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Revestimentos Odontológicos

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MATERIAIS DENTÁRIOS II – SEGUNDA PROVA
Revestimentos Odontológicos
Obtenção de determinadas restaurações indiretas por meio da técnica da cera perdida
Quanto mais precisa for a adaptação marginal da restauração, menor será o aparecimento de microinfiltração e de cáries secundárias
Deve haver a fabricação de um padrão de cera, seu vazamento em um revestimento refratário, eliminação do padrão de cera sob altas temperaturas
Estágios na produção de uma fundição odontológica: Preparo do dente, moldagem do preparo, vazamento do modelo, enceramento, revestimento do padrão de cera, aquecimento e queima da cera, fusão e injeção da liga metálica, término e polimento, cimentação. 
O revestimento será misturado da mesma forma que o gesso, vazado ao redor do modelo e deixado endurecer. 
Após o endurecimento do revestimento: remoção do pino e injeção da liga
Conduto de alimentação:
Seu propósito é formar uma via de acesso, através da qual a liga fundida pode chegar ao molde existente no anel de revestimento, o qual é formado após a remoção da cera
Revestimento:
Material cerâmico adequado para a construção de um modelo que será preenchido por liga metálica
Deve apresentar EXPANSÃO, para compensar a contração de fundição da liga metálica, POROSIDADE, para que durante a injeção do metal líquido o ar possa ser expelido evitando a pressão de retorno e RESISTÊNCIA, para suportar a injeção do metal líquido sem fraturar e a altas temperaturas a que é submetido
Composto por material refratário, aglutinante e modificadores químicos
O material refratário (SiO2) regula a expansão térmica do revestimento
Material aglutinante obtem massa consistente e rigidez ao revestimento. A resistência do revestimento dependerá da quantidade de aglutinante presente
Revestimentos podem ser classificados em aglutinado por gesso, por fosfato ou por silicato de etila de acordo com o aglutinante utilizado
Expansão normal de presa: Auxiliar no aumento da cavidade que constitui o molde, com o fim de compensar parcialmente a contração de fundição da liga. Ocorre em revestimentos aglutinados por gesso e por fosfato. Propriedade inerente aos revestimentos. 
Expansão higroscópica de presa: Adição de água tão logo que os cristais em crescimento comecem a entrar em contato. Fenômeno puramente físico
Expansão térmica do revestimento: Ocorre quando eles são aquecidos lentamente até suas temperaturas de transição (relacionadas com a sua composição ou com o tipo de sílica usado). A expansão do revestimento aglutinado por silicato de etila é toda devido à expansão térmica, o que minimiza distorções que possam ocorrer devido à expansão de presa, produzindo fundições mais precisas. 
Resistência do revestimento: Deve ser adequada para evitar fratura ou descamamento do molde durante o aquecimento e injeção da liga. É afetada pela relação água/pó. Após o resfriamento à temperatura ambiente, a resistência diminui. 
Porosidade do revestimento: à medida que o metal fundido adentra o molde, o ar deve ser expulso para fora. Se o ar não é completamente removido, aparece a chamada “pressão de retorno”, que impede que a liga preencha completamente o molde. Quanto maior a quantidade de cristais de gesso, menor a porosidade. Quanto maior a quantidade de água, maior a porosidade. O tamanho das partículas também influenciará.
Anéis de fundição
Pode ser metálico ou não-metálico
Forrado por silicato de alumínio cerâmico ou celulose – permite a expansão do anel
Sistema de fundição sem anel: Utiliza-se para a inclusão um anel de silicone que, após a presa do revestimento, será removido. 
Metais e Ligas Metálicas Para Fundição
À temperatura ambiente, todos os metais apresentam-se em estado sólido (à exceção do mercúrio e do gálio)
Ao aquecer um metal, parte da energia térmica ao atingir o estado líquido converter-se-á para energia cinética, assim uma maior movimentação dos átomos -> calor latente de fusão (libertando-se durante a solidificação, impede que a temperatura baixe)
Ligas de Ouro
Tipo I (mole): para pequenas restaurações. É facilmente brunida é deve ser submetida a pequenas tensões
Tipo II (média): Pode ser submetida a tensões moderadas
Tipo III (dura): Sujeitas a grandes tensões. Coroas, pônticos e pontes fixas de pequena extensão
Tipo IV (extradura): Armações e grampos para próteses parciais removíveis, próteses fixas extensas e coroas totais
Ligas para metalocerâmica
Ligas de níquel-cromo
Ligas de cobalto-cromo (oxidam-se mais prontamente que as de NiCr)
Processos de Fundição 
Os aneis devem ser colocados no forno à temperatura ambiente e aquecidos gradativamente até a máxima temperatura recomendada
Período de aquecimento não deve ser inferior a 60 minutos
Após atingir a temperatura de fundição, esta deve ser realizada imediatamente
A liga é fundida à parte e pressionada para o interior do molde por força centrífuga
Rugosidades, irregularidades e descoloração da superfície
Bolhas de ar. *técnica de inclusão a vácuo*
Separação entre o padrão de cera e o revestimento e formação de película de água
Aquecimento muito rápido. Quanto maior o volume de revestimento, mais lento deve ser o aquecimento
Baixo aquecimento. Eliminação incompleta da cera
Relação água-pó. Quanto maior a relação água-pó, mais rugosa será a superfície
Aquecimento prolongado. Pode ocasionar a desintegração do revestimento e, desta forma, as paredes do molde tornar-se-ão rugosas
Temperatura da liga. Aquecimento além da temperatura de fundição da liga pode causar desintegração da superfície do revestimento quando do processo de inclusão
Pressão de fundição. Pressão de fundição muito alta durante a injeção produz superfície rugosa. 
Composição do revestimento. 
Corpos estranhos. Formação de superfície rugosa
Impacto da liga fundida. Deve ser tal que a liga fundida, ao ser injetada, não encontre porção menos resistente da superfície do molde.

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