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Aula 06 Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRTs - Todos os cargos Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 1 AULA 06: LÓGICA DE PROPOSIÇÕES (INTRODUÇÃO) SUMÁRIO PÁGINA 1. Teoria 01 2. Resolução de questões 23 3. Lista das questões apresentadas na aula 67 4. Gabarito 87 Olá! Hoje começamos o estudo do seguinte tópico dos editais de concursos de Tribunais: Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses, conduz, de forma válida, a conclusões determinadas. Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões. Lógica sentencial (ou proposicional). Proposições simples e compostas. Tabelas-verdade. Equivalências. Leis de De Morgan. Diagramas lógicos. Lógica de primeira ordem. &RVWXPR� FKDPDU� HVWHV� WHPDV� VLPSOHVPHQWH� GH� ³OyJLFD� SURSRVLFLRQDO´�� RX� ³OyJLFD� GH� SURSRVLo}HV´. Dedicaremos a próxima aula para reforçar o seu entendimento sobre os assuntos que iniciaremos hoje. 1. TEORIA 1.1 Introdução Para começar este assunto, você precisa saber que uma proposição é uma oração declarativa que admita um valor lógico (V ± verdadeiro ou F ± falso). Ex.: A bola é azul. Veja que não existe meio termo: ou a bola é realmente de cor azul, tornando a proposição verdadeira, ou a bola é de outra cor, sendo a proposição falsa. Observe que nem toda frase pode ser considerada uma proposição. Por H[HPSOR��D� H[FODPDomR� ³%RP� GLD�´� QmR� SRGH ser classificada como verdadeira ou IDOVD�� 2� PHVPR� RFRUUH� FRP� DV� IUDVHV� ³4XDO� R� VHX� QRPH"´� RX� ³9i� GRUPLU´�� TXH� também não têm um valor lógico (V ou F). No estudo de lógica de argumentação, usamos letras (principalmente p, q e r) para simbolizar uma proposição. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 É importante também conhecer alguns princípios relativos às proposições. O princípio da não-contradição diz que uma proposição não pode ser, ao mesmo tempo, Verdadeira e Falsa. Ou uma coisa ou outra. Já o princípio da exclusão do terceiro termo diz que não há um meio termo entre Verdadeiro ou Falso. Portanto, se temos uma proposição p �H[HPSOR��³��PDLV���QmR�p�LJXDO�D��´���VDEHPRV�TXH� - se essa frase é verdadeira, então ela não pode ser falsa, e vice-versa (não- contradição), e - não é possível que HVVD�IUDVH�VHMD�³PHLR�YHUGDGHLUD´�RX�³PHLR�IDOVD´��HOD�GHYH�VHU� somente Verdadeira ou somente Falsa (exclusão do terceiro termo). Uma observação importante: não se preocupe tanto com o conteúdo da proposição. Quem nos dirá se a proposição é verdadeira ou falsa é o enunciado do exercício. Ao resolver exercícios você verá que, a princípio, consideramos todas as proposições fornecidas como sendo verdadeiras, a menos que o exercício diga o FRQWUiULR��6H�XP�H[HUFtFLR�GLVVHU�TXH�D�SURSRVLomR�³������ ��´�p�9HUGDdeira, você deve aceitar isso, ainda que saiba que o conteúdo dela não é realmente correto. Isto porque estamos trabalhando com Lógica formal. Vejamos duas proposições exemplificativas: p: Chove amanhã. q: Eu vou à escola. Note que, de fato, p e q são duas proposições, pois cada uma delas pode ser Verdadeira ou Falsa. Duas ou mais proposições podem ser combinadas, criando proposições compostas, utilizando para isso os operadores lógicos. Vamos conhecê-los estudando as principais formas de proposições compostas. Para isso, usaremos como exemplo as duas proposições que já vimos acima. Vejamos como podemos combiná-las: a) &RQMXQomR� �³H´�� trata-se de uma combinação de proposições usando o RSHUDGRU�OyJLFR�³H´��RX�VHMD��GR�WLSR�³p e q´��3RU�H[HPSOR��³&KRYH�DPDQhã e eu YRX�j�HVFROD´��8WLOL]DPRV�R�VtPEROR�A�SDUD�UHSUHVHQWDU�HVWH�RSHUDGRU��2X�VHMD�� ao invés de escrever ³S�H�T´� SRGHPRV�HVFUHYHU�³ p q ´� MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 3 9HMD�TXH��DR�GL]HU�TXH�³&KRYH�DPDQKm�H�HX�YRX�j�HVFROD´��HVWRX�afirmando que as duas coisas acontecem (chover e ir à escola). Em outras palavras, esta proposição composta só pode ser Verdadeira se as duas proposições simples que a compõem forem verdadeiras, isto é, acontecerem. Se chover e, mesmo assim, eu não for à escola, significa que a conjunção acima é Falsa. Da mesma forma, se não chover e mesmo assim eu for à escola, a expressão acima também é Falsa. Portanto, para analisar se a proposição composta é Verdadeira ou Falsa, devemos olhar cada uma das proposições que a compõem. Já vimos que se p acontece (p é Verdadeira) e q acontece (q é Verdadeira), a expressão p e q é Verdadeira. Esta é a primeira linha da tabela abaixo. Já se p acontece (V), isto é, se chove, e q não acontece (F), ou seja, eu não vou à escola, a expressão inteira torna-se falsa. Isto também ocorre se p não acontece (F) e q acontece (V). Estas são as duas linhas seguintes da tabela abaixo. Finalmente, se nem p nem q acontecem (ambas são Falsas), a expressão inteira também será falsa. Veja esta tabela: Valor lógico de p �³&KRYH�DPDQKm´� Valor lógico de q �³(X�YRX�j�HVFROD´� Valor lógico de p e q ( p q ) V V V V F F F V F F F F A tabela acima é chamada de tabela-verdade da proposição combinada ³S e q´�� Nesta tabela podemos visualizar que a única forma de tornar a proposição verdadeira ocorre quando tanto p quanto q são verdadeiras. E que, para desmenti- la (tornar toda a proposição falsa), basta provar que pelo menos uma das proposições que a compõem é falsa. b) 'LVMXQomR��³RX´�: esta é uma combinação usDQGR�R�RSHUDGRU�³RX´��LVWR�p��³p ou q´��WDPEpP�SRGHPRV�HVFUHYHU� p q ���([���³&KRYH�DPDQKm�ou HX�YRX�j�HVFROD´�� Veja que, ao dizer esta frase, estou afirmando que pelo menos uma das coisas vai acontecer: chover amanhã ou eu ir à escola. Se uma delas ocorrer, já estou dizendo a verdade, independentemente da outra ocorrer ou não. Agora, se nenhuma delas acontecer (não chover e, além disso, eu não for à escola), a minha frase estará falsa. A tabela abaixo resume estas possibilidades: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 4 Valor lógico de p �³&KRYH�DPDQKm´� Valor lógico de q �³(X�YRX�j�HVFROD´� Valor lógico de p ou q ( p q ) V V V V F V F V V F F F Como você pode ver na coluna da direita, a única possibilidade de uma Disjunção do tipo p ou q ser falsa ocorre quando tanto p quanto q não acontecem, isto é, são falsas. Talvez você tenha estranhado a primeira linha da tabela. Na língua SRUWXJXHVD�� ³RX´�p�XWLOL]DGR�SDUD� UHSUHVHQWDU�DOWHUQDWLYDV�H[FOXGHQWHV�HQWUH�VL� �LVWR� é, só uma coisa poderia acontecer: chover ou então eu ir à escola). Assim, talvez você esperasse que, caso p fosse verdadeira e q também fosse verdadeira, a frase inteira seria falsa. Veja que isto não ocorre aqui. Veremos isso no próximo item, ao estudar a disjunção exclusiva. c) Disjunção exclusiva (Ou exclusivo): HVWD�p�XPD�FRPELQDomR�GR�WLSR�³RX�p ou T´ (simbolizada por p q ). Ex.: ³2X�FKRYH�DPDQKm�RX�HX�YRX�j�HVFROD´� Aqui, ao contrário da Disjunção que vimos acima, a proposição compostasó é verdadeira se uma das proposições for verdadeira e a outra for falsa. Isto é, se eu GLJR� ³2X� FKRYH� DPDQKm� RX� HX� YRX� j� HVFROD´�� SRUpP� DV� GXDV� FRLVDV� RFRUUHP� (amanhã chove e, além disso, eu vou à escola), a frase será falsa como um todo. Veja abaixo a tabela-verdade deste operaGRU�OyJLFR��FKDPDGR�PXLWDV�YH]HV�GH�³2X� H[FOXVLYR´��HP�RSRVLomR�DR�³RX´�DOWHUQDWLYR�TXH�YLPRV�DFLPD� Valor lógico de p �³&KRYH�DPDQKm´� Valor lógico de q �³(X�YRX�j�HVFROD´� Valor lógico de Ou p ou q ( p q ) V V F V F V F V V F F F Marquei em vermelho a única mudança que temos em relação ao caso anterior. