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ARTIGO TIPAGEM SANGUINEA

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TIPAGEM SANGUINEA: SISTEMA ABO E FATOR RH DOS ESTUDANTES DO 1° PERÍODO DE BIOMEDICINA
SILVA, F. J. ¹
BAGATIN, M. C. ²
RESUMO
O sistema ABO foi o primeiro grupo sanguíneo a ser descoberto em 1900 pelo pesquisador Karl Landsteiner, que verificou que quando o sangue de uma pessoa era misturado ao de outra pessoa, o sangue podia ou não se aglutinar descobrindo assim os quatro tipos sanguíneos, sendo A, B, AB e O Cada um destes tipos é caracterizado pela presença de antígenos na superfície das hemácias .O sistema Rh é considerado o segundo sistema mais importante, foi descoberto por 1939 por Levine e Stetson , podendo ser Rh negativo ou positivo e os antígenos do sistema Rh são encontrados nas hemácias. A partir dos resultados obtidos, foi observado que 9% são do tipo A positivo, 1% A negativo, 2% B positivo não houve B negativo e nem AB positivo, 1% AB negativo, 11 % O positivo e 1% O negativo.
Palavras chaves: Sistema ABO, Karl Landsteiner, Fator Rh.
BLOOD TYPING: ABO SYSTEM AND FACTOR RH STUDENTS OF 1st PERIOD BIOMEDICINA
ABSTRACT
The ABO system was the first blood type to be discovered in 1900 by researcher Karl Landsteiner, who found that when a person's blood was mixed with another person, the blood may or may not coalesce thus discovering the four blood types, being the , B, AB and O Each of these types is characterized by the presence of antigens on the surface of red blood cells .The Rh system is the second most important system was discovered by 1939 by Levine and Stetson and may be Rh negative or positive and antigens Rh system are found in red blood cells. From the results obtained, it was observed that 9% are Type A plus 1% negative A, 2% B positive there was B negative nor positive AB, 1% AB negative 11% The positive and 1% O negative.
Key words: ABO system, Karl Landsteiner, Rh factor.
¹ Aluna do 2º Período de Biomedicina da Faculdade Integrado de Campo Mourão, Paraná. Contato: fabianajusto1993@hotmail.com
² Docente do curso de Biomedicina da Faculdade Integrado de Campo Mourão, Paraná. Contato: mariane.bagatin@grupointegrado.br
			
1. INTRODUÇÃO
A tipagem sanguínea é um teste feito para saber o tipo sanguíneo e o fator Rh de uma pessoa. O sistema ABO foi o primeiro grupo sanguíneo a ser descoberto quando o pesquisador Karl Landsteiner (1900), verificou que ocorria aglutinação das hemácias se misturadas ao soro de outro indivíduo (RANGEL 2013, p.220). O sangue humano pode ser classificado em quatro tipos, A, B, AB, e O, de acordo com a presença de antígenos na superfície eritrocitária (RANGEL 2013, p.220). A determinação do fenótipo ABO pode ser feita por detecção sorológica com o uso de reagentes imuno - hematológicos, que irão identificar os açúcares específicos dos glóbulos vermelhos, pela presença ou ausência das substâncias - A, - B, e – H no soro ou na saliva e pelas técnicas de adsorção e eluição (BATISSOCO E NOVARETTI, 2003 ).
Segundo Toller et al. (2002), o sistema de grupo sanguíneo ABO possuí ou não antígenos nas superfícies dos seus eritrócitos e anticorpos contra os antígenos na corrente sanguínea, isto é, o tipo A tem anticorpos anti- B, o tipo B tem anticorpos anti – A, o tipo AB não possui anticorpos e o tipo O tem anticorpos anti- A e anti- B. 
Os antígenos de grupos sanguíneos são ocasionados pela variabilidade genética, que por sua vez, ocorre devido a proteínas e glicoproteínas que se concentram na membrana plasmática das células sanguíneas (ZAGO, FALCÃO, 2004). 
O Sistema Rh Foi descoberto em 1939, por Levine e Stetson, por meio de um caso de doença Hemolítica do recém- nascido (DHRN), (FERREIRA, 2014). Ao contrário do sistema ABO, os anticorpos anti- Rh não estão presentes naturalmente no soro dos indivíduos. Estes anticorpos são produzidos quando um indivíduo Rh negativo entra em contato com sangue Rh positivo (RAPAPORT, 1990).
Segundo BROWN et al. (1998), o sistema Rh é considerado o segundo sistema mais importante depois do sistema ABO e já foram identificados mais de 50 antígenos e seus respectivos anticorpos. Os antígenos do sistema Rh são encontrados exclusivamente nas hemácias. O gene RHD codifica a produção do antígeno RHD e o gene RHCE, a produção de dois pares de antígenos antitéticos: C, c, E, e (FERREIRA, 2014). Nesse sentido, já foi observado que a frequência dos grupos sanguíneos varia de acordo com a população estudada em várias partes do Brasil (DASILIO; PAES 2009).
Os antígenos de grupos sanguíneos são ocasionados pela variabilidade genética, que por sua vez, ocorre devido a proteínas e glicoproteínas que se concentram na membrana plasmática das células sanguíneas (ZAGO, FALCÃO, 2004). Ter a compreensão dos sistemas ABO e Rh e saber a própria tipagem sanguínea são importantes no ponto de vista das transfusões sanguíneas, pois esses conhecimentos são utilizados nas seleções de doadores, uma vez que a maioria dos outros antígenos não tem grande poder imunogênico (LORENZI, 2006). 
Este artigo teve por objetivo identificar o grupo sanguíneo e o fator Rh dos estudantes do 1° período de Biomedicina.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
	
