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14 OFERTA E PUBLICIDADE

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DAS PRÁTICAS COMERCIAIS: OFERTA
- OFERTA
- Características da Oferta no CDC
As características da oferta no Código de Defesa do Consumidor estão previstas no art. 30:
Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
	
- Abrange toda informação ou publicidade
- suficientemente precisa; e
- veiculada
CARACTERÍSTICAS
DA
OFERTA
NO
CDC
- Obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar
- Integra o contrato que vier a ser celebrado
	O art. 30 do CDC estabelece uma conotação bem ampla sobre a abrangência que o conceito da oferta deverá ter nas relações de consumo, ou seja, a citada prática comercial não se resume a publicidade.
Toda e qualquer informação, desde que suficientemente precisa e veiculada, poderá enquadrar-se no conceito de oferta para fins de incidência do CDC. Dessa forma, pode se considerar a oferta como gênero do qual a publicidade é uma das suas espécies.
O referido dispositivo ainda destaca que a oferta poderá ser veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, vale dizer, televisão, rádio, cinema, jornal, revista, mala direta, folheto, cartaz, outdoor, telemarketing etc.
A informação de um vendedor pode caracterizar-se com oferta, desde que suficientemente precisa e veiculada. Assim, se o vendedor diz que ao consumidor que determinada corrente de lata dourada é de ouro, estará vinculado a cumprir o ofertado e a vender ao vulnerável pelo mesmo preço inicialmente ofertado uma corrente de ouro.
A precisão significa exatidão na informação e relaciona-se com um mínimo de concisão a ponto de influenciar o comportamento do consumidor.
Ademais, a oferta deverá ser veiculada, ou seja, exteriorizada, levada ao conhecimento do público, ou , ao menos, de um só consumidor.
Em se tratando da obrigatoriedade do fornecedor que fizer veicular a oferta, importante destacar a aplicação do princípio da vinculação da oferta. Assim, ofertou, vinculou, ou melhor, “prometeu, tem que cumprir”.
Existe posicionamento na doutrina que entende que o fato do CDC tratar como obrigatória a oferta não significa que ela seja irrevogável. 
Todavia, o melhor posicionamento é aquele que atrela o conceito de obrigatoriedade do cumprimento da oferta ao de sua irrevogabilidade. Nesse sentido, prevalece a alegação de que o erro na oferta não exime, em regra, o fornecedor de cumprir integralmente o teor daquilo que foi ofertado. 
Evidentemente, a responsabilidade objetiva também norteará as relações oriundas da oferta. Assim, pouco importa a alegação do fornecedor de que o anúncio saiu com erro ou de que não era sua intenção enganar ninguém.
Por outro lado, o princípio da boa-fé objetiva regulamenta a relação de consumo, devendo ser respeitado não apenas pelo fornecedor, mas pelo consumidor.
Diante de um erro grosseiro, patente e identificável de plano, a mensagem veiculada na oferta não prevalece. Por exemplo, uma televisão de R$ 1.000,00 (mil reais) que saiu anunciada por R$ 10,00 (dez reais).
Em suma, para eximir-se do dever de cumprir aquilo que foi ofertado, em cumprimento ao princípio da vinculação da oferta, o erro deve ser grosseiro e não poderá decorrer da prática frequente nas relações envolvendo determinado fornecedor.
A oferta também integra o contrato que vier a ser celebrado, ainda que não constante expressamente do teor das cláusulas contratuais. Assim, se um vendedor afirmar que em determinado contrato de prestação de plano de saúde haverá tais coberturas ao segurado, ainda que estes benefícios não constem formalmente do contrato, nele estará incluído o seu teor.
Por isso, a importância de se guardarem os panfletos da oferta distribuídos no mercado de consumo, bem como a gravação das centrais de atendimento ao consumidor.
- Características da Informação na Oferta
O art. 31, do CDC cuida especificamente das características das informações na oferta:
Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
- Corretas;
- Claras;
- Precisas;
- Ostensivas;
- Em língua portuguesa;
- Indeléveis.
CARACTERÍSTICAS
DAS INFORMAÇÕES NA
OFERTA
	- As informações corretas são aquelas não enganosas, ou seja, são as mensagens verdadeiras, que não sejam capazes de induzir o consumidor a erro.
	- Informações claras são mensagens cristalinas, de fácil compreensão por parte do vulnerável da relação jurídica de consumo. A compreensão da oferta deve ser imediata, sem exigir maior esforço do consumidor.
	O Decreto n° 5.903/2006 (dispõe sobre a oferta e as formas de afixação de preços de produtos e serviços para o consumidor) – define clareza como “a informação que poder ser entendida de imediato e com facilidade pelo consumidor, sem abreviaturas que dificultem a sua compreensão, e sem a necessidade de qualquer interpretação ou cálculo”.
	- Por informações precisas entende-se a informação exata, pontualmente ligada ao produto ou serviço a que se refere. Nas vitrines de um shopping é muito comum o preço não estar afixado numa peça de roupa, mas sim numa legenda cheia de informações. Esta forma de afixar preços no mercado de consumo deverá ser feita de tal maneira a não violar a característica da precisão das informações da oferta. Assim, prevê o Decreto n° 5.903/2006 como precisa “a informação que seja exata, definida e que esteja física ou visualmente ligada ao produto a que se refere, sem nenhum embaraço físico ou visual interposto”.
	- A informação ostensiva é aquela facilmente captada, percebida e identificada pelo consumidor, sem a necessidade de maior empenho deste para sua assimilação. Nesse contexto, importante ressaltar que a aplicação de preços no mercado de consumo por meio de código de barras é perfeitamente admitida, nos termos da Lei 10.962/2004, desde que atendidos os requisitos exigidos pelo Decreto n° 5.903/2006, tais como a existência de leitores ópticos próximos ao produto, como forma de dar acesso à informação do respectivo valor.
	- As informações em língua portuguesa devem ser a regra no tocante a manifestação da oferta. O vernáculo, no entanto, não apresenta regra absoluta.
	
