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FACULDADES METROPOLITANA UNIDAS - ESTRUTURA

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FACULDADES METROPOLITANA UNIDAS 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
ESTRUTURA E FUNÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
JOANA MAYARA MELO SANTOS 
R.A: 7295285 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
Estrutura e função Humana básica - Puzzle do corpo humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO – SP 
2020 
 
 
JOANA MAYARA MELO SANTOS 
R.A: 7295285 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
Estrutura e função Humana básica - Puzzle do corpo humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho com objetivo de identificar a localização 
anatômica dos órgãos que compõem os diversos 
sistemas corporais. Compreender o funcionamento 
de cada órgão no sistema. Aplicar os conheci-
mentos obtidos em aula referente á homeostase 
corporal na construção do puzzle. 
 
Professor: Anderson Aoki 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SÃO PAULO – SP 
 
2020 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................... 4 
1.1. Níveis de organização do corpo humano e a Homeostase ................ 4 
2. SISTEMAS DO CORPO HUMANO.................................................... 5 
3. SISTEMA RESPIRATÓRIO ............................................................... 7 
3.1. Nariz ................................................................................................... 7 
4. SISTEMA NERVOSO ........................................................................ 9 
4.1. Cérebro .............................................................................................. 9 
4.2. Cerebelo .......................................................................................... 10 
4.3. Tronco Encefálico ............................................................................ 10 
4.4. Diencéfalo ........................................................................................ 11 
4.5. Sistema Nervoso Visceral ................................................................ 12 
4.6. Sinapses .......................................................................................... 13 
4.7. Sistema Nervoso Simpático ............................................................. 14 
5. SISTEMA EXCRETOR .................................................................... 15 
5.1. Excreção de Gás Carbônico ............................................................ 16 
5.2. Excreção de suor ............................................................................. 16 
6. SISTEMA ENDÓCRINO .................................................................. 17 
6.1. Glândulas Sexuais ........................................................................... 19 
 
6.2. CONTROLE HORMONAL NA REPRODUÇÃO ............................... 20 
7. SISTEMA IMUNOLÓGICO .............................................................. 20 
8. SISTEMA DIGESTÓRIO .................................................................. 21 
8.1. Órgãos do Sistema digestório .......................................................... 22 
8.2. Intestinos Delgado e intestino Grosso ............................................ 23 
9. SISTEMA CARDIOVASCULAR ....................................................... 23 
9.1. Vasos Sanguíneos ........................................................................... 23 
9.2. Artérias ............................................................................................. 24 
9.3. Veias ................................................................................................ 24 
9.4. Coração ........................................................................................... 25 
9.5. Ventrículos ....................................................................................... 26 
9.6. A pequena circulação....................................................................... 27 
9.7. A grande circulação ......................................................................... 27 
10. SISTEMA ESQUELÉTICO ............................................................... 28 
10.1. Os ossos .......................................................................................... 28 
10.2. As articulações ................................................................................. 29 
11. SISTEMA MUSCULAR .................................................................... 31 
11.1. Principais funções: ........................................................................... 31 
11.2. Tipos de músculos ........................................................................... 32 
11.3. Principais músculos esqueléticos .................................................... 33 
 
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 35 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O corpo humano é uma máquina perfeita e que funciona a partir da atuação 
conjunta de diversos sistemas. Assim como todos os seres vivos, com exceção dos 
vírus, os seres humanos possuem seu corpo formado por células, que formam teci-
dos, os quais formam órgãos, que, por sua vez, formam sistemas. 
1.1. Níveis de organização do corpo humano e a Homeostase 
 Quando analisamos o corpo humano, verificamos que ele é formado 
por células, as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. Células semelhan-
tes, reunidas em grupos e que desempenham uma determinada função em comum 
formam os tecidos. As células musculares, por exemplo, formam o tecido muscular. 
No total, nosso corpo é formado por quatro tipos básicos de tecidos: epitelial, conjun-
tivo, muscular e nervoso. O corpo humano é formado por vários sistemas, que ga-
rantem a homeostase. A homeostase é a capacidade dos sistemas biológicos per-
manecerem em estado de equilíbrio mesmo em condições de constante alteração do 
meio externo. Essa capacidade é conseguida graças a processos fisiológicos que 
atuam de maneira coordenada no nosso corpo e impedem que variações no meio 
interfiram no interior do organismo. 
Os órgãos são formados por tecidos diferentes, que trabalham de forma con-
junta para realizar uma função específica. O coração, por exemplo, apresenta tecido 
epitelial e, principalmente, muscular do tipo cardíaco. Diferentes órgãos podem estar 
interligados para desempenhar uma função ainda maior, formando os sistemas. O 
coração, por exemplo, faz parte do sistema cardiovascular, o qual apresenta como 
componentes, além desse órgão, os vasos sanguíneos. 
Podemos representar os níveis de organização do corpo humano, de maneira 
resumida, da seguinte forma: 
 
Células → Tecidos → Órgãos → Sistemas → Organismo 
5 
 
 
 
2. SISTEMAS DO CORPO HUMANO 
 
Digestório: garante que o alimento seja quebrado em partículas menores, 
que podem ser aproveitadas pelo organismo. Além disso, o sistema digestório ga-
rante a eliminação das porções que não são aproveitadas. Fazem parte desse sis-
tema a boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. 
Cardiovascular: garante a distribuição de oxigênio e nutrientes pelo corpo. 
Fazem parte desse sistema o coração e os vasos sanguíneos. 
Respiratório: garante a realização das trocas gasosas, ou seja, a absorção 
de oxigênio e a eliminação do gás carbônico. Fazem parte do sistema respiratório o 
nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. 
Excretor: está relacionado com a eliminação da urina, garantindo que subs-
tâncias em excesso ou produtos tóxicos do metabolismo sejam eliminados. Fazem 
parte desse sistema os rins, ureteres, bexiga e uretra. 
Endócrino: está relacionado com a regulação química das atividades do nos-
so corpo. Várias glândulas compõem esse sistema, tais como ovários, testículos, 
hipófise, tireoide, pâncreas e suprarrenais.Reprodutor: está relacionado com a nossa reprodução. Nas mulheres, os ór-
gãos principais, que produzem os gametas, são os ovários; nos homens, são os tes-
tículos. 
Nervoso: está relacionado com uma série de atividades importantes no cor-
po, como a coordenação, memória e percepção de estímulos. Fazem parte desse 
sistema o encéfalo, medula espinhal, nervos e terminações nervosas. 
Tegumentar: é formado pela pele e derivados, tais como pelos, unhas e 
glândulas. Sua função é garantir o isolamento do corpo e também controlar a tempe-
ratura. 
6 
 
 
Esquelético: relaciona-se diretamente com a sustentação do organismo, mo-
vimentação e proteção de órgãos internos. O sistema esquelético é formado por os-
sos, estruturas cartilaginosas e membranas associadas. 
Muscular: é formado pelos conjuntos de músculos e está relacionado tam-
bém com a movimentação e contração de órgãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
3. SISTEMA RESPIRATÓRIO 
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases 
com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no san-
gue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via 
de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são represen-
tadas pelo gás carbônico. 
 
Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato 
respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: Boca, 
nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. 
O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade toráci-
ca: parte inferior da traqueia, brônquios, alvéolos e pulmões. As camadas das pleu-
ra e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato res-
piratório inferior. O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para 
atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o 
nome conjunto de vias aeríferas. 
3.1. Nariz 
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exte-
rior denominada nariz externo e a escavação que apresenta interiormente conhecida 
por cavidade nasal. 
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide triangular de base inferior e cuja 
a face posterior se ajusta verticalmente no 1/3 médio da face. 
As faces laterais do nariz apresentam uma saliência semilunar que recebe o 
nome de asa do nariz. 
O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas Narinas. 
Em seguida, flui pelas cavidades nasais direita e esquerda, que estão revestidas por 
mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pelos do inte-
8 
 
 
rior das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além 
disso, a cavidade nasal contêm células receptoras para o olfato. 
Faringe 
A faringe é um tubo que começa nas coanas, abertura nasal posterior e es-
tende-se para baixo no pescoço. Ela se situa logo atrás das cavidades nasais e logo 
a frente às vértebras cervicais. Sua parede é composta de músculos esqueléticos e 
revestida de túnica mucosa. A faringe funciona como uma passagem de ar e alimen-
to. 
Laringe 
A laringe é um órgão do sistema respiratório, também responsável pela fala 
(fonação). Permite a passagem do ar entre a faringe e a traqueia, mas impede que 
alimentos entrem nas vias aéreas. É composta por cartilagens, membranas, múscu-
los e ligamentos que atuam em conjunto na fonação. 
Traquéia 
é um órgão tubular, cilíndrico e cartilaginoso, localizado entre a laringe e os 
brônquios, que faz parte do sistema respiratório juntamente com as fossas nasais, a 
faringe, a laringe, os brônquios e os pulmões. Sua função é filtrar, umedecer e aque-
cer o ar para conduzi-lo aos pulmões. 
Brônquios 
Os brônquios são estruturas tubulares flexíveis e elásticas, que ligam a tra-
queia aos pulmões e cuja principal função é encaminhar o ar a esses órgãos. 
 Alvéolos 
A principal função dos alvéolos pulmonares é ser o local onde ocorrem as tro-
cas gasosas entre o ar e o sangue, ocorrendo a hematose. Ao chegar 
aos alvéolos, o oxigênio difunde-se para o sangue dos capilares. A hematose con-
siste na difusão dos gases, devido ao diferente grau de concentração de cada um. 
9 
 
 
Pulmão 
O pulmão é o órgão do sistema respiratório, responsável pelas trocas gaso-
sas entre o ambiente e o sangue. Sua principal função é oxigenar o sangue e elimi-
nar o CO2 (dióxido de carbono) do corpo. 
4. SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso garante que os estímulos sejam captados e interpretados, 
e que respostas a esses estímulos sejam geradas. O sistema nervoso propriamen-
te dito é constituído por tecido nervoso. 
O sistema nervoso pode ser dividido em sistema nervoso central e sistema 
nervoso periférico. 
O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e medula espinhal. 
O sistema nervoso periférico é formado pelos gânglios e nervos. 
O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões, a parassimpática e a 
simpática. 
4.1. Cérebro 
O cérebro tem sua formação a partir de duas metades, denominadas como 
hemisférios cerebrais. A esquerda controla o lado oposto vigente do organismo, 
sendo a ordem da movimentação de direção ordenada do lado direito, partem do 
lado esquerdo. 
O cérebro é formado de uma dupla de tecidos um superposto ao outro. Um é 
o córtex cerebral, mais externo, extenso, e de coloração acinzentada, sob composi-
ção dos neurônios e demais células nervosas. 
Já o outro tecido é de coloração branca (núcleo cerebral). Formado por fibras 
nervosas, eles permitem a comunicação entre órgãos sensores, córtex cerebral e 
músculos do corpo. 
O cérebro é formado por quatro lóbulos (ou lobos cerebrais), que são: 
10 
 
 
 Lobo Frontal: maior entre todos, é o que se estende pela região de trás da 
testa. É responsável pelos movimentos mais simples do corpo. Além disso, também 
tem função importante na reflexão, na memória, fala, inibição e aprendizado; 
Lobo Parietal: por trás do lobo frontal, o parietal se estende até a região pos-
terior à cabeça. É responsável pela percepção de espaço, além das informações 
respectivas aos sensores de dor, frio e calor; 
Lobo Occipital: o menor de todos, é o responsável pela recepção e conse-
quente processo das imagens; 
Lobo Temporal: sua função é ligada diretamente à audição; 
 
4.2. Cerebelo 
Ele é encontrado entre o cérebro e o tronco encefálico, conectado ao tálamo e 
à medula espinhal através de muitas fibras nervosas. O mesmo é responsável por: 
Manutenção do equilíbrio e postura; 
Controle do tônus muscular; 
Ajustes dos movimentos corporais; 
Aprendizagem motora. 
4.3. Tronco Encefálico 
O tronco encefálico é responsável pela comunicação entre o cérebro, o cere-
belo e a medula espinal, sendo componente essencial do sistema nervoso. 
Considerado o centro anatômico do encéfalo, a região é imprescindível para o 
controle de funções básicas para garantir a homeostase corporal. 
 
11 
 
 
 Além de receber e repassar informações, a região também é responsável pe-
lo controle dos músculos da cabeça e pela conexão entre medula espinal e estrutu-
ras do encéfalo. Como principais funções, podemos citar: 
Controle da respiração e temperatura do corpo (metabolismo basal); 
Coordenação da pressão sanguínea e batimentos cardíacos; 
Regulação da atenção e do estado de alerta/prontidão; 
Função motora e sensitiva (inclusive dos mecanismos de dor). 
Mesencéfalo: é a menor estrutura de todo o tronco. Localizado entre a ponte 
e o cerebelo, possui colículos superiores e inferiores. A região superior é responsá-
vel por receber estímulos visuais, enquanto que a inferior compreende os estímulos 
auditivos. Sua principal função é coordenar os movimentos dos olhos, o movimento 
corporal e os estímulos da audição e da visão. 
Ponte:Localizada entre o bulbo e o mesencéfalo, a ponte é uma grande 
massa que atua principalmente no controle da respiração. Além disso, ela é a “ponte 
de transmissão” entre informações nervosas do cerebelo, cérebro e medula espinal. 
Bulbo: Também conhecido como medula oblonga ou bulbo raquidiano, o bul-
bo se localiza na porção caudal do tronco encefálico. Seu formato lembra um cone e 
sua principal funcionalidade está relacionada com o controle da respiração, dos ba-
timentos cardíacos, da pressão sanguínea e dos estímulos nervosos regionais. 
4.4. Diencéfalo 
É a parte caudal do cérebro anterior (prosencéfalo), que ocupa a região cen-
tral do cérebro. O diencéfalo é constituído de: 
Epitálamo 
Tálamo 
Subtálamo 
12 
 
 
Metatálamo 
Hipotálamo 
Glândula hipófise 
Cada um dos componentes do diencéfalo possui funções especializadas que 
se integram para a vida. O diencéfalo age como um centro primário para o proces-
samento de informações sensoriais e controle autonômico. A abundância de cami-
nhos comunicantes entre essas estruturas e outras partes do corpo torna o diencéfa-
lo uma área funcionalmente diversa na neuroanatomia. Algumas dessas conexões 
incluem caminhos para o sistema límbico (sítio da memória e emoções), núcleos da 
base (coordenação motora), bem como áreas sensitivas primárias, como auditiva ou 
visual. 
 
