Buscar

CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FAVED FACULDADE DO VALE ELVIRA DAYRELL - FAVED
zoraide josé ferraz
PROdução textual 
CÉLULAS TRONCO E A CLONAGEM
Jaú – SP
2017
zoraide josé ferraz
PROdução textual 
CÉLULAS TRONCO E A CLONAGEM
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em CIÊNCIAS BIOLÓGICAS da ISEED FAVED – Faculdade do Vale Elvira Dayrell - Faved, para a disciplina: Bilogia Celular e Molecular – 1º Semestre.
Orientador(a): Prof(a). Drª Maria Cecília P.S. Ribeiro
Jaú-SP
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................5
2.1 DEFINIÇÃO DE CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM (TIPOS ) ........................7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................10
4 ANEXOS..............................................................................................................11
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................14�
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo por conhecer as questões relacionadas a células tronco e clonagem, suas atuações e respectivas diferenças e ter um pouco mais do conhecimento deste conceito muito discutido em todo mundo.
Para tanto, inicialmente, buscaremos entender melhor, o que são, para que servem células tronco e clonagem.
Apesar do muito que se tem estudado sobre o tema, ainda existem muitas questões relevantes abrangendo o tema em relação aos conceitos de clonagem (reprodutiva e terapêutica), células-tronco (embrionárias e não embrionárias) e terapia celular bem como isso pode afetar as nossas vidas. Portanto a proposta desse trabalho exposto é o de tentar definir esses conceitos e expressar a posição sobre aspectos éticos não só como dos cientistas, mas também como de inúmeras famílias que vêem nessa nova tecnologia uma esperança futura de cura para inúmeras doenças neurodegenerativas, muitas vezes letais ou gravemente incapacitantes.
 
2 DESENVOLVIMENTO 
Clonagem:
A Clonagem é um mecanismo comum de reprodução de espécies de plantas ou bactérias. Um clone pode ser definido como uma população de moléculas, células ou organismos que se originaram de uma única célula e que são idênticas à célula original. Em humanos, os clones naturais são os gêmeos idênticos que se originam da divisão de um óvulo fertilizado.
Clonagem é o processo natural ou artificial pelo qual são produzidos clones, cópias fiéis geneticamente de outro ser, por reprodução assexuada.
A clonagem tem sido um assunto muito debatido recentemente, devido às técnicas que permitem a clonagem de animais a partir de óvulos não fecundados. Mas processos de clonagem artificial são conhecidos desde o século XIX entre os agricultores, que já obtinham clones de plantas através de uma planta matriz, que originava dezenas de novas plantas geneticamente idênticas. A primeira experiência com clonagem de animais ocorreu no ano de 1997, na Escócia, no Instituto de Embriologia Roslin. O embriologista responsável foi o doutor Ian Wilmut. Ele conseguiu clonar uma ovelha, batizada de Dolly. Após esta experiência, vários animais foram clonados, como por exemplo, bois, cavalos, ratos e porcos.
Células Tronco:
As células-tronco dão origem às células adultas que constituem os tecidos e órgãos do nosso corpo. É justamente por causa dessa capacidade de regeneração e reparação que as células-tronco podem ser utilizadas no tratamento de diversas doenças e estão em estudo para o tratamento de várias outras. Hoje, pode-se afirmar que a medicina regenerativa é uma das áreas mais contempladas pelos estudos científicos.
São as células-tronco de um indivíduo após o seu nascimento, amplamente encontradas no cordão umbilical e na medula óssea, além de outras partes do corpo humano. As células-tronco do cordão umbilical são consideradas células adultas, não enfrentam qualquer questionamento ético quanto à sua utilização e são armazenadas por bancos públicos e privados em todo o mundo. Elas se dividem em trés principais tipos que são:
Existem três principais tipos de células-tronco: as embrionárias e as adultas, que são encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical, oriundas de fontes naturais e; as pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
Células-tronco embrionárias: São aquelas que formam o interior do blastocisto, um aglomerado celular que dará origem a tecidos e órgãos necessários ao desenvolvimento do feto. A maioria das pesquisas atuais utiliza este tipo de célula-tronco para produzir mais células-tronco, que podem ser congeladas e divididas em laboratório. Posteriormente, são divididas e estimuladas para se tornarem células ou tecidos especializados.
