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DIREITOS HUMANOS resumo

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DIREITOS HUMANOS
O que são Direitos Humanos?
São os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos. Esses direitos são inerentes a todas as pessoas, independentemente de raça, cor, sexo, etnia, idade, idioma, orientação sexual, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição que marque alguma diferença. 
E a dignidade humana. Quais são as ideias presentes nessa afirmação? São os conceitos de dignidade, de liberdade de pensamento, de igualdade perante a lei e de expressão. Os direitos humanos incluem o direito à vida, à liberdade de expressão e opinião, ao trabalho e à educação, sem discriminação.
Foi a ONU quem proclamou a Declaração dos Direitos Humanos, que é respeitada e adotada mundialmente. A Declaração tornou-se um documento que tem uma importância mundial, apesar de sua não obrigatoriedade jurídica, isto é, de não ser legalização obrigatória nos países que a adotam.
2ª Guerra Mundial 
Hiroshima um mês depois da bomba atômica
ONU e a declaração universal dos Direitos Humanos 
A ONU (Organização das Nações Unidas) começou a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945. “Nós, os povos das Nações Unidas, resolvidos a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que, por duas vezes no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes de direito internacional possam ser mantidos, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla.” (ONU, 1945)
Alguns organismos que tratam dos direitos humanos: 
- Organização das Nações Unidas (ONU);
- Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO);
- Organização Mundial da Saúde (OMS); 
- Direitos Humanos no Brasil.
Outros precedentes históricos para a constituição da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Os direitos humanos são expressos em tratados no direito internacional consuetudinário, que é composto por conjuntos de princípios e outras modalidades de direito.
Os conceitos envolvidos na compreensão dos direitos humanos não surgiram de modo arbitrário, foi a evolução histórica, social, econômica, do conhecimento e tecnologia que influenciou a definição e o estudo de sua complexidade.
PRECOCESSO HISTÓRICO NO OCIDENTE
Os dois marcos fundantes que defendem a dignidade humana no regime democráticos e nas liberdades civis são: A Revolução Francesa e a Revolução Americana, que deram origem a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Podemos citar dois documentos importantes para o campo dos estudos em Direitos Humanos: Declaração de Direitos do Bom Povo de Virginia, que antecipou outra, a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, em 1776. 
Para Maria Luiza Marcílio: Os documentos trouxeram ideias inéditas como, liberdade inerente ao homem para escolher seu próprio caminho, igualdade entre os homens e fraternidade que deve reger a relação entre os seres humanos.
Segundo Marcílio: os conceitos estão vinculados ao cristianismo e ao mundo ocidental e revelam fundamentações religiosas e éticas que são estudadas na teoria e na prática política.
John Locke: foi um dos grandes defensores da inexistência de diferença entre direitos naturais e direitos humanos. Como exemplo de pensamento contrário, podemos dar um exemplo do movimento a favor dos direitos humanos nos Estados Unidos, no século XX, que defendia a igualdade entre tods as pessoas, mas que em contrapartida, existia numa sociedade onde havia grande discriminação contra negros.
Declaração dos direitos da Virginia
O motivo que levou a Revolução e a elaboração do documento foi a conduta da Inglaterra junto às 13 colônias britânicas, com a adoção de leis mercantilistas favoráveis somente á metrópole.
A Independência dos Estados Unidos teve grande influencia na Europa e em especial na França, onde agravou a situação entre o povo e o rei Luís XVI, desencadeando, desse modo um dos mais importantes processos revolucionários do século XVIII, a Revolução Francesa.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que expressou as ideias e a necessidade de mudança política francesa e culminou com a Revolução Francesa, em 1789.
Os conceitos apontados pela Revolução Francesa são: Liberdade. Igualdade e Fraternidade e se tornaram referencias históricas de maior relevância.
Apesar de as ideias de que a Revolução Francesa estava vinculada ao cristianismo, pelos princípios que defende, a revolução não foi feita por cristãos, na realidade foi feita contra eles.