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 5 d) Condicional (implicação): uma condicional é uma combinação do tipo ³VH� S�� HQWmR�T´�(simbolizada por p qo ). Usando o nosso exemplo, podemos montar a propoVLomR�FRPSRVWD�³6H�FKRYH�DPDQKm��HX�YRX�j�HVFROD´� Esta é a proposição composta mais comum em provas de concurso. Chamamos este caso de Condicional porque temos uma condição �³VH� FKRYH� DPDQKm´�� TXH�� caso venha a ocorrer, faz com que automaticamente a sua consequência �³HX�YRX�j� HVFROD´�� tenha que acontecer. Isto é, se p for Verdadeira, isto obriga q a ser também Verdadeira. Se a condição p �³VH�FKRYH�DPDQKm´� não ocorre (é Falsa), q pode ocorrer (V) ou não (F), e ainda assim a frase é Verdadeira. Porém se a condição ocorre (p é V) e o resultado não ocorre (q é F), estamos diante de uma proposição composta que é Falsa como um todo. Tudo o que dissemos acima leva a esta tabela: Valor lógico de p �³&KRYH�DPDQKm´� Valor lógico de q �³(X�YRX�j�HVFROD´� Valor lógico de Se p, então q ( p qo ) V V V V F F F V V F F V e) %LFRQGLFLRQDO��³VH�H�VRPHQWH�VH´�: uma bicondicional é uma combinação do tipo ³S�VH�H�VRPHQWH�VH�T´�(simbolizada por p ql ���([���³&KRYH�DPDQKm�VH�H� somHQWH�VH�HX�YRX�j�HVFROD´�� Quando alguém nos diz a frase acima, ela quer dizer que, necessariamente, as duas coisas acontecem juntas (ou então nenhuma delas acontece). Assim, sabendo que amanhã chove, já sabemos que a pessoa vai à escola. Da mesma forma, sabendo que a pessoa foi à escola, então sabemos que choveu. Por outro lado, sabendo que não choveu, sabemos automaticamente que a pessoa não foi à escola. Note, portanto, que a expressão p ql só é verdadeira quando tanto p quanto q acontecem (são Verdadeiras), ou então quando ambas não acontecem (são Falsas). Se ocorrer outro caso (chover e a pessoa não for à escola, por exemplo), a expressão p ql é Falsa. Isso está resumido na tabela abaixo: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 Valor lógico de p �³&KRYH�DPDQKm´� Valor lógico de q �³(X�YRX�j�HVFROD´� Valor lógico de p se e somente se q ( p ql ) V V V V F F F V F F F V Novamente, marquei em vermelho a única coisa que mudou em relação à condicional p qo . IMPORTANTE: 6DLED� TXH� ³H´�� ³RX´�� ³RX�� ���� RX���´�� ³VH����� HQWmR���´�� ³VH� H� VRPHQWH�VH´�VmR�DV�IRUPDV�EiVLFDV�GRV�FRQHFWLYRV�FRQMXQomR��GLVMXQomR��GLVMXQomR� exclusiva, condicional e bicondicional. Entretanto, várias questões exploram formas ³DOWHUQDWLYDV´�GH�VH�H[SUHVVDU�FDGD�XPD�GHVVDV�SURSRVLo}HV�FRPSRVWDV��$R� ORQJR� das questões que resolvermos nessa e na próxima aula, você aprenderá a lidar com estas alternativas. Veja os casos que considero mais importantes: - &RQHFWLYR�³PDV´�FRP�LGpLD�GH�FRQMXQomR��³H´���Ex.: Chove, mas vou à escola. Observe que quem diz esta frase está afirmando que duas coisas acontecem: 1 = FKRYH��H��� �YRX�j�HVFROD��1R�HVWXGR�GD�OyJLFD��LVWR�p�R�PHVPR�TXH�GL]HU�³&KRYH�H� YRX�j�HVFROD´��3RUWDQWR��R�³PDV´�HVWi�VHQGR�XVDGR�SDUD�formar uma conjunção. - &RQHFWLYR� ³RX´� SUHFHGLGR� SRU� YtUJXOD�� FRP� LGpLD� GH� ³RX� H[FOXVLYR´� Ex.: Chove, ou vou à escola. Aqui a pausa criada pela vírgula nos permite depreender que apenas uma coisa ocorre: ou chove, ou vou à escola. Assim, temos uma forma DOWHUQDWLYD�GH�UHSUHVHQWDU�R�³RX������RX���´�TXH�HVWXGDPRV�QD�disjunção exclusiva. - &RQGLFLRQDO�XWLOL]DQGR�³4XDQGR���´�RX�³7RGD�YH]�TXH���´��Exemplos: 1)Quando chove, vou à escola. 2) Toda vez que chove vou à escola. Veja que nos dois casos acima temos formas alternativas de apresentar uma FRQGLomR� �³FKRYH´��TXH� OHYD�D�XPD�FRQVHTXrQFLD� �³YRX�j�HVFROD´���3RUWDQWR��HVWDV� VmR�IRUPDV�DOWHUQDWLYDV�DR�FOiVVLFR�³VH������HQWmR����´�GD�condicional. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 7 - 8VR�GR�³���RX�����PDV�QmR�DPERV´�FRP�LGpLD�GH�GLVMXQomR�H[FOusiva. ([���³-RJR� EROD� RX� FRUUR�� PDV� QmR� DPERV´�� 5HSDUH� TXH� D� SULPHLUD� SDUWH� GHVVD� IUDVH� p� XPD� GLVMXQomR�FRPXP��LQFOXVLYD���PDV�D�H[SUHVVmR�³PDV�QmR�DPERV´�H[FOXL�R�FDVR�RQGH� ³MRJR� EROD´� p� 9� H� ³FRUUR´� WDPEpP� p� 9�� ,VWR� p�� SDVVDPRV� D� WHU� XPD� disjunção exclusiva. Alguns autores entendem que só temos disjunção exclusiva se a H[SUHVVmR� ³PDV� QmR�DPERV´� HVWLYHU� SUHVHQWH� �DLQGD� TXH� WHQKDPRV� ³RX����� RX� ���´��� mas isso não pode ser considerado uma verdade absoluta. Trabalharemos esse problema ao longo das questões. Sobre proposições compostas, veja uma questão introdutória: 1. FCC ± ICMS/SP ± 2006) &RQVLGHUH�D�SURSRVLomR�³3DXOD�HVWXGD��PDV�QmR�SDVVD� QR�FRQFXUVR´��1HVVD�SURSRVLomR��R�FRQHFWLYR�OyJLFR�p�� a) condicional b) bicondicional c) disjunção inclusiva d) conjunção e) disjunção exclusiva RESOLUÇÃO: 9LPRV� ORJR� DFLPD� TXH� R� ³PDV´� SRGH� VHU� XWLOL]DGR� SDUD� UHSUHVHQWDU� R� FRQHFWLYR� FRQMXQomR� �³H´��� 'R� SRQWR� GH� YLVWD� OyJLFR�� D� IUDVH� ³3DXOD� HVWXGD� H� QmR� SDVVD�QR�FRQFXUVR´�WHP�R�PHVPR�YDORU�GD�IUDVH�GR�HQXQFLDGR��,VWR�SRrque o autor da frase quer dizer, basicamente, que duas coisas são verdadeiras: - Paula estuda - Paula não passa no concurso Portanto, temos uma conjunção (letra D). $R�HVWXGDU�3RUWXJXrV��YRFr�YHUi�TXH�R�³PDV´�WHP�IXQomR�DGYHUVDWLYD��,VWR�p�� o autor da frase não quer dizer apenas que as duas coisas são verdadeiras. Ele usa R� ³PDV´�SDUD� UHVVDOWDU� R� IDWR�GH� TXH� HVVDV�FRLVDV� VmR�� HP� WHVH�� RSRVWDV� HQWUH� VL� (espera-se que quem estuda seja aprovado). Por mais importante que seja este detalhe semântico naquela disciplina, aqui na Lógica Proposicional devemos tratar estas proposições como sendo equivalentes. Resposta: D MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 1.2 Negação de proposições simples 5HSUHVHQWDPRV�D�QHJDomR�GH�XPD�SURSRVLomR�VLPSOHV�³S´�SHOR�VtPEROR�³aS´� (leia não-p).Também podemos usar a notação p , que é menos usual. Sabemos TXH� R� YDORU� OyJLFR� GH� ³S´� H� ³aS´� VmR� RSRVWRV�� LVWR� p�� VH� S� p� XPD� SURSRVLomR� verdadeira, ~p será falsa, e vice-versa. 4XDQGR� WHPRV� XPD� SURSRVLomR� VLPSOHV� �SRU� H[��� ³&KRYH� DJRUD´�� ³Todos os nordeVWLQRV� VmR� IRUWHV´�� ³Algum EUDVLOHLUR� p� PLQHLUR´��� SRGHPRV� QHJDU� HVVD� SURSRVLomR�VLPSOHVPHQWH�LQVHULQGR�³1mR�p�YHUGDGH�TXH���´�HP�VHX�LQtFLR��9HMD� - Não é verdade que chove agora - Não é verdade que todos os nordestinos são fortes - Não é verdade que algum brasileiro é mineiro Entretanto, na maioriados exercícios serão solicitadas outras formas de negar uma proposição. Para descobrir a negação, basta você se perguntar: o que eu precisaria fazer para provar que quem disse essa frase está mentindo? Se você for capaz de desmenti-lo, você será capaz de negá-lo. 6H� -RmR� QRV� GLVVH� TXH� ³&KRYH� DJRUD´�� EDVWDULD� FRQILUPDU� TXH� QmR� HVWi� chovendo agora para desmenti-OR�� 3RUWDQWR�� D� QHJDomR� VHULD� VLPSOHVPHQWH� ³Não FKRYH�DJRUD´� (QWUHWDQWR�� FDVR� -RmR� QRV� GLJD� TXH� ³Todos os nordestinos são IRUWHV´�� bastaria encontrarmos um único nordestino que não fosse forte para desmenti-lo. Portanto, a negação desta afirmação pode ser, entre outras possibilidades: - ³Pelo menos um nordestino não p�IRUWH´ - ³Algum nordestino não é foUWH´ - ³Existe nordestino que não p�IRUWH´ -i�VH�-RmR�QRV�GLVVHVVH�TXH�³Algum QRUGHVWLQR�p�IRUWH´��EDVWD�TXH�XP�~QLFR� nordestino seja realmente forte para que a frase dele seja verdadeira. Portanto, aqui é mais difícil desmenti-lo, pois precisaríamos analisar todos os nordestinos e mostrar que nenhum deles é forte. Assim, a negação seria, entre outras possibilidades: - ³Nenhum nordestino é IRUWH´ - ³Não existe QRUGHVWLQR�IRUWH´ MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 9 A tabela abaixo resume as principais formas de negação de proposições simples. Veja que, assim como você pode usar as da coluna da direita para negar frases com as expressões da coluna da esquerda, você também pode fazer o contrário. 3URSRVLomR�³S´ 3URSRVLomR�³aS´ Meu gato é preto Meu gato não é preto Todos gatos são pretos Algum/pelo menos um/existe gato (que) não é preto Nenhum gato é preto Algum/pelo menos um/existe gato (que) é preto Note ainda que ~(~p) = p, isto é, a negação da negação de p é a própria proposição p. Isto é, negar duas vezes é igual a falar a verdade. E[��� ³Não é verdade que meu gato não p�SUHWR´�Æ HVWD�IUDVH�p�HTXLYDOHQWH�D�³0HX�JDWR�p�SUHWR´� Veja abaixo uma questão inicial sobre negação de proposições simples. 