4.5. Sistema Nervoso Visceral 
é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegeta-
tiva, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle 
de temperatura e digestão. 
No entanto, ele não se restringe a isso. É também o principal responsável pe-
lo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente. Por exemplo, 
quando o indivíduo entra em uma sala com um ar-condicionado que lhe dá frio, o 
sistema nervoso autônomo começa a agir, tentando impedir uma queda 
de temperatura corporal. 
Dessa maneira, seus pelos se arrepiam (devido a contração do músculo pilo-
eretor) e ele começa a tremer para gerar calor. Ao mesmo tempo ocorre vasocons-
trição nas extremidades para impedir a dissipação do calor para o meio. Essas me-
didas, aliadas à sensação desagradável de frio, foram as principais responsáveis 
pela sobrevivência de espécies em condições que deveriam impedir o funcionamen-
to de um organismo. Dessa maneira, pode-se perceber que o organismo possui um 
13 
 
 
mecanismo que permite ajustes corporais, mantendo assim o equilíbrio do corpo: á 
homeostase. 
4.6. Sinapses 
São zonas ativas de contato entre uma terminação nervosa e ou-
tros neurônios, células musculares ou células glandulares. Do ponto de vista anatô-
mico e funcional, uma sinapse é composta por três grandes compartimentos: mem-
brana da célula pré-sináptica, fenda sináptica e membrana pós-sináptica. Os princi-
pais tipos de contato sináptico são: axo-somático (entre um axônio e o corpo celu-
lar), axo-dendrítico (entre um axônio e um dendrito), neuroefetor (entre a terminação 
nervosa e a célula efetora, fibra muscular lisa, fibra muscular cardíaca ou célula 
glandular), neuromuscular (entre a terminação nervosa e a fibra muscular esqueléti-
ca). 
As sinapses podem ser químicas ou elétricas, em função do tipo de sinal que 
passará pela célula pré-sináptica e pós-sináptica. As sinapses químicas utilizam me-
diadores químicos, os neurotransmissores, que medeiam o sinal químico de uma 
célula pré-sináptica passando pela fenda para uma célula pós-sináptica. As sinapses 
químicas são as mais utilizadas na transmissão de sinal no sistema nervoso central 
da espécie humana. 
As sinapses elétricas transmitem informação instantaneamente de uma célula 
para outra, com transferência direta de corrente elétrica entre a célula pré-sináptica 
e a pós-sináptica. Elas são particularmente úteis quando a velocidade e a precisão 
na transmissão do impulso são fundamentais, como, por exemplo, no músculo car-
díaco e no músculo liso. 
 Neurônios 
Neurônios são as células responsáveis pela transmissão dos impulsos nervo-
sos e constituem cerca de 10% do tecido nervoso. 
Constituição dos neurônios 
Os neurônios apresentam as seguintes estruturas em sua constituição: 
14 
 
 
Corpo celular: região onde se encontra o núcleo (peri = em volta; cario = nú-
cleo) e na qual se concentra o citoplasma; 
Dendritos: ramificações presentes no corpo celular que recebem os impulsos 
nervosos; 
Axônio: prolongamento do neurônio por onde os impulsos nervosos são le-
vados a outro neurônio ou outro tipo de célula. A transmissão desse impulso ocorre 
na porção final do axônio, denominada de telodendro, por meio dos bulbos termi-
nais, onde se encontram mensageiros químicos. Alguns axônios podem alcançar 1 
metro de comprimento. 
Muitos axônios são envoltos por células que formam uma estrutura denomi-
nada estrato mielínico ou bainha de mielina. Dois tipos de células podem formar o 
estrato mielínico: os oligodendrócitos e as células de Schwann, ou neurolemócitos. 
Os oligodendrócitos estão presentes no sistema nervoso central e atuam como iso-
lantes elétricos. As células de Schwann, ou neurolemócitos, produzem substâncias 
nutritivas. Junto com o axônio, essas células formam a neurofibra ou fibra nervosa. 
Tipos de Neurônios 
Neurônios Sensitivos: Recebem os estímulos recebidos de fora do corpo e 
produzidos internamente e os transmitem ao Sistema Nervoso Central (SNC); 
Neurônios Motores: Recebem as informações do SNC e as transmitem para 
os músculos e glândulas do corpo; 
4.7. Sistema Nervoso Simpático 
 O sistema nervoso simpático atua de modo oposto ao parassimpático, prepa-
rando o organismo para reagir em situações de medo, stress e excitação, adequan-
do o funcionamento de diversos sistemas internos para um elevado estado de pron-
tidão. Assim, o sistema nervoso simpático é, basicamente, um sistema de excitação, 
que ajusta o organismo para suportar situações de perigo, esforço intenso, stress 
físico e psíquico. 
15 
 
 
Ele atua ao nível dos diferentes aparelhos do organismo, desencadeando al-
terações diversas. São exemplos da sua ação a dilatação pupilar, o aumento do di-
âmetro da traqueia e dos brônquios (aumentando a capacidade de débito respirató-
rio), taquicardia (aumento da frequência cardíaca, que acelera a circulação do san-
gue e o consequente aporte de nutrientes às células, incrementando na produção de 
energia), estimulação da produção de adrenalina e noradrenalina nas glându-
las supra-renais, intensificação da libertação da glicose armazenada no fígado, dimi-
nuição dos movimentos peristálticos intestinais, vasoconstrição da pele e eriçar dos 
pelos e cabelos. 
 