Definição de cidadania: Exercício dos direitos civis, sociais e políticos atualmente previstos na Constituição, precisa ter consciência de seus direitos, obrigações e se organizar, participando de movimentos sociais que tenham como objetivo que esses direitos sejam colocados em prática.
Norberto Bobbio: A diferença entre a Declaração de Virgínia e a Declaração dos direitos do homem e do cidadão é que a primeira expressa a concepção que levou a escrita do texto e também apresenta sua finalidade, relacionando-as com o ¨bem comum da sociedade¨, enquanto a segunda afirma politicamente os direitos individuais.
Marcílio: Aponta que sistemas eleitorais passaram a se basear em cada vez mais amplo direito ao voto. Em alguns casos, já haviam adquirido até mesmo o sufrágio universal masculino, em 1870, como a França e a Alemanha, a suíça e a Dinamarca.
Para Marcilio, os pontos positivos do avanço do processo histórico da democracia como regime politico de defesa dos direitos humanos garantidos a dignidade humana que podem ser observados nesse período são: 
-A alfabetização estava em franca expansão na Europa e daí para o resto do mundo. Educação para todos.
-Outro fator positivo que se desenvolveu a partir de fins do século XIX foi a revolução da mídia, que foi se transformando em meio de informação de massa.
-Não se pode deixar de lembrar o importante fator favorável à implantação da liberdade politica e da democracia, que foi a emancipação feminina.
Benevides: Discute os três conceitos e sua evolução histórica, contextualizando-os na atualidade. A autora parte da definição de democracia como ¨regime político fundado na soberania popular e no respeito integral aos direitos humanos, regime baseado nos princípios da liberdade, igualdade e solidariedade¨. Benevides, defende ainda a cidadania ativa e social, ou seja, a efetiva e autônoma participação popular e a garantia de suas liberdades de direito. Benevides conclui que a cidadania ativa requer a consciência do papel formador da educação.
Direitos sem fronteira, de solidariedade planetária: Defesa ecológica, paz, desenvolvimento, autodeterminação dos povos e partilha do patrimônio (Direitos coletivos da Humanidade).
Os direitos, além de naturais, universais e históricos, são indivisíveis e irreversíveis.
Desigualdade, definida como inferior ou superior em termos de hierarquia ou dignidade, é discriminação.
A Revolução Francesa – 1789
O legado da Revolução Francesa de 1789 é a promulgação da Declaração dos Direitos do Homem, que nos apresenta a tríade Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A Revolução Francesa foi um importante marco na história da humanidade. Significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados e a vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução.
Para pensar…
Esses dois documentos trazem, como fato inédito, a ideia de declarações de direitos do homem, ou seja, direito individual. Podemos afirmar, também, que estes dois documentos trazemem seu fundamento uma matriz do pensamento liberal que concebe os direitos humanos como direitos individuais e privilegia os direitos civis e políticos de uma parcela da sociedade. Somente com a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos é que vamos perceber uma transformação da matriz inspiradora, pois ela reconhece os direitos coletivos e privilegia os direitos econômicos, sociais, políticos, entre tantos outros. 
Conceitos fundamentais para os Direitos Humanos
Para que possamos continuar nossa conversa sobre Direitos Humanos é importante garantirmos a compreensão de alguns conceitos fundamentais, são eles: democracia; cidadania; cidadão e cidadã e Constituição Cidadã de 1988.
Democracia
A democracia como regime político faz parte do processo histórico das nações ocidentais e é defendida devido à convicção de que é por meio da garantia dos direitos humanos que se garante a dignidade humana. Em função da consciência da necessidade de democratização das nações, a partir de 1789, e como isso se torna um desafio à aceleração do processo de democratização pelo restante do mundo. Historicamente, comprovou-se que a democratização política dos Estados possibilitou um avanço nos indicadores sociais da população.  Resultado desse fenômeno é o fortalecimento do processo de urbanização e industrialização de alguns países. 