Células-tronco adultas: Na fase adulta, as células-tronco encontram-se, principalmente, na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui um pouco de células-tronco para poder renovar as células ao longo da nossa vida. Elas podem se dividir para gerar uma célula nova ou outra diferenciada. As células-tronco adultas são chamadas de multipotentes por serem menos versáteis que as embrionárias.
Células-tronco induzidas: As primeiras células-tronco humanas induzidas foram produzidas em 2007, a partir da pele. E tem sido daí que são retiradas as células para reprogramação, mesmo que teoricamente, qualquer tecido do corpo possa ser reprogramado. O processo de reprogramação se dá através da inserção de um vírus contendo quatro genes. Estes genes se inserem no DNA da célula adulta, como, por exemplo, uma da pele, e reprogramam o código genético. Com este novo programa, as células voltam ao estágio de uma célula-tronco embrionária e possuem características de autorrenovação e capacidade de se diferenciarem em qualquer tecido.
2.1 Definição de Células Tronco e Clonagem (Tipos)
A clonagem é o processo de obtenção de novos seres vivos sem a necessidade de reprodução sexuada, isto é, sem o envolvimento de células reprodutoras (gametas). Este processo produz seres geneticamente idênticos. Na natureza, em algumas espécies menos complexas, como bactérias, observamos processos reprodutivos assexuados que produzem clones. É a clonagem natural.
A clonagem artificial ou induzida consiste em produzir um novo ser vivo a partir de células somáticas, isto é, células de alguma parte do corpo do indivíduo. Neste processo assexuado não há participação de células sexuais. O novo ser gerado é geneticamente idêntico ao ser do qual foi retirada a célula somática.
Há dois processos de clonagem induzida em laboratório: a clonagem reprodutiva e a terapêutica.
A clonagem reprodutiva utiliza o núcleo de uma célula somática que é transferido para um óvulo cujo material genético havia sido previamente retirado. Esta célula é colocada numa “barriga de aluguel” para que se inicie a gestação. É um processo caro e com baixo índice de eficiência. A maioria dos embriões morre durante a gestação. Outro percentual elevado morre após o nascimento. Além disso, há grandes danos genéticos durante o processo o que acarreta seres com sérios problemas de saúde e malformações físicas. A figura abaixo exemplifica o processo de clonagem reprodutiva. Vale ressaltar que as características genéticas do novo indivíduo serão iguais as do indivíduo que cedeu a células somáticas, e não daquele que cedeu o óvulo ou da “barriga de aluguel”.
A clonagem terapêutica segue o mesmo princípio da clonagem reprodutiva, mas o objetivo final é outro. Consiste na retirada de células embrionárias indiferenciadas que poderão originar tecidos ou órgãos e não um novo indivíduo. As células embrionárias possuem uma grande capacidade
de se diferenciar em células de qualquer tecido adulto, e neste caso terão o mesmo material genético da célula do tecido doador do núcleo. 
Atualmente só é permitida a utilização da clonagem terapêutica a partir de células de embriões congelados em laboratórios de fertilização artificial que sejam inviáveis e estejam congelados há mais de três anos. Outra opção é a utilização de células oriundas de cordão umbilical.
A clonagem reprodutiva já é aplicada desde 1952.  Neste ano cientistas anunciaram a clonagem de sapos. Mas foi em 1997 que o mundo recebeu o anúncio da clonagem do primeiro mamífero adulto, no caso, uma ovelha de seis anos. Este processo originou a famosa ovelha Dolly (figura abaixo).  Ela apresentou problemas de saúde, como envelhecimento precoce e uma doença degenerativa dos pulmões que a levou a ser sacrificada. 
Entre os pontos positivos da clonagem podemos citar:
- Possibilidade de produzir em laboratório órgãos danificados, sem risco de rejeição, se o doador da célula for a própria pessoa.
- Permitir uma maior sobrevida das espécies ameaçadas de extinção.
- Melhorar o material genético de espécies animais e vegetais.
Entre os pontos negativos:
- Baixa eficiência.
- Formação de indivíduos com grande número de anomalias.
- Morte de vários embriões durante o processo.
- Envelhecimento precoce.
