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Atividade Prática - Genética - Luiz Nazareno de Souza

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LUIZ NAZARENO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA GENÉTICA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA PITÁGORAS AMPLI 
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
Tibau - RN 
2023 
 
 
 
 
2 
 
Tibau - RN 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA GENÉTICA 
 
Atividade Prática apresentada ao Centro 
Universitário Anhanguera Pitágoras AMPLI, como 
requisito parcial para o aproveitamento da disciplina 
de Genética do Curso Licenciatura em Ciências 
Biológicas. 
 
 
LUIZ NAZARENO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 
1 SISTEMA ABO E RH ....................................................................................................... 5 
1.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL SISTEMA ABO.............................................. 6 
1.2 MATERIAIS .......................................................................................................................7 
1.3 REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO NO LABORATÓRIO ..................................... 7 
1.4 1.4 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS.......................................................................... 8 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 14 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 15 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 O Relatório de Atividade Prática, da disciplina de Genética, com o objetivo no 
desenvolvimento de atividades através da plataforma da ALGETEC, e etapas compostas de 
uma pesquisa sobre a fundamentação teórica dos experimentos a serem realizados, para 
comprovar a existência de compatibilidades e incompatibilidades entre os tipos sanguíneos do 
sistema ABO. Para isso, iremos utilizar sucos de frutas em pó e água. Ao misturar esses 
elementos de modo sistemático, simularemos a mistura de diferentes tipos sanguíneos e, 
assim, entenderemos melhor como podem se misturar e o que pode acontecer quando 
realizamos uma mistura incompatível. 
 Desta forma o aprendizado vamos compreender o processo de pesquisa adotado 
por: Landsteiner que foi um cientista, ao observar muitos acidentes em transfusões, provou 
entre 1900 e 1901 que a espécie humana possui grupos sanguíneos diferentes. Notando em 
testes que as hemácias do doador, em alguns casos, aglutinavam em contato com plasma do 
sangue do paciente. Assim, as primeiras transfusões de sangue foram realizadas nos pacientes 
morriam de forma inexplicada e, por isso, a prática passou a ser proibida e, até mesmo, 
considerada amaldiçoada pela Igreja. 
 Além do mais, será estudado o processo desenvolvido pelo pesquisador Karl 
Landsteiner, que preocupado com as mortes recorrentes após transfusões, mas convicto de 
que a prática poderia salvar muitas vidas, resolveu investigar o assunto e descobriu que alguns 
tipos sanguíneos eram incompatíveis entre si. Então, desenvolveu a classificação que hoje 
chamamos de sistema ABO. O sistema desenvolvido por Landsteiner agrupa o sangue em 
quatro tipos (A, B, AB e O) e indica como pode (ou não) ser misturado com segurança nas 
transfusões. Os estudos de Landsteiner mostraram que, na membrana dos eritrócitos, os 
glóbulos vermelhos do sangue, existiam dois tipos de aglutinogênios: A e B. Além disso, no 
plasma sanguíneo, a porção líquida do sangue, havia dois tipos de aglutininas: anti-A e anti-B. 
 Em virtudes dos fatores mencionados, foi a partir disso, que foi possível 
relacionar o fenômeno das reações entre anticorpos e antígenos, que são todas as substâncias 
que nosso organismo entende ser um “invasor”, podendo ser uma proteína ou um 
polissacarídeo e os anticorpos são proteínas encontradas no plasma sanguíneo e têm a função 
de neutralizar ou destruir a substância invasora. Isso só é possível, pois o anticorpo tem uma 
forma complementar à do antígeno, sendo a reação antígeno-anticorpo específica, 
possibilitando o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem na disciplina de 
Genética do Curso de Ciências Biológicas. 
5 
 