Cidadania
Para se viver na democracia, o conceito de cidadania é o que vai garantir o uso pleno dos direitos. Podemos definir cidadania como o exercício dos direitos civis, sociais e políticos, atualmente, previstos na Constituição. Para que a pessoa exerça sua cidadania, precisa ter consciência de seus direitos e obrigações e se organizar, participando de movimentos sociais que tenham como objetivo que esses direitos sejam colocados em prática. A cidadania, para os membros de uma sociedade, significa usufruir os direitos humanos, tanto os individuais como os coletivos ou institucionais, envolvendo também o cumprimento dos deveres para o bem da sociedade. 
Cidadão e Cidadã
O cidadão ou cidadã é um indivíduo que convive em sociedade – grupo de indivíduos entre os quais existem relações recíprocas. Também pode ser o habitante da cidade e tem o direito de gozar de seus direitos civis e políticos do Estado em que nasceu, ou no desempenho de seus deveres para com este. O cidadão, ao ter consciência e exercer seus direitos e deveres com a pátria, está praticando a cidadania. É atribuído à estrutura familiar e a escolar apresentar e indicar ao cidadão ou cidadã o respeito à Constituição.
Direitos irreversíveis e indivisíveis X Igualdade
Os direitos são e irreversíveis, pois, uma vez proclamados, tornam-se direitos irrevogáveis. 
São indivisíveis, na medida em que numa democracia, não se pode opor o respeito as liberdades individuais e da garantia dos direitos sociais, não se pode considerar natural as desigualdades vividas pelos povos. 
Discutir o sentido da igualdade como princípio fundador da democracia e dos direitos humanos não significa homogeneidade. Neste sentido, o conceito de igualdade está associado ao direito as diferenças. 
Implementação dos instrumentos universais de Direitos Humanos
Normas internacionais de Direitos Humanos 
A expressão “direitos humanos inerentes” surgiu por meio das normas internacionais de direitos humanos. A partir de 1945, surgiram tratados internacionais que possibilitaram conferir uma forma legal dos direitos humanos inerentes. A criação da ONU tornou possível a constituição de um fórum para o acompanhamento e a adoção de instrumentos internacionais de direitos humanos. É importante destacar que também existem instrumentos regionais, que revelam as necessidades e peculiaridades de cada região. Para viabilizar o desenvolvimento de ações, programas e outros instrumentos de ação, as constituições e outras leis dos países protegem formalmente os direitos humanos. 
Tratados: Chamados de tratados o acordo entre os Estados que se comprometem com regras específicas concernentes aspectos e especificações dos direitos humanos. 
Ratificação: A expressão formal do consentimento dos Estados em se comprometerem com um tratado é ratificação. Somente o Estado que assinou quando ele estava aberto e assinaturas pode participar da ratificação.
Adesão: A adesão significa que o Estado consentiu em participar do tratado após a sua ratificação. Os Estados assinam a adesão antes e depois de o tratado ter entrado em vigor.
Sucessão: A participação de um Estado por sucessão significa que, em virtude de uma disposição especifica do tratado, consente em participar. Os tratados não são autoexecutáveis: em algumas nações, são superiores a legislação interna: em outras, adquirem status constitucional; em outras ainda, somente alguns dispositivos de um tratado incorporados a legislação interna.
Costume: ou direito internacional consuetudinário é o termo utilizado para descrever uma prática geral e consistente seguida por Estados, decorrentes de um sentimento de obrigação legal.
Declaração Universal do Direitos Humanos: Não se constitui, como um todo, num tratado vinculativo, pois somente algumas de suas disposições têm o caráter de direito internacional consuetudinário.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada em 10 de dezembro de 1948, a Declaração foi assinada pelo Brasil na mesma data. É um marco histórico dos direitos humanos. Foi elaborada por diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo e estabelece pela primeira vez a proteção universal dos direitos humanos. O documento foi traduzido para mais de 360 idiomas e inspirou as constituições de muitos Estados e democracias recentes. 