2. FCC ± Banco do Brasil ± 2011) Um jornal publicou a seguinte manchete: ³7RGD�$JrQFLD�GR %DQFR�GR�%UDVLO�WHP�GpILFLW�GH�IXQFLRQiULRV�´ Diante de tal inverdade, o jornal se viu obrigado a retratar-se, publicando uma negação de tal manchete. Das sentenças seguintes, aquela que expressaria de maneira correta a negação da manchete publicada é: a) Qualquer Agência do Banco do Brasil não têm déficit de funcionários b) Nenhuma Agência do Banco do Brasil tem déficit de funcionários c) Alguma Agência do Banco do Brasil não tem déficit de funcionários d) Existem Agências com déficit de funcionários que não pertencem ao Banco do Brasil e) O quadro de funcionários do Banco do Brasil está completo RESOLUÇÃO: Olhando a manchete publicada pelo jornal, bastaria que um leitor constatasse que em pelo menos uma agência do BB não há déficit e ele já teria argumento suficiente para desmentir o jornal, afinal o jornal tinha dito que todas as agências possuem déficit. Uma forma desse leitor expressar-se seria dizendo: ³Pelo menos uma DJrQFLD�GR�%%�QmR�WHP�GpILFLW�GH�IXQFLRQiULRV´� MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 10 Uma outra forma de dizer esta mesma frase seria: ³Alguma DJrQFLD�GR�%%�QmR�WHP�GpILFLW�GH�IXQFLRQiULRV´� Portanto, essa foi a frase que o jornal precisou usar para a retratação (negação) da anterior. Resposta: C 1.3 Negação de proposições compostas Quando temos alguma das proposições compostas (conjunção, disjunção, disjunção exclusiva, condicional ou bicondicional), podemos utilizar o mesmo truque para obter a sua negação: buscar uma forma de desmentir quem estivesse falando aquela frase. Vejamos alguns exemplos: D�� &RQMXQomR�� ³&KRYH� KRje e YRX� j� SUDLD´�� 6H� -RmR� QRV� GL]� HVVD� IUDVH�� HOH� HVWi� afirmando que as duas coisas devem ocorrer (se tiver dúvida, retorne à tabela- verdade da conjunção). Isto é, para desmenti-lo, bastaria provar que pelo menos uma delas não ocorre. Isto é, a primeira coisa não ocorre ou a segunda coisa não ocorre (ou mesmo as duas não ocorrem). Veja que para isso podemos usar uma disjunção, negando as duas proposições simples como aprendemos no item DQWHULRU�� ³1mR�FKRYH�KRMH� ou QmR�YRX�j�SUDLD´��'D�PHVPD� IRUPD�� VH�-RmR� tivesse GLWR�³7RGR�QRUGHVWLQR�p�IRUWH�H�QHQKXP�JDWR�p�SUHWR´��SRGHUtDPRV�QHJDU�XWLOL]DQGR� XPD� GLVMXQomR�� QHJDQGR� DV� GXDV� SURSRVLo}HV� VLPSOHV�� ³$OJXP� QRUGHVWLQR� QmR� p� forte ou DOJXP�JDWR�p�SUHWR´� E�� 'LVMXQomR�� ³&KRYH� KRMH� ou YRX� j� SUDLD´�� (VVD� DILUPDomR� p verdadeira se pelo menos uma das proposições simples for verdadeira. Portanto, para desmentir quem a disse, precisamos provar que as duas coisas não acontecem, isto é, as duas SURSRVLo}HV�VmR�IDOVDV��$VVLP��D�QHJDomR�VHULD�XPD�FRQMXQomR��³Não chove hoje e não YRX�j�SUDLD´��-i�D�QHJDomR�GH�³7RGR�QRUGHVWLQR�p�IRUWH�ou QHQKXP�JDWR�p�SUHWR´� VHULD�³$OJXP�QRUGHVWLQR�QmR�p�IRUWH�e DOJXP�JDWR�p�SUHWR´� F�� 'LVMXQomR� H[FOXVLYD�� ³Ou chove hoje ou YRX� j� SUDLD´�� � 5HFRUUHQGR� j� WDEHOD- verdade, você verá que a disjunção exclusiva só é verdadeira se uma, e apenas uma das proposições é verdadeira, sendo a outra falsa. Assim, se mostrássemos que ambas são verdadeiras, ou que ambas são falsas, estaríamos desmentindo o MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 11 autor da frase. Para isso, podemos usar uma bicondicional�� ³&KRYH� KRMH� se e somente se HX�YRX�j�SUDLD´��9HMD�TXH�HVWD�IUDVH�LQGLFD�TXH�RX�DFRQWHFHP�DV�GXDV� coisas (chover e ir à praia) ou não acontece nenhuma delas. G��&RQGLFLRQDO��³Se chove hoje, então YRX�j�SUDLD´��/HPEUD-se que a condicional só é falsa caso a condição (p) seja verdadeira e o resultado (q) seja falso? Portanto, é justamente isso que deveríamos provar se quiséssemos desmentir o autor da frase. $� VHJXLQWH� FRQMXQomR� QRV� SHUPLWH� QHJDU� D� FRQGLFLRQDO�� ³&KRYH� KRMH� e não vou à SUDLD´�� e) BicondicioQDO�� ³&KRYH�KRMH�se e somente se YRX�j�SUDLD´��2�DXWRU�GD�IUDVH�HVWi� afirmando que as duas coisas (chover e ir à praia) devem ocorrer juntas, ou então nenhuma delas pode ocorrer. Podemos desmenti-lo provando que uma das coisas ocorre (é verdadeira) enquanto a outra não (é falsa). A disjunção exclusiva nos SHUPLWH�ID]HU�LVVR��³Ou chove hoje, ou YRX�j�SUDLD´�� Veja na tabela abaixo as principais formas de negação de proposições compostas+ Proposição composta Negação Conjunção ( p q ) Ex.: Chove hoje e vou à praia Disjunção (~ ~p q ) Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia Disjunção ( p q ) Ex.: Chove hoje ou vou à praia Conjunção (~ ~p q ) Ex.: Não chove hoje e não vou à praia Disjunção exclusiva ( p q ) Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Bicondicional ( p ql ) Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia Condicional ( p qo ) Ex.: Se chove hoje, então vou à praia Conjunção ( ~p q ) Ex.: Chove hoje e não vou à praia Bicondicional ( p ql ) Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia. Disjunção exclusiva ( p q ) Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Outra forma de negar a bicondicional é escrevendo outra bicondicional, porém negando uma das proposições simples. Por exemplo, l~p q é uma forma MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICOPARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 12 alternativa de negar p ql �� (VWD� QHJDomR� SRGH� VHU� HVFULWD� FRPR� ³&KRYH� Ve e somente se NÃO vou à praia). Comece a exercitar a negação de proposições compostas a partir da questão abaixo: 3. CESPE ± TRT/17ª ± 2009) $� QHJDomR� GD� SURSRVLomR� ³2� MXL]� GHWHUPLQRX� D� OLEHUWDomR� GH� XP� HVWHOLRQDWiULR� H� GH� XP� ODGUmR´� p� H[SUHVVD� QD� IRUPD ³2� MXL]� QmR� GHWHUPLQRX�D�OLEHUWDomR�GH�XP�HVWHOLRQDWiULR�QHP�GH�XP�ODGUmR´� RESOLUÇÃO: 2EVHUYH�TXH�D�SULPHLUD�IUDVH�SRGH�VHU�HVFULWD�QD�IRUPD�³2�MXL]�GHWHUPLQRX�D� OLEHUWDomR�GH�XP�HVWHOLRQDWiULR�(�R�MXL]�GHWHUPLQRX�D�OLEHUWDomR�GH�XP�ODGUmR´��,VWR� é, temRV�XPD�SURSRVLomR�GR�WLSR�³S�H�T´�RQGH� p: O juiz determinou a libertação de um estelionatário q: O juiz determinou a libertação de um ladrão 6DEHPRV�TXH�XPD�SURSRVLomR�GR�WLSR�³S�H�T´�Vy�p�YHUGDGHLUD�VH�DPERV�S�H�T� forem verdadeiros. Portanto, basta que um dos dois (p ou q), ou ambos, sejam falsos para que a proposição inteira seja falsa. Com isso, sabemos que para negá-la basta dizer que o juiz não determinou a libertação de um estelionatário OU o juiz não determinou a libertação de um ladrão. ReescrevenGR��³2�MXL]�QmR�GHWHUPLQRX�D� OLEHUWDomR�GH�XP�HVWHOLRQDWiULR�RX�GH�XP�ODGUmR´� Lembrando da teoria que vimos acima, a negação de p q é ~ ~p q , o que leva ao resultado que obtivemos. Item ERRADO. Resposta: E. 1.4 Construção da tabela-verdade de proposições compostas Alguns exercícios podem exigir que você saiba construir a tabela-verdade de proposições compostas. Para exemplificar, veja a proposição [(~ ) ]A B C . A primeira coisa que você precisa saber é que a tabela-verdade desta proposição terá sempre 2n linhas, onde n é o número de proposições simples envolvidas. Como só temos 3 proposições simples (A, B e C), esta tabela terá 23, ou seja, 8 linhas. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 13 Para montar a tabela verdade de uma expressão como [(~ ) ]A B C , devemos começar criando uma coluna para cada proposição e, a seguir, colocar todas as possibilidades de combinações de valores lógicos (V ou F) entre elas: Valor lógico de A Valor lógico de B Valor lógico de C V V V V V F V F V V F F F V V F V F F F V F F F Agora, note que em [(~ ) ]A B C temos o termo ~B entre parênteses. Devemos, portanto, criar uma nova coluna na nossa tabela, inserindo os valores de ~B. Lembre-se que os valores de não-B são opostos aos valores de B (compare as colunas em amarelo): Valor lógico de A Valor lógico de B Valor lógico de C Valor lógico de ~B V V V F V V F F V F V V V F F V F V V F F V F F F F V V F F F V MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 14 Agora que já temos os valores lógicos de ~B, e também temos os de C, podemos criar os valores lógicos da expressão entre colchetes: [(~ ) ]B C . Observe TXH�VH� WUDWD�GH�XPD�FRQMXQomR��³H´���TXH�Vy� WHP�YDORU� OyJLFR�9�TXDQGR�DPERV�RV� membros (no caso, ~B e C) são V: Valor lógico de A Valor lógico de B Valor lógico de C Valor lógico de ~B Valor lógico de [(~ ) ]B C V V V F F V V F F F V F V V V V F F V F F V V F F F V F F F F F V V V F F F V F Agora que já temos os valores lógicos de A e também os valores lógicos de [(~ ) ]B C , podemos analisar os valores lógicos da disjunção [(~ ) ]A B C . Lembre-se que uma disjunção só é F quando ambos os seus membros são F (marquei esses casos em amarelo): Valor lógico de A Valor lógico de B Valor lógico de C Valor lógico de ~B Valor lógico de [(~ ) ]B C Valor lógico de [(~ ) ]A B C V V V F F V V V F F F V V F V V V V V F F V F V F V V F F F F V F F F F F F V V V V F F F V F F MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 15 Assim, podemos omitir a 4ª e 5ª coluna, de modo que a tabela-verdade da expressão [(~ ) ]A B C é: Valor lógico de A Valor lógico de B Valor lógico de C Valor lógico de [(~ ) ]A B C V V V V V V F V V F V V V F F V F V V F F V F F F F V V F F F F Veja que essa tabela nos dá os valores lógicos da expressão [(~ ) ]A B C para todos os possíveis valores das proposições simples que a compõem (A, B e C). 