Células tronco são células capazes de se multiplicar e formar vários tipos celulares presentes nos tecidos do corpo, tais como os tecidos sanguíneo, ósseo, nervoso, muscular, etc.  Células tronco podem ser encontradas em órgãos de um  indivíduo adulto, no cordão umbilical e em células embrionárias.
As células tronco de embriões existentes nas primeiras divisões celulares do novo indivíduo são chamadas de totipotentes, pois são capazes de se diferenciar e formar qualquer tecido do organismo, incluindo a placenta. Elas podem formar um organismo completo. Com cerca de cinco dias de vida (fase de blastocisto) e cerca de 100 células, as células do embrião são capazes de formar todos os tecidos humanos, exceto a placenta, sendo denominadas de pluripotentes. Elas já não têm a capacidade de originar um novo indivíduo se inseridas em um útero. As células tronco encontradas em um indivíduo adulto já possuem certo grau de desenvolvimento e não são capazes de originar todos os tecidos humanos. Elas podem ser encontradas na medula óssea, fígado, pele e sistema nervoso.  Geralmente são oligopotentes, isto é, se diferenciam em poucos tecidos humanos.
A utilização de células tronco tem por objetivo reparar órgãos e tecidos danificados em nosso organismo. Como exemplo, podemos citar a recuperação do tecido cardíaco danificado em um enfartado. Várias doenças degenerativas também seriam beneficiadas com a recuperação de tecidos, como a esclerose múltipla. Dessa forma, a medicina aposta no avanço de pesquisas com células tronco para o benefício de pacientes.
 A utilização de células tronco e a clonagem sempre geraram muita polêmica dentro da comunidade científica, da comunidade religiosa e da sociedade.  Dois pontos principais geram a polêmica: o uso de células tronco embrionárias e a clonagem de seres humanos. Em várias religiões o embrião já é considerado um ser vivo e, portanto a utilização de células deste constitui um crime grave, por outro lado, cientistas defendem que o benefício que traz para pessoas com doenças graves é muito grande.
A outra polêmica gira em torno do benefício que a clonagem humana traria. Aqui a comunidade científica em grande parte não vê nenhuma vantagem nesta abordagem.  Neste momento a clonagem de seres humanos é apenas obra de ficção, contudo já levanta muitas dúvidas.
Outro temor é o de que embriões se tornem uma moeda valiosa. No mundo existem milhares de embriões congelados oriundos de programas de fertilização.  Há ainda a dúvida se pesquisas com embriões tenham objetivo terapêutico e não reprodutivo.
 Biossegurança é um conjunto de normas e procedimentos que regulamentam a utilização de materiais químicos, físicos e biológicos, evitando os riscos que a manipulação possa provocar. No que se refere a células tronco e clonagem, a regulamentação é para materiais biológicos.  
O Brasil possui uma lei de biossegurança: a lei 11.105 (2005). Esta lei diz que:
- Fica proibida a clonagem humana
- É permitida a utilização de células tronco para fins de pesquisa e terapia a partir de embriões humanos produzidos em fertilização “in vitro” e que sejam inviáveis ou estejam congelados há mais de três anos.  É necessário a permissão dos genitores.
- É proibida a comercialização de embriões ou células tronco.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho formado e exposto pelo acadêmico, tem como relevância principal, refletir APESAR do muito que se tem discutido, ainda existe muitos relatos em relação aos conceitos de clonagem (reprodutiva e terapêutica) , células-tronco ( embrionárias e não embrionárias) e terapia celular bem como isso pode afetar as nossas vidas. Portanto a proposta desse artigo é o de tentar definir esses conceitos e expressar as inúmeras posições sobre aspectos éticos não só dos cientistas, mas também como do grande número de famílias que vêem nessa nova tecnologia uma esperança futura de cura para inúmeras doenças neurodegenerativas, muitas vezes letais ou gravemente incapacitantes.
ANEXOS
 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://monografias.brasilescola.uol.com.br/biologia/clonagem.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000200016
http://ciencias-mix.blogspot.com.br/2012/02/resumo-clonagem-e-celulas-tronco.html
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Biotecnologia/biotecnologia.php
http://saude.ig.com.br/celulastronco/
http://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando