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2ª Avaliação KARL MARX Alemanha (1818-1883) Ele vivenciou as consequências da Revolução Industrial, a intensidade dos problemas sociais, e apartir disso, provocou discussões tão importantes que até hoje se tenta corroborar ou refutá-lo. Herança histórica: Iluminismo "Além das dificuldades inerentes à complexidade e extensão da obra de Marx, o que aumenta o desafio de sintetizá-la, é que o caráter sucinto de algumas de suas teses tem dado lugar a interpretações controversas" Crença na razão: apreensão da realidade + potencial de transformá-la = sociedade mais justa. Razão não só como instrumento de apreensão da realidade mas, também, de construção de uma sociedade mais justa. A igreja era alicerce da superestrutura capitalista (ex: "o trabalho dignifica o homem"). A revolução marxista implica na subversão desses valores da tradição imposta pela igreja. Marx acreditava numa desassociação entre a Filosofia e a Teologia. Ele acreditava numa alienação religiosa que fazia as pessoas aceitarem o seu Estado de exploração. Desenvolvimento tecnológico + revoluções política Marx pensou o social, porque a partir dessa noção (razão) de sociedade, você vai se emancipar e sair da posição de alienado, transformando-se e querendo mudanças. Dialética e Materialismo Dialética: arte do diálogo. Definição de materialismo para Marx: “As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial.” Afirma que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época. Assim, a base material ou econômica constitui a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta na "super-estrutura", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época. Porém, devem ser interpretados como uma dialética. Não se pode analisar um separado do outro (o material separado do ideal), no caso, a infraestrutura separada da superestrutura. A super-estrutura só existe tal como existe por relacionar-se com a infraestrutura e vice versa. Então, por serem uma relação, um só existe tal como é por existir o outro, um, no plano material é o outro no plano ideal. A dialética marxista propõe que tudo oque é criado pelo ser vivo, tanto um produto moral quanto material, não só modela o local ou meio de vivência do indivíduo, como também seu próprio ser, em que o trabalhador ou ser social age e pensa coerentemente com suas condições de vida estabelecidas na sociedade devido aos diferentes tipos de atividades produtivas e sobretudo pela exploração exercida sobre o trabalhador pelo detentor dos meios de produção, para um maior desenvolvimento monetário e obtenção de maior lucro. Segundo Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção, as terras, as matérias primas, as máquinas e aqueles que possuem apenas a força de trabalho). Chamamos de materialismo dialético a concepção da filosofia que age na defesa do ambiente, do organismo e dos fenômenos físicos que modelam os animais e seres humanos, ou ainda sua sociedade e sua cultura. Para explicar melhor: a matéria está em uma relação dialética com seu psicológico e com seu social, se opondo ao idealismo. Este último acredita que o ambiente e a sociedade vivem como criações divinas e de acordo com as vontades das divindades ou ainda por outra força sobrenatural. O materialismo dialético tem como proposta a disputa de indivíduos e seus interesses, assim como a relação dessas faz com que os modelos atuais de sociedade, produção, pensamento e poderes econômicos e políticos se destruam de forma dialética. Essa é a teoria que defende que os fatores materiais como economia, geografia, biologia e desenvolvimento científico são a definição da sociedade, e que se opõe a ideia de que forças sobrenaturais definem a sociedade. Marx, peculiarmente, se opôs ao controle religioso do Estado e defendeu que o poder deveria estar na mão das classes trabalhadoras. Dialética Hegeliana Georg Wilheim Hegel (1770-1831) "Tudo que é real é racional, e tudo que é racional é real" Dialética origina-se do pensamento grego. Unidade Dialética: relação entre o particular e sua totalidade. Sujeito: "Na base está o sujeito, que é quem realiza o esforço conceitual orientado a transcender a simples observação dos "fatos", estruturando-os em um sistema totalizante. Este, no entanto, será sempre transitório, passível de superação, devido ao automovimento científico e filosófico. Negação e superação. Antes se alcançava as coisas no plano sobrenatural / religioso e isso não alcançavam a realidade. A realidade histórica desenvolve-se enquanto manifestação da razão, num processo incessante de auto- superação desencadeado pelo conflito e pela contradição que lhe são inerentes. Tal é "o movimento dialético, esse caminho que produz a si mesmo". No mundo a minha visão é parcial e baseada nas minhas experiência e conhecimentos adquiridos, e quando há um conflito de ideias opostas, eu uso da dialética, e dessa forma consigo ter outra visão e alcançar um conceito mais completo. Tese + antítese = síntese Começamos com uma tese (uma posição posta em discussão). Em oposição à tese, há uma afirmação contraditória ou antítese. Da oposiçãoentre tese e antítese, nasce uma síntese que abrange ambas. Mas como a verdade só se encontra na totalidade do sistema, essa primeira síntese ainda não é a verdade da questão, mas passa a ser uma nova tese, com uma antítese e uma síntese correspondentes. O processo continua ad infinitum até chegarmos à idéia absoluta. Aponta as contradições constitutivas da vida social. Inteligibilidade: qualidade do que é inteligível, do que pode ser compreendido, compreensidibilidade. Marx percebeu que precisava da dialética para sair da posição de alienado. Do Idealismo ao Materialismo Ideia Hegeliana de consciência alienada: perda de autocontrole por parte dos seres humanos, subjulgados pela sua própria criação: a riqueza da vida material e seus refinamentos. Consciência Alienada*** Feuebach (1804-1872 / Hegeliano de esquerda) "A alienação fundamental tem suas raízes no fenômeno religioso, que cinde a natureza humana, fazendo com que os homens se submetam a forças divinas, as quais, embora criadas por eles próprios, são percebidas como autônomas e superiores. Projeção fantasiosa na mente humana, por isso, alienada. E para se libertar é necessário utilizar a crítica religiosa. Marx / Engels negavam o idealismo hegeliano e o materialismo dos neo-hegelianos. Eles reformulam a dialética e a concepção dos fundamentos da alienação. Criticavam o materialismo feuerbachiano que se limitava a captar o mundo como objeto de contemplação e não como resultado da ação humana. Por isso Feuebach não foi capaz de vê-lo como passível de transformação através da atividade revolucionária ou critico-prática. Para Marx / Engels a alienação associa-se às condições materiais de vida e somente a transformação se dá por meio da ação política. O sujeito é o proletariado. Enquanto para Hegel a história da humanidade nada mais é do que a históruia do desenvolvimento do espírito, Marx e Engel colocam como ponto de partida. Materialismo histórico: as relações materiais que oshomens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações. Unidade entre teoria + práxis = ação transformadora. "os filosófos limitaram-se a interpretar o mundo de distintos modos, cabe transformá-lo" • Práxis:prática; ação concreta. Parte do conhecimento voltada para as relações sociais e as reflexões políticas, econômicas e morais. Em resumo, a teoria marxista se articula entre dialética e materialismo sob uma perspectiva histórica, nega o idealismo hegeliano e reformula