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Prof. Me. Hércules J. Rebelato 
ASCARIDÍASE 
CLASSIFICAÇÃO 
Filo Nematoda 
Classe Sercenentea 
Família Ascarididae 
 Gênero Ascaris 
 Espécie Ascaris lumbricoides 
 Ascaris sum 
 
INTRODUÇÃO 
 São citados com frequência, pela ampla distribuição geográfica 
e pelos danos causados aos hospedeiros; 
 Popularmente conhecidos como lombriga ou bicha; 
 Ascaridíase, ascaridose ou ascariose; 
 Controvérsia se a ascaridíase é uma zoonose ou não; 
 Infecção cruzada; 
 Ampla distribuição geográfica, porém com frequência variada: 
condições climáticas, ambientais grau de desenvolvimento 
socioeconômico da população 
 
 
MORFOLOGIA 
 Vermes adultos 
 Machos: podem medir de 20 a 30cm; 
 Fêmeas: são mais robustas e podem medir de 30 a 40cm; 
 
 Ovos 
 50µm de diâmetro, ovais e com cápsula espessa, em razão 
da membrana externa mamilonada (resistência); 
 Podem ser classificados em: embrionado, férteis e 
inférteis. 
 
 
MORFOLOGIA 
HÁBITAT 
 Infecções moderadas  intestino 
delgado, principalmente no jejuno e 
íleo; 
 Infecções intensas  toda extensão 
do intestino delgado; 
 Podem ficar presos à mucosa, com 
auxílio dos lábios ou migrarem pela luz 
intestinal. 
 
CICLO BIOLÓGICO 
CICLO BIOLÓGICO 
 É do tipo monoxênico  possuem um único hospedeiro; 
 Cada fêmea fecundada é capaz de colocar, por dia, cerca de 200.000 
ovos não-embrionados que chegam ao ambiente juntamente com as fezes 
 Os ovos férteis em presença de temperatura entre 25ºC e 30°C, umidade 
mínima de 70% e oxigênio em abundância tomam-se embrionados em 15 
dias; 
 A primeira larva (L1) forma dentro do ovo e é do tipo rabditoide, isto é, 
possui o esôfago com duas dilatações, uma em cada extremidade e uma 
constrição no meio; 
 Após uma semana, ainda dentro do ovo, essa larva sofre muda 
transformando-se em L2, e, em seguida, transforma-se L3 infectante, com 
esôfago tipicamente filarioide (esôfago retilíneo). 
CICLO BIOLÓGICO 
 As formas L3 permanecem infectantes no solo por vários meses 
podendo ser ingeridas pelo hospedeiro; 
 Após a ingestão, os ovos contendo a L3, atravessam todo o trato 
digestivo e as larvas eclodem no intestino delgado; 
 A eclosão ocorre devido a fatores ou estímulos fornecidos pelo 
próprio hospedeiro: presença de agentes redutores, pH, 
temperatura, sais e, o mais importante, a concentração CO2 cuja 
ausência inviabiliza a eclosão; 
 As larvas, uma vez liberadas, atravessam a parede intestinal na 
altura do ceco, caem nos vasos linfáticos e nas veias e invadem o 
fígado entre 18 e 24 horas após a infecção. 
CICLO BIOLÓGICO 
 Em dois a três dias chegam ao coração direito, através da veia cava 
inferior ou superior e quatro a cinco dias após são encontradas nos 
pulmões (Ciclo de LOSS); 
 Cerca de oito dias da infecção, as larvas sofrem muda para L4, 
rompem os capilares e caem nos alvéolos, onde mudam para L5; 
 Sobem pela árvore brônquica e traqueia, chegando até a faringe; 
 Podendo então ser expelidas com a expectoração ou serem 
deglutidas, atravessando o estômago e fixando-se no intestino 
delgado, transformam-se em adultos jovens 20 a 30 dias após a 
infecção; 
 Em 60 dias alcançam a maturidade sexual, fazem a cópula, ovipostura 
e já são encontrados ovos nas fezes do hospedeiro. Os vermes 
adultos têm uma longevidade de um a dois anos. 
 
