relatório de aula pratica tipologia sanguínea

Prévia do material em texto

CENTRO EDUCACIONAL TRÊS MARIAS
ESCOLA DE ENSINO SUPERIOR DO AGRESTE PARAIBANO
ANTONIA UDHARA DE PAIVA BEZERRA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: TIPAGEM SANGUÍNEA 
Relatório de Aula Prática apresentado à disciplina de Biologia do Desenvolvimento e Genética, da Escola de Ensino Superior do Agreste Paraibano, em cumprimento às exigências para a obtenção da segunda nota do período 2022.1
Professor: Me. Caio Vinícius da Silva
Guarabira
2022
Resumo
A Tipagem Sanguínea é o processo de coleta e análise do sangue do paciente para
identificar a qual grupo sanguíneo ele pertence. É importantíssimo saber o tipo sanguíneo para doações de sangue, transfusões, gestação e outros atendimentos médicos. O objetivo principal da atividade prática realizada no dia 2 de Junho foi realizar a coleta do sangue de uma parcela dos estudantes da turma e identificar os tipos sanguíneos através da ocorrência de hemaglutinação. Teve como principal resultado o conhecimento do tipo sanguíneo dos alunos voluntários. A prática foi muito proveitosa, pois além de revisar a teoria, foi dada a oportunidade pelo professor de realizar a atividade na prática e observar a aglutinação quando a amostra de sangue reage para com o seu reagente.
Sumário
1 INTRODUÇÃO 1
 1.1 características do tipo sanguíneo________________________________________________1
1.2 Sobre o fator RH_________________________________________________________________2
1.3 Genética do sistema ABO__________________________________________________________2
1.4 Transfusões sanguíneas___________________________________________________________3
 2 DESENVOLVIMENTO	4
 2.1 Materiais_______________________________________________________________________4
 2.2 Metodos________________________________________________________________________4
 2.3 Resultado_______________________________________________________________________4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
4 REFERÊNCIAS	6
1 INTRODUÇÃO
A classificação ABO dos grupos sanguíneos foi desenvolvida por Karl Landsteiner em torno do ano 1900, que desenvolveu o conceito de sangue compatível e não compatível através de um experimento no qual misturou amostras de sangue de diferentes pessoas. Desta forma descobriu-se os sangues A, B e O. Mas, dois anos depois, o grupo AB foi identificado. O fator RH foi descoberto em torno da década de 40, o mesmo representava a incompatibilidade entre os tipos sanguíneos ainda que o sistema ABO fosse compatível. São identificados 8 tipos sanguíneos, sendo estes apresentados abaixo: 
	TIPOS SANGUÍNEOS
	A+
	B+
	AB+
	O+
	A-
	B-
	AB-
	O-
Quadro 1 tipos sanguíneos
1.1 Características dos tipos sanguíneos 
O que diferencia esses tipos sanguíneos é a presença ou ausência de antígenos na superfície das suas hemácias e a sua incompatibilidade se dá devido a presença de aglutinogênios no plasma. Desta forma: 
· O tipo A possui nas hemácias aglutinogênio A e no plasma aglutinina Anti-B;
· O tipo B possui nas hemácias aglutinogênio B e no plasma aglutinina Anti-A; 
· O tipo AB possuem nas hemácias ambos os aglutinogênios (A e B) e no plasma não possuem aglutininas; 
· O tipo O não possui nas hemácias nenhum aglutinogênio (daí a sua designação de zero) e no plasma possuem aglutinina Anti-A e Anti-B.
figura 1 características do sistema ABO
1.2 Sobre o fator RH
O sistema Rh segue a mesma lógica do sistema ABO. O antígeno Rh, também chamado de antígeno D, pode ou não estar presente nas membranas das hemácias. Se estiver presente, o paciente é classificado como Rh positivo. Pacientes Rh positivos não têm anticorpos contra o antígeno Rh. Por outro lado, se o paciente não expressar o antígeno Rh nas membranas das hemácias, ele é classificado como Rh negativo. Pacientes Rh negativos também não possuem anticorpos contra o antígeno Rh, mas podem vir a desenvolvê-los, caso sejam expostos a sangue Rh +.
1.3 Genética do sistema ABO
O gene ABO pode ter 3 tipos de alelos: i, IA ou IB. As combinações entre esses alelos é que dão origem aos grupos sanguíneos. O alelo i é recessivo, enquanto os alelos IA ou IB são dominantes.
	