Alguns aspectos importantes da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
Reconhecer a dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis e compreender que este é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.
Compreender que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a consciência da humanidade.
Considera-se essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão.
Promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações.  Garantir a dignidade e a valorização da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres.  Comprometer-se e promover o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades.  Compreender o que significam esses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento do compromisso com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) refere-se aos principais pilares do sistema de direitos humanos, isto é, liberdade, igualdade e solidariedade. 
 Artigo 26: Toda pessoa tem direito á instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, está baseada no mérito.
Liberdade entendida como a liberdade de pensamento, de consciência e de religião, bem como de opinião e de expressão, estão protegidas pelos direitos humanos. 
Do mesmo modo, os direitos humanos garantem a igualdade, tal como a proteção igual contra todas as formas de discriminação no gozo de todos os direitos humanos, incluindo a igualdade total entre mulheres e homens. 
A solidariedade relaciona-se com os direitos econômicos e sociais, tais como o direito à segurança social, remuneração justa, condições de vida condignas, saúde e educação acessíveis, que são parte integrante do sistema de direitos humanos. 
Direitos Humanos na Constituição do Brasil (1988)
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 é conhecida como Constituição Cidadã, apelido que se deve à ampla participação popular em sua elaboração.Na Constituição – mais precisamente em seu artigo 3º – a Republica apresenta seus objetivos: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização; reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (BRASIL, 1988). 
No artigo 6º da Constituição Federal de 1988, o texto apresenta os fundamentos do Estado democrático de direito, afirmando a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político (BRASIL, 1988). 
Os direitos sociais incluem: educação, saúde, moradia, trabalho, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. 
Já no artigo 7º da Constituição Federal de 1988 são apresentados os direitos dos trabalhadores, que não ficam atrás dos das democracias populares socialistas e das democracias progressistas do primeiro mundo. 
Título VIII – Da Ordem Social
Capítulo VIII – Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso
Art.227: É dever da família, da sociedade do Estado assegurar á criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito á vida, a saúde, a alimentação, a educação, ao lazer, a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e á convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
A Constituição de 1988 trata de forma combinada dos direitos humanos e daqueles do cidadão. E, assim, lutando pela cidadania democrática no Brasil também se luta pelos direitos humanos, sendo que ambos são resultados de longa história de lutas sociais e de reconhecimento ético, político e da dignidade intrínseca de todo ser humano, independentemente de quaisquer distinções. 
Direitos Humanos no Brasil: Alguns documentos dos direitos no Brasil
 Lei de Crimes Ambientais (1998);  Programa Estadual de Direitos Humanos – São Paulo (1997);  Plano Municipal de Direitos Humanos – PMDH (1997);  Política Nacional Antidrogas (1997);  Estatuto dos Refugiados (1997);  Loas – Lei Orgânica da Assistência Social (1993);  ECA – Estatuto da Criança e Adolescente (1990);  Código de Defesa do Consumidor (1990);  Direitos Humanos na Constituição do Brasil (1988);  Estatuto do Índio – Lei nº 6.001 (1973);  Novo Código Florestal Brasileiro – com emendas (1965). 
 Plano Nacional de Educação – Lei nº 13.005/2014 (2014);  Lei Maria da Penha (2006);  Guia de Direitos Humanos de São Paulo (2004);  Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (2003);  Estatuto do Desarmamento (2003);  Estatuto do Idoso (2003);  I e II Programa Nacional de Direitos Humanos (1996 e 2002);  Plano Nacional de Educação – Lei nº 10.172 (2001);  Relatório sobre a Tortura no Brasil (2001);  Prioridade de Atendimento a Idosos, Deficientes e Gestantes – Lei nº 10.048 (2000); 
Avanço dos Direitos Humanos no Brasil
A DUDH, como já discutimos, não tem força de lei, mas a partir dela se formularam uma série de constituições e tratados internacionais mais específicos.  Diretrizes e documentos voltados aos direitos das crianças, ao combate à tortura e à discriminação racial e de gênero, por exemplo.  No Brasil, há um grande número de organizações que se articulam em torno da defesa e promoção dos direitos humanos. A atuação dessas instituições foi importante na denúncia dos crimes cometidos pelo regime militar.  Hoje, elas continuam essenciais no debate público sobre a violação desses direitos, que atinge, especialmente, grupos socais mais vulneráveis.