1.5 Tautologia e contradição Ao construir tabelas-verdade para expressões, como fizemos acima, podemos verificar que uma determinada expressão sempre é verdadeira, independente dos valores lógicos das proposições simples que a compõem. Trata- se de uma tautologia. Por outro lado, algumas expressões podem ser sempre falsas, independente dos valores das proposições que a compõem. Neste caso, estaremos diante de uma contradição. Vejamos alguns exemplos: a) Veja abaixo a tabela-verdade de ~p p (ex.: Sou bonito e não sou bonito). Pela simples análise desse exemplo, já vemos uma contradição (não dá para ser bonito e não ser ao mesmo tempo). Olhando na coluna da direita dessa tabela, vemos que ela é falsa para todo valor lógico de p: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 16 Valor lógico de p Valor lógico de ~p Valor lógico de ~p p V F F F V F Obs.: notou que essa tabela-verdade possui apenas duas linhas? Isso porque temos apenas 1 proposição simples (p), e 21 = 2. b) Veja abaixo a tabela-verdade de ~p p (ex.: Sou bonito ou não sou bonito). Pela simples análise desse exemplo, já vemos uma tautologia (essa frase sempre será verdadeira, independente da minha beleza). Olhando na coluna da direita dessa tabela, vemos que ela é verdadeira para todo valor lógico de p: Valor lógico de p Valor lógico de ~p Valor lógico de ~p p V F V F V V Pratique o que discutimos até aqui através da questão a seguir. 4. FCC ± ICMS/SP ± 2006) Considere as afirmações abaixo. I. O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par. ,,��$�SURSRVLomR�³ (10 10) (8 3 6)� l � ´�p�IDOVD� ,,,��6H�S�H�T�VmR�SURSRVLo}HV��HQWmR�D�SURSRVLomR�³ � � (~ )p q qo ´�p�XPD�WDXWRORJLD� É verdade o que se afirma APENAS em: a) I e II b) I e III c) I d) II e) III RESOLUÇÃO: I. O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par. O número de linhas de uma tabela verdade é 2n, onde n é o número de proposições simples. Isto é, 2x2x2...x2, n vezes. Este número certamente é divisível por 2, isto é, é par. Item VERDADEIRO. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 17 ,,��$�SURSRVLomR�³ (10 10) (8 3 6)� l � ´�p�IDOVD�Temos uma bicondicional onde a primeira parte é falsa (pois 10 é maior que a raíz quadrada de 10), e a segunda parte também é falsa (pois 8 ± 3 = 5). Na tabela- verdade da bicondicional, veja que esta proposição composta é verdadeira quando temos F lF. Item FALSO. ,,,��6H�S�H�T�VmR�SURSRVLo}HV��HQWmR�D�SURSRVLomR�³ � � (~ )p q qo ´�p�XPD�WDXWRORJLD� Para avaliar se temos uma tautologia, vamos construir a tabela verdade desta proposição. Repare que temos 2 proposições simples (p e q), de modo que a tabela- verdade da proposição composta terá 22 = 4 linhas. A tabela, construída da esquerda para a direita, fica assim: Valor lógico de p Valor lógico de q Valor lógico de ~q Valor lógico de � �p qo Valor lógico de � � (~ )p q qo V V F V V V F V F V F V F V V F F V V V De fato a proposição � � (~ )p q qo possui valor lógico V para qualquer valor das proposições simples p e q. Isto é, temos uma tautologia. Item VERDADEIRO. Resposta: B 1.6 Equivalência de proposições lógicas Dizemos que duas proposições lógicas são equivalentes quando elas possuem a mesma tabela-verdade. Como exemplo, vamos verificar se as proposições p qo e ~ ~q po são equivalentes. Faremos isso calculando a tabela verdade das duas, para poder compará-las. Mas intuitivamente você já poderia ver que elas são equivalentes. Imagine que p qo p�³6H�FKRYH��HQWmR�YRX�j�SUDLD´��6DEHPRV�TXH�VH�D�FRQGLomR��FKRYH��RFRUUH�� necessariamente o resultado (vou à praia) ocorre. Portanto, se soubermos que o resultado não ocorreu (não vou à praia), isso implica que a condição não pode ter MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 18 RFRUULGR� �QmR� FKRYH��� ,VWR� p�� SRGHPRV� GL]HU� TXH� ³Se não vou à praia, então não FKRYH´��2X�VHMD��~ ~q po . A tabela-verdade de p qo encontra-se abaixo. Calcule-a sozinho, para exercitar: Valor lógico de p Valor lógico de q Valor lógico de p qo V V V V F F F V V F F V Já a tabela-verdade de ~ ~q po foi obtida abaixo: Valor lógico de p Valor lógico de q Valor lógico de ~q Valor lógico de ~p Valor lógico de ~ ~q po V V F F V V F V F F F V F V V F F V V V Repare na coluna da direita de cada tabela. Percebeu que são iguais? Isso nos permite afirmar que ambas as proposições compostas são equivalentes. Veja ainda a tabela verdade de ~p ou q: Valor lógico de p Valor lógico de q Valor lógico de ~p Valor lógico de ~p ou q V V F V V F F F F V V V F F V V Perceba que a tabela-verdade de ~p ou q é igual às duas anteriores (pÆq e ~qÆ~p). Assim, essas 3 proposições são equivalentes. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 19 Não usei este exemplo à toa. Ele cai bastante em concursos, portanto é bom você gravar: ( p qo ), ( ~ ~q po ) e (~p ou q) são proposições equivalentes!!! Veja as questões abaixo para começar a treinar as equivalências lógicas: 5. FCC ± ALESP ± 2010) Durante uma sessão no plenário da Assembléia Legislativa, o presidente da mesa fez a seguinte declaração, dirigindo-se às galerias da casa: ³Se as manifestações desrespeitosas não forem interrompidas, então eu não GDUHL�LQtFLR�j�YRWDomR´� Esta declaração é logicamente equivalente à afirmação: a) se o presidente da mesa deu início à votação, então as manifestações desrespeitosas foram interrompidas b) se o presidente da mesa não deu início à votação, então as manifestações desrespeitosas não foram interrompidas c) se as manifestações desrespeitosas forem interrompidas, então o presidente da mesa dará início à votação d) se as manifestações desrespeitosas continuarem, então o presidente da mesa começará a votação e) se as manifestações desrespeitosas não continuarem, então o presidente da mesa não começará a votação. RESOLUÇÃO: Observe que temos uma condicional ( p qo ), onde: p = As manifestações desrespeitosas não forem interrompidas q = Eu não darei início à votação (VWD� p� XPD� SURSRVLomR� ³PDQMDGD´�� SRLV� VDEHPRV� Tue ela é equivalente a ~ ~q po H�WDPEpP�D�aS�RX�T��&RPR�aT�p�³HX�GDUHL� LQtFLR�j�YRWDomR´�H�aS�p�³DV� PDQLIHVWDo}HV�GHVUHVSHLWRVDV�IRUDP�LQWHUURPSLGDV´��WHPRV� ~ ~q po : ³6H� HX� GHL� LQtFLR� j� YRWDomR�� HQWmR� DV� PDQLIHVWDções desrespeitosas IRUDP�LQWHUURPSLGDV´�� aS�RX�T��³As manifestações desrepeitosas foram interrompidas ou eu não dei início à YRWDomR´� MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 20 Repare que a alternativa A é similar à expressão ~ ~q po que escrevemos acima, sendo este o gabarito. Resposta: A 6. ESAF ± ATRFB ± 2009) $�DILUPDomR��³-RmR�QmR�FKHJRX�RX�0DULD�HVWi�DWUDVDGD´� equivale logicamente a: a) Se João não chegou, Maria está atrasada. b) João chegou e Maria não está atrasada. c) Se João chegou, Maria não está atrasada. d) Se João chegou, Maria está atrasada. e) João chegou ou Maria não está atrasada. RESOLUÇÃO: $�IUDVH�GR�HQXQFLDGR�SRGH�VHU�HVFULWD�FRPR�³aS�RX�T´��RQGH� p = João chegou q = Maria está atrasada 1RYDPHQWH�HVWDPRV�GLDQWH�GH�XPD�SURSRVLomR�³PDQMDGD´��SRLV�VDEHmos que ~p ou q é equivalente a pÆq e também a ~qÆ~p. Essas duas últimas frases são, respectivamente: - Se João chegou, então Maria está atrasada. - Se Maria não está atrasada, então João não chegou. Veja que a primeira das duas frases acima é similar à alternativa D, sendo este o gabarito. Resposta: D 1.7 Condição necessária e condição suficiente Quando temos uma condicional pÆq, sabemos que se a condição p acontecer, com certeza o resultado q deve acontecer (para que pÆq seja uma proposição verdadeira). Portanto, podemos dizer que p acontecer é suficiente para afirmarmos que q acontece. Em outras palavras, p é uma condição suficiente para q. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 21 3RU� H[HPSOR�� VH� GLVVHUPRV� ³6H FKRYH�� HQWmR� R� FKmR� ILFD� PROKDGR´�� é suficiente saber que chove para afirmarmos que o chão fica molhado. Chover é uma condição suficiente para que o chão fique molhado. Por outro lado, podemos dizer que sempre que chove, o chão fica molhado. É necessário que o chão fique PROKDGR� SDUD� SRGHUPRV� DILUPDU� FKRYH�� 3RUWDQWR�� ³R� FKmR� ILFD� PROKDGR´� p� XPD� condição necessária para podermos dizer que chove (se o chão estivesse seco, teríamos certeza de que não chove). Ou seja, q é uma condição necessária para p. Resumidamente, quando temos uma condicional pÆq, podemos afirmar que p é suficiente para q, e, por outro lado, q é necessária para p. Por outro lado, quando temos uma bicondicional p ql , podemos dizer que p é necessária e suficiente para q, e vice-YHUVD�� 3DUD� D� SURSRVLomR� ³&KRYH� VH� H� VRPHQWH� VH� R� FKmR� ILFD� PROKDGR´� VHU� YHUGDGHLUD�� SRGHPRV� GL]HU� TXH� p� SUHFLVR� (necessário) que chova para que o chão fique molhado. Não é dada outra possibilidade. E é suficientesaber que chove para poder afirmar que o chão fica molhado. Da mesma forma, é suficiente saber que o chão ficou molhado para afirmar que choveu; e a única possibilidade de ter chovido é se o chão tiver ficado molhado, isto é, o chão ter ficado molhado é necessário para que tenha chovido. 