os fundamentos da alienação. A perspectiva materialista e dialétida era de que todo fenômeno social ou cultural é efêmero (passageiro, temporário, transitório) Necessidades: Produção e Reprodução Na busca de atender as suas carências, os seres humanos produzem seus meios de vida. É nessa atividade que recriam a si próprios e reproduzem sua espécie num processo que é continuamente transformado pela ação de sucessivas gerações. A premissa da análise marxista da sociedade é, portanto, a existência de seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com outros indivíduos, dão origem à sua vida material. Interação com a natureza Animais Seres Humanos Atuam de forma inconsciente Atuam de forma Racional Não-cumulativa Deliberativa Somente em respostas as suas privações imediatas e tendo como limite as condições naturais. Dominar os recursos naturais e modificar a fauna e a flora, gerando novas necessidades (que não são exigências naturais ou físicas, mas demandas da vida em Sociedade, produtos da cultura) e acumulação. O processo de produção e reprodução da vida através do trabalho é, para Marx,a atividade humana básica, a partir da qual se constitui a "história dos homens => é para o trabalho que se volta o materialismo histórico, método de análise da vida econômica, social, política. Intelectual. Forças produtivas e relações sociais de produção As forças produtivas incluem o próprio homem, na qualidade de produtor, e os meios materiais e intelectuais de que necessita para produzir. Na economia marxista, forças produtivas são os elementos que exercem na sociedade uma influência para modificar ou transformar uma natureza. Relações de Produção é um conceito elaborado por Karl Marx e que recebeu muitas definições e utilizações posteriores. Resumidamente, as relações de produção são as formas como os seres humanos desenvolvem suas relações de trabalho e distribuição no processo de produção e reprodução da vida material. Segundo a teoria marxista, nas sociedades de classes as relações de propriedade são expressões jurídicas das relações de produção. Assim, nas sociedades de classes, as relações de produção são relações entre classes sociais, proprietários e não-proprietários. As relações de produção, conjuntamente com as forças produtivas são os componentes básicos do modo de produção, a base material da sociedade. Tais conceitos são interdependentes e têm, uma finalidade analítica, de modo a tornar inteligível a realidade. O primeiro trata das relações homem/natureza e o segundo das relações entre os homens no processo produtivo. Estrutura e Superestrutura • Estrutura: conjunto de forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade. É nesse fundamento que se constituiem as instituições políticas e sociais. • Superestrutura: as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, o conhecimento filosófico e científico, representações coletivas de sentimentos, ilusões, modos de pensas e concepções de vida diversos e plasmados de um modo peculiar. "Não é a consciência que determina a vida e sim a vida que determina a consciência" De toda maneira, a complexidade da relação estrutura e superestrutura continuou levando a interpretações contraditórias do marxismo. As chamadas leituras economicistas do pensamento de Marx enfatizam o determinismo da vida econômica sobre as formas superestruturais, excluindo qualquer possibilidade de que as ideologias, ciências, a arte, as crença religiosas, as formas de consciência coletiva, tanto de classes como de outros modos de associação, sistemas jurídicos ou de governo tenham exercido sobre a história de um povo um papel, se não determinante, pelo menos em peso semelhante ao da estrutura. Tais perspectivas foram com frequência utilizadas com a finalidade de impor concepções políticas autoritárias, mesmo que anticapitalistas, algumas das quais se propuseram a promover uma "revolução" no nível superestrutural de modo a adequeá-lo às chamadas "necessidades de produção" Classes Sociais e Estrutural Social As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e dos produtos quanto a apropriação dessa distribuição e do trabalho. Elas expressam as formas sociais de organização voltadas para a produção. Os fatores decorrentes dessas relações resultam em uma divisão no interior das sociedades. Por ter uma finalidade em si mesmo, o processo produtivo aliena o trabalhador, já que é somente para produzir que ele existe. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a classe dominante e a classe dominada (ou seja, a dos trabalhadores). O Estado aparece para representar os interesses da classe dominante e cria, para isso, inúmeros aparatos para manter a estrutura da produção. Esses aparatos são nomeados por Marx de infraestrutura e condicionam o desenvolvimento de superestruturas, ideologias e normas reguladoras, sejam elas políticas, religiosas, culturais ou econômicas, para assegurar os interesses dos proprietários dos meios de produção. Percebendo que mesmo a revolução burguesa não conseguiu abolir as contradições entre as classes, Marx observou que ao substituir as antigas condições de exploração do trabalhador por novas, o sistema capitalista de produção em seu desenvolvimento ainda guarda contradições internas que permitem criar condições objetivas para a transformação social. Contudo, cabe somente ao proletariado, na tomada de consciência de classe, sair do papel de mero determinismo histórico e passar a ser agente dessa transformação social. As contradições são expressas no aumento da massa de despossuídos, que sofrem com os males da humanidade, tais como a pobreza, doenças, fome e desnutrição, e o atraso tecnológico em contraste com o grande acúmulo de bens e riquezas em grandes centros financeiros e industriais. É só por meio de um processo revolucionário que os proletários de todo o mundo, segundo Marx, poderiam eliminar as condições de apropriação e concentração dos meios de produção existentes. Acabando a propriedade desses meios, desapareceria a burguesia e instalar-se-ia, transitoriamente, uma ditadura do proletariado até que se realizem as condições de uma forma de organização social comunista. Luta de Classes Diz respeito a expressão dos conflitos entre as diferentes classes sociais, portadoras de interesses completamente antagônicos e inconciliáveis entre si. O conceito ganhou corpo nos escritos de Karl Marx e Friedrich Engels, mas continuou sendo desenvolvido pelo pensamento marxista, sendo uma ideia chave para compreender a história e a dinâmica das sociedades modernas. A frase que abre a primeira parte do Manifesto Comunista – panfleto escrito por Marx e Engels e publicado em 1848 - declara que a história de todas as sociedades é a história da luta de classes. Os conflitos entre classes antagônicas, entre os que detém o poder e os subordinados, opressores e oprimidos, são o grande motor que move a história. Devido ao modo como a riqueza é produzida e distribuída,uma classe se levanta contra a outra, o que eventualmente pode derrubar a classe dominante e levar um novo grupo a ocupar esse posto. É o que aconteceu com a burguesia, que, tendo seus interesses negados pela aristocracia, causa revoluções e inaugura um novo sistema onde pode ocupar a posição de classe dominante. Numa edição posterior do Manifesto, Engels observa que nas sociedades pré-modernas as classes sociais nem sempre eram bem definidas, sendo que no caso de algumas sociedades indígenas, por exemplo, sequer existiriam divisões hierárquicas rígidas. O capitalismo moderno ocidental, entretanto, traz consigo duas novas