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Axiologia e Ética.1

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1 Graciliano Martins 
2 Graciliano Martins 
E m e n t a 
O estudo da Axiologia e da Ética tendo em 
vista o cotidiano Profissional do Pastor, 
associado aos princípios da Bíblia e a 
representação social do pastorado 
adventista, de acordo com a percepção dos 
Adventistas do Sétimo Dia. 
O B J E T I V O S 
1. Conceituar Axiologia e Ética 
2. Compreender a práxis do Pastorado 
Adventista do Sétimo Dia. 
3. Analisar os valores que fundamentam o 
Pastorado Adventista nas dinâmicas dos 
procedimentos profissionais. 
O B J E T I V O S 
4. Usar o saber da Ética e da crítica como 
instrumentos, para descrever as 
repercussões do pragmatismo psicossocial 
frente ao idealismo Ético-religioso. 
5. Capacitar o aluno para vivenciar as relações 
interpessoais de modo a que se torne gestor 
crítico de sua conduta na Igreja e na 
sociedade. 
C o m p e t ê n c i a s e H a b i l i d a d e s 
d o P e r f i l d o E g r e s s o 
1. Ser capaz de exercer plenamente a Cidadania. 
2. Compromisso com a pesquisa e com o 
crescimento acadêmico, tendo em vista a 
produção do conhecimento e o 
desenvolvimento profissional. 
C o m p e t ê n c i a s e H a b i l i d a d e s 
d o P e r f i l d o E g r e s s o 
3. Gosto pelo empreendedorismo sem 
temer a mudança. 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 
Intodução à Axiologia 
 
1. Conceito 
2. Teorias 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 
Intodução à Ética 
1. Conceito 
2. Classificação 
• Antinomismo 
• Situacionismo 
• Generalismo 
• Absolutismo não qualificado 
• Absolutismo conflitante 
• Absolutismo graduado 
• Fundamentos das decisões Éticas 
3. Ética e cristianismo 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 
Intodução à Moral 
 
1. O Homem 
• Quem é o homem 
• O pensar e o refletir na relação com o 
meio 
2. A Realidade Subjetiva 
• A estrutura da mente e a psicanálise 
• A personalidade e a realidade 
subjetiva 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 
Intodução à Moral 
 
3. As Normas e o Controle Social 
• Relação com o poder no contexto 
da família 
• Liberdade, responsabilidade e 
paradigmas sociais 
4. Trabalho e Alienação 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 
Deontologia 
 
1. Relação com a Instituição 
• A Igreja como instituição 
• O papel do Pastor e os 
procedimentos religiosos 
• Relação do Pastor com a própria 
família 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 Deontologia 
 
2. Relações Interpessoais 
• Relação com os membros da Igreja 
• Relações com o sexo oposto 
• Relação com os colegas de classe 
• Relação com outros profissionais 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 Deontologia 
 
3. Relação com a Sociedade 
• O evangelismo e o cumprimento da 
Missão 
• Conduta pastoral na comunidade 
• Autoridades civis e militares 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 
Posição Ética da Igreja Adventista diante de 
Temas dos Interesses Sociais, Políticos e 
Religiosos 
 
1. Temas para Discussão 
• Aborto, infanticídio, eutanásia, questões 
biomédicas, pena de morte, guerra, 
desobediência civil, sexo virtual, 
homossexualidade, ecologia, direito dos 
animais, drogas, apostas e jogos de azar, 
pornografia e controle de natalidade. 
C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o 
 
 
 
 
Posição Ética da Igreja Adventista diante 
de Temas dos Interesses Sociais, Políticos 
e Religiosos 
 
