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MEDIDAS DE RETIRADA COMPULSÓRIA

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MEDIDAS DE RETIRADA 
COMPULSÓRIA
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
EXTRADIÇÃO
E M E N T A: EXTRADIÇÃO PASSIVA DE CARÁTER INSTRUTÓRIO –EXTRADITANDO DE NACIONALIDADE
FRANCESA –E MANDADO DE PRISÃO EXPEDIDO POR REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO ESTRANGEIRO REQUERENTE –VALIDADE –IMPUTAÇÃO PENAL POR SUPOSTA PRÁTICA DE
CRIME DE “EXTORSÃO E CHANTAGEM” – DELITO QUE ENCONTRA CORRESPONDÊNCIA TÍPICA
NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO –PEDIDO QUE SE APOIA EM TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE O
BRASIL E A SUÍÇA –OBSERVÂNCIA DOS CRITÉRIOS DA DUPLA TIPICIDADE E DA DUPLA PUNIBILIDADE –
INOCORRÊNCIA DA CONSUMAÇÃO DA PRESCRIÇÃO PENAL –INTERROGATÓRIO PROCEDIDO POR
MAGISTRADA FEDERAL BRASILEIRA –EXTRADITANDO QUE DEMONSTROU CONCORDÂNCIA COM O
PEDIDO DE EXTRADIÇÃO –IRRELEVÂNCIA –EXTRADITANDO QUE TEM COMPANHEIRA BRASILEIRA
(UNIÃO ESTÁVEL) –SITUAÇÃO QUE NÃO IMPEDE A EXTRADIÇÃO –COMPATIBILIDADE DA SÚMULA
421/STF COM A VIGENTE CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA –SISTEMA DE CONTENCIOSIDADE LIMITADA –
EXIGÊNCIA DE DETRAÇÃO PENAL (ART. 91, II, DA LEI Nº 6.815/80)–ATENDIMENTO DOS PRESSUPOSTOS
E REQUISITOS NECESSÁRIOS AO ACOLHIMENTO DO PLEITO EXTRADICIONAL –PEDIDO DE EXTRADIÇÃO
DEFERIDO.
Ext 1407 DF - DISTRITO FEDERAL 0004689-76.2015.1.00.0000
DEPORTAÇÃO
PENAL. ESTATUTO DO ESTRANGEIRO. ESTUDANTE. VISTO. AUSÊNCIA DETEMPESTIVA RENOVAÇÃO. DEPORTAÇÃO. 
RAZOABILIDADE E LEGALIDADE.
1. Trata-se na origem de Habeas Corpus impetrado por cidadãoguineense contra sentença de mérito denegatória de 
ordem proferidanos autos de processo em trâmite na Justiça Federal de São Paulo. Orecorrente alega que, a despeito 
de pedido intempestivo de renovaçãode seu visto de estudante (expirado dois meses antes da 
pretensaregularização), seria razoável permitir sua permanência no País paraque pudesse terminar curso distinto 
daquele que originou a concessãoinicial de visto temporário.
2. Os arts. 13 e 14 do Estatuto do Estrangeiro dispõem sobre aconcessão de visto temporário a quem pretenda vir ao 
Brasil nacondição de estudante. Estabelece que o prazo será de até 1 ano,prorrogável, se for o caso, mediante prova 
de aproveitamento escolare de matrícula. O Decreto 86.715/1981, que regula o Estatuto, impõeque o pedido de 
prorrogação seja feito antes do término do prazoinicialmente concedido.
3. Há discricionariedade da Administração na concessão dos vistos,amparada no interesse nacional ou na efetiva 
finalidade educacionaldo pedido, apurada em momento e sob requisitos próprios.