classes fundamentais: a burguesia e o proletariado. A primeira, proprietária dos meios de produção, subordina a si a segunda, que não possui mais do que sua própria força de trabalho. O proletariado produz a riqueza, mas não tem acesso a ela. Essa situação é capaz de criar grandes confrontos, que muitas vezes resultam em violência. Para os marxistas, compreender tais episódios, da formação do movimento operário até os dias de hoje, é compreender o desenvolvimento da luta de classes ao longo da história moderna. Tal compreensão é essencial, pois no interior de tais conflitos estão as sementes de uma nova sociedade que superará o modo de produção estabelecido. Os conflitos sociais são vistos como o motor da história de uma sociedade que está em constante mudança. Olhar para eles é ver valores, propostas e modelos sociais que estão sendo rebatidos pelos grupos oprimidos e que, eventualmente, podem ser superados. Essa forma de ver o mundo, e a história em si, teve um impacto importantíssimo no pensamento moderno. Ainda que não se concorde com ela, há que se reconhecer sua relevância sociológica no que diz respeito a historicização dos modelos econômicos, que passam a ser vistos como resultados dos conflitos sociais. Entre os marxistas, persiste hoje um debate sobre a centralidade da luta de classes. Nas últimas décadas, as divisões entre as classes sociais chegaram a níveis muito mais complexos comparados com o que eram no tempo de Marx e Engels. Além disso, diversos conflitos sociais emergiram não apenas por questões de classe, mas envolvendo diferentes grupos nacionais, étnicos, religiosos, etc. Vale lembrar que, para Engels, uma das primeiras formas de exploração foi a da mulher pelo homem e que, muitas vezes, o conceito de lutas de classes foi usado assim, no plural, para abarcar a multiplicidade de formas que podem tomar esses conflitos. A sua aplicação mais pertinente, contanto, continua se dando no âmbito dos conflitos de interesse entre aqueles que produzem a riqueza e os que se apropriam dela. No entanto, a sociedade que surgirá desse conflito e a forma de conduzir esse processo, formam um longo e rico campo de debate dentro do marxismo. Consciência de classe - consiste na ideia, pelo indivíduo, de pertencer reiterada e conscientemente a uma classe social específica. Essa consciência conduz à formação de associações políticas (sindicatos, partidos) que buscam a união solidária entre os membros da classe oprimida com vistas à defesa de seus interesses e ao combate aos opressores. Economia Capitalista A unidade mais simples dessa sociedade e a expressão elementar de sua riqueza é a mercadoria. Valor de uso: capacidade da mercadoria de satisfazer as necessidades humanas, meio de subsistência e produção. Produção para uso próprio. Valor de troca: Para calcular o valor de troca de uma mercadoria, mede-se a quantidade da “substância” que ela contém, o trabalho, embora, para isso não se levem em conta as diferenças entre habilidades e capacidades de seus produtores individualmente e, sim, a força social média, o tempo de trabalho socialmente necessário, isto é, “todo trabalho executado com grau médio de habilidade e intensidade em condições normais relativas ao meio social dado”. Para calcular o valor de troca, mede-se a quantidade da "substância" que ela contém, o trabalho, embora para isso não se levem em conta as diferenças entre habilidades e capacidades de seus produtores individualmente, e sim, a força social média, o tempo de trabalho socialmente necessário. Em troca do que necessita, cada um oferece o fruto de seu próprio labor, ainda que metarfoseado na forma da moeda.Então, na produção capitalista,há a existência do mercado, onde também a força de trabalho é negociada por um certo valor entre o trabalhador livre e o capital. A força de trabalho é uma mercadoria que tem uma característica peculiar: pode produzir mais riqueza do que seu próprio valor de troca. A ideia de equivalência na troca é crucial para a estabilidade da sociedade capitalista. Apesar de ter aparência de equivalente, o valor que o trabalhador pode produzir durante o tempo que trabalha para aquele que o contrata é superior pelo qual vende suas capacidades. Tempo de trabalho necessário: reprodução do trabalhador e no qual gera o equivalente ao seu salário. Tempo de trabalho excedente: período em que a atividade produtiva não cria valor para o trabalhador mas para o proprietário do capital, esse valor excedente e não pago é apropriado pela Burguesia. Essa apropriação seria a mais-valia. Papel Revolucionário da Burguesia Não apenas em termos de uma mudança nos processos produtivos, mas também no que se refere à organização política do Estado, às forças sociais em que este se sustentava e a outras instituições, tais como o sistema jurídico e tributário, a moral, religião, cultura e ideologia antes dominantes. => Consequências: sua ação destruiu os modos de organização do trabalho, as formas da propriedade no campo e na cidade; debilitou as antigas classes dominantes como a aristocracia feudal e o clero, substituiu a legislação feudal, e eliminou os impostos e obrigações feudais, as corporações de ofício, o sistema de vassalagem que impedia que os servos se transformassem nos trabalhadores livres e mesmo o regime político monárquico nos casos em que sua existência representava um obstáculo ao pleno desenvolvimento das potencialidades da produção capitalista. A burguesia foi, naquele momento, a mais nítida expressão da modernidade e do processo de racionalização. segundo Marx e Engels, o modo de produção capitalista estende-se a todas as nações, constrangidas a abraçar o que a burguesia chama de “civilização”. A transitoriedade do modo capitalista Mas a nova sociedade "que saiu das ruínas da sociedade feudal não aboliu as contradições entre as classes. Unicamente substituiu as velhas classes, as velhas condições de opressão, as velhas formas de luta por outras novas". É ao proletariado que Marx e Engel atribuem o papel de agente transformador da sociedade capitalista. Trabalho, Alienação e Sociedade capitalista. Fundamento da alienação: o trabalho. “trabalho alienado, cindido”que se torna independente do produtor, hostil a ele, estranho, poderoso e que, ademais, pertence a outro homem que o subjuga - o que caracteriza uma relação social. Três aspectos da alienação: • o trabalhador relaciona-se com o produto do seu trabalho como com algo alheio a ele, que o domina e lhe é adverso, e relaciona-se da mesma forma com os objetos naturais do mundo externo; o trabalhador é alienado em relação às coisas; • a atividade do trabalhador tampouco está sob seu domínio, ele a percebe como estranha a si próprio, assim como sua vida pessoal e sua energia física e espiritual, sentidas como atividades que não lhe pertencem; o trabalhador é alienado em relação a si mesmo; • a vida genérica ou produtiva do ser humano torna-se apenas meio de vida para o trabalhador, ou seja, seu trabalho - que é sua atividade vital consciente e que o distingue dos animais- deixa de ser livre e passa a ser unicamente meio para que sobreviva. O trabalhador só existe para o capital. O trabalho produtivo acaba por torna-se uma obrigação para o proletariado. Mas enquanto existir a propriedade privada dos meios de produção, as necessidades dos homens resume- se ao dinheiro, e as novas necessidades criadas servirão para obrigá-los a maiores sacrifícios e dependência. O operário não se reconhece no produto que criou., nem vê no trabalho qualquer finalidade que não seja de garantir a sua sobrevivência. Desconsidera-se