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Introdução à farmacologia Conceitos Fármaco: substância de estrutura química definida que quando em um sistema biológico, modifica uma ou mais funções fisiológicas (objetivo - efeito benéfico). Droga: matéria-prima de origem mineral, vegetal ou animal que contém um ou mais fármacos (ou princípios ativos). Geralmente a droga pode causar efeitos benéficos e maléficos Ex. dependência de substâncias psicoativas Conceitos Medicamento: fármaco preparado para a administração Remédio: medida terapêutica que produza efeito benéfico ao paciente (ex. inalação com soro fisiológico) Droga= efeito benéfico+maléfico Fármaco = efeito benéfico Medicamento= preparação contendo fármaco(s) para administração Princípio ativo = a substância que causa efeito (quando há mistura de substância (ex. aspirina) AS PESSOAS CONFIAM NOS MEDICAMENTOS PORQUE ACREDITAM QUE ELES SÃO PUROS SEGUROS EFICAZES 7 Comercialização de medicamentos no Brasil Referência Genérico Similar (equivalente) Exemplo- Referência- Amoxil ® (laboratório GLAXOSMITHKLINE) – comprimidos revestidos Genérico- amoxicilina Similar – Amoxadene, Amoxicap, Amoximed, Amoxina, Amonitan, Amoxipen, Axepen, Duzimicin, Licilon, Novocilin, Ocylin, Pharmox, Polimoxil, Sinot, Uni Amox Medicamento de Referência Produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro; Detentor da patente Patente- Lista dos medicamentos de referência- http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes/medicamentos/produtos/medicamentos-de-referencia/lista?inheritRedirect=true LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Medicamento Genérico Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI; DCB- denominação comum brasileira DCI- denominação comum internacional LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Medicamento Similar Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca; LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Produto Farmacêutico Intercambiável Equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança; Testes de bioequivalência e Biodisponibilidade LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Similar intercambiável RDC nº 58/2014. Esta informação será apresentada por meio da frase: “MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA”. A referida informação deve ser incluída na seção da bula “Identificação do Medicamento”, logo abaixo da Denominação Comum Brasileira (DCB) do(s) princípio(s) ativo(s) do medicamento Lista de medicamentos similares intercambiáveis: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/352782/Lista+de+medicamentos+similares+intercambi%C3%A1veis/27d0f06c-5082-4a92-a667-08b4763a498f> Biodisponibilidade indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina." LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Bioequivalência consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental LEI Nº 9.787, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1999. Referências Lei 9787/99 Lista dos medicamentos de referência- http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes/medicamentos/produtos/medicamentos-de-referencia/lista?inheritRedirect=true LAURENCE L BRUNTON, JOHN S LAZO, KEITH L PARKER – Goodman & Gilman – As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 12a ed. McGraw-Hill, International Edition, 2012. RANG, DALE, RITTER – Farmacologia , 7a ed, Elsevier, Ed Campus, Rio de Janeiro, 2011. Figuras: fonte- Google
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