2. Estudo de Casos 
M e t o d o l o g i a d e E s t u d o 
1. Aulas expositivas e dialogais 
2. Leituras de textos selecionados 
3. Estudo de caso e discussão em grupo 
4. Elaboração de projetos para atividades 
práticas individuais na comunidade. 
A t i v i d a d e s e m E s p a ç o s 
D i v e r s i f i c a d o s 
1. Elaborar um Código de Ética do Pastor. 
• Discussão em Classe 
• Carga horária – 7,5 h 
C r i t é r i o s e I n s t r u m e n t o s d e 
A v a l i a ç ã o 
1. Avaliação escrita 1  3,5 pontos 
2. Avaliação escrita 2  3,5 pontos 
3. Elaborar um Código de Ética do Pastor com 
base na Bíblia, no Manual da IASD, no Guia 
para Ministros e nas experiências pessoais 
com o pastorado Adventista  3,0 pontos 
20 Graciliano Martins 
21 Graciliano Martins 
1. A axiologia é um seguimento da filosofia 
que se ocupa em ser a teoria que estuda 
os valores. 
• Do grego 
“Axis”  precioso, valioso 
“Logia”  estudo. 
Axiologia 
22 Graciliano Martins 
1. O homem pela sua configuração mental, 
não vive exclusivamente em um mundo de 
coisas materiais, mas também num mundo 
de símbolos, sinais e valores. 
2. Todavia, até o Séc. X, o termo valor não 
era empregado no sentido que é usado 
atualmente. 
Axiologia 
23 Graciliano Martins 
Atribui-se a Sócrates o mérito de ter sido o 
primeiro pensador nesta disciplina. Sua 
contribuição consistiu num imenso esforço 
para compreender os valores éticos em 
torno dos quais se cristalizam as ações 
humanas. 
Sócrates 
24 Graciliano Martins 
Platão refletiu muito sobre o “bem” como 
valor. Para ele era um atributo das coisas e 
igualmente uma idéia subsistente no mundo 
das idéias. Em resumo, ele entendia que o 
bem era o princípio organizador das formas 
e das leis do mundo. 
Platão 
25 Graciliano Martins 
Todos os seres vivos se comportam em termos 
de valores. Na Idade Média ficaram conhecidas 
as disputas em torno do “bonum” (do bem). E a 
conclusão a que chegaram foi uma espécie de 
axioma que diz: “omne ens est bonum”, (todo 
ser é bom), isto é, basta participar de uma 
existência para ser dotado de um valor 
ontológico. 
Aristóteles 
26 Graciliano Martins 
O termo valor, na linguagem filosófica se 
deve Friedrich Nietzsche (1844 – 1900). 
Outro grande nome da axiologia foi Max 
Scheler (1874 – 1928). 
Valor 
27 Graciliano Martins 
Para a Filosofia antiga e clássica o valor era 
algo que esta nas coisas. 
Esta discussão só entra em conflito com a 
Bíblia quando aplica este conceito às pessoas. 
Valor 
28 Graciliano Martins 
Paulo 
“Ninguém é justo, nenhum sequer. Ninguém 
jamais seguiu realmente as veredas de 
Deus, nem mesmo desejou realmente fazê-
lo. Todos se desviaram; todos caíram no 
erro. Não há ninguém que faça o bem, 
nenhum sequer.” Rom. 3:10-12 (Nova Bíblia Viva) 
Valor 
29 Graciliano Martins 
Jesus 
“Não há bom, se não um só que é Deus.” 
Mat. 19:17 
Valor 
30 Graciliano Martins 
Kant 
Criou a subjetividade axiológica quando 
disse que é a consciência do sujeito que 
determina os valores e não as coisas. 
Para este filósofo alemão, a posição dos 
valores foi deslocada desta para o sujeito. 
Valor 
31 Graciliano Martins 
Os objetos são percebidos em função de 
suas qualidades: 
 
 Primárias - são fundamentais às coisas, como 
extensão, peso, volume e forma. 
 Secundárias - são menos importantes como a 
cor, gosto, som e etc. 
 Terciárias - são as mais independentes do 
objeto como a beleza, bondade, encanto, 
utilidade, etc. 
Valor 
32 Graciliano Martins 
Os objetos são percebidos a partir de suas 
qualidades. No entanto, para Kant as 
qualidades são subjetivas e não dos objetos. 
Ou seja, as qualidades são produtos do 
sujeito porque dependem de desejos e 
necessidades dos indivíduos. Portanto, o valor 
dos objetos ou coisas depende dos desejos e 
necessidades das pessoas. 
Valor 
33 Graciliano Martins 
Os objetos não são indiferentes parao 
homem. Tudo tem caráter peculiar que faz 
com que sejam melhores ou piores. E é este 
caráter peculiar que se percebe como valor. 
No entanto, é através da não-indiferença de 
que se revestem as coisas que o sujeito 
constrói o valor. 
Polaridade 
34 Graciliano Martins 
Obviamente que a não-indiferença se 
encontra entre dois fatores: 
 
