Buscar

RESUMOS P PROVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONCEPÇÃO DE ESTADO - MAX WEBER
Para Weber, "o Estado é uma relação de homens dominando homens, relação mantida por meio da violência legítima (isto é, considerada como legítima). Ele é uma comunidade humana que pretende, com êxito, o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território".
O Estado tem o poder de coerção sobre os indivíduos, e de formular leis para controlar a conduta da sociedade. Para que o Estado exista, os dominados devem obedecer à autoridade alegada pelos detentores. O poder do Estado é expresso através de grande quantidade de instituições de administrações públicas, o Parlamento, os militares, e assim por diante, não restando ao poder econômico das classes, mas a convicção de que instituições e comandos do Estado são legítimos.Weber afirmava que os Estados deveriam possuir representantes soberanos, para governarem o mesmo, mas, para que isso ocorresse, a sociedade deveria eleger os governantes através de votação. Depois de o Estado possuir seu governante, o mesmo, teria de formar sua equipe de trabalhadores de extrema confiança, onde estes formam o seu "gabinete".
O governante eleito é possuidor de um grande poder, conseguido através da política que Weber dizia ser uma das formas de se obter poder, além do poder concebido pela riqueza.
Weber dizia que "todo homem, que entrega a política, aspira ao poder – seja porque o considere como instrumento a serviço da consecução de outros fins, ideais ou egoístas, seja porque deseje o poder "pelo poder", para gozar do sentimento de prestígio que ele confere".
Na verdade, o que Weber quis ressaltar, foi que, os homens possuem uma ganância em dominar o outro, todos querem possuir o poder, com isso podemos refletir paulatinamente a fala de Tomas Hobbes quando ele diz que "o homem é o lobo do homem".
Mas o desejo que um homem tem em dominar o outro, ao meu ver, surgiu com o aparecimento da sociedade capitalista, onde o consumismo e a ganância se tornaram maiores.
Para Weber, o Estado na sociedade capitalista facilita a reprodução de relações de classe, a manutenção das propriedades particulares, de meios de produção, e assim, até o Estado é o elo entre o político autônomo e a organização do burocrata. Foi o capitalismo quem favoreceu a expansão da administração racional no Estado.
A sociedade pode ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais. Estas são todo tipo de ação que o indivíduo faz, orientando-se pela ação de outros.
Só existe ação social, quando o indivíduo tenta estabelecer algum tipo de comunicação, a partir de suas ações com os demais.
Para Weber, as normas e regras sociais são o resultado do conjunto de ações individuais.
A primeira instituição do Estado é a burocracia, que para ele é completamente indispensável para o bom funcionamento da sociedade. Para Weber, a burocracia é uma organização onde o poder é distribuído através de uma hierarquia rígida. A divisão do trabalho é especializada, onde as pessoas desenvolvem atividades de maneira minuciosa e específica, trabalhando sob regras definidas de maneira clara e objetiva. Os funcionários que estão melhores preparados, com maior experiência, ocupam o lugar daqueles menos preparados.
Origem da Teoria da Burocracia de Max Weber
A teoria burocrática de Max Weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, na teoria burocrática há grande ênfase na eficiência. Estudos apontam que os primeiros traços de burocracia tenham surgido ainda na antiguidade, com os códigos de conduta e normatização de comportamento entre estado e população.
No entanto, para Weber, a burocracia como a conhecemos tem suas origens vinculadas às alterações religiosas ocorridas após o Renascimento. Max Weber verificou que o sistema produtivo moderno, tipicamente racional e capitalista, teve como embrião o conjunto de normas morais da chamada “ética protestante”, que pregava o culto ao trabalho duro, poupança e aplicação de excedentes de produção.
O grande crescimento pelo qual passaram as organizações do período de Weber fez com que a Teoria Clássica e a das Relações Humanas não fossem mais capazes de suprir suas necessidades. Era imperioso que algo fornecesse mais formalidade, impessoalidade e eficiência ao processo.
Burocracia e Autoridade
A relações burocráticas são tipicamente autoritárias. Os subordinados aceitam as ordens de seus superiores por admitirem a ideia de que tais ordens estão amparadas por normas e preceitos legais. Dessa maneira, a obediência não deriva de nenhuma pessoa em si, mas sim do conjunto de normas e regulamentos estabelecidos e aceitos como legítimos por todos.
Em conceito mais amplo, a própria relação do povo com seus governantes baseia-se em preceitos burocráticos. O povo aceita as leis como legítimas por acreditar que as mesmas foram elaboradas em uma espécie de cooperação entre a própria população e seus representantes políticos.
Com isso, toda a esfera administrativa, principalmente no serviço público, serve para replicar a vontade da ideologia política em vigor. Os funcionários, ou burocratas, devem agir de maneira estritamente prevista nas normas e regulamentos que os regem. Normas e regulamentos esses criados por quem? Políticos. Concepção essa, mais claramente ligada à sociologia do que à administração.
Concluindo, toda organização administrativa de um sistema burocrata é feita de maneira a refletir a vontade política de um grupo de pessoas, nunca é totalmente impessoal.
Conceito comum de burocracia e o de Weber
No senso comum, a burocracia é vista geralmente sob uma ótica pejorativa. Quando se fala em burocracia, normalmente associa-se a ideia de grande acumulo de papeis documentais e de procedimentos vistos quase sempre como desnecessários. Na verdade, essa é a disfunção da burocracia, ou seja, um defeito no sistema burocrático, mas não é o sistema em si.
