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Agravo Interno

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Curso: Direito
Matéria: Direito Processual Civil II
Professor: Pedro Roberto Donel
Turma: 4º ANO “B”
Data: 03/09/2017
Aluno: Marcelo Roberto Velho
CAPÍTULO IV
DO AGRAVO DE INTERNO
Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. 
[...]
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932;
“[...] AGRAVO INTERNO E A REGRA DE RESPEITO À ORDEM CRONOLÓGICA DE CONCLUSÃO - O julgamento do agravo interno fica fora do âmbito de incidência da regra fundamental de observância da ordem cronológica de conclusão [...] A exceção é justificável: o caso já foi julgado; o agravo interno leva a questão para a revisão do colegiado a que pertence o relator; ademais, como se viu, os casos em que se permite a decisão do relator também estão fora da incidência da regra de observância da ordem cronológica, ou por não ser decisão final, ou por não tratar do mérito, ou por resultar da aplicação do art. 932 do CPC; em todos esses casos, não há observância da ordem cronológica (art. 12, §2°, VI, CPC) [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.291)
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.
“[...] O incidente de desconsideração da personalidade jurídica pode ser instaurado originariamente perante o tribunal. Nesse caso, a decisão que acolhe o pedido de desconsideração será do relator (art. 932, VI, CPC), dela cabendo agravo interno, nos termos do art. 1.021 do CPC [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.218)
“[...] o parágrafo único do art. 136 do Novo CPC prevê o cabimento de agravo interno caso a decisão seja proferida pelo relator. Entendo que o incidente ora analisado pode ser instaurado em processo de competência originária do tribunal [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.575)
Art. 937. Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos casos de sua intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem suas razões, nas seguintes hipóteses, nos termos da parte final do caput do art. 1.021:
[...]
§ 3o Nos processos de competência originária previstos no inciso VI, caberá sustentação oral no agravo interno interposto contra decisão de relator que o extinga.
“[...] Cabe sustentação oral no julgamento do agravo interno interposto contradecisões de relator que extingam processos de competência originária de tribunal, como a ação rescisória, o mandado de segurança e a reclamação (art. 937, §3°, CPC). No caso de agravo interno contra decisão de relator proferida em julgamento de recurso (inclusive remessa necessária), não se permite a sustentação oral [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.290)
“[...] O art. 937 do Novo CPC regulamenta a sustentação oral. O caput do dispositivo prevê a ordem da sustentação e o prazo máximo para que os legitimados sustentem oralmente suas razões [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2383)
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
“[...] de toda decisão monocrática proferida pelo relator será cabível o recurso de agravo interno para o respectivo órgão colegiado, ou seja, para o órgão que teria proferido o julgamento colegiado caso não tivesse ocorrido o julgamento unipessoal pelo relator [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2794)
“[...] Agravo interno é o recurso cabível contra as decisões unipessoais proferidas em tribunal, sejam elas proferidas pelo relator, sejam elas proferidas por Presidente ou Vice-Presidente do tribunal [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.287)
“[...] o art. 1.021 prevê o cabimento do agravo interno contra todas as decisões monocráticas proferidas no âmbito dos tribunais, sendo competente para julga-lo o órgão colegiado respectivo [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.734)
§ 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
“[...] o agravante deverá apresentar no prazo de 15 dias, a petição de agravo na qual deverá impugnar os fundamentos da decisão recorrida especificamente [...] a exigência, feita pelo §1º, é a manifestação pertinente do princípio da dialeticidade recursal, que deve presidir [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.734)
“[...] termos do §1.º do artigo comentado, na petição de agravo interno o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada, não bastando, portanto, apenas repetir a fundamentação do recurso ou do pedido julgado monocraticamente [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2796)
“[...] O agravo interno é recurso que dispensa o preparo. Isso porque o "custo" do agravo interno está embutido no custo da causa que tramita no tribunal, cujas despesas já foram antecipadas, pelo recorrente ou pelo autor da ação de competência originária. Na petição do agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada (art. 1.021, §1°, CPC). Trata-se de regra que concretiza o princípio da boa-fé e do contraditório [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.289)
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.
“[...] é de quinze dias o prazo para a interposição de qualquer agravo, previsto em lei ou em regimento interno de tribunal, contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal [...] No agravo interno, deve - como já destacado - haver oportunidade para contrarrazões da parte contrária [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.288)
“[...] O §2º do art. 1.021 esclarece, também, que o agravo interno não pode ser julgado monocraticamente pelo relator: ele será sempre julgado pelo órgão colegiado a que pertence o relator. O agravo interno somente deve ser julgado pelo relator se este resolver retratar-se [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.290)
“[...] prevê que depois de determinar a intimação do agravado para apresentar contrarrazões, não havendo retratação, caberá ao relator levar o recurso para julgamento pelo órgão colegiado. Aparentemente, na hipótese da retratação, o relator passa a ter uma competência excepcional para conhecer o recurso e depois se retratar de sua decisão [...]” (Neves, Daniel Amorim Assumpção - 2016, p.2797-2798)
“[...] O agravo interno será dirigido ao relator da decisão agravada, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 dias [...] Findo o prazo para contraditório e se não houver retratação [...] o relator apresentará o recurso para julgamento pelo órgão colegiado. A inclusão em pauta é expressamente prevista pela parte final do §2º [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.734) 
§ 3º É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.
“[...] o §3º veda ao relator negar provimento pelas mesmas razões da decisão que proferiu (prática muito comum), o que é exigência decorrente não só da mesma dialeticidade recursal [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.734)
§ 4º Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
“[...] Nas hipóteses em que o agravo interno foi declarado manifestamente inadmissível ou improvido [...] por votação unânime, o órgão colegiado, fundamentalmente, imporá ao agravante o pagamento de multa em favor do agravado [...] com valor entre1% e 5% do valor atualizado da causa [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.734)
“[...] Se o órgão colegiado considerar, por unanimidade', o agravo interno manifestamente inadmissível ou manifestamente improcedente, condenará o agravo ao pagamento de multa entre um e cinco por cento do valor da causa [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.291)
§ 5º A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
“[...] condicionando a interposição de novo recurso ao respectivo depósito (art. 1021, §5°). O beneficiário da gratuidade da justiça e a Fazenda Pública estão, porém, dispensados desse depósito prévio (art. 1.021, §5°, parte final, CPC) [...]” (Didier Jr., Fredie – 2016, p.291) 
“[...] o §5º complementa a previsão prescrevendo que a interposição de qualquer outro recurso fica condicionada ao deposito prévio do valor daquela multa [...] a Fazenda Pública [...]” (Bueno, Cassio Scarpinella – 2017, p.735) 
REFERÊNCIAS
Lei Nº 13.105, de 16 de Março de 2015 - Novo código de processo civil
Bueno, Cassio Scarpinella, Manual de direito processual civil / Cassio Scarpinella Bueno. 3. ed.- São Paulo: Saraiva, 2017.
Neves, Daniel Amorim Assumpção, Manual de direito processual civil – Volume único / Daniel Amorim Assumpção Neves – 8. ed. – Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.
Didier Jr., Fredie, Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos, ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal / Fredie Didier Jr., Leonardo Carneiro da Cunha — 13. ed. refornn. — Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.

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