5. SISTEMA EXCRETOR 
O sistema excretor tem a função de eliminar os resíduos das reações quími-
cas que ocorrem dentro das células, no processo de metabolismo. 
Dessa maneira, muitas substâncias que não são aproveitadas no organismo, 
principalmente as tóxicas, são excretadas do corpo. 
Importante ressaltar que o sistema excretor é encarregado de muito mais que 
apenas a eliminação de resíduos. Trata-se do principal responsável pelo controle da 
composição química do ambiente interno. 
O sistema Excretor propriamente dito, é composto por: 
 Rins 
Os rins são órgãos do sistema urinário, porém que atuam diretamente na eli-
minação de resíduos que resultam da ação do metabolismo do organismo. 
Néfrons 
 Os néfrons são estruturas presentes nos rins e que tem como principal ação 
a formação da urina. Ele filtra os elementos do plasma sanguíneo para então elimi-
nar na urina. Localizados nos rins, eles estão presentes em grandes quantidades no 
corpo humano, sendo aproximadamente 1.200.000 néfrons em cada rim. 
16 
 
 
Ureteres 
O ureter é um tubo que liga o rim à bexiga, ou seja, ele transporta a urina dos 
rins para a bexiga, sendo um ureter para cada rim. Ele é um dos elementos do sis-
tema urinárioe que auxiliam na excreção das substâncias indesejadas. Para de-
sempenhar sua função, ele realiza movimentos peristálticos que auxiliam a condu-
ção da urina até a bexiga. Para isso, sua parede é formada por três camadas dife-
rentes, sendo estas formadas por uma camada mucosa, uma muscular e outra ad-
ventícia. 
Bexiga urinária 
A bexiga urinária é o órgão responsável por armazenar a urina produzida pe-
los rins e transportada pelos ureteres. Além do armazenamento é ela quem elimina a 
urina. Este é um órgão muscular com alta capacidade elástica, visto que pode arma-
zenar até 800 ml de urina. 
 Uretra 
A uretra é o canal responsável por conduzir o caminho da urina para fora do 
corpo. Ela está ligada à bexiga urinária, nos homens a uretra termina no pênis, já 
nas mulheres termina na vulva. 
5.1. Excreção de Gás Carbônico 
A excreção do gás carbônico é realizada através dos órgãos do sistema respi-
ratório. A eliminação deste elemento é o produto final do metabolismo dos glicídios 
(carboidratos ou açúcares) e lipídios (gorduras) no processo de respiração celular. 
Além disso, a água também é eliminada sob a forma de vapor, por meio da 
expiração. 
5.2. Excreção de suor 
A produção de suor não está relacionada ao processo de excreção e sim da 
regulação de temperatura no organismo. No entanto através do suor são eliminados 
17 
 
 
sais minerais, como o cloreto de sódio e água sendo que, devido a sua enorme im-
portância para a célula, ela fica conservada em grande parte no organismo. 
 
6. SISTEMA ENDÓCRINO 
O sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, regula e controla 
todas as funções de nosso organismo. Só para citar alguns poucos exemplos, o sis-
tema endócrino atua no crescimento de tecidos, no equilíbrio hídrico do corpo, na 
reprodução e no metabolismo de carboidratos. 
 Ele é formado por uma série de glândulas, chamadas de glândulas endócri-
nas. As glândulas endócrinas secretam os hormônios, substâncias que são lançadas 
na corrente sanguínea, atingindo as células dos diversos tecidos do corpo humano. 
Os hormônios podem estimular ou inibir as funções metabólicas. Cada hormônio 
atua apenas sobre algumas células específicas, são as chamadas células-alvo. 
As principais glândulas endócrinas humanas são: a pineal, a hipófise, a tireoi-
de, as paratireoides, as suprarrenais, o pâncreas, os ovários (nas mulheres) e os 
testículos (nos homens). 
Pineal 
 A pineal é uma pequena glândula situada no centro do cérebro. Sua principal 
função é o controle dos ciclos diários de sono e vigília. Durante a noite, a escuridão 
estimula a secreção de um hormônio da pineal, a melatonina, que induz ao sono. Já 
a claridade inibe a produção de melatonina. 
Hipófise 
A hipófise, ou pituitária, é uma pequena glândula, situada sob o encéfalo e li-
gada ao hipotálamo. Além de controlar diretamente diversas funções metabólicas, a 
hipófise também estimula ou inibe a ação de outras glândulas. Ela é dividida em du-
as regiões, uma posterior, chamada de neuro-hipófise, e outra anterior, a adeno-
hipófise. 
18 
 
 
 
Tireoide 
A tireoide é uma glândula situada na região frontal do pescoço. Os principais 
hormônios secretados pela tireoide são: a tiroxina (T4), a triidoxina (T3) e a calcito-
nina. O T4 e o T3 regulam o metabolismo celular. Já a calcitonina regula a concen-
tração de cálcio, elemento importante para a contração muscular. 
Tanto a falta quanto o excesso de hormônios tireoidianos provocam doenças. 
O primeiro caso é conhecido como hipotiroidismo. Nesta disfunção, a baixa concen-
tração de hormônios tireoidianos provoca uma redução do metabolismo, levando a 
consequências como ganho de peso, cansaço e disfunções intestinais. Já 
no hipertiroidismo, o excesso de hormônios tireoidianos provoca um aumento do me-
tabolismo, levando a sintomas como perda de peso, aumento de apetite, agitação e 
taquicardia. 
Paratireóides 
Ligadas à parte posterior da tireóide, existem quatro pequenas glândulas en-
dócrinas, chamadas paratireoides. As paratireoides secretam o paratormônio (PTH), 
que atua na regulação da concentração de cálcio no organismo. 
Pâncreas 
O pâncreas é uma glândula mista localizada na região abdominal. Ele é cha-
mado de glândula mista pelo fato de possuir tanto funções endócrinas quanto exó-
crinas. A função endócrina é realizada por diversos conjuntos de células chamadas 
de ilhotas de Langerhans. Dois dos principais hormônios produzidos pelas ilhotas 
de Langerhans são a insulina e o glucagon, ambos relacionados ao controle da con-
centração de glicose no sangue. A insulina estimula a absorção da glicose presente 
no sangue e o seu armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Já o glucagon 
estimula o aumento da concentração de glicose no sangue e a quebra do glicogênio. 
A deficiência de insulina provoca uma como diabete melito. A baixa concentração de 
insulina dificulta a absorção de glicose, afetando o metabolismo celular e, conse-
quentemente, provocando um aumento dessa substância no sangue. 
19 
 
 
Hipotálamo 
parte do encéfalo situada na base do cérebro, onde se encontram numerosos 
centros do sistema nervoso simpático e parassimpático (reguladores do sono, do 
apetite, da temperatura corporal e etc. 
Suprarrenais 
As glândulas suprarrenais, ou adrenais, estão localizadas sobre os rins. Inter-
namente, são divididas em duas regiões, uma externa, o córtex adrenal, e outra in-
terna, a medula adrenal. Dois dos principais hormônios secretados pelo córtex adre-
nal são o cortisol e a aldesterona. Ambos são derivados do colesterol e, por isso, 
são chamados de esteroides. A principal função do cortisol é regular a permeabilida-
des dos capilares sanguíneos. Já a aldesterona atua sobre os rins, aumentado a 
absorção de sais durante o processo de filtração do sangue. 
 Os principais hormônios secretados pela medula adrenal são a adrenalina e 
a noradrenalina. A adrenalina prepara o organismo para situações de perigo ou es-
tresse. Entre outros efeitos, ela aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arteri-
al, preparando o indivíduo para uma reação rápida. A noradrenalina controla a pres-
são sanguínea do corpo. 
Timo 
O timo é uma glândula linfóide primária especializada do sistema imunológico. 
Dentro do timo, os linfócitos T amadurecem. Os linfócitos T são importantes para o 
sistema imunológico adaptativo, onde o corpo se adapta especificamente para com-
bater invasores externos. 
6.1. Glândulas Sexuais 
As Gônadas ou glândulas reprodutivas, são os ovários na mulher e os testícu-
los nos homens. Além de produzirem os gametas (óvulos e os espermatozoides), 
as glândulas sexuais reprodutivas são responsáveis pela produção de hormônios 
como o estrógeno e a progesterona pelos ovários e a testosterona pelos testículos. 
 
20 
 
 
6.2. CONTROLE HORMONAL NA REPRODUÇÃO 
As gonadotrofinas FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio lutei-
nizante) são produzidos pela porção anterior da hipófise e regulam a atividade dos 
ovários e testículos. Esses órgãos, por sua vez, produzirão hormônios que atuarão 
no surgimento dos caracteres sexuais secundários e no processo de reprodução 
humana. 
No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides. O LH age no 
testículo favorecendo a produção de testosterona, o hormônio sexual masculino. 
Na mulher, o FSH e o LH participam do ciclo menstrual. Nesse ciclo haverá a 
formação do ovócito e a produção dos hormônios ovaria-
nos estrógeno e progesterona, que preparam o útero para uma possível gravidez. 
Na puberdade, os estrógenos atuam no surgimento dos caracteres sexu-
ais secundários. 
7. SISTEMA IMUNOLÓGICO 
O sistema imunológico, também chamado de sistema imune, é o que garante 
proteção ao nosso corpo, evitando que substâncias estranhas e patógenos afetem 
negativamente nossa saúde. É um sistema complexo que envolve uma sériede células e órgãos que funcionam, em conjunto, como uma grande barreira de pro-
teção. A capacidade do nosso corpo de proteger-nos contra esses agentes é cha-
mada de imunidade. A imunidade pode ser classificada em inata e adquirida. A pri-
meira apresenta uma resposta mais ampla, e os indivíduos já nascem com os meca-
nismos que a promovem. 
O sistema imunológico ou imune é formado por diferentes célu-
las, tecidos, órgãos e moléculas. Nesse sistema temos estruturas individualizadas, 
como o baço e os linfonodos, e células livres, como os leucócitos. 
Neutrófilos: são do grupo de células responsáveis pela fagocitose de partícu-
las estranhas. Eles se destacam por serem as células mais numerosas entre os leu-
cócitos. Os eosinófilos, por sua vez, têm papel importante em infecções parasitárias 
21 
 
 
e processos alérgicos. Já os basófilos também atuam em processos alérgicos e libe-
ram heparina no sangue, uma substância anticoagulante. 
Monócitos: também realizam fagocitose, sendo chamados de macrófagos 
quando invadem as regiões infectadas. Os linfócitos podem ser classificados em lin-
fócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B diferenciam-se em plasmócitos, células res-
ponsáveis pela produção de anticorpos. Os linfócitos T, por sua vez, dividem-se em 
duas classes: CD8 e CD4. O linfócitos T CD8 matam células infectadas, e os CD4 
atuam ativando outras células, como o linfócito B. Para saber mais sobre essas im-
portantes células do sistema imune. 
Órgãos linfoídes: Os órgãos linfoides são tecidos que apresentam grande 
quantidade de linfócitos em uma região de células não linfoides. Podem ser classifi-
cados em centrais e periféricos. Como órgãos linfoides centrais, temos a medula 
óssea e o timo, produtores de linfócitos. A medula óssea é o local onde todas as cé-
lulas sanguíneas são formadas, incluindo os linfócitos B e T. O timo, por sua vez, é o 
local onde os linfócitos T completam sua maturação. Os linfócitos B diferenciam-se 
na medula óssea. 
Dos órgãos linfoides centrais, os linfócitos são levados pelo sangue e pela lin-
fa para os órgãos linfoides periféricos, tais como baço, linfonodo, nódulos linfáticos 
isolados, tonsilas e apêndice. Neles, os linfócitos T e B proliferam-se de forma inten-
sa, sendo essa proliferação, geralmente, estimulada por antígenos. 
Eosinófilos: São um tipo de glóbulo branco do sangue, que estão envolvidos 
na resposta do organismo a reações alérgicas, asma e infecção por parasitas. 
Basófilos: Os basófilos são um tipo de leucócito (células do sistema imuno-
lógico), produzidas na medula óssea vermelha, a partir da linhagem mielóide. 
8. SISTEMA DIGESTÓRIO 
 O sistema digestório é composto por órgãos que atuam juntos para permitir a 
absorção da maior quantidade de nutrientes possível dos alimentos ingeridos. Ele é 
formado pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delga-
do, intestino grosso e ânus. Além disso, está ligado a glândulas que lançam sua se-
22 
 
 
creção no interior do tubo digestório, são elas: glândulas salivares, pâncreas, fígado 
e vesícula biliar. 
8.1. Órgãos do Sistema digestório 
Na boca que é rodeada pelos lábios, são encontrados os dentes e a língua. 
 Os dentes estão relacionados com a quebra de alimentos em partículas me-
nores em um processo chamado de mastigação. Essas estruturas apresentam-se 
em várias formas diferentes (incisivos, caninos, pré-molares e molares), cada uma 
adaptada a uma função específica. É importante destacar que, caso um dente se 
apresente defeituoso, pode comprometer seriamente o processo de digestão. 
 A língua também é uma estrutura encontrada na boca e possui relevância no 
processo de digestão, uma vez que mistura o alimento triturado com a saliva e em-
purra-o para trás para que ocorra a deglutição. Além disso, é importante para a per-
cepção de sabores. 
Ao ser deglutido, o bolo alimentar segue para a faringe, uma porção comum 
ao sistema digestório e respiratório. É essa estrutura musculosa que permite que 
respiremos pela boca. 
Logo após a faringe, encontramos o esôfago, um tubo longo, de aproximada-
mente 25 centímetros, que atravessa o diafragma e liga-se ao estômago. Essa es-
trutura está situada atrás da traqueia e antes da coluna vertebral. A sua porção final 
funciona como um esfíncter, que se abre apenas com a chegada de uma onda peris-
táltica. 
Depois do esôfago, temos o estômago, a porção mais dilatada do tubo diges-
tivo. Esse órgão está localizado logo abaixo do diafragma e pode ser dividido em 
três partes básicas: o fundo, o corpo e a porção pilórica. O fundo é a parte superior 
do estômago e está mais deslocado para a esquerda. O corpo, por sua vez, é a por-
ção central do órgão. Já a porção pilórica é a região final, que está situada antes do 
local de junção desse órgão com o duodeno. 
23 
 
 
A abertura que liga o estômago ao esôfago recebe o nome de cárdia, enquan-
to a abertura que liga o estômago ao duodeno recebe o nome de piloro. 
8.2. Intestinos Delgado e intestino Grosso 
O intestino delgado inicia-se logo após o esfincter pilórico e possui aproxima-
damente 6,5 m. Pode ser dividido em três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. É 
nesse local que ocorre a maior absorção de nutrientes, graças às especializações da 
mucosa: pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. As pregas são dobras 
grandes e permanentes. Já as vilosidades são pequenas projeções digitiformes. As 
microvilosidades, por sua vez, são projeções na superfície livre das células epiteli-
ais. 
Ligado ao intestino delgado, temos o intestino grosso, uma estrutura de apro-
ximadamente 1,5 m de comprimento, que, diferentemente do intestino delgado, não 
apresenta vilosidades e microvilosidades. 
Pode ser dividido em: ceco, cólon, reto e canal anal. No ceco, uma estrutura 
em forma de bolsa alongada, encontra-se o apêndice vermiforme, uma estrutura 
considerada por muitos pesquisadores como um órgão vestigial nos humanos. Após 
o ceco, há o cólon, que possui formato de U invertido e pode ser dividido em cólon 
ascendente, transversal, descendente e sigmoide. Por fim, temos o reto que termina 
no ânus. 
 
