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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Lilian Eleutério Machado Bussmann, 1378681
PORTFÓLIO
UTA A 2018 CICLO 1
MÓDULO A – FASE I
NAVEGANTES
2018
Educação inclusiva na escola 
A Escola Estadual de Educação Básica Professora Irene Romão, situada na cidade de Navegantes, região norte de Santa Catarina, na rua João Hercílio Luz, Bairro São Pedro, n° 132, foi fundada no dia 14 de agosto de 1956. Atente alunos do próprio bairro, com 30% vindo dos bairros próximos. Instalada em um prédio em bom estado físico que foi recentemente passado por reformas, conta com 10 salas de aula, uma sala de informática, uma sala de professores, uma sala se secretária ao lado sala de direção, uma sala de orientação, uma sala saed, uma sala pequena para biblioteca, uma sala para guardar materiais de educação física, dois banheiros masculino e feminino e outros dois banheiros para professores masculino e feminino sendo o feminino adaptado para cadeirantes e com chuveiro, um depósito para guardar materiais, uma cozinha para merenda escolar, uma sala pequena que foi adaptada uma cozinha para atender professores que trabalham três períodos sem ir para casa, uma quadra coberta, uma quadra externa, uma refeitório e um jardim onde futuramente será possível plantar uma área verde. Funciona nos períodos matutino, vespertino e noturno. Atende aproximadamente 520 alunos que estão distribuídos no ensino fundamental do 1° ao 9° ano e alunos do ensino médio. Trabalham na escola 31 professores, 2 gestores, 2 assistentes de educação, 2 assistentes técnicos pedagógicos, 2 administradores e uma orientadora educacional, conselho deliberativo e associação de pais e professores.
Nesta escola pude ver que, possui algumas adaptações para dar acesso a alunos com necessidades especiais, com uma calçada externa de piso tátil no contorno de toda a escola com rampa de acesso aos cadeirantes no portão de entrada, na área interna e em alguns ambientes, assim também a largura das portas são acessíveis, um banheiro todo adaptado com rampa e porta larga, barra e pia acessível. Na sala multifuncional, porta larga, rampa. com uma calçada externa de piso tátil no contorno de toda a escola. Vejo que procuram garantir o acesso de todos os alunos a escola, independente de sua necessidade especial conforme a diz o Estatuto de pessoa com deficiência no capítulo IX do direito á educação parágrafo II – Aprimoramento dos sistemas educacionais, visando garantir condições de acesso...
Assim procuram da melhor forma integrar todos os alunos aportunizando acesso e a permanência deles na comunidade escolar socializando-os.
Atendem cinco alunos no ensino fundamental com laudo, sendo um com deficiência mental moderada (DMM), dois surdos, um autista, um com deficiência intelectual com atraso mental (DIAM) e possuem um profissional para acompanhá-los em suas necessidades, além do professor regente de turma. E também cinco alunos que possuem laudo de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), mas, nesses casos o governo estadual não dispõe de um professor para acompanhá-los. A metodologia adotada pela escola é sociointeracionista, onde o foco é a interação, partindo da realidade do educando abrangendo as necessidades atuais, aportunizando-lhe o desenvolvimento de suas potencialidades, valorizando-o como centro do processo educacional, assim o ponto de partida é o conhecimento real da criança para o conhecimento potencial, oferecendo condições para que o mesmo sinta necessidade de ser o agente transformador da sociedade que atua. Os professores que atendem os alunos com necessidades especiais adaptando e conciliando a mesma metodologia conforme a necessidade de cada um. Na sala multifuncional são atendidos no contra turno pelo professor que fica a disposição na sala para atende-los e auxiliar nas atividade conforme suas necessidades, essa sala também é usada pelo professor que acompanha o aluno em suas necessidades em momentos oportunos. 
Existem também quatro alunos que não possuem laudos, e para que isso ocorra a escola já conversou com os pais, e fez encaminhamento dos processos, e aguarda o aval do estado, mas de acordo com o que o professor as sala multifuncional disse: a dificuldade é que os pais aceitarem um filho que precisa de um atendimento especializado para que a inclusão possa ocorrer de maneira eficaz de pessoa com deficiência conforme o que diz no Estatuto da pessoa co deficiência: CAPÍTULO IV DO DIREITO A EDUCAÇÃO Art 27. XVII – Oferta de apoio escolar.
Os dois alunos surdos estudam na mesma sala acompanhados de uma professora de interprete de libras, Pedagoga e com certificados bilíngüe, de acordo como é exigido pelo estatuto de pessoa com deficiência, durante as aulas fica sentada no meio dos dois, para facilitar o auxílio , interagem com toda a classe pois a professora colou na parede o alfabeto em libras com letra grandes para facilitar o aprendizado de todos para que ocorra uma interação, participam de forma tranqüila e interativa na educação física pois o professor também conhece um pouco de libras, proporcionado momentos de interação em jogos de basquete, volei. Na hora do recreio participam, a professora relata que não ocorrem bullying as crianças são bem respeitosas. 
Outro problema conforme o professor da sala multifuncional, é a disponibilidade de cursos oferecidos pelo estado, na maioria das vezes os professores financiam seus próprios cursos.
De acordo com o professor Jucelino junto com outros professores proporcionam igualdade de condições aos alunos com necessidades especiais através de vídeos com orientações de tratamento com as necessidades especiais e motivações, jogos em quadra, jogos em tabuleiros, jogos de computador, jogos lúdicos de seqüência lógica, uso de materiais dourado.
No PPP da escola possui atribuições do segundo professor onde pode seguir orientações a seu posicionamento em sala de aula. 
Quanto a esses professores que acompanham os alunos com necessidades, me disseram que muitas vezes investem do seu próprio bolso com recursos alternativos para atender a necessidade do aluno, como copias para montar uma atividade e materiais necessários para uma atividade adaptada. 
E a escola promove rifas para promover reformas e adaptações em ambientes para melhor atender todos os alunos, sempre buscando a permanecia deles na escola.
Referências Bibliográficas
Orientações curriculares com foco no que ensinar
PPP E. E. B. Professora Irene Romão
FERNADES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Curitiba: InterSaberes, 2013.
Estatuto de pessoa com deficiência

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