos quais dá origem a 
 um par de nervos espinhais. 
 
Ela atua como um caminho pelo qual passam 
impulsos que vão ou vem do encéfalo para várias 
partes do corpo. 
 
A observação atenta de um corte de qualquer área 
do SNC permite reconhecer áreas claras e escuras 
que representam o que se chama de substância 
branca e substância cinzenta. 
 
A primeira camada está constituída, 
predominantemente, por fibras nervosas mielínicas 
e a segunda por corpos de neurônios. 
 
 
Composto por terminações nervosas, gânglios e nervos. 
 
 
O sistema nervoso periférico 
Composto por terminações nervosas, gânglios e nervos. 
 
 
Estes são cordões esbranquiçados formados por fibras 
nervosas unidas por tecido conjuntivo e que têm por função 
levar impulsos ao SNC ou trazê-los de volta. 
 
As fibras que levam impulsos ao SNC são chamadas de 
aferentes ou sensitivas, 
Fibras que que trazem impulsos do SNC são as eferentes ou 
motoras. 
 
Os nervos são divididos em dois grupos: nervos cranianos 
e nervos espinhais. 
O nervo espinhal é formado pela fusão de duas raízes: uma 
ventral e outra dorsal. A raiz ventral possui apenas fibras 
motoras (eferentes), cujos corpos celulares estão situados na 
coluna anterior da substância cinzenta da medula. 
 
 
Os nervos se conectam à medula 
 
 O nervo espinhal é formado pela fusão de 
 duas raízes: uma ventral e outra dorsal. 
 
Como o nervo espinhal é formado pela fusão destas raízes, 
ele é sempre misto, ou seja tem fibras aferentes e eferentes. 
 
Nervos aferentes - conduzem sinais sensoriais da pele ou 
dos órgãos dos sentidos para o sistema nervoso central. 
 
Nervos eferentes conduzem sinais 
estimulatórios do sistema nervoso 
central para os órgãos efetores, 
como músculos e glândulas. 
 
 
 
Os nervos cranianos são doze pares 
de nervos que fazem conexão com 
o encéfalo. 
 
Os dois primeiros têm conexão com 
o cérebro e os demais com o tronco 
encefálico. 
 
Os nervos cranianos são mais 
complexos que os espinhais, 
havendo acentuada variação quanto 
aos seus componentes funcionais. 
 
Alguns possuem um gânglio, outros 
tem mais de um e outros, ainda, 
não tem nenhum. 
Também não são obrigatoriamente 
mistos como os nervos espinhais. 
 
 
 Sistema Nervoso Periférico 
 O Sistema Nervoso Periférico constitui-se como um 
 sistema de comunicações ligando o sistema nervoso 
 central com os órgãos receptores e os órgãos 
 efetores: 
Divide-se em dois subsistemas: 
 
Somático e Autônomo 
O sistema somático é responsável pelos movimentos musculares 
voluntários e pelas comunicações com o sistema nervoso central 
através dos nervos sensoriais e os nervos motores 
 
O sistema autónomo constitui um mecanismo involuntário de auto-
regulação do funcionamento interno do organismo. 
 
A seu cargo ficam o controle dos músculos lisos (envolvidos na 
digestão ou no ritmo cardíaco, p. ex.), vísceras e glândulas sendo 
composto por duas divisões complementares e antagônicas afetando 
a maioria dos órgãos: 
 
SNA 
Simpático (luta/fuga) 
Participa nas resposta do 
corpo ao stress, excitando 
e ativando os órgãos 
necessários a respostas em 
momentos de tensão 
 
Parassimpático 
(repouso/digestão) 
Atua na conservação das energias do corpo e nas 
respostas necessárias a períodos de repouso e 
relaxamento, mantendo o equilíbrio homeostático 
As terminações nervosas existem na extremidade das fibras: 
1. motoras - Ex: Placas Motoras (localizadas nas fibras musculares 
 
2. sensitivas - As terminações nervosas são estruturas especializadas 
para receber estímulos físicos ou químicos na superfície ou no interior 
do corpo. 
 
Exemplos: 
- os cones e bastonetes da retina são estimulados somente pelos 
 raios luminosos; 
- os receptores do ouvido apenas por ondas sonoras; 
- os sentidos gustativos por substâncias químicas capazes de 
 determinar as sensações de doce, azedo, amargo, etc. 
 
Na pele e nas mucosas existem receptores especializados para 
os agentes causadores de calor, frio, pressão e tato, enquanto 
as sensações dolorosas são captadas por terminações nervosas livres, 
isto é, não há uma estrutura especializada para este tipo de estímulo. 
 Enquanto acúmulos de neurônios dentro do 
 SNC são chamados de núcleos, fora do SNC são 
 chamados de gânglios e se apresentam, em geral, 
 como uma dilatação. 
 