• O sujeito que aprecia 
• O objeto que é apreciado como digno de 
apreciação. 
Polaridade 
35 Graciliano Martins 
Isso pode ser entendido como uma 
propriedade que tem o objeto de ser 
desejado ou indesejado. 
Mais ainda, tem que ser positivo ou negativo. 
Esta propriedade é chamada de polaridade. 
Polaridade 
36 Graciliano Martins 
A parte objetiva do valor, isto é, à parte do 
objeto que o faz ser desejável ou indesejável 
o coloca sempre num ou noutro pólo com 
respeito às necessidades do sujeito. 
Polaridade 
37 Graciliano Martins 
Crítica ao Conceito 
Há certas substâncias químicas conhecidas 
como perfumes, por exemplo, que atraem ou 
repelem o sujeito que se expõem a eles. 
Entretanto, existem substâncias neutras, e 
neste caso, não se percebe a polaridade. 
Portanto, isto mostra que esse conceito devia 
ser mais amplo. 
Polaridade 
38 Graciliano Martins 
Classes ou Categorias 
1. Há tantos valores quanto são as 
necessidades humanas. 
2. Há uma hierarquia entre esses valores. 
Como por exemplo, a preservação da vida 
está bem acima dos interesses estéticos. 
Valor 
39 Graciliano Martins 
Classes ou Categorias 
3. Há dificuldades em atribuir valor às 
impressões subjetivas como a dor, a 
alegria, atitude, etc. Não possuem 
consistência física, mas é possível 
reconhecer algum valor nas atitudes 
humanas. 
Valor 
40 Graciliano Martins 
De acordo com Lotze, filósofo alemão, os 
valores não são, mais valem. Ou seja, uma 
coisa é ser e a outra coisa é valer. Portanto, 
os valores não têm a categoria de ser, mas 
a categoria de valer. 
Valor 
41 Graciliano Martins 
De acordo com Lotze, filósofo alemão, os 
valores não são, mais valem. Ou seja, uma 
coisa é ser e a outra coisa é valer. Portanto, 
os valores não têm a categoria de ser, mas a 
categoria de valer. Para M. Garcia Morante 
os valores são absolutos. E não são coisas 
nem conseqüência das coisas. 
Valor 
42 Graciliano Martins 
Por este entendimento, é possível afirmar: 
 
1. Que os valores são impressões subjetivas 
do agrado ou desagrado que os objetos 
produzem sobre o sujeito; 
2. Ou é o que o sujeito projeta sobre os 
objetos, independentemente dos objetos. 
Valor 
43 Graciliano Martins 
Crítica contra as conclusões anteriores: 
 
1. Uma coisa pode parecer agradável para o 
sujeito e não obstante, ser por ele 
considerada como má. 
2. Um objeto que produz desagrado pode ser 
considerado como algo bom. 
Valor 
44 Graciliano Martins 
Conclusão 
 
Por isso, o valor é aceito como sendo a 
propriedade que tem o objeto de ser 
desejado em função do interesse e das 
necessidades do sujeito. 
No entanto, podem ainda ser percebidos 
como valores negativos ou valores positivos. 
Valor 
45 Graciliano Martins 
Juízo 
 
1. Juízo de Valor – avalia as coisas como 
boas ou ruins, desejáveis ou indesejáveis. 
Não diz o que algo é, mas como deve ser. 
Ou seja, são normativos. 
 
2. Juízo de Fato – são os que dizem que 
algo é ou existe. Dizem que as coisas são, 
como são e porque são. Mt. 5:37 
 
46 Graciliano Martins

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