1. SISTEMA ABO E Rh 
 
 Apesar dos avanços nos estudos sobre transfusão de sangue, mortes inexplicáveis 
continuavam ocorrendo, até que mais uma peça do quebra-cabeças fosse elucidada. 
 O fator Rhesus (Rh), descoberto por Landsteiner em 1940, foi assim denominado 
devido aos experimentos com macacos Rhesus. O fator Rh, ou antígeno1 D, é uma substância 
presente na membrana dos eritrócitos. Os indivíduos que apresentam o fator Rh em suas 
hemácias são denominados Rh+, enquanto os que não o apresentam são chamados de Rh–. 
Em geral, os indivíduos não têm anticorpos2 para o fator Rh, porém, se um Rh– recebe sangue 
de um Rh+, pode desenvolver anticorpos anti-Rh, que irão provocar a aglutinação dos 
eritrócitos do sangue recebido. 
 O fator Rh também é uma herança genética. Ele é condicionado pela presença de 
dois alelos, sendo o alelo R dominante e o r, recessivo. 
 Assim, o genótipo RR ou Rr expressa o fenótipo Rh+, e o genótipo rr expressa o 
fenótipo Rh–. 
 Com a descoberta do fator Rh, muitas questões referentes a falhas em transfusões 
foram sanadas, e a união dos dois sistemas propiciou transfusões muito mais seguras. 
Atualmente, o sangue é testado para essas duas características, antes de ser transfundido, e as 
doações ocorrem conforme mostra a Tabela 1. 
 A descoberta do fator Rh também auxiliou os médicos na compreensão de 
algumas doenças, como a doença hemolítica do recém-nascido, ou eritroblastose fetal, em 
que as hemácias do recém-nascido são destruídas por ação dos anticorpos da mãe. Uma mãe 
Rh–, ao gestar um bebê Rh+, pode ser sensibilizada e iniciar a produção de anticorpos anti-
Rh. Em uma próxima gestação, se o bebê for novamente Rh+, os anticorpos da mãe atacarão 
as hemácias do bebê, desencadeando nele uma anemia severa, que, na maioria das vezes, é 
fatal. Atualmente, já existe tratamento para esses casos e, se a mãe for tratada no momento do 
parto ou logo em seguida, existe a chance de se evitar o problema na próxima gravidez. 
 
1 Antígeno é toda substância estranha ao organismo que desencadeia a produção de anticorpos. Geralmente, é 
uma proteína ou um polissacarídeo. 
 
2 Anticorpos são moléculas que atuam na defesa do organismo. Cada anticorpo atua de forma específica, 
ligando-se apenas a um determinado antígeno. 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 - Compatibilidade sanguínea no sistema ABO e Rh 
 
 
1.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL SISTEMA ABO 
 
Figura 1 - Laboratório para realização dos Experimentos em Genética – Sistema ABO 
 
 A atividades será desenvolvida através da plataforma da ALGETEC, em etapas 
compostas de uma pesquisa sobre a fundamentação teórica dos experimentos a serem 
realizados, para comprovar a existência de compatibilidades e incompatibilidades entre os 
tipos sanguíneos do sistema ABO. Para isso, iremos utilizar sucos de frutas em pó e água. Ao 
misturar esses elementos de modo sistemático, simularemos a mistura de diferentes tipos 
sanguíneos e, assim, entenderemos melhor como podem se misturar e o que pode acontecer 
quando realizamos uma mistura incompatível. 
 
7 
 
1.2 MATERIAIS 
• Jaleco; 
• Béquer de 100 mL; 
• Suco em pó de morango; 
• Suco em pó de laranja; 
• Pisseta de 500 mL; 
• Caneta; 
• Tesoura. 
 
1.3 REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO NO LABORATÓRIO 
 
a) SEGURANÇA DO EXPERIMENTO 
Lave as mãos na “Pia” e coloque o equipamento de proteção individual localizado no “Armário de 
EPIs”. 
 
 
 
 
 
 Figura 2 – Higienização das mãosFigura 3 – Colocar o EPI: jaleco 
 
b) DISSOLVENDO O SUCO 
Identifique os 5 béqueres como A, AB, B, O e O, respectivamente. Preencha os béqueres com água 
utilizando a pisseta de 500 mL. Abra o pacote de suco em pó de laranja com auxílio de uma tesoura e 
despeje o conteúdo no béquer A e no béquer AB. Abra o pacote de suco em pó de morango com 
auxílio de uma tesoura e despeje o conteúdo no béquer B e no béquer AB. 
 
