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Doença Malária

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Centro superior de estudos de Manhuaçu Ltda
Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu
MEDICINA
MALÁRIA
Profa. Msc Juliana Santiago
Disciplina: Parasitologia Médica
Histórico
Hipócrates
Histórico
Surgiu na África
5000 anos atrás na China
Figura 3: “Trecho do picadão através da mata, vendo-se ao centro a faixa 
destocada para estrada de rodagem”
(Rondon, s.d.-b, estampa 30)
Estradas 
de ferro 
para 
explorar 
borracha
Epidemiologia
• É a maior endemia parasitária do mundo
• ~360 milhões de pessoas sob o risco no 
planeta – tropicais e subtropicais
• Já houve redução de casos, mas desde 2008 
tem aumentado
• Fatores biológicos, sociais e econômicos
Casos confirmados por WHO, 2011
Casos confirmados por WHO, 2011
BRASIL - WHO, 2015
300-400 mil casos/ano
Agente Etiológico
• Gênero: Plasmodium
• Heteroxeno: vertebrado intermediário 
(esquizogônico) e invertebrado definitivo 
(esporogônico)
• Espécies que parasitam o homem
1. Plasmodium (Laverania) falciparum
2. Plasmodium (Plasmodium) malariae
3. Plasmodium (Plasmodium) vivax
4. Plasmodium (Plasmodium) ovale
CICLO
Mosquito Anopheles 
(fêmea) com esporozoítos 
na saliva
Contaminam hepatócios 
humano em 30’ pela 
corrente sanguínea 
Esquizontes
Merozoítos invasivos
8 a 15 dias
Liberados dos hepatócitos 
e invadem hemácias
Trofozoítos
Esquizonte/ merócitos/ 
rosácea
Merozoítos Rompe hemácias (estágio 
febril) 
Infectam mais hemácias
Podem evoluir para macro 
(fêmea) ou 
microgametócitos (macho)
Ingerido pelos Anopheles 
com hemácias
Fase sexuada/esprogônico
Fase assexuada/esquizogônico
Fecundação no intestino 
do mosquito
Forma oocistos
Zigoto encista no epitélio 
intestinal
Libera esporozoítos que 
invadem todo o mosquito 4 a 15 dias
Trofozoítos se 
multiplicam por 
esquizogonia
Questão 1
O agente etiológico da malária tem seu gênero 
indicado na alternativa:
a) falciparum
b) Trypanosoma
c) Plamodium
d) Toxoplasma
e) vivax
Questão 2
Marque a alternativa que corresponde à forma 
infectante do parasito transmitida pelo 
mosquito, no caso da malária:
a) esquizonte
b) esporozoíto
c) trofozoítos
d) gametófitos
e) merozoítos
Esquizogonia
Transmissão
• Vetor(anticoagulante facilita transmissão), 
sendo o homem um reservatório
• Anopheles darling 
(mosquito prego fêmea)na
América do Sul
• Transfusão com sangue contaminado
• Compartilhar perfuro-cortantes contaminados
Transmissão
• Transmissão congênita pela mistura de sangue 
na hora do parto (raro)
Comportamento do vetor
• Hábito crepuscular e noturno
• Reproduz somente em água limpa
• Pode deslocar até 7000m
• O vetor se contamina apenas com 
gametócitos
OBS
• Portadores de anemia falciforme não são 
susceptíveis, geralmente
• Situações de baixa condição social, precário 
saneamento, habitação e acesso à serviços de 
saúde facilitam a disseminação da doença
• Migrações também facilitam a disseminação 
da doença
Classificação da Malária com base na 
esplenomegalia entre crianças de 2 a 9 anos
Categorias da endemicidade da 
Malária
1. Malária estável: São áreas nas quais existe 
uma intensa transmissão do Plasmodium e as 
pessoas estão constantemente expostas, 
assegurando o desenvolvimento de 
imunidade contra a malária; adultos 
assintomáticos e com baixa parasitemia
Área endêmica
Categorias da endemicidade da 
Malária
2. Malária instável: ocorre em épocas em que o 
clima favorece; a imunidade das pessoas 
variam bastante; são surtos; geralmente é 
letal para crianças contaminadas
Área epidêmica
Fatores biológicos, ecológicos, socioculturais, 
econômicos e políticos podem ter relação com a 
propagação a doença
Estratificação epidemiológica de risco da
malária
• Índice parasitário anual = número de casos de 
malária em um ano dividido população em 
risco, multiplicando por 1000 pessoas
Questão 3
Com relação às informações sobre a malária, é 
incorreto afirmar:
a) A contaminação pelo parasito ocorre apenas pela 
picada do mosquito.
b) Fatores como o clima interferem na disseminação da 
doença.
c) O Plasmodium falciparum tende a parasitar 
hemácias com grau variado de amadurecimento.
d) A malária instável é típica de áreas epidêmicas, 
ocorrendo vários casos em um determinado momento.
e) Trofozoítos se multiplicam por esquizogonia.
Patogenia
• Depende da virulência e da resposta 
imunológica
• Há casos de resistência ao Plasmodium spp
• A heterozigose para anemia falciforme não 
favorece o parasitismo
• Há pessoas na África que não possuem 
receptores para a entrada do parasito nas 
hemácias
África
HIV
MaláriaAnemia Falciforme
Imunidade inata
Produção de citocinas inflamatórias
Imunidade
• Anticorpos passados da mãe para o bebê pode 
proteger
• Indivíduos expostos ao parasito podem 
desenvolver imunidade
P. falciparum
• Hiperparasitemia
• Tem capacidade de invadir hemácias de 
qualquer idade
• Atinge todas as hemácias do hospedeiro em 
14 dias
Patogenia
• O que causa as sintomatologia
1. Destruição dos eritrócitos pelo parasito;
2. Toxicidade pela liberação de citocinas;
3. Lesão capilar por imunocomplexos
Patogenia não complicada
• Debilidade física
• Náusea
• Vômito
• Palidez da pele
• Baço palpável
• Baixo nível e hemácias na fase aguda
• Esplenomegalia
Patogenia das formas complicadas
1. Malária cerebral:a relação do coma com a 
malária ainda não é claro
2. Anemia: destruição das hemácias e diminuição 
da sua produção
3. Disfunção renal: necrose dos glomérulos; 
presença de imunocomplexos
4. Síndrome de insuficiência respiratória
5. Hipoglicemia: esgotamento do glicogênio no 
fígado, sendo este consumido durante a febre e 
ao alto parasitismo
Patogenia das formas complicadas
6. Coagulopatia e trombocitopenia (baixa de 
plaquetas)
7. Disfunção hepática (icterícia)
8. Disfunção esplênica
9. Disfunção metabólica: glicólise anaeróbica 
produção de ácido lático
Malária por P. vivax
• Incubação de 9-14 dias
• Febre com duração de 8h, com intervalos de 
48h
• Prefere hemácias jovens
• O primeiro sintoma é o calafrio que dura 1 h 
ou mais, seguido de tremores e em geral 
ranger de dentes
• Cefaleia, náuseas, vômito, mialgia (dor 
muscular) e artralgia (dor articular)
Malária por P. vivax complicada
• Afetação do pulmão com presença de tosse
• Anemia 
• Hemorragia
• Ruptura esplênica
• Malária cerebral
• Recaídas (reinício da manifestação clínica)
Malária por P. falciparum
• Incubação de 12-17 dias
• Infecção rápida (em qualquer hemácia)
• Cefaleia, acompanhada de dor lombar, mialgia, 
anorexia, dor abdominal mal localizada, náuseas, 
vômito e diarreia
• Febre alta que pode estar acompanhada de frio, 
torpor, sudorese e cefaleia (por até 24h)
• Hepatoesplenomegalia, anemia e icterícia
• Complicações graves e frequentemente fatais podem 
aparecer de 3 a 7 dias após o início da síndrome 
febril
36-4h
Malária por P. falciparum 
complicada
• Malária cerebral
• Anemia
• Disfunção renal
• Edema pulmonar
• Hipoglicemia
• Anormalidade cardiovascular
• Disfunção hepática
• Coagulopatia e trombocitopenia
• Disfunção metabólica
• Hiperparasitemia
Malária por P. malariae
• Parasita hemácias mais velhas
• Febre a cada 72 horas (febre quartã)
• Baixa parasitemia
• Apresentação clínica moderada
• Glomerulonefrite
População de risco
CRIANÇAS
• Crianças até 5 anos correm risco com anemia, 
malária cerebral e acidose láctica• Em gestantes o quadro complica aumentando a 
mortalidade (edema pulmonar e anemia)
• P. falciparum é mais comum em gestantes
• Causa baixo peso e retardo do crescimento no 
feto
• Malária congênita é rara pq a mãe passa a defesa 
comum com P. falciparum
População de risco
HIV POSITIVO
• Aumenta os sintomas da doença
• Aumenta a parasitemia
• Aumenta a transmissão vertical em gestantes
• Evolui para a forma complicada em adultos
Cronicidade da Malária
• O tempo que uma criança leva para adquirir 
imunidade clínica depende da intensidade da 
transmissão e da diversidade genética da 
população de parasitos no local 
• A doença se torna assintomática
• Por PCR percebe-se a infecção
Questão 4
Os sintomas da malária geralmente são febre alta, calafrios, 
sudorese intensa e tremores, com intervalos de 48 h ou 72 
h, dependendo da espécie de Plasmodium.