Sistemas de proteção, defesa e garantia de Direitos Humanos
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, surgiram mecanismos, instituições e instrumentos com o objetivo de proteção, defesa e garantia dos direitos humanos. Podemos citar os sistemas regionais: Conselho da Europa (CE), Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Africana (UA). Estes órgãos trouxeram benefícios à garantia dos direitos humanos, destacando o fortalecimento da capacidade sancionatória e garantia dos DH. Há o consenso dos avanços obtidos pelos órgãos de monitoramento das convenções dos direitos humanos, mas ainda há problemas no cumprimento das decisões, principalmente, as das cortes regionais de DH.
Sistema Europeu de Proteção aos Direitos Humanos
Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos
Apesar das diferentes funções da comissão e da corte, ambas supervisionam o cumprimento dos tratados interamericanos de direitos humanos e têm competência para receber denúncias de violação desses tratados de cada Estado membro.
Sistema Africano de Proteção dos Direitos Humanos e dos Povos
Quais são os combinados entre os sistemas de proteção, defesa e garantia de Direitos Humanos
Proibição da tortura: A lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997, definiu e tipificou os crimes de tortura que podem ser cometidos por agentes públicos ou particulares. Os crimes de tortura são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.
Constitui Abuso de Autoridade: Lei nº 4.898.
-Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual sem as formalidades legais ou com abuso de poder;
-Submeter a pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei.
-Deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa.
Direito de não viver na pobreza. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece que toda pessoa tem direito à segurança social e pode, legitimamente, exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. Além disso determina que toda pessoa tem direito a Educação.
Para o Relatório de Desenvolvimento Humano, a pobreza significa que as oportunidades e escolhas mais básicas para o desenvolvimento humano são negadas, tais como conduzir uma vida longa, saudável e criativa e gozar de um padrão decente de vida, de liberdade, de dignidade e de respeito próprio.
Diferença entre Pobreza Absoluta e Pobreza Relativa:
Pobreza Relativa: Aquela que indica que uma pessoa ou um grupo de pessoas é pobre em relação a outro ou em relação ao que é considerado ser um padrão justo de vida ou de consumo numa sociedade específica.
Pobreza Absoluta: Indica que as pessoas são pobres em relação ao valor do dinheiro numa dada sociedade.
Propostas antirracismo e de não discriminação. 
A discriminação impede que as pessoas exerçam suas escolhas e seus direitos de forma igual, resultando também em insegurança social e econômica, além de falta de respeito próprio, autodeterminação e dignidade humana da pessoa afetada. 
O racismo também faz parte das violações de direitos que pertencem a grupos vulneráveis, minorias ou imigrantes, que podem resultar em sérios conflitos e em um perigo para a estabilidade e paz internacionais. 
Racismo e o genocídio da juventude pobre, negra e periférica no Brasil
Precisamos ficar atentos ao usar eufemismos para falar da trajetória de quem morre cada vez mais cedo: eles são negros, pobres e periféricos. Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial de 2014 (Brasil, 2015) aponta que a taxa de jovens negros assassinados por 100 mil habitantes subiu de 60,5, em 2007, para 70,8, em 2012. Entre os jovens brancos, a taxa de vítimas de homicídio também aumentou de 26,1 para 27,8. Em números absolutos, isso significa que 29.916 jovens foram mortos em 2012, sendo 22.884 negros e 7.032 brancos. 