	- Segundo o disposto no parágrafo único do art. 31 do CDC, as informações constantes dos produtos refrigerados serão gravadas de forma indelével, isto é, que não se apaga.	
	A realidade destes produtos exige informações que não se apaguem para evitar situações como a do vulnerável sair com o rótulo nas mãos ao retirar o produto de um refrigerador no supermercado. Tal dispositivo foi inserido no CDC pela Lei 11.989, de 2009. O próprio Decreto n° 5.903/2006 ao tratar das formas de afixação de preços no mercado de consumo exigiu que as informações na oferta fossem prestadas com legibilidade, ou seja, informação visível e indelével.
	O art. 31 ainda ressalta que a oferta deve assegurar informações obrigatórias sobre produtos e serviços, tais como: características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores:
- Características;
- Qualidades;
- Quantidade;
- Composição;
- Preço;
- Garantia;
- Prazos de validade;
- Origem;
- Ricos à saúde e a segurança dos consumidores.
INFORMAÇÕES 
OBRIGATÓRIAS SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS
	Segundo destaca a doutrina, o não cumprimento do dever de informar as características da oferta pode acarretar:
	- a ineficácia docontrato (art. 46);
	- a nulidade de alguma cláusula contratual incompatível com a boa-fé (art. 51, IV);
	- o dever de indenizar o consumidor que em razão da ausência ou da insuficiência de informações sobre danos à sua saúde ou integridade física (art. 12); 
		