Na Teoria da burocracia de Max Weber o conceito é completamente diverso. A burocracia prima pela total eficiência da organização e, para que se alcance a eficiência, todos os detalhes formais devem ser vistos com antecedência, a fim de que não existam interferências pessoais que acabem por atrapalhar o processo.
Formalidade nas comunicações
Na organizações burocráticas as comunicações devem ser essencialmente escritas. Todas as regras e decisões devem constar em algum documento para que possam ter validade formal. Em razão disso, quando deparamo-nos com procedimentos tidos como burocráticos são cobrados vários tipos de documentos e várias vias de papéis assinados. Se não estiver documentado, não há validade!
Burocracia e divisão do trabalho
Uma organização burocrática é essencialmente autoritária e hierarquizada. Há divisão sistêmica do trabalho de forma que cada um possui cargos e funções específicas, de competências e responsabilidades distintas. Cada membro do processo deve saber exatamente qual posição ocupa e que trabalho realiza. Dessa maneira, as atribuições administrativas são altamente especializadas e distribuídas de acordo com os fins que se pretende alcançar.
Principais características do sistema burocrático
Autoridade
Hierarquia e divisão do trabalho
Formalidade no atos e comunicações
Especialização dos funcionários
Impessoalidade nas relações
O Direito e o Estado Moderno
Elisangela Coelho/Elaine Ap. Coelho 
O presente artigo ressalta o surgimento do Estado moderno com um breve paralelo ao Direito, uma vez que aquele não é só uma superestrutura política representativa do capital ele é o eixo, o suporte funcional a força agregadora e motriz do capitalismo nascente, devemos ter em mente que o Estado é um ente de natureza política que deve servir à administração da própria política e aos negócios públicos, normatizando assuntos internos e variados no contexto social. A burocracia do Estado é regulada por leis gerais e que também devem atender aos interesses individuais.O Estado remete-nos ao Direito e a analisarmos a Sociedade.
O Estado moderno surgiu quando as forças do Estado Medieval estavam dissipadas por causa do crescimento exponencial das forças produtivas, o poder estava sem foco e descentralizado. O Estado Moderno atua como mecanismo aglutinador dessas forças disruptivas do capital, é o eixo, o suporte funcional, a força agregadora do capitalismo nascente, é esse poder estatal quem mantém uma força dinâmica expansionista, em que se agregam o político, o econômico e o jurídico, é assim que se redefine de maneira viável o sistema do capital, presumindo-se que não haja limites para a expansão global.
Desse modo, em plena era de expansão o Estado moderno vem se portando como pré-requisito do capital, ele é parte integrante, constitutiva, não mero adereço jurídico-administrativo, pois ele contribui de modo significativo não apenas para a formação e a consolidação de todas as grandes estruturas reprodutivas da sociedade, mas também para seu funcionamento.
O Estado Moderno, relacionando ao Direito, é também conhecido como Estado de Direito Capitalista. Mas, é preciso frisar que nesse Estado Capitalista há um Direito operante e que a fórmula da elaboração jurídica é bem adequada à democracia representativa capitalista. O Estado de Direito Capitalista não produz leis de caráter autoritário ou voltadas simplesmente ao desenvolvimento de desigualdades e de acumulação de capital.
Toda lei tem um caráter homogêneo e integrado à sociedade por mais contradições que o próprio processo legislativo implique. Há no processo legislativo um movimento de depuração do individualismo exagerado, uma coisa, no entanto, é bem certa, a vontade de um só indivíduo que afirme uma determinada norma jurídica não pode ser suficiente para torná-la positiva. A positividade da norma é constituída precisamente pelo fato de o seu efetivo vigor ser independente do querer individual e, em especial, do arbítrio de quem possa ter interesse em violá-la. A lei terá de demonstrar um mínimo de sensibilidade social, sob pena de não ser consensual e mesmo que nunca venha a ser harmônica, devido às lutas de classes sociais. As leis capitalistas deverão ser gerais porque, mesmo inicialmente egoístas, deverão satisfazer a todos. O processo ideológico e jurídico é capaz de converter desejos individuais ou grupais em determinações de grande relevância social, mas sem trair a essencial preservação do mesmo sistema capitalista que a originou e lhe dá fundamento.
Há aqui uma relação hierárquica de subordinação entre o Estado e o Direito. Essa constatação ficaria mais clara entre os séculos XVIII e XIX, a partir da proclamação positivista: "o Direito legítimo é o Direito que emana do Estado". No século XX – com continuidade no início do século XXI – percebe-se uma variação nesse modelo da lógica unitária do Estado, em que o próprio Estado de Direito Legitimado nem sempre recorre ao Estado. O chamado Estado Paralelo é outro exemplo dessa nova dinâmica social, política e econômica direcionada contra o Estado e, portanto, contra o Direito que dele decorra. De qualquer modo, o Estado Moderno nasce pautado por essa busca de centralidade do poder que servirá imensamente ao desenvolvimento do sistema capitalista de produção. O Estado Forte teria recursos econômicos suficientes para impulsionar o capital para além da Europa, em busca da ampliação da produção à custa da descoberta de novos mercados de trabalho e de produção e tempos depois, também como mercado de consumo.

Outros materiais

Outros materiais