 
 
 
 
 
 
Figuras 4 e 5 – Dissolvendo o suco para realização do experimento 
 
 
8 
 
c) SIMULANDO A MISTURA DOS TIPOS SANGUÍNEOS 
Despeje um pouco do conteúdo do primeiro béquer O nos béqueres A, AB e B. Despeje um pouco do 
conteúdo do béquer A no primeiro béquer O. Despeje um pouco do conteúdo do béquer AB nos 
béqueres A, B e no segundo béquer O. 
 
 
 
 
 
 
Figuras 6 e 7 – Colocando o conteúdo nos béqueres 
 
d) AVALIANDO OS RESULTADOS 
Onde será observado no experimento associando, também, com os conhecimentos aprendidos e sobre 
o sistema ABO, qual grupo sanguíneo é definido como doador universal. 
 
 
 
 
 
 
Figuras 8 e 9 – Simulando a mistura dos tipos sanguíneos 
 
1.4 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
a) De acordo com o sistema ABO, qual grupo sanguíneo é definido como doador 
universal? 
 
 O sistema de grupo sanguíneo ABO é um exemplo clássico de aglutinógenos e 
seus isoanticorpos correspondentes. Existem três desses antígenos – A, B e O – cujos genes se 
localizam em um lócus em cada cromossomo de um par homologo. Estes genes são alelos o 
que significa que são intercambiáveis na sua localização cromossômica. Cada cromossomo do 
par transporta qualquer um dos três genes antigênicos. Os antígenos A e B são fortes do ponto 
de vista sorológico enquanto o O comportasse como gene recessivo. O grupo O é 
diagnosticado pela ausência de reação dos antígenos A e B. Esta situação resulta na 
possibilidade de quatro grupos fenólicos principais – A, B, AB e O. Visto que o A e B são 
dominantes em relação ao O. Quando os eritrócitos do indivíduo possuem antígeno A ou B os 
9 
 
isoanticorpos correspondentes anti-A e anti-A estão ausentes no soro. O antígeno O é tão 
fraco que pode ser considerado antigênico. 
INDIVÍDUO ISOANTICORPO NO SORO 
AA ou AO Anti-B 
OO Anti-A e Anti B 
BB ou BO Anti-A 
Tabela 2 – Antígeno e e os anticorpos anti-A e anti-B 
 
 Os anticorpos anti-A e anti-B não são detectáveis ao nascimento, geralmente os 
que estão presentes são de origem materna. Tornando-se fracamente detectáveis aos três a seis 
meses de vida, nesse período propicia a obtenção de uma reação falso-negativas a tipagem e 
adquirido fortemente aos 5 anos de idade. 
 Existe uma situação mais comum e potencialmente grave que surge devido a 
existência de subgrupos de aglutinógenos que são denominados A1+, A2 e A3+. O A1+ é o mais 
comum que se encontra em 80% dos eritrócitos do grupo A e AB, seguido do A2 que 
representa a maior parte dos 20% restantes. O A2 é tão fraco que pode passar despercebido em 
alguns soros Anti-A comerciais, causando um sério problema pois o A2B pode ser falsamente 
tipado como B e o mesmo ocorre com o A2O que pode ser falsamente tipado como O. Em 
geral esses anticorpos não são clinicamente relevantes, embora possa produzir, em algumas 
ocasiões, problemas de tipagem no banco de sangue. 
 O soro do grupo O contém um anticorpo (anti-A1B) que reage contra células do 
grupo A e B mais fortemente do que os anticorpos distintos contra células do grupo A ou B. O 
soro do grupo O com altos títulos de anti-A1B foi utilizado para produzir um anti-soro capaz 
de detectar subgrupos fracos de A ou B. 
 De acordo com Wiener, o grupo Rh é determinado por genes isolados, contendo 
casa cromossomo do par um desses genes. Na maioria das situações, cada gene deve 
determinar supostamente um antígeno contra o qual pode ser produzido um anticorpo 
especifico. Segundo Wiener cada gene controla um antígeno. Cada um desses antígenos dá 
origem a vários fatores sanguíneos diferentes, sendo os anticorpos dirigidos contra esses 
fatores que são os componentes sorológicos do sistema Rh. 
 No sistema de Fischer-Race, um gene isolado controla um único antígeno, que 
controla a produção de um único anticorpo. Significa a presença de três genes de cada 
cromossomo de um par, sendo o grupo de três genes herdado como unidade. Admite-se que a 
formação de novos anticorpos seja devido a mutação ou separação defeituosa durante a 
meiose. 
10 
 
 Atualmente a maioria dos especialistas acredita que a teoria de Wiener é a que 
melhor se ajusta na prática. A principal desvantagem da teoria é a sua terminologia incômoda. 
Entretanto na literatura, encontra-se quase sempre ambas as nomenclaturas de Fischer e de 
Wiener. 
 Dentro os antígenos Rh, o D (Rh0) é o mais antigênico; quando presente em pelo 
menos um cromossomo o paciente é Rh-positivo. O antígeno D comportasse sorologicamente 
como dominante e os indivíduos D-positivos podem ser homozigotos ou heterozigotos, 
enquanto a ausência de reatividade do D comporta-se sorologicamente como gene recessivo. 
Os antígenos Rh carecem de anticorpos naturais correspondentes no soro. Quando aparecem 
anticorpos anti-Rh, eles são do tipo imune e resultam da exposição de um indivíduo Rh 
negativo ao fator Rh presentes no sangue proveniente de outra pessoa, processo que pode 
ocorrer na gravidez ou em transfusões sanguíneas. Na gravidez os eritrócitos do feto 
atravessam a placenta e entram em contato com os eritrócitos da mãe. Assim a mãe pode 
produzir anticorpos anti-Rh dirigidos contra o antígeno do feto. Ocorre uma exceção quando a 
mãe possui anticorpos dirigidos ao grupo ABO do feto, por exemplo a mãe é O e o feto é B. 
Nestes casos os eritrócitos fetais são aparentemente destruídos na circulação materna antes de 
ocorrer a sensibilização embora nem sempre essa situação seja observada. A 
incompatibilidade Rh constituía de uma importante causa de reações transfusionais por 
anticorpos anti-Rh mais em menor escala do que as de grupo ABO. A sensibilização Rh após 
transfusão parece ter alguma relação com a quantidade de sangue Rh-incompatível, embora 
varie em cada indivíduo. Os lactentes com menos de quatro meses (mas nem sempre) não 
produzem novos aloanticorpos contra quaisquer antígenos incompatíveis. 
 O Rh pode ser tipado com anti-soro comerciais. AA triagem preliminar limita-se 
ao antígeno D que classifica em Rh-positivo ou negativo. Em particular existe um subgrupo 
chamado de “D fraco” que é análogo ao subgrupo A2 do sistema ABO. O sangue como D 
fraco pode não reagir em soros de tipagem comerciais, ocorrendo um resultado falso-
negativo. Nos bancos de sangue quem possuem o D fraco é classificado como Rh-negativo, 
uma vez que pode produzir anticorpos contra uma subunidade do antígeno D de um doador 
Rh positivo, uma vez que suas células podem ser destruídas pelo soro de um receptor que 
contém anti-D. 
 Em geral, os anticorpos anti-Rh, são univalentes e reagem melhor in vitro. Os 
grandes bancos de sangue efetuam a triagem do soro dos doadores para esses anticorpos 
através de várias técnicas. Quando anticorpos anti-Rh atacam eritrócitos in vitro quer em 
transfusões ou em doença hemolítica do recém-nascido, eles recobrem a superfície dos 
11 
 
eritrócitos da mesma maneira que os anticorpos univalentes, fornecendo, portanto, resultados 
positivos (até que os eritrócitos afetados sejam destruídos). Está Rh0 Gam (que é Anti-Rh) é 
administrada a mãe para evitar a formação de anticorpos anti-Rh D na mãe Rh-positiva de um 
feto Rh negativo a sua administração impede a ocorrência da doença hemolítica do recém-
nascido, mas em certas ocasiões podem interferir na tipagem do recém-nascido. 
 