todas as necessidades de realização pessoal e bem-estar dos proletários que não seja ligada diretamente a produção de riqueza. Na medida em que a produção capitalista carece, para sustentar-se e aumentar a produtividade, do incessante aperfeiçoamento técnico, a divisão do trabalho é uma condição essencial. A tarefa individual do trabalhador, do seu ponto de vista, é um ato abstrato e sem relação com o produto final. Em condições de alienação, o trabalho faz com que o crescimento da riqueza objetiva se anteponha à humanização (do homem e da natureza), sirva crescentemente como meio de exploração (ao transformar- se em capital), e só se realize como meio de vida. Este é o que Marx chama de caráter fetichista da mercadoria dado pela incapacidade dos produtores de perceber que, através da troca dos frutos de seus trabalhos no mercado, são eles próprios que estabelecem uma relação social. Em outras palavras, o fetichismo do mundo das mercadorias deve-se a que os atributos sociais do trabalho são ocultos detrás de sua aparência. => Isso quer dizer que as relações sociais aparecem aos olhos dos homens encantadas sob a forma de valor, como se este fosse uma propriedade natural das coisas. Através da forma fixa em valor-dinheiro, o caráter social dos trabalhos privados e as relações sociais entre os produtores se obscurecem. É como se um véu nublasse a percepção da vida social materializada na forma dos objetos, dos produtos do trabalho e de seu valor. O propósito último da crítica-prática é mostrar o caminho da humanização, a fim de que os homens possam assumir a direção da produção, orientando-a segundo sua vontade consciente e suas necessidades e, não, de acordo com um poder “externo” que regule a atividade que caracteriza a espécie. Revolução Abre-se então uma época revolucionária, de eclosão dos conflitos sociais amadurecidos sob a aparente harmonia anterior. O progresso é o resultado dialético dessa ruptura. Passagem de uma organização social a outra mais avançada. => O progresso das forças produtivas, os câmbios nas relações sociais de produção e, conseqüentemente, nas instituições políticas, jurídicas, religiosas etc. permitem compreender como se dá historicamente a passagem de uma organização social a outra mais avançada, ou a um novo modo de produção. => Quando uma classe consegue impor-se sobre outras classes debilitadas ou historicamente ultrapassadas, ela destrói as formas econômicas, as relações sociais, civis e jurídicas, as visões de mundo e o regime político, substituindo-os por outros, condizentes com seus interesses e seu domínio. O fundamento desse processo de negação e de transição é a vida material, sendo as classes socialmente oprimidas os agentes de tais transformações e da mudança social. => Segundo Marx, somente quando “já não existam classes e antagonismos de classes é que as evoluções sociais deixarão de ser revoluções políticas”. => Enquanto a alienação religiosa ocorre “no domínio da consciência, a alienação econômica pertence à vida real, por isso sua superação abarca ambos aspectos” e possibilita a volta dos homens à sua vida humana, ou seja, social. Comunismo Resultado de um processo revolucionário. MAX WEBER (1864-1920) Como fazer ciência em ciências humanas? Influenciadores teoricos: Karl Marx e Nietzsche] Marx – capitalismo social / materialismo histórico e a capacidade de encontrar explicações, principalmente com relação à estrutura e a superestrutura. Nietzsche- Vontade de poder / caráter conflituoso implícito no pluralismo democrático. Imperava na época o Paradigma Dominante (ciência da natureza X ciência do Espírito) Iniciou-se uma crítica ao positivismo, e para alguns, seu objeto de estudos eram as especificidades das ciências da natureza e do espírito, o papel dos valores e a possibilidade de formação de leis. A objetividade do conhecimento Como é possível, apesar da existência de valores, alcançar a objetividade nas ciências sociais? Para Weber, os valores devem ser incorporados de forma consciente, controlando através de procedimentos rigorosos de análises que são "esquemas de explicação condicional". Os valores são um guia para a escolha do objeto a ser estudado. Os valores passam pelo crivo da racionalidade. A relação de causalidade, construirá um esquema lógico-explicativo e através deste se garantirá a objetividade da ciência. **Weber está caminhando para a transição, mas não é nem dominante e nem emergente. Sendo predominamente dominante. Atividade científica: racional com relação a fins / racional com relação a valores. Ao contrário de Durkheim, não dá para generalizar, não dá para estudar tudo, é necessário ter especificidade. É necessário delimitar o objeto a ser estudado. Weber rejeita a possibilidade de uma ciência social que reduza a realidade empírica a leis. O que pode acontecer é uma aproximidade conceitual. Tipos ideais O cientista social procura compreender uma individualidade sociocultural, formada por componentes historicamente agrupados, nem sempre quantificáveis, a cujo passado se remonta para explicar o presente, partindo então deste para avaliar as perspectivas futuras. Por ser uma ciência generalizadora, a sociologia constrói conceitos (tipos). Esse modelo de interpretação-investigação é o tipo ideal. O tipo ideal só existe como utopia e não é, nem pretender ser, um reflexo da realidade complexa, muito menos um modelo do que ela deveria ser. Um conceito típico-ideal é um modelo simplificado do real, elaborado com base em traços considerados essenciais para a determinação de causalidade, segundo os critérios de quem pretende explicar um fênomeno. Características: Unilateralidade- escolha dos elementos mais relevantes. Racionalidade- os elementos causais são relacionados pelo cientista de modo racional. Caráter utópico- o tipo ideal só existe como utopia e não é, nem pretender ser, um reflexo da realidade complexa. Os conceitos fundamentais da sociologia Weberiana Ação e Ação social Objeto da sociologia para Weber: Ação social. Ação: Toda conduta humana (ato, omissão, permissão) dotada de um significado subjetivo dado por quem a executa e que orienta esta ação. Ação Social: Quando tal orientação tem em vista a ação - passada, presente, futura – de outro ou de outros agentes que podem ser "individualizados e conhecidos ou uma pluralidade de indivíduos indeterminados e completamente desconhecidos" - ex: o público, a audiência, a família do agente – a ação passa a ser definida como social. Sociologia: a ciência "que pretende, entender, interpretando-a, a ação social para, dessa maneira, explicá- la causalmente em seu desenvolvimento e efeitos", observando suas regularidades as quais se expressam na forma de "usos, costumes ou situações de interesse", e embora a sociologia não tenha a ver somente com a ação social, sem embargo, para o tipo de Sociologia que o autor propóe, ela é o dado central, constitutivo. Algumas ações não interessam à sociologia, tipo, reativas, quando vc retira a mão ao levar um choque. Os tipos puros de ação e de Ação Social 1. Ação Social Racional com Relação a finsCompreender os fins per queridos, sendo capaz de racionalizar os meios necessários para alcançar aquelas finalidade. Independente do tipo de finalidade. 2. Ação Social Racional com Relação a Valores O agente orienta-se por princípios, de acordo ou a serviço de suas próprias convicções e levando em conta somente sua fidelidade a tais valores. 3. Ação social Irracional com Relação a tradição Quando hábitos e costumes arraigados levam a que se aja em função deles, ou como sempre fez, em reação a estímulos habituais. Se baseia numa tradição e a repete. 