1.8 Sentenças abertas Sentenças abertas são aquelas que possuem uma ou mais variáveis, como o exemplo abaixo (do tipo pÆq): ³6H��;�p�GLYLVtYHO�SRU����HQWmR�;�p�GLYLVtYHO�SRU��´ Temos a variável X nessa frase, que pode assumir diferentes valores. Se X for igual a 10, teremos: ³6H����p�GLYLVtYHO�SRU����HQWmR����p�GLYLVtYHO�SRU��´ Esta frase é verdadeira, pois p é V e q é V. Se X = 11, teremos: ³6H����p�GLYLVtYHO�SRU����HQWmR����p�GLYLVtYHO�SRU��´ Esta frase é verdadeira, pois p é F e q também é F. Já se X = 12.5, teremos: ³6H����p�GLYLVtYHO�SRU����HQWmR������p�GLYLVtYHO�SRU��´ MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 22 Agora a frase é falsa, pois p é V e q é F! Portanto, quando temos uma sentença aberta, não podemos afirmar de antemão que ela é verdadeira ou falsa, pois isso dependerá do valor que as variáveis assumirem. Assim, uma sentença aberta não é uma proposição (só será uma proposição após definirmos o valor da variável). Trabalhe o conceito de sentenças abertas na questão a seguir. 7. FCC ± ICMS/SP ± 2006) Considere as seguintes frases: I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. II. (x+y)/5 é um número inteiro. III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. É verdade que APENAS: a) I é uma sentença aberta b) II é uma sentença aberta c) I e II são sentenças abertas d) I e III são sentenças abertas e) II e III são sentenças abertas RESOLUÇÃO: Uma sentença aberta é aquela que possui uma variável cujo valor pode tornar a proposição V ou F. O caso clássico é aquele presente na alternativa II. Dependendo dos valores atribuídos às variáveis x e y, a proposição pode ser V ou F. Entretanto, a alternativa I também é uma sentença aberta. Isto porque, GHSHQGHQGR� GH� TXHP� IRU� ³(OH´�� D� SURSRVLomR� SRGH� VHU�9�RX� )�� 3UHFLVDPRV� VDEHU� quem é a pessoa referida pelo autor da frase para atribuir um valor lógico. Resposta: C Agora é hora de praticar tudo o que vimos até aqui, resolvendo uma bateria de questões. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 23 2. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES 8. FCC ± TJ/SE ± 2009) Considere as seguintes premissas: p : Trabalhar é saudável q : O cigarro mata. $�DILUPDomR�³7UDEDOKDU�QmR�p�VDXGiYHO��RX��R�FLJDUUR�PDWD´�p�)$/6$�VH a) p é falsa e ~q é falsa. b) p é falsa e q é falsa. c) p e q são verdadeiras. d) p é verdadeira e q é falsa. e) ~p é verdadeira e q é falsa. RESOLUÇÃO: Veja que ³7UDEDOKDU�QmR�p�VDXGiYHO´�p�D�QHJDomR�GD�SURSRVLomR�S��LVWR�p��aS�� -i� ³R� FLJDUUR� PDWD´� p� D� SUySULD� SURSRVLomR� T�� 3RUWDQWR�� R� H[HUFtFLR� QRV� GHX� XPD� proposição ~p ou q. 9LPRV�TXH�XPD�GLVMXQomR��³RX´��Vy�p� IDOVD�VH�DPEDV�DV�SURSRVLo}HV�TXH�D� constituem sejam falsas. Portanto, vemos que a disjunção do enunciado será falsa quando ~p for falsa e q for falsa. Entretanto, para que ~p seja falsa, o seu oposto (isto é, p) deve ser verdadeira. $VVLP��³7UDEDOKDU�QmR�p�VDXGiYHO�RX�R�FLJDUUR�PDWD´�VHUi�IDOVD�TXDQGR�p for verdadeira e q for falsa. Resposta: D 9. FCC - TRT/2ª ± 2008) Dadas as proposições simples p e q, tais que p é verdadeira e q é falsa, considere as seguintes proposições compostas: (1) p q ; (2) ~ p qo ; (3) ~ ( ~ )p q ; (4) ~ ( )p ql Quantas dessas proposições compostas são verdadeiras? a) nenhuma b) apenas uma c) apenas duas d) apenas três e) quatro. RESOLUÇÃO: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 24 Vou resolver essa questão de duas formas: mais lentamente, usando a lógica propriamente dita em cima de um exemplo, e mais rapidamente usando a tabela YHUGDGH�HP�FLPD�GH�SURSRVLo}HV�DEVWUDWDV�³S´�H�³T´�� Vamos começar pela mais lenta. Vamos analisar as 4 proposições compostas do enunciado através do exemplo: p: Chove amanhã q: Eu vou à escola O exercício disse que p é verdadeira (portanto, efetivamente chove amanhã), e q é falsa (isto é, eu não vou à escola). (1) p q �S� H� T�� VHUi�� ³&KRYH� DPDQKm� H� HX� YRX� j� HVFROD´�� 6DEHPRV� TXH�� QHVWH� FDVR� �RSHUDGRU� OyJLFR� ³H´�� a frase inteira só será verdadeira se ambas as proposições que a compõem forem verdadeiras. Como o exercício disse que q é Falsa (isto é, eu não vou à escola), essa proposição composta é falsa. Ou seja: p q é F. (2) ~ p qo (não-S�LPSOLFD�T��VHUi��³6H�QmR�FKRYH�DPDQKm��HQWmR�HX�YRX�j�HVFROD´�� Como sabemos que p é verdadeira (chove amanhã), isto significa que ~ p (não chove amanhã) é Falsa. Por outro lado, sabemos que q é falsa (não vou à escola). Ora, sabemos que este operador lógico (o ) só será falso em um caso: quando a condição ( ~ p ) for verdadeira e a conseqüência (q) não ocorrer, isto é, for falsa. Como a condição é falsa, podemos dizer que esta proposição ~ p qo tem valor lógico Verdadeiro. (3) ~ ( ~ )p q , isto é, não (p ou não-q). Aqui precisamos ir por etapas. Veja primeiro R�TXH�HVWi�HQWUH�SDUrQWHVHV��³&KRYH�DPDQKm�ou eu não YRX�j�HVFROD´��2�³QmR´�TXH� se encontra de fora do parênteses é a negação desta frase. Sabemos que para QHJDU�XPD�SURSRVLomR�FRPSRVWD�FRP�³RX´��QHQKXPD�GDV�SURSRVLo}HV�VLPSOHV�TXH�D� FRPS}HP�GHYH� RFRUUHU�� ,VWR�p�� ³Não chove amanhã e HX� YRX� j�HVFROD´�� (VWD� p�D� frase representada por ~ ( ~ )p q �� &RPR� VH� WUDWD� GH� XPD� FRQMXQomR� �³H´��� HOD� Vy� será verdadeira se ambos os lados forem verdadeiros. Entretanto, veja que o lado esquerdo é falso (pois, de fato, chove amanhã), e o lado direito também é falso (pois sabemos que eu não vou à escola). Logo, a proposição composta é Falsa. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 25 (4) ~ ( )p ql , isto é, não (p se e somente q). O que está dentro dos parênteses é ³&KRYH�DPDQKm�VH�H�VRPHQWH�VH�HX�YRX�j�HVFROD´��3DUD�QHJDU�HVVD�ELFRQGLFLRQDO�� devemos dizer apenas um lDGR� GHOD� DFRQWHFH�� )D]HPRV� LVVR� FRP� XP� ³RX� H[FOXVLYR´�� LVWR�p�� ³2X�FKRYH�DPDQKm�RX�HX�YRX�j�HVFROD´�� ,VWR�p� ~ ( )p ql . Esta proposição composta é verdadeira se um de seus lados for verdadeiro e o outro for falso. Sabemos que chove amanhã, portanto o primeiro lado é verdadeiro, e também sabemos que eu não vou à escola, portanto o lado direito é falso, o que torna a proposição composta Verdadeira. Assim, são verdadeiras as proposições 2 e 4. Resposta: C. Vejamos a solução mais rápida, através da tabela verdade. Do enunciado, sabemos que p é V e q é F. (1) p q é V apenas se p e q são V. Como q é F, então p q é Falsa. (2) ~ p qo é F apenas se ~ p é V e q é F. Porém, como p é V, então ~ p é F. Com isso, a implicação ~ p qo é Verdadeira. (3) ~ ( ~ )p q . Veja que a negação da disjunção ~p q é a conjunção ~ p q . Essa conjunção só é V se ambos os lados são V. Como q é F, então essa expressãoé Falsa. (4) ~ ( )p ql . A negação da bicondicional p ql é o ou exclusivo p q . Esta proposição é V se uma das proposições simples é V e a outra é F. Como p é V e q é F, podemos afirmar que p q é verdadeiro. 10. FCC ± TRT/BA ± 2013 ) Devido à proximidade das eleições, foi decidido que os tribunais eleitorais deveriam funcionar, em regime de plantão, durante um determinado domingo do ano. Em relação a esse plantão, foi divulgada a seguinte orientação: ³6H� WRGRV� RV� SURFHVVRV� IRUHP� DQDOLVDGRV� DWp� jV� ��� KRUDV�� HQWmR� R� SODQWmR� VHUi� ILQDOL]DGR�QHVVH�KRUiULR�´ Considere que a orientação foi cumprida e que o plantão só foi finalizado às 18 horas. Então, pode-se concluir que, necessariamente, (A) nenhum processo foi analisado até às 11 horas. (B) todos os processos foram analisados até às 11 horas. (C) pelo menos um processo terminou de ser analisado às 18 horas. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 26 (D) todos os processos foram analisados até às 18 horas. (E) pelo menos um processo não foi analisado até às 11 horas. RESOLUÇÃO: Temos uma condicional pÆq onde: p = todos os processos forem analisados até às 11 horas q = o plantão será finalizado nesse horário Ocorre que o plantão só foi finalizado às 18 horas, ou seja, q é F. Para manter a condicional pÆq verdadeira, é preciso que p seja F também. Ou seja: pelo menos um processo não foi analisado até as 11 horas. Resposta: E 11. CONSULPLAN ± TSE ± 2012) Observe as proposições lógicas simples P, Q e R. �3��+RMH�p�GLD�GH�1DWDO� �4��(X�YRX�JDQKDU�SUHVHQWH� �5��$�IDPtOLD�HVWi�IHOL]�� As proposições ~P, ~Q , ~R são, respectivamente, as negações das proposições 3��4�H�5��2�FRQHFWLYR�³H´�p�Uepresentado pelo símbolo 巻��HQTXDQWR�R�FRQHFWLYR�³RX´� é representado por 喚 ��$�LPSOLFDomR�p�UHSUHVHQWDGD�SRU�ĺ� A proposição composta (~P 巻 5��ĺ�4�FRUUHVSRQGH�D a) Hoje é dia de Natal e a família está feliz e eu vou ganhar presente. b) Hoje não é dia de Natal e a família está feliz ou eu vou ganhar presente. c) Se hoje não é dia de Natal e a família está feliz então eu vou ganhar presente. d) Se hoje é dia de Natal ou a família está feliz então eu vou ganhar presente. RESOLUÇÃO: &RPR�³3� �+RMH�p�GLD�GH�1DWDO´��HQWmR� ~P = Hoje NÃO é dia de Natal Assim, a conjunção (~P 巻 R) pode ser escrita como: ³+RMH�12�p�GLD�GH�1DWDO�(�D�IDPtOLD�HVWi�IHOL]´ Portanto, a condicional (~P 巻 5��ĺ�4�FRUUHVSRQGH�D� ³6(�KRMH�QmR�p�GLD�GH�1DWDO�H�D�IDPtOLD�HVWi�IHOL]��(172�HX�YRX�JDQKDU�SUHVHQWH´ Resposta: C MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 27 12. FCC ± TRT/1ª ± 2013) Um vereador afirmou que, no último ano, compareceu a todas as sessões da Câmara Municipal e não empregou parentes em seu gabinete. Para que essa afirmação seja falsa, é necessário que, no último ano, esse vereador (A) tenha faltado em todas as sessões da Câmara Municipal ou tenha empregado todos os seus parentes em seu gabinete. (B) tenha faltado em pelo menos uma sessão da Câmara Municipal e tenha empregado todos os seus parentes em seu gabinete. (C) tenha faltado em pelo menos uma sessão da Câmara Municipal ou tenha empregado um parente em seu gabinete. (D) tenha faltado em todas as sessões da Câmara Municipal e tenha empregado um parente em seu gabinete. (E) tenha faltado em mais da metade das sessões da Câmara Municipal ou tenha empregado pelo menos um parente em seu gabinete. RESOLUÇÃO: 7HPRV�D�FRQGLFLRQDO�³S�H�T´�TXH�SRGH�VHU�UHVXPLGD�SRU�³FRPSDUHFHX�D�WRGDV� (�QmR�HPSUHJRX´��$�VXD�QHJDomR�p�GDGD�SRU� ³aS�RX�aT´��TXH�SRGH�VHU� UHVXPLGD� FRPR� ³QmR� FRPSDUHFHX� D� SHOR� PHQRV� XPD� 28� HPSUHJRX´�� 7HPRV� HVVD� ~OWLPD� estrutura na alternativa C. Resposta: C 13. FCC ± TRT/1ª ± 2013) Leia os Avisos I e II, colocados em um dos setores de uma fábrica. Aviso I Prezado funcionário, se você não realizou o curso específico, então não pode operar a máquina M. Aviso II Prezado funcionário, se você realizou o curso específico, então pode operar a máquina M. Paulo, funcionário desse setor, realizou o curso específico, mas foi proibido, por seu supervisor, de operar a máquina M. A decisão do supervisor (A) opõe-se apenas ao Aviso I. (B) opõe-se ao Aviso I e pode ou não se opor ao Aviso II. (C) opõe-se aos dois avisos. (D) não se opõe ao Aviso I nem ao II. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 28 (E) opõe-se apenas ao Aviso II. RESOLUÇÃO: Cada aviso é uma condicional pÆq , cujo resumo encontra-se abaixo: Aviso I: não realizou Æ não pode Aviso II: realizou Æ pode 1R�FDVR�GR�IXQFLRQiULR�FLWDGR��WHPRV�TXH�³UHDOL]RX´�p�9��SRLV�HOH�IH]�R�FXUVR�� H�TXH�³SRGH´�p�)��SRLV�HOH�IRL�SURLELGR�GH�RSHUDU�D�PiTXLQD���(VWD�FRPELQDomR�GH� valores lógicos torna a condicional do aviso I verdadeira, pois temos FÆV. Já a condicional do aviso II é falsa, pois temos VÆF. Assim, o caso do funcionário opõe- se apenas ao aviso II, pois torna esta frase falsa. Resposta: E 14. FCC ± TRT/11a ± 2012) Uma senhora afirmou que todos os novelos de lã guardados numa gaveta são coloridos e nenhum deles foi usado. Mais tarde, ela percebeu que havia se enganado em relação à sua afirmação, o que permite concluir que (A) existem novelos de lã brancos na gaveta e eles já foram usados. (B) pelo menos um novelo de lã da gaveta não é colorido ou algum deles foi usado. (C) pelo menos um novelo de lã da gaveta não é colorido ou todos eles foram usados. (D) os novelos de lã da gaveta não são coloridos e já foram usados. (E) os novelos de lã da gaveta não são coloridos e algum deles já foi usado. RESOLUÇÃO: Sendo p = todos os novelos são coloridos e q = nenhum novelo foi usado, a DILUPDomR�GD�VHQKRUD�IRL�³S�H�T´��6H�HOD�VH�HQJDQRX��³S�H�T´�p�)DOVR��SRUWDQWR�D�VXD� negação é Verdadeira. $� QHJDomR� GH� ³S� H� T´� p� ³QmR-p ou não-T´� As negações das proposições simples são: Não-p = algum novelo não é colorido Não-q = algum novelo foi usado 3RUWDQWR�� ³QmR-p ou não-T´� VHULD�� $OJXP� QRYHOR� QmR� p� FRORULGR� RX� DOJXP� novelo foi usado. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 29 3RGHUtDPRV� XWLOL]DU� WDPEpP� D� H[SUHVVmR� ³SHOR� PHQRV� XP´� Qo lugar de ³DOJXP´��&RP�LVVR��WHUtDPRV�D�UHVSRVWD�GD�OHWUD�%� Resposta: B 15. FCC ± PGE/BA ± 2013) Alice irá ao País das Maravilhas quando imaginar ou perder o medo. Se Alice perder o medo, (A) Alice não irá ao País das Maravilhas, pois não vai imaginar. (B) Alice irá ao País das Maravilhas. (C) Alice vai necessariamente imaginar. (D) Alice não irá, também, imaginar. (E) Alice não vai imaginar. RESOLUÇÃO: $� IUDVH� GR� HQXQFLDGR� p� XPD� FRQGLFLRQDO� XVDQGR� R� ³TXDQGR´�� (OD� SRGH� VHU� reescrita assim, para facilitar a análise: Se imaginar ou perder o medo, então Alice irá ao país das maravilhas )RL�GLWR�TXH�$OLFH�SHUGHX�R�PHGR��&RP�LVVR��D�GLVMXQomR�³LPDJLQDU�RX�SHUGHU� R� PHGR´� p� 9HUGDGHLUD�� 8PD� YH]� TXH� RFRUUHX� D� FRQGLomR�� R� UHVXOWDGR� GHYH� acontecer. Ou seja, Alice IRÁ ao país das maravilhas.Resposta: B 16. FCC ± MPE/AM ± 2013) O professor de uma disciplina experimental de um curso de Engenharia estabeleceu no início do semestre que, para ser aprovado, um aluno teria de realizar pelo menos 5 das 6 experiências propostas e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0. Como Juca foi reprovado nessa disciplina, pode-se concluir que ele, necessariamente, (A) realizou apenas 4 experiências e teve média de relatórios, no máximo, igual a 5,0. (B) realizou 4 ou menos experiências e teve média de relatórios inferior a 6,0. (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0. (D) não realizou qualquer experiência, tendo média de relatórios igual a 0,0. (E) não realizou qualquer experiência ou teve média de relatórios menor ou igual a 5,0. RESOLUÇÃO: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 30 Veja que o professor estabeleceu duas condições (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) que, se respeitadas, levam ao resultado (aprovação). Ou seja, temos a condicional: Se realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0, então o aluno é aprovado Juca foi reprovado, ou seja, o resultado da condicional não ocorreu. Isso obriga a condição (realizar pelo menos 5 das 6 experiências e ter média de relatórios maior ou igual a 6,0) a NÃO ter ocorrido também. Observe que essa condição é uma conjunção. Para ela não ter ocorrido (não ser V), basta que uma das proposições simples que a compõe seja Falsa. Portanto: - Juca NÃO realizou pelo menos 5 das 6 experiências OU teve média inferior a 6,0; Outra forma de dizer isso é: - Juca realizou MENOS DE 5 experiências OU teve média inferior a 6,0; Temos isso na alternativa C: (C) realizou menos do que 5 experiências ou teve média de relatórios inferior a 6,0. Resposta: C 17. FCC ± TCE-MG ± 2007) São dadas as seguintes proposições: (1) Se Jaime trabalha no Tribunal de Contas, então ele é eficiente. (2) Se Jaime não trabalha no Tribunal de Contas, então ele não é eficiente. (3) Não é verdade que Jaime trabalha no Tribunal de Contas e não é eficiente. (4) Jaime é eficiente ou não trabalha no Tribunal de Contas. É correto afirmar que são logicamente equivalentes apenas as proposições de números: a) 2 e 4 b) 2 e 3 c) 2, 3 e 4 d) 1, 2 e 3 e) 1, 3 e 4 RESOLUÇÃO: Consideremos as seguintes proposições simples: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 31 p: Jaime trabalha no Tribunal de Contas. q: Jaime é eficiente. Utilizando essas duas proposições simples, podemos reescrever as proposições compostas do enunciado da seguinte forma: (1) pÆq (2) ~pÆ~q (3) ~(p e ~q) (4) ~p ou q Duas proposições lógicas são equivalentes se possuem a mesma tabela- verdade, isto é, se assumem o mesmo valor lógico (V ou F) quando p e q assumem os mesmos valores lógicos. Vamos escrever abaixo a tabela-verdade de cada uma das proposições dadas. (1) pÆq: p q pÆq V V V V F F F V V F F V (2) ~pÆ~q p q ~p ~q ~pÆ~q V V F F V V F F V V F V V F F F F V V V (3) ~(p e ~q) p q ~q p e ~q ~(p e ~q) V V F F V V F V V F F V F F V F F V F V MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 32 (4) ~p ou q p q ~p ~p ou q V V F V V F