	 GENÓTIPO
	 FENÓTIPO
	 i + IA ou IA + IA
	A
	 i + IB ou IB + IB
	B
	 IA + IB+
	AB
	 i + i
	O
Quadro 2 Genótipos dos grupos sanguíneos 
1.4 Transfusões sanguíneas
Para a realização das transfusões sanguíneas é necessário analisar não só o grupo ABO, mas também o fator Rh. Uma vez que tem-se a presença do Rh- no receptor, ele só poderá receber sangue Rh-. Mas, se o receptor tem Rh+, ele recebe sangue Rh+ e sangue Rh-. 
 Tabela 2 Compatibilidade sanguínea 
Diante dos 8 tipos sanguíneos, detectou-se os chamados doador e receptor universal, sendo estes o O- e o AB+ respectivamente. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Materiais
Os materiais utilizados na aula prática foram:
· Lâmina;
· Lanceta;
· Álcool 70%;
· Algodão;
· Antissoros Anti-A; Anti-B; Anti-D.
2.2 Método 
1. Divisão da turma em duplas, onde um fica responsável pela coleta de sangue do outro e realização do método.
2. Higienização das mãos de ambos para o momento da coleta.
3. O dedo então é perfurado pela lanceta e 3 amostras de sangue são distribuídas diante da lâmina.
4. Atribuir um antissoro para cada amostra e em seguida, mistura-se ambos com diferentes lados da lâmina para não haver adulteração do resultado. 
5. É feito a identificação de cada gota de acordo com o antissoro recebido enquanto espera-se o tempo para a reação acontecer.
6. Após a reação, identifica-se o tipo sanguíneo diante do que for observado. 
2.3 Resultado
 figura 2 reação dos antissoros no sangue da aluna Antonia Udhara 
A amostra coletada em questão foi coletada da aluna Antonia Udhara. Como pode observar na figura 2, houve aglutinação apenas na amostra com o Anti-D (Rh), logo, concluímos que o sangue da mesma é O+.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos resultados obtidos, nos quais conseguimos identificar os tipos
sanguíneos das alunos voluntários pode-se concluir que o objetivo principal deste
trabalho foi alcançado. 
É necessário frisar que esta aula prática foi de suma importância para melhor
entendimento sobre o assunto de Grupos Sanguíneos, uma vez que a aplicação do
mesmo em laboratório foi realizando.
REFERÊNCIAS
1. BATISSOCO, Ana Clara / NOVARETTI, Marcia Cristina. Aspectos moleculares do Sistema Sangüíneo ABO. Scielo, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbhh/a/Kr7Gxk6j9Mbw7Bgv9kBbxhM/?format=pdf&lang=pt . Acessado pela última vez em 08 de Junho de 2022.
2. PINHEIRO, Pedro. Tipos Sanguíneos - Sistema ABO e fator RH. MD.SAUDE, 2008-2022. Disponível em: Tipos sanguíneos - Sistema ABO e Fator Rh | MD.Saúde (mdsaude.com) acessado pela última vez em 08 de Junho de 2022.
3. MAGALHÃES, Lena. Tipos Sanguíneos. Toda Materia, 2011-2022. Disponível em: Tipos Sanguíneos: grupos, incompatibilidade, compatíveis - Toda Matéria (todamateria.com.br) . Acessado pela última vez em 08 de Junho de 2022.