12 
 
b) Referente ao sistema ABO, uma criança nascida de uma mãe que possui o grupo 
sanguíneo A e o pai que possui o grupo sanguíneo B, quais são os possíveis grupos 
sanguíneos da criança? 
 
 Tem um bebê a caminhoe a família quer saber quais são os tipos sanguíneos 
possíveis do pequeno ou pequena nascida de uma mãe que possui o grupo sanguíneo A e o pai 
que possui o grupo sanguíneo B, para isso, basta ter conhecimento do sangue do pai e da mãe, 
já que a criança será uma combinação genética dos dois. Já que aqui na foi mencionado o 
fator Rh que pode ser positivo (+) ou negativo (-). Desta forma teremos as seguintes 
possibilidades: 
 
A+ com B+: A+, B+, AB+, O+, A-, B-, AB- ou O- 
A+ com B-: A+, B+, AB+, O+, A-, B-, AB- ou O- 
A- com B+: A+, B+, AB+, O+, A-, B-, AB- ou O- 
A- com B-: A-, B-, AB- ou O- 
 
 Assim que a mamãe sabe que está grávida, deve marca sua visita ao médico para 
iniciar o pré-natal. Em todo início de gravidez são exigidos inúmeros exames e testes, entre 
eles, a tipagem sanguínea e o fator Rh da mãe e do pai para saber se há risco de 
incompatibilidade entre o sangue da mãe e do feto. 
 Existem alguns tipos de incompatibilidade sanguínea. O principal deles é a 
incompatibilidade do sistema ABO, quando o sangue da mãe é diferente do sangue o pai, 
independente do fator Rh. Nesse caso, não há muito com o que se preocupar. O máximo que 
acontece é a criança apresentar icterícia, uma cor mais amarelada do que o normal. Pode ser 
tratado na maternidade com fototerapia. 
 Em 2% dos casos de incompatibilidade devido aos tipos sanguíneos, ocorrem em 
tipos não pesquisados normalmente. A principal preocupação do médico é a 
incompatibilidade do sistema Rh, que ocorre caso o bebê tenha o Rh positivo herdado pai e a 
mãe possua o fator Rh negativo. Como essa incompatibilidade é bem menos frequente, ela 
apresenta os casos mais graves doença hemolítica do recém-nascido ou eristoblastose fetal. 
Nessa doença, o feto pode falecer na gestação ou após o nascimento. A doença hemolítica 
pode resultar também em um recém-nascido com anemia profunda, provocando icterícia 
grave, além de surdez e de paralisia cerebral. 
13 
 
 Quando há incompatibilidade sanguínea devido ao fator Rh, há sensibilização na 
mãe, pois o sangue dela reconhece o bebê como um “intruso” e começa a criar anticorpos 
contra ele. Como os anticorpos que são produzidos na primeira gravidez são moléculas 
grandes, elas não são capazes de atravessar a barreira da placenta. Por isso, na primeira 
gravidez, se o sangue da mãe entrar em contato com o sangue do bebê que seja incompatível, 
nada acontece. Mas, se engravidar novamente e a mamãe não tiver feito o tratamento 
adequado na gestação anterior, os anticorpos que são produzidos são moléculas menores, que 
conseguem atravessar a placenta e vão destruir as hemácias do bebê. A destruição das 
hemácias provoca uma grave anemia e pode causar edema fetal generalizado, aumento do 
líquido amniótico e até a morte do bebê. Os bebês que sobrevivem apresentam grave anemia 
ou icterícia rara. 
 Para se prevenir de problemas decorrentes do tipo sanguíneo, a mãe deve iniciar o 
pré-natal assim que fica sabendo que está esperando o seu bebezinho. O obstetra deve fazer 
uma pesquisa detalhada sobre o histórico clínico da mamãe para busca situações que possam 
ter sensibilizando-a. Mesmo com esse cuidado, a prevenção deve ser feita com o 
medicamento chamado anti-D, que evita a sensibilização, nas primeira 72 horas pós-parto. 
Em caso de gestantes que já foram afetadas, na segunda gestação devem ser acompanhadas 
em Centro de Referência ou por especialista em Gestação de Alto Risco para que nada 
aconteça com o feto. 
 