Avaliação do tipo sanguíneo
Foi realizada a tipagem sanguínea, nos acadêmicos do curso de Biomedicina durante o período de junho de 2016 para avaliar o sistema ABO e o fator Rh referente aos 20 alunos que estavam presentes. 
Realizou – se a assepsia com álcool 70% no local a ser perfurado, e com uma lanceta foi realizada a perfuração e a extração de 3 gotas de sangue separadamente e colocado em duas lâminas , adicionou - se 1 gota de cada reagente na seguinte ordem: Anti- A; Anti-B; Anti-D, e em seguida as amostras foram homogeneizadas com um bastão cuidadosamente para as gotas não se misturarem.
O resultado foi verificado por meio da aglutinação ou não do sangue. A aglutinação das hemácias indicou a presença do antígeno correspondente que representou o tipo sanguíneo e o fator Rh de cada acadêmico. 
Análise dos resultados
Os dados obtidos foram transferidos para o programa de computador Microsoft Office Word 2007, tabulados e apresentados em forma de gráfico.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos resultados obtidos, foi observado que 9% são do tipo A positivo, 1% A negativo, 2% B positivo não houve B negativo e nem AB positivo, 1% AB negativo, 11 % O positivo e 1% O negativo. Levando em consideração podemos afirmar que a prevalência foi do tipo O positivo assim como mostra a figura 1.
Figura 1. Tipos sanguíneos dos Acadêmicos do Curso de Biomedicina.
	Em semelhanças com os resultados obtidos, ao compararmos com outros trabalhos, podemos observar que o Tipo O foi o mais prevalente. Estudo realizado entre doadores de sangue do Hemocentro de Regional de Jataí – Goiás, Benegas, (2008), demonstrou que 54,15% eram do tipo sanguíneo O. Coelho, (2006) mostra que a grande maioria apresentou ser do tipo sanguíneo O em um estudo realizado sobre a prevalência de grupos sanguíneos em estudantes do ensino médio. 
Conforme descrito na literatura (SOUZA, RÊGO, 1996) comprovou – se que o grupo O existe em maior quantidade sendo 44,54%. É de extrema importância saber do tipo sanguíneo, para que em caso de transfusão sanguínea não exista incompatibilidade.
Neste Trabalho O tipo sanguíneo O foi o mais prevalente, o que também se encontrou resultados semelhantes nos estudos de Novarretti, et al. (2000),indicando que os resultados deste trabalho estão de acordo com o que já se tem pesquisado por outros pesquisadores.
5. CONCLUSÃO
O resultado desta pesquisa constatou que o tipo sanguíneo O foi o mais prevalente, o que se esperava porque de acordo com a literatura brasileira ele é o tipo sanguíneo mais predominante entre os brasileiros. Este artigo e os resultados mostrados são de extrema importância para ter a compreensão do sistema ABO e o fator Rh, pois saber o tipo sanguíneo é importantes no ponto de vista de transfusões e evita possíveis reações de incompatibilidade.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
BATISSOCO, A. C; NOVARETTI, M. C. Z. Aspectos moleculares do sistemaABO. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, v.2, p. 47-58, 2003.
BROWN, T. A. Genética um enfoque molecular. In: Estudo dos genes, cap.17, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A. 1998.
COELHO,R,J; OLIVEIRA, T, C.M; CARDOSO, G, A.M. prevalência de grupos sanguíneos em estudantes do ensino médio.Universidade do Vale do Paraíba, Faculdade de Ciências da Saúde,São José dos Campos-SP.2006.
DASILIO, K.L. A; PAES, M.F. Genética no cotidiano: O Sistema ABO na transfusão sanguínea. Genética na escola: Sociedade Brasileira de Genética
FERREIRA, M. A. Imuno - Hematologia Laboratorial. Ministério da Saúde, Brasília, p. 33, 2014.
LORENZI, T. F. Antígenos Eritrocitários. In: Manual de Hematologia Propedêutica e Clínica, Rio de Janeiro, 2006.
NOVARETTI, MARCIA, CZ; DORLHIAC-LLACER, Pedro E.; CHAMONE, Dalton AF. Estudo de grupos sangüíneos em doadores de sangue caucasóides e negróides na cidade de São Paulo. Rev Bras Hematol Hemoter, v. 22, n. 1, p. 23-32, 2000.
TOLLER, A. et al. Campanha de incentivo à doação de sangue. Disciplinarium Scientia. Série: Ciências Biológicas e da Saúde, Santa Maria. 2002; v.3; p 73-88.
RAPAPORT, Samuel I. Anemias Hemolíticas Causadas por Anticorpos. In: RAPAPORT, Samuel I. Introdução á Hematologia. São Paulo, 1990, p. 110-124.
SOUZA, M.H RÊGO, M. Príncipios de hematologia e hemoterapia. Rio de Janeiro: Alfa Rio, 1996.
ZAGO, M.A., FALCÃO, R.P. Grupo sanguíneo ABO e fator Rh. In: Hematologia Fundamentos e Práticas. São Paulo: Atheneu; 2004.

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