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Simulação de Projetos Júnio César da Silva M.Sc. Simulação l Problemas de dimensionamento ou fluxo cuja solução é aparentemente complexa – Fábricas – Trânsito de uma cidade – Um porto – Uma empresa de mineração Simulação l O objetivo é que o sistema tenha um funcionamento otimizado. – Custo adequado – Usuários satisfeitos l Um processo ou sistema balanceado é aquele que está adequadamente dimensionado. Estudos de Modelagem l Modificações de layout l Ampliação de fábricas l Troca de equipamentos l Reengenharia l Automatização l Dimensionamento de uma nova fábrica, etc. Estudos de modelagem l Dado um objetivo de produção ou de qualidade de atendimento: – Definir a quantidade de atendentes (equipamentos, ferramentas, veículos, etc). – Definir a quantidade de pessoas que devem ser alocadas em cada estação de trabalho. – Definir o melhor layout e o melhor fluxo. Estudos de modelagem l Foco nos gargalos – Pontos onde ocorrem filas l Técnicas de modelagem – Teoria das filas – Simulação l Simulação – Técnica que usa o computador para criar um modelo que melhor represente o sistema em estudo. Histórico l Linguagens de simulação aparecem na década de 1960. l Em 1980, com o uso de microcomputadores, surgiu a simulação visual – Devido ao menor nível de complexidade facilitou a comunicação e teve grande aceitação. Aplicações de simulação l Linhas de produção – Modificações em sistemas existentes. l Expansão l Troca de equipamentos l Adição de novos produtos – Criação de setor de produção totalmente novo. – Definição da melhor política de estoques. Aplicações de simulação l Logística – Transporte ferroviário – Transporte marítimo e aéreo – Modelo rodoviário – Modelo de elevadores Aplicações de simulação l Comunicações – Dimensionamento de topologias de redes. l Bancos, supermercados, escritórios – Dimensionamento da quantidade de caixas. l Call Center – Dimensionamento de atendentes para uma certa demanda de chamadas. Conceito de simulação l Simulação é uma técnica de solução de um problema pela análise de um modelo que descreve o comportamento do sistema usando um computador. Usando o Arena em simulação l Lançado em 1993 pela Systems Modeling – Sucessor do Simam e Cinema l Lançados em 1982 e 1984 respectivamente l O Arena é a unificação do Simam e Cinema. l Em 1998 a Rockwell Software incorporou a Systems Modeling. O Arena l No arena o sistema a ser modelado é constituído de um conjunto de estações de trabalho. l As estações contém um ou mais recursos. O Arena l As estações prestam serviços a clientes (entidades ou transações) que se movem através do sistema. l O movimento pode ser feito pela própria entidade ou por transportadores (empilhadeiras, correias, etc) Exemplos l Pessoas (entidades) percorrendo as diversas seções (stations) de um supermercado. l Um automóvel (entidade) sendo fabricado nas diversas stations de uma fábrica. l Uma apólice de seguro (entidade) sendo processada nas diversas stations de uma seguradora. Modelos no Arena l O modelo no Arena é constituído inicialmente por um desenho constituído de: – Estações de trabalho (onde a entidade receberá algum serviço); – Opções de fluxo para a entidade entre as estações de trabalho. Modelos no Arena Variáveis de um sistema l Exemplos – Tempo de espera de um cliente na fila – Quantidade de atendentes – Etc. Variáveis de um sistema Variáveis referentes ao sistema l TS – Tempo médio de permanência no sistema. l NS – Número médio de entidades no sistema. Variáveis do processo de chegada λ (lâmbda) = Ritmo médio de chegada IC = Intervalo médio entre chegadas Por definição: λ 1 =IC Variáveis referentes à fila l TF – Tempo médio de permanência na fila l NF – Número médio de entidades na fila Variáveis referentes ao atendimento l TA – Tempo médio de atendimento ou serviço. l C – Quantidade de atendentes. l NA – Número médio de entidades sendo atendidas. l µ (mi) – Ritmo médio de atendimento de cada atendente. Por definição: TA = 1/µ Relações básicas l NS = NF + NA l TS = TF + TA Taxa de utilização dos atendentes l Um atendente/uma fila – ρ (rho) = λ / µ l λ : ritmo médio de chegada. l µ : ritmo médio de atendimento. l Um atendente/várias filas – ρ = λ / c µ Fornecendo dados ao Arena l O processo de chegada – Este processo é descrito geralmente por uma distribuição de probabilidades que descreve corretamente a chegada de clientes ao sistema. As mais comuns: l Intervalos entre chegadas segue a distribuição exponencial negativa l Os intervalos entre chegadas segue uma tabela que descreve o processo Distribuição exponencial negativa O processo de atendimento l Ao chegar a uma estação de trabalho, a entidade sofre um atendimento durante um período de tempo – Não existe uma distribuição estatística que se adapte a todos os cenários. – Cada cenário deve ser analisado. Distribuição para o atendimento Deslocamento entre estações l Dados de duração de deslocamento podem contemplar – Deslocamento pelo próprio cliente l Distribuição de probabilidade igual ao do atendimento – Deslocamento efetuado por um equipamento (ponte rolante, esteira, etc) l Dados do funcionamento do equipamento devem ser fornecidos Programação visual l Um modelo em Arena tem duas partes: – Lógica – Animação l Lógica – Nesta parte um programa é montado utilizando comandos (blocos ou módulos) do Arena l Animação – São colocados desenhos e símbolos representando as estações de trabalho e os caminhos por onde passa a entidade
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