Do ponto de vista funcional pode-se dividir o sistema nervoso 
periférico em: SN somático e SN autônomo ou visceral. 
 
Este é o conjunto de estruturas nervosas, centrais e periféricas, que 
se ocupam do controle do meio interno. 
 
SN somático - também formado por estruturas centrais e 
periféricas, têm por função a interação do organismo com o meio 
externo. 
 
 Assim, de uma forma geral, pode-se afirmar que o SN 
 somático cuida das atividades voluntárias enquanto o SN 
 visceral o faz das involuntárias. 
Tanto o SN somático quanto o SN visceral (autônomo) possuem 
uma parte aferente e outra eferente. 
Eferente – Termina em músculo estriado esquelético 
Aferente (sensitiva) e Eferente (motora) 
Denomina-se sistema nervoso autônomo (SNA) a parte eferente do 
SN visceral. 
 
O SNA por sua vez é dividido em duas partes: 
 sistema simpático 
 sistema parassimpático 
 
O simpático estimula as atividades que ocorrem em situações de 
emergência ou tensão, enquanto o parassimpático é mais ativo nas 
condições comuns da vida, estimulando atividades que restauram e 
conservam a energia corporal. 
O simpático tem origens nas regiões torácica e lombar da medula 
espinhal, enquanto o parassimpático as tem porções no tronco 
encefálico e nos segmentos sacrais da medula espinhal. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Respiração 
é o processo pelo qual 
gases são trocados 
entre o meio ambiente e 
as células do corpo. 
 
O sistema respiratório 
contem os tubos que 
transportam o ar do 
meio externo aos 
pulmões e aos alvéolos 
(sacos aéreos) dos 
pulmões, onde ocorrem 
as trocas gasosas. 
PULMÃO 
O nariz - formado por ossos e cartilagens, apresenta duas 
aberturas, as narinas, que permitem a entrada do ar. 
 
A cavidade nasal - o espaço situado posteriormente ao nariz e é 
dividida medianamente pelo septo nasal. 
 
As paredes laterais da cavidade nasal apresentamsaliências, as 
conchas nasais, que aumentam a superfície de contato entre o ar e 
a mucosa da cavidade nasal. 
 
Esta mucosa filtra, aquece e umidifica o ar inspirado. 
 
Os seios paranasais - cavidades existentes em alguns ossos do 
crânio e que se abrem na cavidade nasal. Seu revestimento é 
contínuo e idêntico ao da cavidade nasal. 
 
Além de reduzirem o peso do crânio, apresentam as mesmas 
funções da cavidade nasal. 
 
A faringe apresenta três partes - naso, oro e laringofaringe. 
Destas três, a nasofaringe é, exclusivamente, via aérea. A 
laringofaringe é somente via digestiva e a orofaringe é um caminho 
comum ao ar e aos alimentos. 
 
Da orofaringe o ar inspirado vai para a laringe. 
 
Laringe - atua como passagem de ar e ajuda a evitar, através do 
reflexo da tosse, que corpos estranhos penetrem na traquéia. 
 
Contém as pregas vocais (errônea e popularmente chamadas de 
cordas vocais), saliências músculo-ligamentares em sua luz, que 
produzem os sons básicos da fala, 
por vibrarem com a passagem do 
ar durante a expiração. 
Orofaringe - parte da garganta logo 
atrás da boca 
A movimentação das pregas vocais as leva a maior ou menor 
tensão (o que regula se os sons serão mais ou menos agudos) e a 
uma maior ou menor aproximação mediana (o que produz sons 
mais ou menos intensos). 
 
Traquéia - além de servir de passagem de ar também ajuda a 
aquecê-lo e a umidificá-lo. 
 
Termina dividindo-se em brônquios principais direito e esquerdo. 
 
Brônquios - se ramificam progressivamente, formando a árvore 
bronquial, que leva o ar da traquéia aos alvéolos pulmonares. 
 
Os pulmões são formados pelo conjunto dos alvéolos, da maior 
parte da árvore bronquial e de tecidos de sustentação. 
 
Alvéolos - são estruturas de pequenas dimensões às quais estão 
localizadas no final dos bronquíolos, onde se realiza a troca gasosa 
inspiração - entrada do ar 
expiração - saída do ar 
 
São acompanhadas de alterações dos diâmetros da caixa torácica. 
 
