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Tensão e deformação – Cargas axiais • Seção transversal constante ⇒ Tensão normal constante ao longo da barra. A P =σ L δ ε = Tensão e deformação – Cargas axiais • Seção transversal variável ⇒ Tensão normal variável ao longo da barra. dx d xx δδ ε = ∆ ∆ = →∆ 0 lim Deformação específica Diagrama tensão-deformação Tensão x Deformações específicas Ensaio de tração Materiais dúcteis • Material que possa ser submetido a grandes deformações antes de sofrer ruptura é denominado material dúctil. Exemplo: Aço estrutural e outros metais Materiais frágeis • Materiais que exibem pouco ou nenhum escoamento antes da falha são denominados materiais frágeis. Exemplo: Ferro fundido, vidro e pedra http://www.esm.psu.edu/courses/emch13d/ design/animation/animation.htm • Comportamento elástico � A tensão é proporcional à deformação. � O material é linearmente elástico. Diagrama tensão-deformação Materiais dúcteis • Escoamento � Um pequeno aumento na tensão acima do limite de elasticidade resultará no colapso do material e fará com que ele se deforme permanentemente. • Endurecimento por deformação � Quando o escoamento tiver terminado, pode-se aplicar uma carga adicional ao corpo de prova, o que resulta em uma curva que cresce continuamente, mas torna-se mais achatada até atingir uma tensão máxima denominada limite de resistência. • Estricção � No limite de resistência, a área � No limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região localizada do corpo de prova. � O corpo de prova quebra quando atinge a tensão de ruptura. Diagrama tensão-deformação Materiais dúcteis Aço com baixo teor de carbono Alumínio • Não existe diferença entre tensão última e tensão de ruptura. Diagrama tensão-deformação Materiais frágeis Características dos materiais Fratura frágil Fraturas dúcteis Fratura após ensaio de tração Características dos materiais a- formação do pescoço b- formação e propagação da trinca em um ângulo de 45 graus em relação à carga aplicada (plano onde ocorre as maiores tensões de cisalhamento a b Ruptura se deve as Fratura após ensaio de tração A fratura frágil ocorre a uma direção perpendicular à aplicação da tensão Material frágil submetido ao ensaio de tração Ruptura se deve as tensões de cisalhamento. Ruptura se deve as tensões normais Ductibilidade 0 0100 L LLpercentualoAlongament R −= Comprimento inicial do corpo de prova e seu comprimento final no instante da RLL ,0 e seu comprimento final no instante da ruptura, respectivamente. 0 0100Re A AAáreadapercentualdução R−= A área inicial da seção transversal do corpo de prova e a área mínima antes da ruptura, respectivamente. RAA ,0 Diagrama tensão–deformação real Ensaio de tração real ou verdadeiro i i R A P =σ Carga e área da seção transversal medida no mesmo instante. ii AP , Limite de proporcionalidade Limite de elasticidade Limite de resistênciaLimite de resistência Um material deformado armazena energia interna (energia de deformação) Energia de deformação E u pl plplr 2 2 1 2 1 σ εσ == Módulo de resiliência • Quando a tensão atinge o limite de proporcionalidade, a densidade da energia de deformação é denominada módulo de resiliência, ur. Módulo de resiliência Módulo de tenacidade • Módulo de tenacidade, ut, representa a área inteira sob o diagrama tensão- deformação. • Indica a densidade de energia de deformação do material um pouco antes da ruptura. O diagrama tensão-deformação para uma liga de alumínio utilizada na fabricação de peças de aeronaves é mostrado ao lado. Se um corpo de prova desse material for submetido à Exemplo 1 corpo de prova desse material for submetido à tensão de tração de 600 MPa, determine a deformação permanente no corpo de prova quando a carga é retirada. Calcule também o módulo de resiliência antes e depois da aplicação da carga. Solução: Quando o corpo de prova é submetido à carga, a deformação é aproximadamente 0,023 mm/mm. A inclinação da reta OA é o módulo de elasticidade, isto é,elasticidade, isto é, Pelo triângulo CBD, temos que ( ) ( ) mm/mm 008,0100,7510600 96 =⇒=== CD CDCD BDE GPa 0,75 006,0 450 ==E A deformação