4. Ausente ilicitude na decisão atacada.
5. Recurso Ordinário em Habeas Corpus não provido.
STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS : RHC 29965 SP 2011/0076032-3
EXPULSÃO
HABEAS CORPUS. EXPULSÃO DE ESTRANGEIRO. A expulsão do estrangeiro pode ser evitada para 
proteger os interesses do filho brasileiro, menor de idade. As hipóteses inibitórias da expulsão 
do estrangeiro não estão caracterizadas na espécie, porquanto o filho do impetrante não está 
sob a sua guarda e tampouco dele depende economicamente. Habeas Corpus denegado.
(STJ - HC: 269859 SP 2013/0134685-5, Relator: Ministro ARI PARGENDLER, Data de Julgamento: 
12/02/2014, S1 - PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 18/02/2014)
REPATRIAÇÃO
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO INTERNACIONAL. BUSCA E APREENSÃO. MENORES. REPATRIAÇÃO. CONVENÇÃO DE HAIUA SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQUESTRO
INTERNACIONAL DE CRIANÇAS. APREENSÃO DE PASSAPORTES. RISCO DE FUGA INEXISTENTE. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DO MENOR. LIMITAÇÃO AO DIREITO DE IR E VIR. ART. 5º, XV, CF/88.
VIOLAÇÃO.
1. A ação principal, movida pela União em face da agravante, objetiva a busca e apreensão dos menores L.T.B. e I.T.B, de nacionalidade brasileira e sueca, afim de que com as cautelas necessárias, sejam
entregues a representantes do Estado sueco, pois teria a agravante violado a Convenção de Haia sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças, posto que os menores foram deslocados pela
genitora, ora agravante, do local habitual de residência - Suécia - e trazidos e retidos supostamente de forma ilegal para o Brasil.
2. Deflui-se dos autos que as crianças tinham regular residência na Suécia, tendo sido determinado pelo Poder Judiciário daquele país que os genitores usufruíssem da guarda compartilhada das crianças,
sendo notório que a transferência dos menores para o Brasil inviabiliza o compartilhamento da guarda, cerceando direitos garantidos pelo Judiciário alienígena ao genitor.
3. Relatados nos autos excessos comportamentais cometidos pelo genitor em face da agravante e dos menores, a Agravante decidiu por voltar ao Brasil com os filhos, visando um melhor convívio familiar,
longe de destemperos e agressões.
4. Enquanto se discute nos autos principais o retorno ou não dos menores ao velho continente, bem agiu o MM. Juíza singular em determinar a apreensão dos passaportes da agravante e dos menores, de
modo a impedi-los de se ausentarem do território nacional.
5. Verifica-se pelos documentos que acompanharam os autos que o núcleo familiar possui fortes vínculos no país, tendo a agravante emprego e residência fixa, desde que retornou da Suécia com seus filhos
em dezembro de 2011. 6. Os documentos demonstram que os menores estão devidamente matriculados em instituição renomada de ensino, possuindo bom desempenho escolar e exercendo atividades que
demonstram já estarem bem adaptadas à vida no Brasil. Da mesma forma, demonstram que os menores estão sob cuidados de médicos, dentistas e psicólogos na região de moradia do núcleo familiar. 7.
Relata a agravante que o genitor possui contato com os filhos por meio da internet e sabe onde residem, tendo visitado o local enquanto casados. 8. Não há, portanto, qualquer indício de que, com vida bem
enraizada no país, a Agravante planeje ausentar-se do território nacional com seus filhos, empreendendo fuga. 9. A determinação de apreensão dos passaportes da agravante e dos menores, de modo a
impedi-los de se ausentarem do território nacional, é medida mais que suficiente no presente caso a assegurar eventual direito do genitor residente na Suécia, atendendo também ao princípio do melhor
interesse da criança. 10. Limitar a locomoção do núcleo familiar à região metropolitana da Grande São Paulo é cercear o direito constitucional de ir e vir, garantido no artigo 5º, XV, da Carta Magna. 11. Agravo
provido
TRF-3 - AI: 00184118120144030000 SP, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO CEDENHO, Data de Julgamento: 10/03/2015, SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: 19/03/2015

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