9. SISTEMA CARDIOVASCULAR 
O sistema cardiovascular ou sistema circulatório humano é responsável pela 
circulação do sangue, de modo a transportar os nutrientes e o oxigênio por todo o 
corpo. O Sistema Cardiovascular é formado pelos vasos sanguíneos e o coração. 
9.1. Vasos Sanguíneos 
 Os vasos sanguíneos constituem uma ampla rede de tubos por onde circula 
o sangue, distribuídos por todo o corpo. Existem três tipos de vasos sanguíneos: 
as artérias, as veias e os vasos capilares. 
24 
 
 
9.2. Artérias 
 As artérias são vasos do sistema cardiovascular, por onde passa o sangue 
que sai do coração, sendo transportado para as outras partes do corpo. 
A musculatura das artérias é espessa, formada de tecido muscular bastante 
elástico. Permite, dessa maneira, que as paredes se contraiam e relaxem a cada 
batimento cardíaco. 
As artérias se ramificam pelo corpo e vão se tornando mais finas, constituindo 
as arteríolas, que por sua vez se ramificam ainda mais formando os capilares. 
9.3. Veias 
 As veias são vasos do sistema cardiovascular que transportam o sangue das 
diversas partes do corpo de volta para o coração. Sua parede é mais fina que a das 
artérias e, portanto, o transporte do sangue é mais lento. Assim, a pressão do san-
gue no interior das veias é baixa, o que dificulta o seu retorno ao coração. A existên-
cia de válvulas nesses vasos, faz com que o sangue se desloque sempre em dire-
ção ao coração. 
 Importante destacar que a maior parte das veias (jugular, safena, cerebral e 
diversas outras) transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico. As vei-
as pulmonares transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões para o cora-
ção. 
Vasos Capilares 
 Os vasos capilares sãoramificações microscópicas de artérias e veias, que 
integram o sistema cardiovascular, formando uma rede de comunicação entre as 
artérias e as veias. 
Suas paredes são constituídas por uma camada finíssima de células, que 
permite a troca de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico) do sangue para 
as células e vice-versa. 
 
25 
 
 
9.4. Coração 
 O coração é um órgão do sistema cardiovascular que se localiza na caixa to-
rácica, entre os pulmões. Possui a função de bombear o sangue através dos vasos 
sanguíneos para todo o corpo. 
É oco e musculoso, envolvido por uma membrana denominada pericárdio, e 
internamente as cavidades cardíacas são revestidas pela membrana chama-
da endocárdio. Suas paredes são constituídas por um músculo, o miocárdio, sendo 
o responsável pelas contrações do coração. 
O miocárdio apresenta internamente quatro cavidades: duas superiores de-
nominadas átrios (direito e esquerdo) e duas inferiores denomina-
das ventrículos (direito e esquerdo). Os ventrículos possuem paredes mais grossas 
que os átrios. 
O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito e o mesmo acontece do 
lado esquerdo. No entanto, não há comunicação entre os dois átrios, nem entre os 
dois ventrículos. 
Para impedir o refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios existem válvu-
las. Entre o átrio direito e o ventrículo direito é a válvula tricúspide, já entre o átrio 
esquerdo e o ventrículo esquerdo é a mitral ou bicúspide. 
O coração possui dois tipos de movimentos: sístole e diástole. A sístole é o 
movimento de contração em que o sangue é bombeado para o corpo. A diástole é o 
movimento de relaxamento, quando o coração se enche de sangue. 
Pericárdio: é uma membrana do coração que o reveste por completo. Sua 
função é manter o coração em sua posição natural ao mesmo tempo que permite 
que o órgão possa se movimentar para realizar suas contrações. 
 Endocárdio: é a camada interna do coração. Por possuir uma superfície lisa, 
sua principal função é colaborar para que o sangue passe livremente sobre ela. Esta 
camada também reveste as valvas e os vasos que saem e desembocam no cora-
ção. 
26 
 
 
Miocárdio: é a camada muscular do coração, que permite que o órgão faça 
as suas contrações. 
Átrios: Os átrios são as câmaras cardíacas superiores. Ambos os átrios são 
constituídos por uma camada miocárdica de espessura fina. Uma camada muscular 
chamada de septo divide o átrio direito do átrio esquerdo. O átrio direito comunica-se 
lateralmente com as veias cavas inferior e superior. Inferiormente liga-se com o ven-
trículo direito, sendo separado pela válvula tricúspide. Na porção posterior superior 
do átrio direito está localizado o nodo sinoatrial, que é o marca-passo natural, estru-
tura que rege os batimentos normais do coração. O átrio esquerdo comunica-se pos-
teriormente com as quatro veias pulmonares e inferiormente com o ventrículo es-
querdo, sendo separado pela válvula mitral. A função dos átrios é receber o sangue 
e conduzi-lo para os ventrículos. 
9.5. Ventrículos 
Os ventrículos são as câmaras cardíacas inferiores. Como os átrios, são em 
número de dois. No lado direito o ventrículo se comunica com o átrio direito através 
da válvula tricúspide e com o tronco da artéria pulmonar através da válvula pulmo-
nar. A parede muscular no ventrículo direito (VD) é mais espessa do que a parede 
dos átrios. Isso se deve ao esforço que o ventrículo realiza durante a contração. A 
cada contração o VD tem que vencer a resistência apresentada pela artéria pulmo-
nar; essa resistência é traduzida por uma pressão. Uma camada muscular chamada 
de septo interventricular separa os dois ventrículos. 
 O ventrículo esquerdo (VE) se comunica com o átrio esquerdo através da 
válvula mitral e com a aorta através da válvula aórtica. A parede do VE é duas vezes 
mais espessa que a parede do VD porque a pressão de resistência encontrada pelo 
VE na aorta é muito mais alta. O trabalho ventricular é diferente em cada lado. No 
lado direito o VD irriga os pulmões e no lado esquerdo o VE irriga todos os órgãos. 
De dentro dos ventrículos surgem as fibras tendinosas, onde se inserem as 
cordoalhas das válvulas de entrada, do lado direito à válvula tricúspide e do lado es-
querdo a válvula mitral. Durante a contração ventricular estas fibras se distendem e 
27 
 