4. Ação Social Irracional com Relação à afetividade / emotiva Não há uma refleção acerca da ação, você aje pela emoção. O sujeito age de modo afetivo quando sua ação é inspirada em suas emoções imediatas. ***Para avaliar os tipos puros é necessário um caso concreto. Relação Social A ação social dotada de sentido, e que tenha sentido partilhado com diversos agentes. O caráter recíproco da relação social não significa uma atuação do mesmo tipo por parte de cada um dos agentes envolvidos. Apenas quer dizer que uns e outros partilham a compreensão do sentido das ações, todos sabem do que se trata, mesmo que não haja correspondência. Uma relação social pode ser efêmera (modinha) ou estável (durável), pode ser interrompida, ser ou não persistente e mesmo mudar radicalmente de sentido durante o seu curso, passando, por exemplo de amistosa a hostil, de desinteressada a solidária. Tanto mais racionais sejam as relações sociais, mais facilmente poderão ser expressas sob a forma de normas. Racionalidade -> Estabilidade -> normatividade Uso: mero hábito Costume: quando o hábito se torna duradouro Divisão do Poder na Comunidade: Classes, estamentos e partidos. Diferenças sociais => critério de classificação: a dominação A concepção de Weber implica numa separação de esferas (econômica, religiosa e etc) cada uma com sua lógica particular de funcionamento. Cada pessoa pode participar, ao mesmo tempo, de diferentes esferas. O agente individual é a análise sociológica. Weber questiona a ideia da consciência de classe (Marx), ele afirma que pertencer a uma determinada classe não implica em possuir qualquer sentimento de comunidade ou consciência de interesses ou direito. O que cria esse sentimento de pertencimento são os estamentos. Conceitos: Classe: é comum a um certo número de pessoas um componente causal específico de suas probabilidades de existência na medida em que tal componente esteja representado exclusivamente por interesses lucrativos e de posse de bens em condições determinadas pelo mercado (de bens ou de trabalho). Estamentos: O critério vigente dado pela honra e prestígio. O conteúdo das relações sociais é baseado em regras de pertença a grupos de status. **As castas seriam por fim, aquele grupos de status fechadocujos privilégios e distinções estão desigualmente garantidos por leis, convenções e rituais. "As classes se organizam segundo as relações de produção e aquisição de bens, os estamentos, segundo princípios de seu consumo de bens nas diversas formas específicas de sua maneira de viver" "As diferenças entre ambas geram as esferas do poder social, os partidos, cuja ação é tipicamente racional, é uma organização que luta especificamente pelo domínio". A dominação Como é possível a continuidade da vida social? Pela dominação, ou a produção da legitimidade, da submissão de um grupo a um mandato. Elemento de coesão social: dominação O poder é amorfo, não possui forma definida. A imposição da vontade de alguém pode se dar em inúmeras situações, por isso se diz que é amorfo. Tipo ideal: dominação legítima. Na prática o mesmo governante pode exercer dois ou mais tipos de governação. Caso não seja legítimo, pode levar a insurgir lutas sociais. Essa dominação legítima pode ser justificada por três motivos – racional, tradicional ou afetiva. Princípios de autoridade Racional: o dominado aceita por racionalizar e perceber ser vantajoso para ele. Tradicional: reiteração de costumes. Ser um hábito. Afetivo: inclinação pessoal, sentimentos, afeições. Tipos puros ideais de dominação 1. Tradicional: motivação tradicional. Ex patriarca ou príncipe. 2. Carismática: motivação afetiva. 3. Legal: motivação racional. Exercer no limite da legalidade. A dominação repousa na legalidade. ESTRUTURAS DE DOMINAÇÃO Burocrática: corresponde ao tipo especificamente moderno de administração, racionalmente organizado, ao qual tendem as sociedade ocidentais e que pode aplicar-se tanto a empreendimentos ecoômicos e políticos quanto àqueles de natureza religiosa, profissional, etc. Nela a legitimidade se estabelece através da crença na legalidade das normas estatuídas e dos direitos de mando dos que exercem autoridade. Ou seja, racionalizar o poder. Forma mais barata, eficiente e rápida. Em tese. Hoje a burocracia foi completamente distorcida. **Em algum momento de seu exercício e mesmo para manter-se, a dominação carismática tende a torna- se tradicional ou racional-legal, o que é chamado de rotinização ou cotidianização do carisma. Carisma e desencantamento do mundo As burocracias dominantes, caracterizavam-se pelo desprezo a toda religiosidade irracional, respeitando- a apenas no interesse da domesticação das massas. Racionalização excessiva levou ao desencantamento. negativas, mas inevitáveis, do processo de racionalização. O desencantamento do mundo. As pessoas saíram de um estado habitado pelo sagrado para ir a um mundo racionalizado, material, predominancia do conhecimento científico. Os valores retiram-se da vida pública. A burocracia não é apenas progresso, há descontinuidade e estados de crise, quando as estruturas institucionais consolidadas podem desintegrar- se, e as formas rotineiras de vida mostrar-se insuficientes para dominar um estado de crescentes tensões, pressões ou sofrimento. O agente de ruptura é o líder portador do carisma. Esse é o locus perfeito para o surgimento de lideranças carismáticas de cunho religioso ou político, de salvadores. Mas apesar de e talvez graças ao seu carater renovador e irracional, o carisma é engolido pela lógica férrea das instituições e obrigatoriamente é rotinizado ou adaptado ao cotidiano, sendo retomado o caminho da institucionalização tradicional ou racional. Tendência à racionalização e burocracia Sociedade ocidentais – tendem inexoravelmente à racionalização em todas as esferas da vida social. Organização burocrática é o meio pela qual essa tendência à racionalização se atualiza nas sociedade ocidentais. Em tese, as ordens passam a ser dadas de maneira previsível e estável. A burocracia enquanto tipo ideal pode organizar a dominação racional-legal por meio de uma incomparável superioridade técnica que garanta precisão, velocidade, clareza, unidade, especialização de funções, redução de atrito, dos custos de material e pessoal. É hierarquica, e o recrutamento de seus quadros se dá por meio de concursos ou critérios objetivos (subordinação hierárquica), o salário é determinado pela função. Racionalização e capitalismo Foi a presença de protestantes de várias seitas entre os empresários e trabalhadores que sugerira a Weber a possibilidade de existência de algum tipo de afinidade particular entre certos valores presentes na época do surgimento do capitalismo moderno e aqueles disseminados pelo calvinismo. Relação de valores e condições para o estabelecimento do capitalismo. O trabalho torna-se um valor, e o operário ou capitalista passam a viver em função de sua atividade ou negócio. O puritanismo condenava o ócio, o luxo, a perda de tempo, a preguiça. O indivídio útil é o que trabalha. Trabalhar para dignificaro espírito. Doutrina católica condenava a ambição do lucro e a usura. Porém, os calvinistas viam a prosperidade como um prêmio de uma vida Santa. Daí surge a acumulação capitalista através da compulsão ascética da poupança. Mas isto foi apenas o impulso inicial, a partir dele o capitalismo se desvincula da religião. DIREITO E REVOLUÇÃO (Machado Neto) 1.2 Mudança social, reforma e revolução Mudança social: caráter processual, gradual e natural (evolução). Não é intencional. Reforma: atinge aspectos periféricos e não centrais da estrutura social e dos regimes politicos e econômicos. Revolução: atinge as instituições básicas, afeta a própria estrutura social, transformando o sistema social e os regimes políticos e econômicos. Muda tudo ou boa parte. Individualidade criadora + adesão de outros indivíduos => Fato social ou coletivo => pessão social- coercitividade de todos o social sobre o Estado. Da reforma à revolução: inelasticidade / esclerose + "sopro do progresso" = falência das velhas instituições. Metáfora do balão: quando o balão alcança o seu limite de elasticidade mas continua sendo inflado pelo menino otimista que não se cansa de vê-lo crescer, as instituições e os sistemas, nesse caso, terão, um dia, de estourar. É a revolução. Sociedades tradicionalistas: tentam frear o movimento renovador, sacralizando instituições, hábitos e costumes. 2. Sociologia e revolução Sociológos tentam criar leis evolutivas . Como estudar revoluções (que são valoráveis, valores revolucionários X valores dos conservadores) de forma científica? Resposta: atitude neutral, o sociólogo não deve se posicionar, apenas descrever o processo revolucionário, contribuindo para sua compreensão. Porém, os sociólogos não são neutros e sim imparciais. 3. Teorias da Revolução PSICOLÓGICAS • Teorias intelectualistas: responsabilização do geometrismo das construções ideológicas do intelectual pela eclosão dos fenômenos revolucionários (Ortega y Gasset). As ideias eram as causas da revolução. • Teorias instintivas: repressão dos instintos fundamentais dos indivíduos, isso produz um Estado de espírito que leva à eclosão revolucionária (Sorokin). A causas são instintos (ex: fome, injustiça, opressão). SOCIOLÓGICAS • Teorias políticas: revolução sendo um fenômeno exclusivamente ligado ao poder (Aristóteles e Alfred Vierkandt). • Teorias sociais o Teorias sociais de Luta: manifestação extremada da luta de classes (Marx e Engels). Processo incessante da circulação das elites como ponto culminante (Vilfredo PAreto Gaetano Mosca) o Teorias sociais gerais: transformação da consciência coletiva. ✓ Espontânea (Gustav Le Bon) ✓ Reflexiva (Ellwood) 4.O processo revolucionário Uma teoria causalista é excessivamente simplista para abarcar toda a complexidade de um processo revolucionário. O ciclo revolucionário é um fenômeno complexo, procesual, cíclico. Ciclo da revolução Momento pré-revolucionário: instintos reprimidos passam a ser exaltados => intelectuais passam a desenvolver teorias de legitimação => motins, levantes e revoltas começam a ocorrer, sendo legitimados pelo discurso ideológico => A classe dominante passa a fazer concessões => algumas membros da classe dominante (esclarecidos) passar a fazer coro. Estopim => momento revolucionário =>moderados assumem o poder e têm pressa em encerrar o ciclo => acusação direcionada aos moderados por terem proximidade com o antigo regime => golpe dos extremistas => anarquia e terror. Momento pós-revolução => Anseia pela volta da normalidade (paz social) =>leva a uma nova legalidade => Direito novo contempla e concretiza principais anseios e demandas revolucionárias. Papel do sociólogo: explicar e compreender, não sentenciar se houve um passo para frente ou para trás com a revolução. 5.Revolução e Direito Revolução institucional: retomar, dentro de um mesmo regime social e econômico, uma interrempida tradição política, alterada por um regime de excessão, ou exatamento, a recíproca desse processo. Utiliza-se do poder constituinte e promove mudanças nas esferas políticas, jurisdicionais ou administrativas. Mas o direito privado continua vigente. Revolução Social: desmonta, por inteiro, a máquina jurídica, porque atinge o próprio sistema social e econômico até então vigente. Utiliza-se do poder constituinte para reformar as instituições de direito público e privado, o ordenamento por inteiro. O Direito pré-revolucionário: Há uma gradativa perda de força (eficácia) do direito antigo. As reformas tentam revitalizá-lo, mas acabam por não atingir o cerne das velhas instituições, que já se encontram desgastadas e o direito antigo acaba sendo condenado com injusto. A nova moral passa a se opor a esse Direito. Os juristas estendem como podem o conceito das fontes do Direito, mas perdem-se na coerência sistemática. Multiplicam-se as escolas do Direito e o debate sobre a justiça assume o primeiro plano. A utopia Jusnaturalista A justiça como grande justificativa para a violência revolucionária. Toda atitude criadora necessita a afirmação de algo incodicionado, a crença em valores eternos. Toda revoluçao implica na crença jusnaturalista. A justificação das revoluções seria impossível se não existissem critérios ultrapositivos de valoração ou se os valores jurídicos não passassem de simples quimera. Buscar nos direitos naturais. O passo ao Legalismo Cria-se uma nova legislação que será a expressão mais fiel do direito natural tornado direito positivo pelo movimento revolucionário redentor. O legalismo exegético é a teoria jurídica dominante no mundo pós- revolucionário. Há uma crença no fato de que o direito revolucionário já seria perfeito e acabado, posto que é a materialização dos ideiais de justiça, porém a sociedade está SEMPRE mudando e demandando reformas. A revolução, Fato Normativo Da revolução surge legitimidade para criação de uma nova lei, o qual, através de um novo poder constituinte poderá revogar todo o direito antigo (ab-rogação) ou apenas uma parte (derrogação), podendo recepcionar algumas coisas do Direito antigo. O direito constitucional é o ramo da árvore jurídica mais imediatamente afetado pela ocorrência revolucionária. Se alguma norma do antigo regime ficou de pé, é porque existia uma razão sociológica para conservação do mesmo, mas a força normativa não há de ir buscar no ordenamento antigo fundamento de validez jurídica, essa eficácia normativa e validez é posto pelo poder constituinte, tendo o antigo regime fazer observância ao novo ordenamento para que haja sua recepção. Direito e revolução Pela lógica, não há como positivar o Direito à revolução.Não se pode falar em direito de revoluçao, a menos que se faça de um ponto jusnaturalista. A revolução é um antidireito, e positivá-lo seria incoerente. , seria o mesmo que sancionar a anarquia. Revolução é para o jurista a ruptura da ordem jurídica, e permitir o Direito de revolução traria uma impossibilidade lógica, não há como romper com a ordem jurídica ao mesmo tempo em que conversa sua integra continuidade. Direito de revolução é a quadratura do circulo (impossibilidade lógica, pela lógica é impossível positivar o direito de revolução). O que é Direito? Lyra Filho Direito e Lei A lei sempre emana do Estado e permanece, em última análise, ligada à classe dominante, o Estado fica sob o controle daqueles que comandam o processo econômico, na qualidade de proprietários dos meios de produção. O Estado é o único detentor dos meios de produção de normas e do uso da força para fazê- las cumprir (Fonte única / Monismo jurídico). A favor dos interesses da classe dominante (superestrutura).Direito: reto e justo. Antidireito: o direito entortado pelos interesses da classe dominante e dos caprichos continuístas do poder estabelecido. Direito aprisionado em um conjunto de normas estatais, isto é, de padrões de conduta impostos pelo Estado, com a ameaça de sanções organizadas (repressivas). O direito é reduzido À pura legalidade O que é Direito? Processo oriundo das transformações históricas e sociais. "O Direito só é sendo". Direito é