 
14 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
 Desta forma podemos compreender que o médico austríaco Karl Landsteiner, junto 
com cientistas, foi responsável por criar o sistema ABO, por essa descoberta ganhou o Prêmio 
Nobel de Fisiologia, marco importante para a medicina, este metódo é utilizado para 
classificar o sangue humano. Para saber se que certos tipos de sangue são incompatíveis com 
outros por conta das substâncias contidas no plasma sanguíneo. A partir daí, foi necessário 
que houvesse um sistema onde fosse possível detectar quais tipos eram compatíveis entre si. 
 Embora esse sistema, o sangue é classificado em quatro grupos, de acordo com a 
presença de antígenos (aglutinogênios) e anticorpos (aglutininas). 
 Além do mais, o sistema ABO é muito importante, pois através dele é possível 
realizar uma transfusão sanguínea sem risco de incompatibilidade ou óbito. 
 Desta forma o indivíduo que possui glóbulos vermelhos com aglutinogênios 
(antígenos presentes nas membranas das hemácias) não pode receber sangue de uma pessoa 
que contenha anticorpos (substâncias aglutinadoras encontradas no plasma sanguíneo). 
 Um indivíduo com tipo sanguíneo A só pode receber sangue do tipo O e dele 
mesmo; outro que possui tipo sanguíneo B só pode receber de O e dele mesmo; o tipo 
sanguíneo AB recebe do tipo A, B, O e dele mesmo; e o tipo sanguíneo O só recebe dele 
mesmo. 
 Em virtude das informações analisadas podemos observar que o tipo O é doador 
universal, pois ele não apresenta aglutinogênios A e B e, consequentemente, pode doar 
sangue para qualquer indivíduo. Já o tipo AB nós chamamos de receptor universal, porque 
pode receber qualquer tipo sanguíneo. Assim concluímos que a herança genética determina a 
presença de um antígeno nas células, de ambos ou a ausência destes, produzindo anticorpos 
(anti-A e anti-B), contra o aglutinogênio não presente no organismo. 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
HADAD, Carolina. Tipo Sanguíneo da Papai e da Mamãe. Biogera.com.br, disponível em: 
http://www.biogera.com.br/tipo-sanguineo-do-papai-e-da-mamae/. Acesso em 4 de mar. 
2023. 
 
LEONARDI, Carla. Qual será o tipo sanguíneo do seu bebê? Veja as combinações 
possíveis. Bebê.com.br – Saúde, publicado em 16 feve. 2023, disponível em: 
https://bebe.abril.com.br/saude/qual-sera-o-tipo-sanguineo-do-seu-bebe-veja-as-combinacoes-
possiveis/. Acesso em 4 de mar. 2023. 
 
MONIZ, Priscila. Grupos sanguíneos. Educação.globo.com/biologia, disponível em: 
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/hereditariedade/grupos-sanguineos.html. Acesso 
em 4 de mar. 2023. 
 
 
http://www.biogera.com.br/tipo-sanguineo-do-papai-e-da-mamae/
https://bebe.abril.com.br/saude/qual-sera-o-tipo-sanguineo-do-seu-bebe-veja-as-combinacoes-possiveis/
https://bebe.abril.com.br/saude/qual-sera-o-tipo-sanguineo-do-seu-bebe-veja-as-combinacoes-possiveis/
http://educacao.globo.com/biologia/assunto/hereditariedade/grupos-sanguineos.html

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