F F F V V V F F V V Observe que a tabela-verdade das proposições 1, 3 e 4 são iguais (veja a coluna da direita de cada tabela). Portanto, essas proposições são equivalentes. Resposta: E. 18. FCC ± TRT/BA ± 2013 ) Analisando a tabela de classificação do campeonato de futebol amador do bairro antes da realização da última rodada, o técnico do União concluiu que, caso seu time vencesse sua última partida ou o time do Camisa não ganhasse seu último jogo, então o União seria campeão. Sabendo que o União não se sagrou campeão, pode-se concluir que, necessariamente, (A) o Camisa perdeu seu jogo e o União perdeu o seu. (B) o Camisa venceu seu jogo e o União venceu o seu. (C) o Camisa empatou seu jogo e o União empatou ou perdeu o seu. (D) o Camisa empatou seu jogo e o União venceu o seu. (E) o Camisa venceu seu jogo e o União empatou ou perdeu o seu RESOLUÇÃO: $�³UHJUD´�GDGD�SHOR�HQXQFLDGR�SRGH�VHU�UHVXPLGD�QHVVD�FRQGLFLRQDO� Se União vencer ou Camisa não vencer, então União é campeão (p ou q) Æ r, onde: p = União vencer q = Camisa não vencer r = União é campeão Como o União não se sagrou campeão, vemos que r é F. Isso obriga a condição (p ou q) a ser F também. Assim, a negação de (p ou q) será V. Esta negação é: ~(p ou q) = ~p e ~q MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 33 Escrevendo (~p e ~q), temos: o União NÃO venceu e o Camisa VENCEU. Temos essa mesma ideia na alternativa E: o Camisa venceu seu jogo e o União empatou ou perdeu o seu Resposta: E 19. FCC - TRE-PI - 2009) Um dos novos funcionários de um cartório, responsável por orientar o público, recebeu a seguinte instrução: ³6H� XPD� SHVVRD� SUHFLVDU� DXWHQWLFDU� GRFXPHQWRV�� HQFDPLQKH-a ao setor YHUGH�´ Considerando que essa instrução é sempre cumprida corretamente, pode-se concluir que, necessariamente, (A) uma pessoa que não precise autenticar documentos nunca é encaminhada ao setor verde. (B) toda pessoa encaminhada ao setor verde precisa autenticar documentos. (C) somente as pessoas que precisam autenticar documentos são encaminhadas ao setor verde. (D) a única função das pessoas que trabalham no setor verde é autenticar documentos. (E) toda pessoa que não é encaminhada ao setor verde não precisa autenticar documentos. RESOLUÇÃO: 7HPRV� QR� HQXQFLDGR� RXWUD� FRQGLFLRQDO� S� ĺ� T�� /HPEUDQGR� TXH� aT� ĺ� aS� p� equivalente a ela, assim como q ou ~p, podemos verificar a estrutura das alternativas do enunciado, usando: p = pessoa precisa autenticar q = encaminhar ao setor verde (A) uma pessoa que não precise autenticar documentos nunca é encaminhada ao setor verde. aS�ĺ�aT� (podtDPRV�OHU�D�IUDVH�GHVVD�DOWHUQDWLYD�FRPR��³VH�XPD�SHVVRD�QmR� SUHFLVD�DXWHQWLFDU��HQWmR�HOD�QmR�p�HQFDPLQKDGD´�� (B) toda pessoa encaminhada ao setor verde precisa autenticar documentos. T� ĺ� S� �SRGtDPRV� OHU�� ³VH� D� SHVVRD� p� HQFDPLQKDGD�� HQWmR� HOD� SUHFLVD� aXWHQWLFDU´�� MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 34 (C) somente as pessoas que precisam autenticar documentos são encaminhadas ao setor verde. qlS��³DV�SHVVRDV�VmR�HQFDPLQKDGDV�VH�H�VRPHQWH�VH�SUHFLVDP�DXWHQWLFDU´� (D) a única função das pessoas que trabalham no setor verde é autenticar documentos. (VVD�IUDVH�HVWi�UHODFLRQDGD�FRP�T�ĺ�S��VH�XPD�SHVVRD�p�HQFDPLQKDGD�SDUD� o setor verde, então ela precisa autenticar (pois essa é a única função das pessoas quelá trabalham). (E) toda pessoa que não é encaminhada ao setor verde não precisa autenticar documentos. aT�ĺ�aS��³VH�D�SHVVRD�QmR�p�HQFDPLQKDGD��HQWmR�QmR�SUHFLVD�DXWHQWLFDU´��� 9HMD�TXH�HVWH�p�R�JDEDULWR��SRLV�VDEHPRV�TXH�aT�ĺ�aS�p�HTXLYDOHQWH�D�SĺT� Resposta: E. Obs.: você poderia simplesmente interpretar a frase do enunciado. Ele diz que as pessoas que precisam autenticar são encaminhadas ao setor verde. Mas não permite concluir o que ocorre com as outras pessoas. Pode ser que parte delas também seja encaminhada ao setor verde. Agora, como todas as pessoas que precisam autenticar vão para o setor verde, se uma pessoa não foi para o setor verde é porque ela não precisa autenticar. 20. FCC - TRT/18ª - 2008) Considere as proposições: p: Sansão é forte e q: Dalila é linda A negação da proposição p e ~ q é: (A) Se Dalila não é linda, então Sansão é forte. (B) Se Sansão não é forte, então Dalila não é linda. (C) Não é verdade que Sansão é forte e Dalila é linda. (D) Sansão não é forte ou Dalila é linda. (E) Sansão não é forte e Dalila é linda. RESOLUÇÃO: A proposição p e ~q seria: Sansão é forte e Dalila não é linda MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 35 Trata-se de uma conjunção. Para negá-la, basta mostrar que um dos lados é falso, ou seja: Sansão não é forte ou Dalila é linda Resposta: D. 21. FCC ± TRT/9ª ± 2004) Leia atentamente as proposições P e Q: P: o computador é uma máquina. Q: compete ao cargo de técnico judiciário a construção de computadores. Em relação às duas proposições, é correto afirmar que (A)) D�SURSRVLomR�FRPSRVWD�³3�RX�4´�p�YHUGDGHLUD� �%��D�SURSRVLomR�FRPSRVWD�³3�H�4´�p�YHUGDGHLUD� (C) a negação de P é equivalente à negação de Q. (D) P é equivalente a Q. (E) P implica Q. RESOLUÇÃO: Sabemos que o computador é uma máquina, portanto a proposição p é verdadeira. E também é sabido que o cargo de técnico judiciário não cuida da construção de computadores. Portanto, a proposição q é falsa. 6HQGR�S�9��H�T�)��D�GLVMXQomR�³S�RX�T´�p�9��/HWUD�$�� 1RWH�TXH�D�FRQMXQomR�³S�H�T´�p�)��PRWLYR�SHOR�TXDO�D�OHWUD�%�HVWi�HUUDGD��$V� letras C, D e E não fazem sentido algum. Resposta: A 22. FCC ± TRT/9ª ± 2004) Leia atentamente as proposições simples P e Q: P: João foi aprovado no concurso do Tribunal. Q: João foi aprovado em um concurso. Do ponto de vista lógico, uma proposição condicional correta em relação a P e Q é: (A) Se não Q, então P. (B) Se não P, então não Q. (C)) Se P, então Q. (D) Se Q, então P. (E) Se P, então não Q. RESOLUÇÃO: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 36 P: João foi aprovado no concurso do Tribunal. Q: João foi aprovado em um concurso. Note que a proposição P é mais específica que a proposição Q, pois ela não apenas diz que João foi aprovado em um concurso, mas discrimina qual foi esse FRQFXUVR��³GR�7ULEXQDO´��� Ora, se o caso mais específico ocorreu (João foi aprovado no concurso do Tribunal), então o caso mais geral também ocorreu (João foi aprovado em um concurso). 3RUWDQWR��D�SURSRVLomR�³6H�3��HQWmR�4´�p�YHUGDGHLUD�� Resposta: C 23. FCC ± TRT/6ª ± 2006) Uma turma de alunos de um curso de Direito reuniu-se em um restaurante para um jantar de confraternização e coube a Francisco receber de cada um a quantia a ser paga pela participação. Desconfiado que Augusto, Berenice e Carlota não tinham pago as suas respectivas partes, Francisco conversou com os três e obteve os seguintes depoimentos: $XJXVWR��³1mR�p�YHUGDGH�TXH�%HUHQLFH�SDJRX�RX�&DUORWD�QmR�SDJRX�´ %HUHQLFH��³6H�&DUORWD�SDJRX��HQWmR�$XJXVWR�WDPEpP�SDJRX�´ &DUORWD��³(X�SDJXHL��PDV�VHL�TXH�SHOR�PHQRV�XP�GRV�GRLV�RXWURV�QmR�SDJRX�´ Considerando que os três falaram a verdade, é correto afirmar que (A)) apenas Berenice não pagou a sua parte. (B) apenas Carlota não pagou a sua parte. (C) Augusto e Carlota não pagaram suas partes. (D) Berenice e Carlota pagaram suas partes. (E) os três pagaram suas partes. RESOLUÇÃO: Vamos usar as proposições abaixo para resolver a questão: A = Augusto pagou B = Berenice pagou C = Carlota pagou Portanto, as três frases podem ser escritas da seguinte forma: Augusto: ~(B ou ~C) Berenice: C Æ A Carlota: C e (~A ou ~B) MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 37 Vamos assumir que C é V. Analisando a frase de Berenice, concluímos que A é V também. Na conjunção dita por Carlota, sabemos que C é V. Como A é V, então ~A é F. Isso obriga ~B a ser V, caso contrário a disjunção (~A ou ~B) seria F, e a frase de Carlota seria F. Como ~B é V, então B é F. E como C é V, então ~C é F também. Portanto, (B ou ~C) é F, o que torna a frase de Augusto V. Assim, assumindo que C é V, foi possível tornar as 3 frases verdadeiras, como manda o enunciado. E, neste caso, B é F e A é V. Ou seja, Carlota e Augusto pagaram, enquanto Berenice não. Isso torna a letra A, e apenas a letra A, correta. Resposta: A 24. FCC ± TRT/9ª ± 2004) Em um trecho da letra da música Sampa, Caetano Veloso se refere à cidade de São Paulo dizendo que ela é o avesso, do avesso, do avesso, do avesso. Admitindo que uma cidade represente algo bom, e que o seu avesso represente algo ruim, do