TRANSMISSÃO 
 Ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos 
contendo a L3; 
 Poeira, aves e insetos (moscas e baratas) são capazes de 
veicular mecanicamente ovos de A. lumbricoides; 
 Contaminação do depósito subungueal com ovos viáveis 
crianças); 
 Ovos possui grande aderência a superfícies  não são 
removidos com facilidade por lavagens; 
 Possui grande resistência a agentes terapêuticos  
tiabendazol. 
 
PATOGENIA 
LARVAS 
 Infecções de baixa intensidade  não se observa nenhuma alteração; 
 Infecções maciças  lesões hepáticas e pulmonares; 
 Numerosas larvas no fígado  pequenos focos hemorrágicos e de 
necrose  Fibrose; 
 Pulmões: 
 Pontos hemorrágicos ocasionados pela passagem das larvas para os 
alvéolos; 
 Quadro pneumônico com febre, tosse, dispneia e eosinofilia; 
 Edemaciação dos alvéolos com infiltrado eosinofilico, manifestações 
alérgicas, febre, bronquite e pneumonia (Síndrome de Loeffler); 
 Tosse produtiva com muco e sangue, podendo apresentar larvas. 
PATOGENIA 
VERMES ADULTOS 
 Comum nas infestações maciças; 
 
 Ação espoliadora: grande consumo de proteínas, carboidratos, lipídios 
e vitaminas A e C, levando o paciente, principalmente crianças, a 
subnutrição e depauperamento físico e mental; 
 
 Ação tóxica: reação entre antígenos parasitários e anticorpos 
alergizantes do hospedeiro, causando edema, urticária e até 
convulsões; 
PATOGENIA 
VERMES ADULTOS 
 
 Ação mecânica 
 Causam irritação na parede e podem enovelar-se na luz 
intestinal, levando à sua obstrução. 
 Obstrução intestinal é a mais comum das complicações 
agudas 
 Crianças são mais propensas a este tipo de complicação, 
causada principalmente pelo menor tamanho do intestino 
delgado e pela intensa carga parasitária. 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL 
PATOGENIA 
VERMES ADULTOS 
 
 Localização ectópica 
 Comum em pacientes com alta carga parasitária, ação irritativa 
(febre), medicamentos ou alta ingestão de condimentos; 
 O helminto desloca-se de seu hábitat normal atingindo locais 
não habituais; 
 “Áscaris errático”; 
 Vesícula biliar (colecistite), Pâncreas (pancreatite aguda), 
eliminação pela boca, narinas, ouvido e olhos (nasolacrimal). 
 
PATOGENIA 
VERMES ADULTOS 
 Localização ectópica 
 
 Resposta Th2  produção de IgE; 
 Produção de interleucinas IL-4, IL-5, IL-9, IL-10 e IL13, com 
consequente elevação de IgE e eosinofilia; 
 Ação da IL4 sobre a produção de IgE, bem como a atuação de 
IL-13 sobre os mastócitos, resultam em aumento de 
mediadores da inflamação  secreção de muco, aumento da 
contratilidade muscular intestinal; 
 Reativação do sistema imune, a partir de células da memória 
imunológica  eliminação “espontânea” dos vermes adultos. 
 
IMUNIDADE 
 Difícil realizar diagnóstico clínico no início da infecção; 
 Usualmente a ascaridíase humana é pouco sintomática; 
 Os sinais clínicos dependem da gravidade da doença, ou seja, 
pelo número de vermes que infectam cada pessoa; 
 Como o parasito não se multiplica dentro do hospedeiro, a 
exposição contínua a ovos infectados é a única fonte 
responsável pelo acúmulo de vermes adultos no intestino do 
hospedeiro. 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
 Pesquisa de ovos nas fezes pela técnica de sedimentação 
espontânea; 
 
 Kato-Katz  indicado para inquéritos epidemiológicos; 
 
 Infecção somente com fêmeas  todos os ovos expelidos 
serão inférteis; 
 
 Infecção somente com machos  exame de fezes será 
consistentemente negativo. 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
EPIDEMIOLOGIA 
 Ascaridíase é reflexo de baixa condições sociais e sanitárias; 
 Higiene pessoal; 
 Higienização correta dos alimentos; 
 Proteção contra insetos e poeira; 
 Saneamento básico; 
 Tratamento em massa de habitantes em áreas endêmicas 
 Educação sanitária, cívica e ambiental. 
PROFILAXIA

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