Para que a inspiração ocorra é necessário que o tórax se expanda, 
reduzindo assim a pressão dentro dele, o que vai permitir a 
expansão dos tecidos pulmonares e a sucção do ar do meio 
ambiente. 
 
Esta expansão do tórax ocorre no diâmetro crânio-podálico as 
custas da contração e conseqüente abaixamento (em direção ao 
abdomen) do músculo diafragmático, constituindo o principal 
movimento inspiratório. 
 
 
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
Digestão 
processo de transformar 
os alimentos em formas 
possíveis de serem 
absorvidas pelo 
organismo. 
 
O sistema digestivo, que 
realiza esta tarefa, é 
composto pelo canal 
alimentar ou tubo 
digestivo e por várias 
glândulas anexas. 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
ESFÍNCTERES 
PARASSIMPÁTICOS 
intestino delgado - composto de três partes 
(duodeno, jejuno e ílio) mede, no vivo, cerca de 3 a 4 
metros de comprimento. 
Após a morte, pela perda do tônus muscular, pode atingir até 7 metros. 
 
Ele recebe o bolo alimentar do estômago, mistura-o com secreções 
provenientes do pâncreas, da vesícula biliar e dele mesmo e completa o 
processo de digestão, absorvendo seus produtos e encaminhando seus 
resíduos ao intestino grosso. 
 
intestino grosso - formado pelo ceco, pelos colos 
ascendente, transverso, descendente e sigmóide, 
pelo reto e pelo canal anal, recebe os resíduos da 
digestão vindos do intestino delgado, reabsorve a 
água e os eletrólitos neles contidos e forma e estoca 
as fezes. 
Fezes - consistem de material não digerido, água, 
eletrólitos, secreções mucosas e bactérias. 
CANAL ALIMENTAR 
 
 
Glândulas salivares 
secretam a saliva, a qual 
umedece os alimentos, facilita 
a mastigação, possibilita a 
gustação, inicia a digestão e 
ajuda a limpar a língua. 
 
Existem três pares de 
glândulas salivares maiores 
parótida, submandibular e 
sublingual, 
Há um número variável de 
glândulas salivares menores 
disseminadas pela 
cavidade oral. 
 
 
GLÂNDULAS ANEXAS 
GLÂNDULAS 
ANEXAS 
Pâncreas - estreitamente 
relacionado com o duodeno, 
produz o suco pancreático e tem 
ações como glândula endócrina, 
produzindo dois hormônios: 
 a insulina e o glucagon, que 
atuam no metabolismo dos 
açucares. 
 
Fígado - maior glândula do 
corpo humano. Além de produzir 
diversas substâncias 
fundamentais para a vida, ele 
atua na digestão através da 
produção da bile, a qual é 
armazenada, concentrada e 
excretada pela vesícula biliar. 
GLÂNDULAS 
ANEXAS 
Insulina - Hormônio responsável pela 
redução da glicemia, ao promover a 
entrada de glicose nas células. 
Glucagon - Hormônio produzido pelo 
corpo (pelas células alfa do pâncreas) que 
tem um efeito oposto ao da insulina 
(produzido pelas células beta do 
pâncreas), ou seja, aumenta o açúcar no 
sangue. 
Ele age no fígado, quebrando o glicogênio 
(estoque de glicose do fígado) em 
moléculas de glicose, e essa glicose é 
levada para o sangue para normalizar a 
taxa de açúcar no sangue; 
Ativar a conversão de aminoácidos em 
glicose (gliconeogênese); 
Quebrar a gordura armazenada 
(triglicéridos) em ácidos graxos para uso 
como combustível pelas células. 
 
Baço - componente importante do sistema 
linfático. Produz linfócitos. 
SISTEMA URINÁRIO 
SISTEMA URINÁRIO 
O sistema urinário é constituído 
pelos rins, que removem 
substâncias do sangue, formam 
a urina e auxiliam a regulação 
de diversos processos corporais; 
 pelos ureteres, estruturas 
tubulares que transportam a urina dos rins até a bexiga. 
 
Bexiga - Atua como reservatório de urina. Quando cheia, esvazia-
se para o exterior através de um tubo, a uretra. 
 
Os rins são órgãos pares, situados um de cada lado da coluna 
vertebral, na parte mais superior da parede posterior do abdome. 
Eles atuam removendo resíduos metabólicos do sangue, bem 
como regulando o volume e a composição dos líquidos corporais. 
 
A unidade funcional do rim é o nefron (em cada rim existem 
cerca de um milhão), de dimensões microscópicas e 
composto pelo corpúsculo renal (formado pelo glomérulo e 
pela cápsula do glomérulo) e pelos túbulos renais. 
 
glomérulo renal - é formado por um aglomerado de 
capilares, através dos quais ocorre a filtração do sangue. 
 