ponto de vista lógico, o trecho da música de Caetano Veloso afirma que São Paulo é uma cidade (A) equivalente a seu avesso. (B) similar a seu avesso. (C) ruim e boa. (D) ruim. (E)) boa. RESOLUÇÃO: Para resolver questão podemos usar um conceito análogo ao que estudamos ao ver as negações de proposições. Assim como ~ (~p) , isto é, duas vezes a QHJDomR� GH� S�� p� LJXDO� j� SURSRVLomR� LQLFLDO� S�� SRGHPRV� GL]HU� TXH� R� ³DYHVVR� GR� DYHVVR´�p� LJXDO�DR� ODGR�RULJLQDO��1D�P~VLFD�GH�&DHWDQR�� WHPRV���YH]HV�D�SDODYUD� avesso. Assim, temos: 1º avesso: ruim 2º avesso: bom (retorna ao original) 3º avesso: ruim 4º avesso: bom (novamente). Ou seja, Caetano afirma que São Paulo é uma cidade boa. Resposta: E MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 38 25. FCC ± TRT/9ª ± 2004) &RQVLGHUH� D� VHJXLQWH� SURSRVLomR�� ³QD� HOHLomR� SDUD� D� prefeitura, o candidaWR�$�VHUi�HOHLWR�RX�QmR�VHUi�HOHLWR´��'R�SRQWR�GH�YLVWD�OyJLFR��D� afirmação da proposição caracteriza (A) um silogismo. (B)) uma tautologia. (C) uma equivalência. (D) uma contingência. (E) uma contradição. RESOLUÇÃO: Observe que essa frase menciona os dois resultados possíveis da eleição: A será eleito ou não. Portanto, essa frase sempre é verdadeira. Estamos diante de uma tautologia. Outra forma de ver seria imaginando p = A será eleito e ~p = A não será HOHLWR��$�IUDVH�GDGD�SHOR�HQXQFLDGR�p�³S�RX�aS´��&onstruindo a tabela-verdade dessa proposição, você veria que ela tem o valor lógico V para qualquer valor lógico de p. Resposta: B 26. FCC ± TRT/9ª ± 2004) De acordo com a legislação, se houver contratação de um funcionário para o cargo de técnico judiciário, então ela terá que ser feita através concurso. Do pontode vista lógico, essa afirmação é equivalente a dizer que (A)) se não houver concurso, então não haverá contratação de um funcionário para o cargo de técnico judiciário. (B) se não houver concurso, então haverá contratação de um funcionário para o cargo de técnico judiciário. (C) se não houver contratação de um funcionário para o cargo de técnico judiciário, então haverá concurso. (D) se não houver contratação de um funcionário para o cargo de técnico judiciário, então não houve concurso. (E) se houver contratação de um funcionário para o cargo de técnico judiciário, então não haverá concurso. RESOLUÇÃO: Assumindo p = há contratação e q = há contratação por concurso, a frase do enunciado é a condicional pÆq. Sabemos que esta condicional é equivalente a ~q Æ ~p, ou seja: MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 39 ³6H�QmR�KRXYHU�FRQWUDWDomR�SRU�FRQFXUVR��HQWmR�QmR�KDYHUi�FRQWUDWDomR´ Temos isto na letra A. Lembrando que a outra proposição equivalente seria do tipo ~p ou q. Resposta: A 27. FCC ± TRF/3ª ± 2014) Considere a afirmação: Nem todas as exigências foram cumpridas ou o processo segue adiante. Do ponto de vista lógico, uma afirmação equivalente à acima é: (A) Se o processo segue adiante, então nem todas as exigências foram cumpridas. (B) O processo não segue adiante e todas as exigências foram cumpridas. (C) Se todas as exigências foram cumpridas, então o processo segue adiante. (D) Se nenhuma exigência foi cumprida, então o processo não segue adiante. (E) Nem todas as exigências foram cumpridas e o processo segue adiante. RESOLUÇÃO: Sabemos que a condicional AÆ%� p� HTXLYDOHQWH� j� GLVMXQomR� ³a$� RX� %´�� $� IUDVH�GR�HQXQFLDGR�p�XPD�GLVMXQomR�³a$�RX�%´��RQGH� ~A = nem todas as exigências foram cumpridas B = o processo segue adiante Portanto, D�SURSRVLomR�$�p�LJXDO�D�³WRGDV�DV�H[LJrQFLDV�IRUDP�FXPSULGDV´��H�D� condicional AÆB é: ³6H�WRGDV�DV�H[LJrQFLDV�IRUDP�FXPSULGDV��HQWmR�R�SURFHVVR�VHJXH�DGLDQWH´ Resposta: C 28. FCC ± TRT/19ª ± 2014) Considere a seguinte afirmação: Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito. Uma afirmação que é a negação da afirmação acima é (A) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova e ele não fica satisfeito. (B) José não estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou fica satisfeito. (C) José estuda com persistência ou ele faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito. (D) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito. (E) Se José fica satisfeito então ele fez uma boa prova e estudou com persistência. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 40 RESOLUÇÃO: Para negar a condicional pÆT��SRGHPRV�HVFUHYHU�D�FRQMXQomR�³S�H�aT´��1R� FDVR�� FRPR�D�FRQGLFLRQDO�p� ³6H�-RVp�HVWXGD�FRP�SHUVLVWrQFLD��HQWmR�HOH� ID]�XPD� ERD�SURYD�H�ILFD�VDWLVIHLWR´��WHPRV�TXH� p = José estuda com persistência q = ele faz uma boa prova e fica satisfeito Repare que q é uma proposição composta, do tipo conjunção, cuja negação é: ~q = ele NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito Assim, a negação de pÆT�p�³S�H�aT´��TXH�SRGH�VHU�HVFULWD�DVVLP� José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito Resposta: D 29. FCC ± TRT/2ª ± 2014) Durante um comício de sua campanha para o Governo do Estado, um candidato fez a seguinte afirmação: ³6H� HX� IRU� HOHLWR�� YRX� DVIDOWDU� ������ TXLO{PHWUos de estradas e construir mais de 5.000 casDV�SRSXODUHV�HP�QRVVR�(VWDGR�´� Considerando que, após algum tempo, a afirmação revelou-se falsa, pode-se concluir que, necessariamente, (A) o candidato não foi eleito e não foram asfaltados 2.000 quilômetros de estradas no Estado. (B) o candidato não foi eleito, mas foram construídas mais de 5.000 casas populares no Estado. (C) o candidato foi eleito, mas não foram asfaltados 2.000 quilômetros de estradas no Estado. (D) o candidato foi eleito e foram construídas mais de 5.000 casas populares no Estado. (E) não foram asfaltados 2.000 quilômetros de estradas ou não foram construídas mais de 5.000 casas populares no Estado. MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 41 RESOLUÇÃO: Temos a condicional do tipo pÆ(q e r): (eu for eleito) Æ (asfaltar 2000km e construir mais de 5000 casas) O único caso onde essa condicional tem valor lógico Falso é quando temos VÆ)��RX�VHMD��TXDQGR�S�p�9��R�FDQGLGDWR�p�HOHLWR��H�³T�H�U´�p�)��3DUD�TXH�³T�H�U´�VHMD� )��p�SUHFLVR�TXH�VXD�QHJDomR�VHMD�9��RX�VHMD��TXH�³aT�RX�aU´�VHMD�9��2X�VHMD� ³QmR�DVIDOWDU�����NP�RX�QmR�FRQVWUXLU�PDLV�GH������FDVDV´ Portanto, para que a frase do candidato, é necessário que: - o candidato tenha sido eleito, e - não tenham sido asfaltados 2000km ou não tenham sido construídas mais de 5000 casas. Portanto, a alternativa E está correta, pois é preciso, necessariamente, que o que ela afirma seja Verdadeiro: (E) não foram asfaltados 2.000 quilômetros de estradas ou não foram construídas mais de 5.000 casas populares no Estado. Naturalmente, também seria correta uma opção de resposta do tipo: ³2�FDQGLGDWR�IRL�HOHLWR�(�QmR�IRUDP�DVIDOWDGRV������TXLO{PHWURV�GH�HVWUDGDV�RX�QmR� IRUDP�FRQVWUXtGDV�PDLV�GH������FDVDV�SRSXODUHV�QR�(VWDGR´ Também seria correta uma afirmação que dissesse que, neFHVVDULDPHQWH��³R� FDQGLGDWR�IRL�HOHLWR´�� Resposta: E MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 42 30. FCC ± TRT/2ª ± 2014) Um dia antes da reunião anual com os responsáveis por todas as franquias de uma cadeia de lanchonetes, o diretor comercial recebeu um relatório contendo a seguinte informação: Todas as franquias enviaram o balanço anual e nenhuma delas teve prejuízo neste ano. Minutos antes da reunião, porém, ele recebeu uma mensagem em seu celular enviada pelo gerente que elaborou o relatório, relatando que a informação não estava correta. Dessa forma, o diretor pôde concluir que, necessariamente, (A) nenhuma franquia enviou o balanço anual e todas elas tiveram prejuízo neste ano. (B) alguma franquia não enviou o balanço anual e todas elas tiveram prejuízo neste ano. (C) nenhuma franquia enviou o balanço anual ou pelo menos uma delas teve prejuízo neste ano. (D) nem todas as franquias enviaram o balanço anual ou todas elas tiveram prejuízo neste ano. (E) nem todas as franquias enviaram o balanço anual ou pelo menos uma delas teve prejuízo neste ano. RESOLUÇÃO: 6H�D�FRQMXQomR� ³7RGDV�DV� IUDQTXLDV�HQYLDUDP�R�EDODQoR�DQXDO�(�QHQKXPD� GHODV� WHYH� SUHMXt]R� QHVWH� DQR´� p� )$/6$�� SRGHPRV� FRQFOXLU� TXH� D� VXD� QHJDomo é verdadeira. Esta negação é: ³1HP�WRGDV�DV�IUDQTXLDV�HQYLDUDP�R�EDODQoR�DQXDO�28�Dlguma delas teve prejuízo QHVWH�DQR´ Temos uma variação disto na alternativa E. Resposta: E MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ʹ Aula 06
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