Quais são os combinados entre os sistemas de proteção, defesa e garantia de Direitos Humanos
Direito à saúde: Trata-se de um direito muito complexo e amplo, que depende do equilíbrio entre liberdade e igualdade e reconhecimento do Estado da necessidade de garantir efetivamente o acesso à saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas públicos de saúdedo mundo. Ele abrange desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros.
Artigo 196 da Constituição diz que: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
O direito a saúde é parte de um conjunto de direitos chamados de Direitos sociais e tem como base o valor de igualdade entre pessoas.
Primado do Direito e julgamento justo: O primado do Direito é mais do que o uso formal dos instrumentos jurídicos, é também o primado da Justiça e da Proteção para todos os membros da sociedade contra um poder governamental excessivo. O primado do Direito abrange varias áreas e engloba aspectos políticos, constitucionais e jurídicos, bem como de direitos humanos. Toda sociedade democrática deve garanti-lo, pois é ele que garante a proteção efetiva dos direitos humanos. 
Direitos humanos das mulheres: Foi com a internacionalização dos direitos humanos que o direito da mulher passou a ser discutido com o objetivo de garantir-lhe o amplo direito à cidadania e a busca da superação das desigualdades de gênero. Alguns documentos normatizaram os direitos das mulheres com o objetivo de garantir que “os direitos das mulheres também são direitos humanos”. No Brasil, os direitos humanos da mulher brasileira concretizaram-se com a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, denominada Lei Maria da Penha – embora a realidade das mulheres demonstre que a norma ainda é inaplicável. 
Antes da Lei Maria da Penha, algumas questões são tratadas separadamente na Vara da Família: Detenção do suspeito, agravante de pena, Desistência da denúncia, Penas, Medidas de urgência, Medidas de assistência.
Primado do Direito: Abrange várias áreas e engloba aspectos políticos, constitucionais e jurídicos, bem como de direitos humanos. Toda sociedade democrática deve garanti-lo, pois ele que garante a proteção efetiva dos direitos humanos. Ele se constitui num dos pilares da democracia.
Liberdades religiosas: No Brasil, a Constituição Federal de 1988 prevê a liberdade religiosa e o dever de neutralidade estatal, como disposto no artigo 5º da Constituição Federal: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” (BRASIL, 1988). 
A garantia dessa liberdade gera direito à proteção contra perturbações e coações – seja do Estado ou de particulares. E, como é elemento fundamental da ordem jurídico estatal objetiva, fundamenta a neutralidade religiosa e ideológica do Estado, assim como um processo político livre e como base no Estado democrático de direito. 
A laicidade propõe que o exercício de poderes políticos, administrativos e científicos permaneça livre e isento de qualquer tipo de vínculo com as religiões, sobretudo no que diz respeito aos dogmas, embora não exclua a possibilidade de diálogo profícuo entre instâncias laicas e não laicas. Para garantir simultaneamente a liberdade de todos e a liberdade de cada um, a laicidade distingue e separa o domínio público, onde se exerce a cidadania, e o domínio privado, onde se exercem as liberdades individuais (de pensamento, de consciência, de convicção) e onde coexistem as diferenças (biológicas, sociais, culturais). 
Laicidade do Estado
No Brasil, a laicidade do Estado é a base sobre a qual se assenta o propósito de trabalhar pela igualdade de direitos dos diversos segmentos da população. Como o estado de direito é preservado e retroalimentado pelas instituições que compõem a sociedade, tanto as ciências como as práticas profissionais delas decorrentes devem, obrigatoriamente, orientar suas ações com base no princípio pétreo da laicidade do Estado. A laicidade do Estado é, portanto, a condição primeira da 
Para pensar…
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. Nelson Mandela
Direito à Educação
Na Constituição Federal de 1988, a educação é parte integrante dos direitos sociais e está contemplada nos artigos de 205 a 214. O artigo 205 prevê que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será́ promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1988) 
A Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 9.394/96 (LDB) apontam que a educação acontece ao longo da vida em todos os lugares e com todas as pessoas com as quais convivemos, mas que o ensino que ocorre em instituições de ensino está submetido à legislação própria. 