- Oferta de peças de reposição no CDC
	O art. 32 do CDC estabelece que :
	Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto.
Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.
	Qual o critério utilizar para aferir o que seja prazo razoável? A resposta é a utilização do critério da vida útil do bem, ou seja, se determinado produto tem durabilidade média de dez anos, após o encerramento da produção ou importação do bem, ficará o fornecedor obrigado a ofertar ao mercado peças de reposição pelo prazo de dez anos.
- Oferta por telefone ou reembolso postal 
	O Código de Defesa do Consumidor estabelece a respeito da oferta ou venda por telefone ou reembolso postal que “deve constar o nome do fabricante e endereço na embalagem, publicidade e em todos os impressos utilizados na transação comercial”.
	Todo e qualquer produto deve trazer estampado o nome do fabricante, produtor, construtor, importador, prestador de serviço, etc., bem como seu endereço completo, telefone e número de inscrição no CNPJ. Assim, sempre que a oferta se dá sem o contato físico do consumidor com o fornecedor ou seus prepostos, os dados obrigatórios previstos na lei têm de ser colocados nos impressos e na publicidade.
	Lembre-se que o parágrafo único do art. 33 proíbe a publicidade de bens e serviços por telefone, quando a chamada for onerosa ao consumidor que a origina. Todavia, na prática não impede a publicidade, bastando, para tanto, que o fornecedor disponibilize serviço de telefonia gratuita.
Em se tratando de comércio eletrônico a oferta é regulamentada pelo Decreto n° 7.962, de 15 de março de 2013.
- Recusa do cumprimento da oferta pelo fornecedor
	Diante da recusa do fornecedor em cumprir o disposto na oferta veiculada prevê o CDC:
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
	O caput do art. 35 do CDC confere ai consumidor alternativas de escolha livre para o exercício de seu direito. Caso opte pela primeira solução, o consumidor poderá valer-se dos instrumentos processuais previstos no art. 84, CDC, para a defesa dos seus direitos.
- CUMPRIMENTO FORÇADO DA OBRIGAÇÃO;
- ACEITAR OUTRO PRODUTO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EQUIVALENTE;
- RESCINDIR O CONTRATO, COM DIREITO À RESTITUIÇÃO DE QUANTIA EVENTUALMENTE ANTECIPADA, MONETARIAMENTE ATUALIZADA E PERDAS E DANOS.
ALTERNATIVAS ANTE A RECUSA DA OFERTA
- Responsabilidade pelos atos dos prepostos ou representantes autônomos
	Dispõe o art. 34, do CDC que:
Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.
	Desta forma, qualquer documento assinado em sentido contrário, ou seja, eximindo o fornecedor de responder pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos, não terá valor jurídico.
	