processo Ideologias Jurídicas Ideologia como crença, que entorpecem a capacidade crítica, representam opiniões pré-fabricadas, não correspondendo à realidade e condicionando o pensamento. Ideologia como crença: em função dos sujeitos que a absorvem e vinculam-na. Está se opõe às ideias. Ideologia como falsa consciência: deformação incosciente da realidade, ilusão de uma certeza. As classes privilegiadas substituem a realidade pela imagem que lhes é favorável e tratam de impor aos demais. ] Ideologia como instituinção: As ideologias absolvidas e definidas por X, não são por ele criadas, mas RECEBIDAS. Algo que se cria e se manifesta na sociedade não só individualmente. Ideologia como fato social. Nem somos totalmente livres e nem totalmente condicionados e a forma de se superar as condicionantes é concientizá-las. Existem fatores que favorecem essa conscientização. Surge com as contradições da estrutura social, trazendo clareza nos contrastes entre realidade e ideologia. Ex: crise social e econômica. Principais modelos • Direito positivo: Ordem estabelecidade. Ordem jurídica que estabelece o que é lícito ou ilícito. Estabelecido pelo Estado (monismo jurídico) • Direito natural: Ordem justa. Princípios fixos, inalteráveis, anteriores e superiores às leis. Preocupação não só com o que tem na norma, mas com o que deve conter. Somente uma nova teoria realmente dialética do Direito evita a queda numa das pontas da antitese (teses radicalmente opostas). Conservar os aspectos válidos de ambas as posições, veremos que a positividade di Direito não conduz fatalmente ao positivismo e que o direito justo integra a dialética jurídica, sem voar para nuvens metafísicas. Nem o reducionismo pragmático do Direito positivo e nem a metafísica abstracionista do Direito natural. *Teoria dialética do Direito *Solução seria o uso alternativo do direito, ativismo jurídico. SOCIEDADE E DIREITO (Machado Neto) Recásens Sinches Os vários saberes jurídicos: começa a discutir os vários saberes jurídicos que várias ciências se deparam com o objeto Direito e cada uma dessas ciências traz uma nuance desse fenômeno. O ser jurídico: existem algumas correntes que acreditam que o Direito é real e outras que é ideal. Machado Neto diz que não é nem real e nem ideal, e sim que Direito é conduta humana, valores e norma. O direito busca justiça, mas dentro dele também há a possibilidade de ocorrer injustiças, mesmo não sendo o ideal, não se pode ignorar essa particularidade. O Direito e as demais normas: A sociedade tem vários grupos de norma e as normas jurídicas se diferenciam (ao longo da histórias os critérios muam). Critérios: Destinatário: normas jurídicas são coletivas. A moral é individual. Vinculativa: normas jurídicas são heterônomas e externas. A moral é autônoma. Expectativa Sanção: normas jurídicas possuem imposição inexorável. Objeto e Temática da Sociologia Direito (resultado de processos sociais) e a Sociedade (sofre os efeitos da produção jurídica. "Cabe atribuir à Sociologia Jurídica um estudo de como o Direito, enquanto Fato Social, representa um produto de processos sociais, e outro estudo que vem a ser o exame dos efeitos que o Direito, assim socialmente constituido, exerce sobre a Sociedade". A sociedade precisa do Direito, pois possui a necessidade de resolução de conflitos (Relembrar a ideia de contrato Social). Motivações Sociais básicas do Direito *Relembrar contrato social de John Locke. Necessidades vitais: segurança e certeza. O excesso de segurança leva a um engessamento social. E a certeza é necessária para a estabilidade, as pessoas precisam saber o que devem ou não fazer. ***Uma certa margem de incerteza e insegurança são condições da mudança e do progresso (revolução), e o Direito, sob pena de eclerosar-se numa crosta imóvel a comprimir a espontaneidade da vida, necessita conter essa margem de insegurança e incerteza. É essa margem comumente existe, em alguma medida quanto ao conteúdo concreto das decisões judiciais nos casos futuros, bem como na incessante atividade legislativa que pode modificar para o futuro as regras do jogo de interesses. Caminhos institucionalizados para a mudança: atividade legislativa e atividade jurisprudencial. O Direito e o poder social • Poder político: institucionalizado, regulado, legitimado e justificado pelo Direito. • Poder social: difuso, desregulado, legitimado pela história e legitimador do poder político. Pressão social (instrumento do poder social), os fatores dependem do tempo e espaço. Formas de reagir as produções do Estado: Aceitar, cair em desuso e a sociedade pode se rebelar. Sob o ordenamento jurídico-positivo vigente existe uma realidade social que, além de produzi-lo incialmente, o mantém em vigência e o vai reelaborando sucessivamente de maneira constante e que o condiciona em todos os momentos de sua vida. Há, portanto, um poder social que dá origem ao sistema jurídico e atua incessantemente em sua manutenção e modificação. Em face do poder social conformador, mantenedor e modificador do Direito, poderemos distuinguir, com Recasens, entre os dados constantes da matéria social e os dados variáveis. Dados constantes: sentimento de justiça, ideia de castigo e prêmio. ***A concepção raciovitalista aplicada ao Direito, encontra no método da razão vital uma sutilização do aparato cogniscitivo da compreensão. Estado, sociedade e Direito (Boaventura de Souza Santos) A modernidade é fértil em dicotomias. A dicotomia básica é a formal e informal. E essas dicotomias entram em declínios. Natureza e sociedade (dicotomia) Sociedade civil secundária: quando o Estado delega à sociedade espaçõs para exercer serviços que antes era prestado unicamente pelo Estado. Na idade média existia pluralismo jurídico e pluralismo político. No Estado moderno há uma centralização do poder, monismo jurídico. Hoje se tem tentado ter pluralismo jurídico. Para entender melhor: https://prezi.com/ljuv-omdbxnu/o-estado-e-o-direito-na-transicao-pos-moderna/?webgl=0 Ver imagem no caderno. CONTROLE SOCIAL E DIREITO (Machado Neto) A socialização Processo socializador: família, escola, igreja, sociedade e Estado. Os modos sociais são culturais pois são proporcionados pela herança cultural. Desta forma, a socialização é utilizada como instrumento de controle social. Esse processo faz com que seja reforçado no indivíduo o lugar que lhe é devido. Lhe é atribuido um papel social. Como nem todos os individuos se socializam inteira ou suficientemente, a sociedade há de estar prevenida do que o anti-social pode ocorrer em ação e prepara a prevenção de sua ocorrência com uma série de normas coatoras que em seu conjunto são conhecidas como o aparato de controle social. O Direito exerce um controle social formal, sua função é de socializador em ultima instância. Quando se esgotarem todas as barreiras que a sociedade ergue contra a conduta anti-social, se faz a atuação do Direito como ultima chance. Portanto o Direito cumpre um papel de conservador do status quo, também servindo para legitimar o poder político e a favorecer o seu domínio sobre a opinião pública. O direito e as normas do Trato Social Folkways (usos)- vocêfaz habitualmente Mores (costumes)- pode gerar vinculação jurídica. Ou pode gerar um sistema normativo extrajurídico, uma vez que a educação e a religião se expressam normativamente cmom normas do trato ou moral. Diferenças entre Direito e normas do trato social Imposição inexorável (sanção): a possibilidade que tem a sanção jurídica de determinar a execução forçosa, assim restabelecendo a ordem violada na situação anterior à