Este filtrado é recolhido pelos túbulos renais e, a nível destes, 
ocorre a reabsorção de algumas substâncias, bem como a 
eliminação de outras. O que fica é a urina. 
 
A última parte dos túbulos é o chamado ducto coletor. 
 
Estes progressivamente vão confluindo entre si até 
desaguarem na pelve renal, que se continua no ureter. 
 Os capilares que formam os glomérulos 
 renais tem uma característica própria: eles 
se interpõem entre duas artérias e não, como é 
 comum, entre uma artéria e uma veia. 
 
Isto é necessário para que o sangue após ser filtrado 
consiga nutrir os tecidos renais. 
 
Em resumo, no rim as coisas acontecem assim: 
artéria capilares - glomerulares - artéria capilares comuns - 
veia. 
TABELA 2 – DISTRIBUIÇÃO E NÚMERO DOS OSSOS DO CORPO 
TABELA 3 - NERVOS CRANIANOS E SUAS FUNÇÕES 
NERVO TIPO FUNÇÃO 
I - OLFATÓRIO Sensitivo 
Fibras sensitivas transmitem impulsos 
relacionados ao sentido do olfato 
II - ÓPTICO sensitivo 
Fibras sensitivas transmitem impulsos 
relacionados à visão 
III - 
OCULOMOTOR 
principalmente 
motor 
Fibras motoras transmitem impulsos que 
elevam as pálpebras, movem os olhos,ajustam a quantidade de luz que penetra 
no olho e foca o cristalino. Algumas fibras 
sensitivas transmitem impulsos 
relacionados as condições dos músculos 
IV - TROCLEAR 
principalmente 
motor 
Fibras motoras transmitem impulsos aos 
músculos que movem os olhos. Algumas 
fibras sensitivas transmitem impulsos 
relacionados as condições dos músculos 
TABELA 3 - NERVOS CRANIANOS E SUAS FUNÇÕES 
NERVO TIPO FUNÇÃO 
V - TRIGÊMEO Misto - 
Oftálmico Sensitivo 
Fibras sensitivas transmitem impulsos 
provenientes dos olhos, glândulas 
lacrimais, couro cabeludo, fronte e 
pálpebras superiores 
Maxilar Sensitivo 
Fibras sensitivas transmitem impulsos 
provenientes dos dentes superiores, da 
gengiva superior, do lábio superior, do 
palato e da pele da face 
Mandíbula Misto 
Fibras sensitivas transmitem impulsos 
provenientes do couro cabeludo, dos 
dentes inferiores, da gengiva inferior, do 
lábio inferior e da pele da mandíbula. 
Fibras motoras transmitem impulsos aos 
músculos da mastigação 
TABELA 3 - NERVOS CRANIANOS E SUAS FUNÇÕES 
NERVO TIPO FUNÇÃO 
VI - ABDUCENTE 
Principalmente 
Motor 
Fibras motoras transmitem impulsos 
aos músculos que movem os olhos. 
Algumas fibras sensitivas transmitem 
impulsos relacionados as condições 
dos músculos 
VII - FACIAL Misto 
Fibras sensitivas transmitem 
impulsos relacionados a gustação. 
Fibras motoras transmitem impulsos 
aos músculos da expressão facial e às 
glândulas lacrimais e salivares 
TABELA 3 - NERVOS CRANIANOS E SUAS FUNÇÕES 
NERVO TIPO FUNÇÃO 
VIII -
VESTIBULOCOCLEAR 
Sensitivo - 
Vestibular Sensitivo 
Fibras sensitivas transmitem 
impulsos relacionados ao 
equilíbrio 
Coclear Sensitivo 
Fibras sensitivas transmitem 
impulsos relacionados ao sentido 
da audição 
IX - GLOSSOFARÍNGEO Misto 
Fibras sensitivas transmitem 
impulsos provenientes da faringe, 
das tonsilas, da língua e das 
artérias carótidas. Fibras motoras 
transmitem impulsos aos músculos 
da faringe utilizados na 
deglutição e às glândulas salivares. 
TABELA 3 - NERVOS CRANIANOS E SUAS FUNÇÕES 
NERVO TIPO FUNÇÃO 
X - VAGO Misto 
Fibras sensitivas transmitem 
impulsos provenientes da faringe, 
da laringe, do esôfago e das 
vísceras do tórax e do abdome. 
Fibras motoras somáticas 
transmitem impulsos aos músculos 
associados a fala e a deglutição. 
Fibras motoras autônomas 
transmitem impulsos ao coração e 
aos músculos lisos e glândulas das 
vísceras torácicas e abdominais. 
XI - ACESSÓRIO Motor - 
TABELA 3 - NERVOS CRANIANOS E SUAS FUNÇÕES 
NERVO TIPO FUNÇÃO 
XI - ACESSÓRIO Motor 
Raiz Craniana 
Motor 
 