representa a quantidade de deformação elástica recuperada. Assim, a deformação permanente é (Resposta) mm/mm 0150,0008,0023,0 =−=OCε Calculando o módulo de resiliência, ( ) ( )( ) ( ) ( )( ) (Resposta) MJ/m 40,2008,0600 2 1 2 1 (Resposta) MJ/m 35,1006,0450 2 1 2 1 3 3 === === lplpfimr lplpinícior u u εσ εσ Calculando o módulo de resiliência, Note que no sistema SI, o trabalho é medido em joules, onde 1 J = 1 N • m. • Coeficiente de Poisson, v (nu), estabelece que dentro da faixa elástica, a razão entre essas deformações é uma constante, já que estas são proporcionais. long lat ε ε −=v O coeficiente de Poisson é adimensional. Valores típicos são 1/3 ou 1/4. Coeficiente de Poisson • A expressão acima tem sinal negativo porque o alongamento longitudinal (deformação positiva) provoca contração lateral (deformação negativa) e vice-versa. long Uma barra de aço A-36 tem as dimensões mostradas abaixo. Se uma força axial P = 80 kN for aplicada à barra, determine a mudança em seu comprimento e a mudança nas dimensões da área de sua seção transversal após a aplicação da carga. O material comporta-se elasticamente. Exemplo 3.4 carga. O material comporta-se elasticamente. Solução: A tensão normal na barra é ( ) ( )( ) ( )Pa 100,1605,01,0 1080 6 3 === A P zσ ( )( ) ( )mm/mm 108010200 100,16 66 6 aço − === E z z σ ε Da tabela para o aço A-36, Eaço = 200 GPa, O alongamento axial da barra é, portanto, As deformações de contração em ambas as direções x e y são ( )( )[ ] (Resposta) m1205,11080 6z µεδ === −zz L direções x e y são ( )[ ] m/m 6,25108032,0 6aço µεεε −=−=−== −zyx v Assim, as mudanças nas dimensões da seção transversal são ( )( )[ ] ( )( )[ ] (Resposta) m28,105,0106,25 (Resposta) m56,21,0106,25 6 6 µεδ µεδ −=−== −=−== − − yyy xxx L L Deformações de barras sujeitas a cargas axiais ( )L( ) ( ) dx dδ ε xA xP == e σ ( ) ( )∫= L ExA dxxP 0 δ δ = deslocamento de um ponto na barra relativo a outro; L = distância original; P(x) = força axial interna na seção; A(x) = área da seção transversal da barra; E = módulo de elasticidade. Carga e área de seção transversal constante Convenção de sinais AE PL =δ positivo Um elemento é feito de um material com peso específico e módulo de elasticidade E. Se esse elemento tiver forma de um γ Exemplo 1 cone, determine até que distância sua extremidade se deslocará sob a força da gravidade, quando suspenso na posição vertical. Duas barras cilíndricas maciças são ligadas em B e carregadas como mostrado. A barra AB é de aço (E = 200GPa) e a barra BC é de latão (E = 105GPa). Determinar: a) A deformação total da barra composta ABC; b) A deflexão do ponto B. Exemplo 2 b) A deflexão do ponto B. Uma amostra para ensaio de 5 mm de espessura deve ser cortada de uma placa de vinil (E = 3,10 GPa) e submetida a uma carga de tração de 1,5kN. Determinar: a) a deformação total da amostra; b) a deformação da mesma, na porção central. Exemplo 3 – Carga axial x Concentração de tensões b) a deformação da mesma, na porção central. Cada uma das quatro hastes verticais, ligadas às duas barras horizontais, são de alumínio(E = 70GPa) e tem uma seção transversal retangular de 10 x 40 mm. Para o carregamento mostrado, determine: -A deflexão no ponto E; - A deflexão no ponto F; - A deflexão no ponto G; Exemplo 4 – Problemas estaticamente indeterminados Equações de equilíbrio insuficientesinsuficientes Um tubo de alumínio de 250 mm de comprimento (E = 70 GPa), e com diâmetro externo de 36 mm e interno de 28 mm, pode ser fechado em ambas as extremidades por meio de tampas com roscas simples, de 1,5 mm de passo. Após uma das tampas ser totalmente apertada, coloca-se uma barra maciça de latão (E = 105 GPa) de 25 mm de diâmetro dentro deste tubo. Em seguida, a outra tampa Exemplo 5 – = 105 GPa) de 25 mm de diâmetro dentro deste tubo. Em seguida, a outra tampa é totalmente rosqueada. Como a barra é sensivelmente maior do que o tubo, observa-se que a tampa comprime a barra durante uma rotação de um quarto de volta, antes de completamente fechado. Determine: A) A tensão normal no tubo e na barra. B) A deformação no tubo e na barra. O parafuso de liga de alumínio (75GPa) é