AULA 7 – DAS PRÁTICAS COMERCIAS: PUBLICIDADE
úblico consumidor com o objetivo de promover comercialmente.
esmo quando a chamada seja onerosa ao consumidor que a origina.A publicidade pode ser conceituada como a informação veiculada ao público consumidor com o objetivo de promover comercialmente. Dois elementos são facilmente identificáveis na definição de publicidade:
- necessidade de veicular a informação;
- objetivo comercial de publicidade.
Importante destacar que o Código de Defesa do Consumidor não define publicidade e também não faz exigência de sua existência como forma de promover produtos e serviços no mercado de consumo. Todavia, tal diploma veda a publicidade enganosa e abusiva, além de disciplinar as formas de passar as informações sobre produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo.
- Princípios específicos da publicidade no CDC
Princípio da identificação fácil e imediata da publicidade: art. 36, CDC.
Princípio da vinculação da oferta/publicidade: art. 30, CDC.
Princípio da proibição da publicidade ilícita: art. 37, CDC
Princípio da inversão obrigatória do ônus da prova: art. 38, CDC
Princípio da transparência na fundamentação publicitária: art. 36, parágrafo único, CDC
Princípio do dever da contrapropraganda: art. 60, CDC
- Publicidade Enganosa 
	A disciplina da publicidade enganosa no Código de Defesa do Consumidor está prevista no art. 37, in verbis:
Art. 37. E proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1- É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
(...)
§ 3- Para os efeitos deste Código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
- Publicidade enganosa por comissão: Na publicidade enganosa por comissão, afirma-se algo que não é real ou mostra-se uma situação que condiz com a realidade, tudo de forma capaz a induzir o consumidor em erro. 
Publicidade enganosa por comissão = afirmar ou mostrar algo inexistente
- Publicidade enganosa por omissão: Na publicidade enganosa por omissão o fornecedor deixa de informar sobre dado essencial do produto ou do serviço, ou seja, há ausência de informação sobre dado relevante que, uma vez existente, poderia influenciar no comportamento do consumidor.
Publicidade enganosa por omissão = deixar de informar dado essencial
- Desnecessidade da demonstração do elemento subjetivo para sua caracterização: Na sistemática do Código de Defesa do Consumidor, é desnecessária a demonstração do elemento subjetivo (dolo ou culpa) para a configuração da publicidade enganosa, isto é pouco importa a intenção da anunciante, que não tem relevância alguma para a caracterização da publicidade ilícita nos termos da Lei n. 8078/90. Essa é a posição do STJ.
- Desnecessidade da concretização do erro efetivo para sua caracterização: Outro tema relevante refere-se à necessidade ou não de o consumidor efetivamente ser enganado para a configuração da publicidade enganosa. Mais uma vez, pela sistemática do CDC, basta a capacidade de enganar, sendo desnecessário o erro real para a caracterização da publicidade enganosa. Assim, a mera possibilidade de levar o consumidor em erro, situação analisada apenas em abstrato, já é suficiente para configurar a publicidade ilícita.
- Publicidade Abusiva
	O Código de Defesa do Consumidor trata da publicidade abusiva em seu art. 37, caput, ao proibi-la, bem como no §2°, da seguinte forma:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
(...)
§ 2°- É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
	Trata-se de rol exemplificativo na medida em que o aludido dispositivo legal valeu-se da expressão “dentre outras”. 
	Apesar deo CDC não trazer uma definição sobe publicidade abusiva, esse tipo de mensagem ilícita é caracterizada por trazer informações que ferem valores da coletividade.
Exemplos de publicidade abusiva:
a) Publicidade abusiva discriminatória: aqueles relacionados a etnia; ao sexo (masculino ou feminino); à orientação sexual; à situação econômico-social; à origem socioeconômica; a profissão; o orientação religiosa, a orientação política. 
b) Publicidade abusiva que incita a violência: não apenas a violência entre seres humanos, mas também as agressões destes contra animais darão ensejo a caracterização de uma mensagem ilícita.
c) Publicidade abusiva exploradora do medo e da superstição: muito comum nos deparamos com anúncios demonstrando ação de bandidos no assalto a um veículo em que os familiares com crianças estão dentro do carro, com o propósito de vender algum tipo de alarme ou serviço de localização do bem roubado. Trata-se de publicidade que fere valores da coletividade, em especial dos moradores de grandes centros urbanos, que quase sempre são vítimas da violência.
d) Publicidade abusiva que se aproveita da deficiência de julgamento e experiência da criança: as crianças se enquadram, em razão de sua condição intelectual em formação, na condição dos denominados hipervulneráveis, que exigem cuidados redobrados em relação à fiscalização das mensagens publicitárias. 
e) Publicidade abusiva que desrespeita valores ambientais: O critério balizador para identificar a existência ou não de uma mensagem ilícita e a comprovação pelo fornecedor dos elementos demonstrativos de que o produto ou serviço são benéficos ao meio ambiente.
f) Publicidade abusiva capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança: Publicidades de veículos que estimulam a condução em alta velocidade ou a realização de manobras perigosas se enquadram em exemplos deste tipo de publicidade abusiva.
- Publicidade Comparativa
	A publicidade comparativa é aquela que coteja dois produtos ou serviços e diz por que o seu é o melhor. O CDC não vedou este tipo de mensagem publicitária, mas a depender do seu conteúdo poderá se enquadrar perfeitamente em um exemplo de publicidade enganosa ou abusiva. 
	
- Responsabilidade pela publicidade enganosa e abusiva
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor responsabiliza objetivamente o anunciante que veiculou publicidade enganosa ou abusiva, de acordo com a norma prevista em seu art. 30, com o seguinte teor: 
“Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
A responsabilidade do fornecedor anunciante é objetiva e dúvida não há a respeito do tema. Contudo, existe muita discussão doutrinária a respeito se haveria responsabilidade da agência da publicidade, do veículo de comunicação e do próprio artista que grava a mensagem publicitária. 
Há corrente doutrinária encabeçada por Herman Benjamin, que defende que o anunciante é responsabilizado objetivamente pela propaganda enganosa ou abusiva. Já a agência e o veículo só são corresponsáveis quando agirem dolosa ou culposamente. 
Todavia a doutrina defendida por Nelson Nery Junior e Rizatto Nunes que prega a responsabilidade civil objetiva também para a agência, o veículo e a celebridade, sob o argumento de que a responsabilização de tais sujeitos deve ser realizada com base nas normas de defesa do consumidor e, se existir responsabilidade, esta será objetiva.
No STJ a responsabilidade é apenas do fornecedor-anunciante que patrocina o anúncio.

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