violação. Bilateralidade (a norma jurídica vincula e é exigível) ex: se A tem um dever de polidez para com B, a sociedade não reconhece a B o direito de exigir essa polidez desejável da parte de A. Apenas se limita a punir A com a sanção difusa da opinião pública, e, nem por issso B logrou da cortesia que A lhe devia. Tipo de sanção: • Sanção organizada e incodicionada: incube ao Estado como personificação do poder social, e portante, aquela que só proíbe o estritamente essencial para a sobrevivência do grupo. Ultimo ratio. É exigível e impõe sanção jurídica. Descontinuo de ilícitude (proibido). • Sanção difusa e condicionada: são normas sancionadas pela opinião pública, pelos mais variados processos, desde a irrisão e o escárnio à perda de boa fama e ao ostracismo. Mas não constuma haver orgão sancionador. Por exemplo, os folkways (usos) são maneiras coletivas, hábitos de decoro, polidez e utilização dos bens culturais que a sociedade canoniza em sua preferência a outros modos possíveis de tratar as pessoas ou as coisas. Mas uma transgressão a essas normas não pode ter o significado social que há de ter uma transgressão jurídica. Ela só que coage se você acredita e compartilha desses meses valores, hábitos ou usos. Contínuo de licitudes (facultado). Norma indiferenciada: Essa indiferenciação reside no sicretismo que domina a coexistência grupal nessas sociedades. Nela não há ainda uma nítida separação entre os diversos setores da cultura, somente quando uma maior complexidade da vida grupal foi gradativamente especializando as funções, através da divisão social do trabalho (Durkheim), foi que a especialização e separação dos diferentes setores da cultura aconteceu, com a crescente secularização é que se possibilida a distinçaõ entre Direito e as demais normas de conduta. Moral e Direito Kant: eu hajo de acordo com a minha consciência. Autonomia privada: com o empenho liberal, deu-se mais importância ao âmbito da liberdade da vida privada, em que apenas a moral teria ingerência como norma dirigida à intimidade da consciência individual. Critérios de diferenciação: *Tomasio apota a exterioridade e a coercibilidade do Direito. *Kant distuinguea moral como autônoma, criação de cada individualidade e o Direito como heterônomo. Direito e normas técnicas Técnicas: meios empregados para atingir determinado fim. Existem as que são normas técnicas jurídicas e não jurídicas. Para Carlos Cossio, a ética e a técnica são dois modos de abordagem da conduta e de enfocá-la. A primeira é o enfoque no sentido temporal e a segunda o enfoque no sentido oposto ao temporal. A primeira, dos meios aos fins, a segunda dos fins aos meios, A ética é, assim, a realização do querido enquanto querido; a técnica é a realização do querido enquanto realização. A normação técnica da conduta dos indivíduos, especialmente da moral profissional, aparece ou sobre forma jurídica ou como exigência contratual. O poder simbólico - Pierre Bourdieu *Sofreu influência de Karl Marx O poder simbólico é um poder invisível. Além do econômico, existem outros: ex conhecimento, influência política, habilidade nas artes e etc. Cada campo possui a sua moeda de troca. Compreensão geral: trata-se de um transladar, para o plano do simbólico, da lógica verificável existente entre o acúmulo de capital e o poder econômico. Sistemas simbólicos Instrumentos de conhecimento e desconstrução. Esses sistemas dão sentido à realidade porque são estruturas estruturadas. Religião: a estrutura é piramidal Direito: piramidal Os sistemas simbólicos (arte, religião, lingua) são ao mesmo tempo estruturante e estruturado. Servem como instrumentos de conhecimento e construção do mundo. Para Bourdieu estruturas são simbólicas e para Marx são materiais. A análise estrutural como instrumento metodológico a evidenciar a lógica específica de cada sistema simbólico. Primeira sintese: O poder simbolico como instrumentos de conhecimento e de comunicação, só podem exercer um poder estruturante porque são estruturados. O poder simbólico e a dominação ✓ Utiliza o poder simbólico para reproduzir uma ideologia de forma naturalizada; ✓ Quem tem muito poder simbólico, exerce uma maior violência simbólica; ✓ Diferenciação entre senso comum e conhecimento científico: na lógica tradicional o que vale é o conhecimento científico; ✓ O Direito tem mais força que a moral; A tradição marxista privilegia as funções políticas dos sistemas simbolicos em detrimento da sua estrutura logica e da sua função gnoseológica, este funcionalismo explica as produções simbolicas relacionando-as com os interesses da classe dominante. As ideologias, por oposição ao mito, produto coletivo e colectivamente apropriado, servem interesses particulares que tendem a apresentar como interesses universais, comuns ao conjunto do grupo. Segunda síntese: as relações de comunicação são sempre relações de poder que dependem, na forma e no conteúdo, do poder material ou simbólico acumulado pelos agentes envolvidos nessas relações. É enquanto instrumentos estruturados e estruturantes de comunicação e de conhecimento que os sistemas simbolicos cumprem a sua função política de instrumentos de imposição ou de legitimaçaõ da dominação, que contribuem para assegurar a dominação de uma classe sobre a outra (violência simbolica) dando o reforço da sua própria força às relações de força que as fundamentam e contribuindo assim, segundo a expressão de weber, para a domesticação dos dominados. Violência simbólica ligitima: o poder de impor – e mesmo de inculcar- instrumentos de conhecimento e de expressão arbitrários - embora ignorados como tais- da realidade social. As classes lutam pelo monopólio da violência simbolica. Os sistemas ideologicos que os especialistas produzem para a luta pelo monopolio da produção ideologica legítima - e por meio dessa luta – sendo instrumentos de dominação estruturantes pois que estão estruturados, reproduzem sob forma irreconhecível, por intermédio da homologia entre o campo da produção ideológica e o campo das classes sociais, a estrutura do campo das classes sociais. *capital simbolico; Habitus: conjugação do meu agir individual com a incorporação da lógica da estrutura. O poder simbólico não reside nos sistemas, mas que se define numa relação determinada entre os que exercem o poder e os que lhe estão sujeitos, quer dizer, na própria estrutura do campo em que produz e se reproduz a crença. O poder simbólico é invisível, irreconhecível, transfigurada e legitimada, capaz de produzir efeitos reais. Ver concepção 2 no caderno. Microfísica do poder ( Michel Foucault) A arqueologia (investigação crítica) e a genealogia (pergunta ainda mais crítica. tem haver com o olhar para o passado. Havia um controle sobre os corpos das pessoas. Ex: 1984: as pessoas não podiam gaster tempo com sexo. Foucault diz que o poder não existe. O que existe é uma "relação/relacional", é algo que não se tem e sim que se exerce. Poder para Foucault: o poder é relacional, dinâmico (uma hora na relação o poder pode ser reinvindicado), microfísico/pulverizado (o poder é algo que todo mundo tem, qualquer um pode exercer) Querer – saber – poder (retroalimentação) Dispostivo: conjuntode ditos e não ditos. Conhecimento se objetiva e define. É uma espécie de controle. Biopoder: poder sobre a vida e se exerce através de biopolíticas. Ex: construir presídios, controle de natalidade. Disciplina: essa administraçaõ dos corpos. *o poder é reforçado pelos estímulos das relações. Somos nós que damos poder. Rever as partes marcadas no texto.
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