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Constituição de 1988 - Historia

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História do Direito – Constituição
Principais Pontos
Com o passar dos anos, a Constituição parou de se limitar exclusivamente a retratação de uma certa forma de organização política (a do Estado liberal, com sua ideologia) e passou a representar o espelho de toda e qualquer forma de organização política.	
Com as pressões, exigências e os conflitos sociais têm forçado o constitucionalismo puramente jurídico a dar lugar ao Constitucional atual, assegurando as conquistas liberais, apresentando marcas de feições políticas e forte conteúdo democrático e social. Mas vale lembrar que em todas as suas fases de evolução, não perdeu o seu traço marcante, que é a limitação, pelo Direito, da ingerência do Estado (Governo) na esfera privada, sendo essa a característica essencial do movimento constitucionalista.
O Direito Constitucional está além do que ser apenas um ramo do direito público. Este é a matriz de toda a ordem jurídica e um Estado específico. Figurativamente, o Direito Constitucional é representado como um tronco do qual partem todos os demais ramos da grande árvore que é a ordem jurídica.
Na Constituição de 1988, se estabeleceu normas abrangentes de proteção à infância, aos deficientes, aos índios, ao meio ambiente, houve também o fortalecimento do Poder Judiciário e do Legislativo, incluindo a atividade de fiscalização do Executivo, etc. E para melhor entender esse complexo, dividi-la é mais fácil.
Princípios, Direitos e Garantias Fundamentais
Princípios Fundamentais
Os quatro primeiros artigos estabelecem a forma do Estado e de seu governo, proclama-se o regime político democrático fundado na soberania popular e institui-se a garantia da separação de funções entre os poderes.
Direitos e Garantias Fundamentais
Esse tópico contém os direitos individuais e coletivos, direitos sociais, direitos de nacionalidade, direitos políticos e direitos relacionados à participação em partidos políticos e à sua existência e organização.
Os Direitos Fundamentais na CF/88 – Aspectos Gerais
Classificou os direitos fundamentais em cinco grupos distintos:
Os direitos individuais correspondem diretamente aos direitos ligados ao conceito de pessoa humana e de sua própria personalidade, como o direito à vida, à dignidade, à liberdade. E os direitos coletivos, como o direito a reunião, a associação e ao mandado de segurança coletivo.
Os direitos sociais que tem por objetivo a melhoria das condições de vida aos hipossuficientes, visando à concretização de igualdade material ou substancial. São esses o direito à saúde, direito à previdência e direito à educação
Os direitos de nacionalidade são responsáveis pelo vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um determinado Estado, fazendo com que este possa exigir sua proteção, mas também há de cumprir com determinados deveres.
Os direitos políticos tem por objetivo permitir ao indivíduo o exercício concreto da liberdade de participação nos negócios políticos do Estado, conferindo-lhe os atributos da cidadania.
Os direitos à existência, organização e participação em partidos políticos regulamentam os partidos políticos como algo necessário à preservação do Estado Democrático de Direito, assegurando-lhes autonomia e plena liberdade de atuação, para concretizar o sistema representativo.
Organização Político-Administrativa
Essa parte da constituição indica a opção do legislador constituinte pela forma federativa de Estado para a repartição territorial de poderes. Também aponta a adoção da forma republicana de governo, para a regulamentação dos meios de aquisição e exercício do poder pelos governantes. Apresenta a enumeração dos entes federativos que fazem parte da federação brasileira – União, estados, Distrito Federal e municípios, onde todos são dotados de autonomia política.
Defesa do Estado e das Instituições
Poder Legislativo
Tem como funções tipicas legislar e fiscalizar, e como funções atípicas administrar e julgar. Sua composição no Congresso Nacional é bicameral (composto de duas Câmaras), que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Sabendo que a Câmara dos Deputados é composta de representantes do povo, proporcionalmente à população de cada ente federado, valorizando o princípio republicano-democrático. Vale lembrar que diferentemente do que é no plano federal, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios o Legislativo é unicameral.
Poder Executivo
Desde a primeira Constituição da República o Brasil adota o presidencialismo como sistema de governo, e até hoje esse sistema é mantido em vigor. Este tem como principais características a forte concentração das funções executivas na figura do Presidente da República e a existência de uma separação de funções mais acentuada entre os Poderes Executivo e Legislativo. A concentração da atividade executiva na figura do Presidente da República ocorre porque a chefia do Poder Executivo é monocrática ou unipessoal, vale dizer que ele exerce simultaneamente a chefia de Governo de Estado e de Administração. 
A função executiva consiste na solução e administração de casos concretos individualizados, de acordo com as leis gerais e abstratas elaboradas pelo Legislativo. Essa função é dividida em função de governo, com atribuições políticas, co-legislativas e de decisão, e função administrativa, com três objetivos distintos: intervenção, fomento e prestação de serviço público.
Poder Judiciário
É constituído como poder independente, é responsável não só pela solução definitiva dos conflitos intersubjetivos mas, talvez também, pela garantia da integridade do ordenamento jurídico. O poder judiciário se difere dos demais, já que independente que o sistema de governo seja presidencialista ou parlamentarista, ele sempre e obrigatoriamente deve ser um Poder plenamente independente, em um Estado Democrático de Direito, com a responsabilidade da guarda da Constituição, com o propósito de conferir efetividade, dentre outros, aos princípios de legalidade e da igualdade.
	Os órgãos que integram o Poder Judiciário foram enumerados pela Constituição Federal em seu artigo 92, nos seguintes termos:
“Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I- A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.”
	Suas funções típicas são chamadas de função jurisdicional (ou de julgamento), a qual lhe compete dizer e aplicar o Direito às controvérsias a ele submetidas. E assim como os outros Poderes da República, este também desempenha funções atípicas, de natureza administrativa e legislativa.

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