Essas crises periódicas ocorrem em razão da
A) reprodução assexuada dos esporozoítos no fígado do 
indivíduo infectado. B) invasão das hemácias por 
merozoítos com maturação até a forma esquizonte.
C) lise das hemácias, liberando merozoítos e substâncias 
denominadas hemozoínas.
D) liberação de merozoítos dos hepatócitos para a corrente 
sanguínea.
E) formação de gametócitos dentro das hemácias.
Diagnóstico Clínico
• Sintomas confundíveis
• Há pacientes assintomáticos- semi-imunes
• Possibilidade da doença em áreas endêmicas
Diagnóstico
• Gota espessa e distensão sanguínea: ruptura 
das hemácias – Giemsa e azul de metileno
Diagnóstico
• QBC® (Quantitative Buffy Coat): Depois de 
centrifugados, as hemácias que contêm parasitos 
de Plasmodium - que são menos densas do que as 
não infectadas 
• O resultado é observado em um microscópio de 
luz ultravioleta em que os parasitos aparecem 
como pequenos corpos verdes ou laranja 
fluorescentes dentro de hemácias não 
fluorescentes
Diagnóstico
• PCR: detecção de DNA; é o mais apurado
• Métodos imunocromatográficos (prova rápida): 
anticorpos para antígenos de Plasmodium em 
hemácias lisadas
Tratamento
• Assegurar a cada paciente uma cura clínica rápida 
e duradoura, evitar a progressão da doença para 
as formas graves, as complicações e a morte, 
encurtar os episódios clínicos, reduzir a 
ocorrência de anemia associada a malária, 
reduzir as consequências da infecção palúdica 
placentária, a anemia materna, impedir o 
desenvolvimento da resistência aos 
medicamentos antimaláricos e interromper a 
transmissão pelo uso de medicamentos que 
impeçam o desenvolvimento dos gametócitos
Tratamento
• Uma vez tomada a dose adequada de 
medicamento, existe remissão clínica quando 
há desaparecimento total dos sinais e 
sintomas; a cura clínica ocorre quando há 
remissão clínica sem aparecimento de sinais e 
sintomas 14 dias após o início do tratamento, 
e há cura radical ou parasitológica quando os 
parasitos no sangue são eliminados
4
3
Cloroquina é bem tolerada por pacientes e conjugada com primaquina, 
exceto gestante
Há resistência
Profilaxia e Controle
• Diagnóstico precoce e tratamento
• Controle do vetor
• Mosquiteiro com piretroides (há resistências 
quanto a inseticidas)
• Controle local dos casos
• Controle dos criadouros de mosquito
Recomendações da WHO aos 
viajantes
•Evitar atividades crepusculares e noturnas
•Usar roupas mais tampadas
•Mosquiteiros com repelentes
•Quimioprofilaxia: doxiciclina, mefloquina, a combinação 
atovaquona/proguanil e a cloroquina (Não muito eficiente para P. vivax)
Notificação
Malária é uma doença de notificação compulsória,
portanto, todo caso suspeito de malária deve ser
notificado às autoridades de saúde, tanto na área
endêmica, pelo Sistema de Informação de Vigilância
Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária), quanto na
área não-endêmica, pelo Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (Sinan).
Vacina
• É difícil por causa da alta variação genética, de 
formas e ainda são 4 espécies que infectam 
humanos
Estratégias
WHO, 2016-2030
Estratégias
WHO, 2016-2030
Referência
• NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 
• Cap. 17
Prática
Trofozoíto
Esquizonte

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