 
dão a sustentação necessária para segurar os folhetos das válvulas, evitando o re-
torno do sangue para os átrios. 
Válvula mitral: responsável por impedir o refluxo sanguíneo entre o átrio es-
querdo e o ventrículo esquerdo; 
 Válvula tricúspide: Responsável por impedir o refluxo sanguíneo entre o 
átrio direito e o ventrículo direito; 
Pequena circulação e grande circulação 
9.6. A pequena circulação 
A artéria pulmonar parte do ventrículo direito e se bifurca logo em artéria pul-
monar direita e artéria pulmonar esquerda, que vão aos respectivos pulmões. 
Uma vez dentro dos pulmões, ambas se dividem em tantos ramos quantos 
são os lobos pulmonares; depois uma posterior subdivisão ao nível dos lóbulos pul-
monares, estes se resolvem na rede pulmonar 
As paredes dos capilares são delgadíssimas e os gases respiratórios podem 
atravessá-las facilmente: o oxigênio do ar pode assim passar dos ácinos pulmonares 
para o sangue; ao contrário, o anidrido carbônico abandona o sangue e entra 
nos ácinos pulmonares, para ser depois lançado para fora. Aos capilares fazem se-
guimento as vênulas que se reúnem entre si até formarem as veias pulmonares. Es-
tas seguem o percurso das artérias e se lançam na aurícula esquerda. A artéria 
pulmonar contém sangue escuro, sobrecarregado de anidrido carbônico (sangue 
venoso). As veias pulmonares contêm, contrariamente, sangue que abandonou o 
anidrido carbônico e se carregou de oxigênio, tomando a cor vermelha (sangue arte-
rial). 
9.7. A grande circulação 
A aorta, ponto de início da grande circulação, parte do ventrículo esquerdo. 
Forma um grande arco, que se dirige para trás e para a esquerda, segue vertical-
mente para baixo, seguindo a coluna vertebral, atravessa depois o diafragma e pe-
netra na cavidade abdominal. 
28 
 
 
Ao fim do seu trajeto, a aorta se divide nas duas artérias ilíacas, que vão aos 
membros inferiores. Da aorta se destacam numerosos ramos que levam o sangue a 
várias regiões do organismo. Da aorta partem as artérias subclávias que vão aos 
membros superiores e as artérias carótidas que levam o sangue à cabeça. Da aorta 
torácica partem as artérias bronquiais, que vão aos brônquios e aos pulmões, as 
artérias do esôfago e as artérias intercostais. 
10. SISTEMA ESQUELÉTICO 
O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens que estão perfei-
tamente arranjados na formação do nosso esqueleto. O esqueleto humano adulto é 
formado por 206 ossos, que atuam na sustentação do organismo, proteção dos ór-
gãos vitais, garantia da movimentação, produção de células sanguíneas e armaze-
namento de alguns sais minerais, tais como cálcio e fósforo. 
10.1. Os ossos 
Os ossos são formados por um tipo especial de tecido conjuntivo, o tecido ósseo, 
que possui uma matriz intracelular mineralizada. Esse tecido, apesar do que muitos 
pensam, é formado por células vivas: os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos. 
O primeiro grupo de células é responsável pela síntese da matriz óssea, es-
tando essas células relacionadas com a reparação do osso. Os osteoclastos atuam 
na reabsorção do tecido ósseo. Já os osteócitos estão relacionados com a manuten-
ção da matriz e com a sua reabsorção quando estimulados pelo hormônio da parati-
reoide. 
Classificação dos ossos 
Didaticamente, costuma-se classificar os ossos, de acordo com a sua forma, 
em cinco tipos principais: longos, curtos, planos, irregulares e sesamoides. Observe 
a seguir as principais características de cada tipo: 
Ossos longos: apresentam maiorcomprimento em relação à largura e espes-
sura. Entre seus exemplos, estão o fêmur e a ulna. 
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Ossos curtos: todas as dimensões (comprimento, largura e espessura) são 
equivalentes. Entre seus exemplos, estão o tarso e o carpo. 
Ossos planos ou laminares: possuem fina espessura e comprimento e lar-
gura equivalentes. Como exemplo, podemos citar os ossos do crânio. 
Ossos irregulares: não apresenta uma forma geométrica definida. Como e-
xemplo, podemos citar as vértebras. 
Ossos sesamoides: são pequenos e arredondados, seu principal exemplo é 
a patela. 
Esses diferentes tipos de ossos estão ligados uns aos outros por meio das ar-
ticulações ósseas, que podem ser móveis, como as do joelho, ou fixas (não permi-
tindo a movimentação), como as dos ossos do crânio. 
10.2. As articulações 
As articulações podem ser definidas como local de união entre dois ou mais 
ossos. Algumas articulações permitem a movimentação do nosso esqueleto, sendo 
fundamental frisar que nem todas realizam tal função. 
As articulações podem ser classificadas, de acordo com seu grau de movi-
mentação, em três tipos básicos: 
Sinartroses: também chamadas de articulações imóveis. 
Anfiartroses: caracterizam-se por serem ligeiramente móveis. 
Diartroses: capazes de permitir grande movimentação. 
 As articulações podem também ser classificadas, de acordo com o material 
encontrado entre os ossos, em: 
Articulações fibrosas: presença de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos. 
Essas articulações apresentam mobilidade reduzida ou são imóveis. Existem dois 
tipos de articulações fibrosas: as suturas e as sindesmoses. As suturas são encon-
tradas nos ossos do crânio, e a membrana de tecido conjuntivo observada entre es-
30 
 
 
ses é muito fina. As sindesmoses apresentam características similares às suturas, 
porém não são observadas no crânio. 
Articulações cartilaginosas: presença de tecido cartilaginoso entre os ossos 
e da redução de mobilidade. Podemos classificar essas articulações 
em sincondroses, formadas por cartilagem hialina, e em sínfises, que apresentam 
cartilagem fibrosa. Um exemplo de articulação cartilaginosa é a presente entre as 
porções púbicas dos ossos do quadril. 
Articulações sinoviais: presença de uma cápsula que delimita uma cavidade 
articular. Nessa cavidade é encontrado um líquido viscoso que recebe o nome 
de líquido sinovial, o qual é rico em ácido hialurônico. Esse ácido apresenta um im-
portante efeito lubrificante. Esse tipo de articulação pode ser conferido na complexa 
articulação do joelho. 
Esqueleto axial e apendicular 
O esqueleto humano pode ser dividido em duas porções: axial e apendicular. 
No chamado esqueleto axial, temos o crânio, as vértebras, as costelas, o es-
terno e o osso hioide: 
Crânio: formado por 28 ossos, é a porção responsável por garantir, princi-
palmente, a proteção do encéfalo. 
Vértebras: formam a chamada coluna vertebral, a qual é composta por 26 
ossos (33 vértebras). A coluna garante a proteção da medula espinhal. 
Costelas: formam, em seus 12 pares, a caixa torácica. Os sete pares superi-
ores recebem o nome de costelas verdadeiras e articulam-se diretamente com o es-
terno. Os três pares sequentes articulam-se de maneira indireta e recebem o nome 
de falsas costelas. Vale destacar que a décima primeira e décima segunda costela 
são chamadas de flutuantes e não fazem articulação com o esterno. 
Esterno: localizado na parte anterior do tórax. 
31 
 