Fibras motoras transmitem 
impulsos aos músculos 
da faringe, da laringe e do palato 
mole 
 Raiz Espinhal 
Motor 
 
Fibras motoras transmitem 
impulsos aos músculos 
do pescoço e da nuca 
XII - HIPOGLOSSO 
Motor 
 
Fibras motoras transmitem 
impulsos aos músculos 
que movem a língua. 
Constituintes morfológicos básicos da Célula: 
membrana, citoplasma e núcleo. 
 
As membranas possuem intensa 
atividade e traços em comum: 
 - As membranas são organizações 
 moleculares; 
 - Através das membranas realizam-se 
 trocas materiais e energéticas, 
 controladas e seletivas; 
 - As membranas participam de processos 
 energéticos de transporte; 
 - A estrutura das membranas é 
 basicamente fosfolipídeos e proteínas. 
 
Passagem da Molécula 
Fosfolipídeos 
são as moléculas 
encarregadas 
fundamentalmente da 
estrutura da 
membrana. 
 
Proteínas 
são as moléculas que 
desempenham as 
funções específicas, 
como: 
reconhecimentos 
imunológicos, 
ação enzimática, 
transporte específico 
de corpos através da 
membrana. 
A lei de Fick trata do processo de difusão. 
O processo de difusão está relacionado ao movimento de agitação 
térmica dos íons numa solução. 
 
Os íons colidem com as moléculas do solvente, dando origem a um 
movimento aleatório sem nenhuma direção preferencial. 
 
 
As drogas sofrem ligação a proteínas plasmáticas. 
A eficácia de uma droga é afetada pelo grau em que ela se liga a 
proteínas no plasma sanguíneo. 
 
Quanto menos ligante a droga for, mais eficientemente ela pode 
transpor as membranas celular ou se difundir. As proteínas em 
que as drogas mais se ligam são a albumina, lipoproteína, 
glicoproteína e globulinas α, B e γ. 
 
Uma droga existe no sangue em duas formas: ligada e não 
ligada a proteínas. 
 
Dependendo da afinidade da droga específica pela proteína 
plasmática, uma porção da droga pode se tornar ligada a ela, 
enquanto o restante permanece não-ligado. 
 
A albumina é uma proteína intrínseca, ou seja, produzida pelo nosso 
corpo, que compõe grande parte do plasma sanguíneo 
A formação de metabólitos polares que tem 
menor solubilidade lipídica resulta em uma 
reabsorção tubular renal reduzida, culminando 
em velocidade maior de excreção da droga. 
 
Enzimas responsáveis pela biotransformação de muitos 
fármacos estão localizadas no retículo endoplasmático liso do 
fígado (fração microssômica). 
 
Tais enzimas também são encontradas em outros órgãos, 
como rins, pulmões e epitélio gastrointestinal, embora em 
menor concentração. 
 
As reações químicas da biotransformação enzimática são 
classificadas como reações de Fase I e Fase II. 
 
Reações de Fase I do Metabolismo: Convertem o fármaco original 
em um metabólito mais polar através de reações de oxidação, 
redução ou hidrólise. 
O metabólito resultante pode ser farmacologicamente inativo, 
menos ativo ou, às vezes, mais ativo que a molécula original. 
 
Quando o próprio 
metabólito é a forma ativa, 
o composto original é 
denominado pró-droga 
(ex: enalapril). 
 
 
Quando são 
inativados, se 
transformam em 
metabólitos 
inativos, ocorrendo 
então a fase II 
 
Reações de Hidrólise: 
Ocorrem no fígado, no plasma, e em muitos tecidos. Ésteres como 
a procaína e amidas como a lidocaína são hidrolisadas por várias 
esterases inespecíficas. As proteases hidrolisam os polipeptídeos e 
proteínas e tem grande importância na aplicação terapêutica. 
 
Reações de redução: 
São mais raras, mas algumas delas são importantes. 
Como exemplo, o fármaco warfarina é inativa por conversão de um 
grupo cetônico em um grupo hidroxila. 
 
Os glicorticóides ainda são ocasionalmente administrados como 
cetonas, que tem que ser reduzidas em compostos hidroxila dos 
para poder agir. 
Obrigada!

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