apertado de modo a comprimir um tubo cilíndrico de liga de magnésio (E=45GPa). O tubo tem raio externo de 10mm e consideramos que o raio interno do tubo e o raio do parafuso são ambos 5mm. As arruelas nas partes superior e inferior do tubo são consideradas rígidas e tem espessura desprezível. Inicialmente, a porca é apertada levemente a mão, depois, é apertada mais meia volta com uma chave de porca. Se o parafuso tiver 20 Exemplo 6 – é apertada mais meia volta com uma chave de porca. Se o parafuso tiver 20 roscas em 20mm. Determine: a) A tensão normal no parafuso. O conjunto é composto por um tubo de alumínio AB com área de seção transversal de 400 mm2. Uma barra de aço com 10 mm de diâmetro está acoplada a um colar rígido e que passa pelo tubo. Se uma carga de tração de 80 kN for aplicada à barra, determine o deslocamento da extremidade C da barra. (Eaço = 200 GPa, Eal = 70 Exercício proposto: determine o deslocamento da extremidade C da barra. (Eaço = 200 GPa, Eal = 70 GPa ) Resp. 4,2mm A haste de aço tem diâmetro de 5 mm e está presa à parede fixa em A. Antes de ser carregada, há uma folga de 1 mm entre a parede B’ e a haste. Determine as reações em A e B’ se a haste for submetida a uma força Exemplo 7 reações em A e B’ se a haste for submetida a uma força axial P = 20 kN. Despreze o tamanho do colar em C. (Eaço = 200 GPa) Duas barras cilíndricas, uma de aço (E = 200 GPa) e outra de latão (E = 105 GPa), são ligadas em C e engastadas em A e E. Para o carregamento indicado, determinar: (a) as reações em A e E; (b) a deflexão no ponto C Exemplo 8 Uma barra rígida AD é sustentada por dois arames de aço de 1,6 mm de diâmetro (E=200 GPa), um pino e um suporte em D. sabendo-se que os arames estão inicialmente esticados, determinar: (a) a tração adicional em cada arame quando uma força P de 530 N é aplicada em B; (b) a correspondente deflexão no ponto B. Exemplo 9 uma força P de 530 N é aplicada em B; (b) a correspondente deflexão no ponto B. Problemas envolvendo variação de temperatura Se o material for homogêneo e isotrópico, TLT ∆=αδ = coeficiente linear de expansão térmica, propriedade do material = variação na temperatura do elemento = comprimento inicial do elemento = variação no comprimento do elemento α T∆ T Tδ Problemas envolvendo variação de temperatura Se o material for homogêneo e isotrópico, TLT ∆=αδ Tε = coeficiente linear de expansão térmica, propriedade do material = variação na temperatura do elemento = comprimento inicial do elemento = variação no comprimento do elemento = deformação térmica específica α T∆ T Tδ Tε Problemas envolvendo variação de temperatura 0== L T T δ ε Problemas envolvendo variação de temperatura TLT ∆=αδ AE PL P =δ Problemas envolvendo variação de temperatura 0=+∆=+= AE PLTLPT αδδδ Condição essencial: 0=δ AE )( TAEP ∆−= α )( TE A P ∆−== αα Uma barra rígida está presa à parte superior de três postes feitos de aço (E = 200GPa e ) e alumínio (E = 70GPa e ). Cada um dos postes tem comprimento de 250 mm quando não há nenhuma carga aplicada à barra e a temperatura é de T1 = 20°C. Determine a força suportada por cada poste Exemplo 10 Co/10.12 6−=α Co/10.23 6−=α se a barra for submetida a um carregamento distribuído uniformemente de 150 kN/m e a temperatura aumentar até T2 = 80°C. Seja um tubo de alumínio (E = 70 GPa; a = 23.6x 10-6/oC) preenchido com núcleo de aço (E = 200 GPa; a = 11.7x10-6/oC). A montagem foi realizada de tal forma que a temperatura de 20oC há ausência de tensões internas. Considerando-se somente deformações axiais, determine a tensão em cada um dos tubos quando a Exemplo 11 temperatura atingir 180oC. Uma barra composta de duas porções cilíndricas AB e BC é engastada em ambas extremidades. A porção AB é de aço (E = 200 GPa; a = 11.7x10-6 /oC) e a porção BC é de latão (E = 70 GPa; a = 23.6x 10- Exemplo 12 6/oC). Sabendo-se que o conjunto de barras está inicialmente livre de tensões internas, determinar (a) as tensões normais induzidas nas porcões AB e BC devido a um acréscimo de 50oC na temperatura inicial do conjunto; (b) a correspondente deflexão no ponto B.
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