 
Osso hioide: não possui articulação e é encontrado entre a mandíbula e a la-
ringe. 
O esqueleto apendicular, por sua vez, é formado pelos membros e pelas cin-
turas escapular e pélvica. 
Membros: Os membros superiores são formados pelo úmero, que forma o 
braço, pela ulna e pelo rádio, que formam o antebraço. O punho e as mãos são for-
mados, respectivamente, pelos carpo e metacarpos. Os dedos, por sua vez, são 
formados pelas falanges. Já os membros inferiores são formados pelo fêmur, que é 
o osso da coxa, pela a tíbia e pela fíbula, que formam a canela. O joelho é composto 
pela patela e nos pés encontramos os ossos do tarso, metatarso e falanges. 
Cinturas escapular e pélvica: A cintura escapular, que é formada pela claví-
cula e escápula, une o tórax aos membros superiores, enquanto a cintura pélvica, 
que é formada pelo osso do quadril, liga-se ao sacro e aos membros posteriores. 
 
11. SISTEMA MUSCULAR 
O sistema muscular é o sistema formado pelo conjunto dos músculos do nos-
so corpo. Eles correspondem a cerca de 50% do peso total do nosso organismo, e a 
contração dessas estruturas é responsável por diversas funções, dentre as quais 
podemos destacar a movimentação. O sistema muscular atua na movimentação do 
nosso corpo. O nosso corpo é uma máquina complexa que apresenta diversos sis-
temas integrados trabalhando juntos para garantir a nossa sobrevivência. Dentre 
esses sistemas, destaca-se o muscular, que está relacionado com funções importan-
tes do corpo. Confira algumas de suas 
11.1. Principais funções: 
Garantem a movimentação do corpo. 
Promovem a estabilização das posições corporais. 
32 
 
 
São responsáveis pela movimentação do sangue pelo organismo, dos alimen-
tos pelo sistema digestório e da urina pelo sistema urinário. 
Garantem a realização dos movimentos respiratórios. 
11.2. Tipos de músculos 
O corpo humano é formado por três tipos musculares diferentes: o estriado 
esquelético, o estriado cardíaco e o não estriado. 
Os músculos estriados esqueléticos estão normalmente associados 
ao sistema esquelético e possuem apenas movimentação voluntária, ou seja, sua 
contração é consciente. O termo estriado está associado ao fato de que esses mús-
culos apresentam bandas claras e escuras, que se dispõem de maneira alternada 
quando observadas em microscopia óptica. 
Os músculos estriados cardíacos, como o próprio nome indica, são exclusivos 
do coração. Eles possuem aparência estriada, como o esquelético, mas apresen-
tam contrações involuntárias e vigorosas. 
Os músculos não estriados, por sua vez, apresentam contração involuntária e 
lenta e são encontrados no sistema digestório e respiratório, bem como em algumas 
estruturas ocas, como a bexiga urinária e o intestino delgado. Uma de suas caracte-
rísticas mais marcantes é a ausência de estriações, o que é observado nos outros 
tipos musculares. 
 Contração dos músculos esqueléticos 
O corpo humano possui mais de 600 músculos esqueléticos, que apresen-
tam contração voluntária. Esses músculos são formados por células alongadas e 
multinucleadas, as quais são chamadas também de fibras musculares. Uma das ca-
racterísticas marcantes desse tipo de tecido muscular é a presença de estriações 
transversais. 
As fibras musculares possuem filamentos de miosina e actina, que 
são proteínas com capacidade de contração. A actina e algumas outras proteínas 
que estão associadas formam os chamados filamentos finos. Já a miosina forma 
33 
 
 
os filamentos espessos. Os filamentos finos e espessos alternam-se, formando ban-
das claras e escuras. 
As bandas claras são formadas por filamentos finos e recebem a denomina-
ção de bandas I. São chamadas assim porque são isotrópicas ao microscópio de 
polarização. As bandas escuras são chamadas de bandas A, pois são anisotrópicas 
ao microscópio de polarização e caracterizam-se pela presença de filamentos finos e 
também espessos. 
No centro da banda I há uma linha escura, denominada linha Z. Ela delimita 
o sarcômero, o qual é formado por duas metades de bandas I e uma banda A cen-
tral. No centro da banda A, temos a banda H, uma região mais clara em que somen-
te filamentos de miosina são encontrados. 
Na contração muscular ocorre o encurtamento dos sarcômeros e, consequen-
temente, de toda a fibra. Durante a contração, observa-se uma sobreposição dos 
filamentos de actina aos de miosina, o que deixa as bandas I e H maisestreitas. 
 
11.3. Principais músculos esqueléticos 
Existem centenas de músculos esqueléticos no nosso corpo, cada um exer-
cendo uma determinada função. Esses músculos podem ser colocados em grandes 
grupos, estes são: 
Músculos da face e do couro cabeludo: exemplos: orbicular do olho e ele-
vador do lábio superior. 
Músculos da mastigação: exemplos: masseter e pterigoideo medial. 
Músculos da parede abdominal: exemplos: oblíquo interno e transverso do 
abdome. 
Músculos que movem a cabeça e o ombro: exemplos: trapézio e elevador 
da escápula. 
34 
 
 
Músculos que movem a coluna vertebral: exemplos: longo do tórax e longo 
do pescoço. 
Músculos que movem a língua: exemplos: genioglosso e hioglosso. 
Músculos que movem as articulações do quadril e joelho: exemplos: glú-
teo máximo e abdutor longo. 
Músculos que movem o antebraço: exemplos: tríceps e bíceps. 
Músculos que movem o pé e os dedos do pé: exemplos: flexor longo dos 
dedos e abdutor do hálux. 
Músculos que movem o polegar: exemplos: extensor longo do polegar e ex-
tensor curto do polegar. 
Músculos que movem o punho: exemplos: flexor radial do carpo e extensor 
radial curto do carpo. 
Músculos que movem o úmero: exemplos: deltoide e supraespinhal. 
Músculos que movem os dedos: exemplos: flexor profundo dos dedos e ex-
tensor do indicador. 
Músculos respiratórios: exemplos: diafragma e intercostais externos. 
Músculos supra e infra-hioides do pescoço: exemplos: miloioideo e geni-
oioideo. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
https://www.todamateria.com.br/sistema-excretor/ em 22/04/2020 ás 21:44 horas. 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia/sistema-digestorio.htm em 
22/04/20 ás 22:22. 
http://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-digestorio/ em 
23/04/20 ás 19:53 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/coracao/1708
0 em 23/04/20 ás 20:23 
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Fisiologia/circulacao3.php em 
23/04/20 ás 20:38 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-imunologico-humano.htm em 
23/04/20 ás 20:38 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/sistema-endocrino-regulacao-e-
controle-das-funcoes-do-corpo.htm em 23/04/20 ás 20:58 
http://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/diencefalo/ 
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/alveolo-pulmonar/ em 23/04/2 0ás 
16:36.

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