No artigo 3 da Lei nº 9.394/96 (LDB), fica estabelecido que o ensino será́ ministrado com base nos seguintes princípios: I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância; V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. valorização do profissional da educação escolar; VIII gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX. garantia de padrão de qualidade; X. valorização da experiência extraescolar; XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. 
No artigo 5º, encontramos que a educação básica é obrigatória, de 4 a 17 anos, e que é direito público subjetivo o acesso da criança, do adolescente e do adulto à educação escolar. O texto também assevera que a educação é direito pessoal e intransferível do cidadão e qualquer cidadão e organização pode exigir a matrícula na escola, independentemente de seus pais ou responsáveis.
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA)
Foi instituído para garantir os direitos da criança e do adolescente e fiscalizar as ações executadas pelo poder público no que diz respeito ao atendimento da população infanto-juvenil e a gestão do Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente (FNCA).
Modalidades de Educação
 Para que o atendimento à criança, ao adolescente e ao adulto se efetive, satisfazendo suas necessidades específicas, há as modalidades de educação, que são: educação especial (transversal), educação de jovens e adultos, educação profissional técnica de nível médio, educação indígena, educação do campo, educação de pessoas privados da liberdade e educação quilombola.  Lembrando que a educação básica é o direito universal e as modalidades citadas atuam e atendem em caráter complementar. 
Plano Nacional de Educação (PNE)
 Plano Nacional de Educação (PNE) é uma lei ordinária, prevista na Constituição Federal, que entrou em vigência no dia 26 de junho de 2014 e valerá pelos próximos 10 anos.  O PNE estabelece diretrizes, metas e estratégias de concretização no campo da educação.  A partir da promulgação do PNE, todos os planos estaduais e municipais de Educação devem ser criados ou adaptados em consonância com as diretrizes e metas estabelecidas por ele.  Dentre as 20 metas para os próximos 10 anos, temos 02 metas que dizem respeito especificamente à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, entendendo que são caminhos imprescindíveis para a equidade.  São as metas 04 e 08.
 Meta 4: universalizar, para a população de quatro a dezessete anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimentoe altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.  Meta 8: elevar a escolaridade média da população de dezoito a vinte e nove anos, de modo a alcançar, no mínimo, doze anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos vinte e cinco por cento mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outros combinados entre os sistemas de proteção, defesa e garantia de Direitos Humanos
Direitos humanos da criança – Previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Direito ao trabalho – Previsto pelo decreto-lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, chamado de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
Direito à privacidade – garante que todos são iguais perante a lei e assegura a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à propriedade, é inviolável o direito ao sigilo de correspondência e das comunicações, e é por isso que, para que haja esse tipo de violação, é necessária ordem judicial. 
Liberdade de expressão e liberdade dos meios de comunicação
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão. Ao discutirem-se liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação, são abordados os elementos substantivos do direito e a proibição da apologia do ódio e da violência. A discussão, desse modo, toca temas como as restrições legitimas e ilegítimas, a importância da democracia e da sociedade e os direitos humanos na sociedade de informação. 
Direito à democracia
Embora haja consenso nacional e internacional do avanço que as leis brasileiras apresentam, é necessário reconhecer a precariedade de muitos setores e o não cumprimento de todas as legislações em sua totalidade, o que aponta a fragilidade interna em setores básicos da sociedade. 
Direito das minorias
O direito das minorias é um tema importante para a compreensão da construção histórica da igualdade, da eficácia no plano jurisdicional e das discussões e decisões tomadas a esse respeito. Na realidade, o debate sobre o direito das minorias aponta elementos relacionados a como interpretar os direitos fundamentais e justificar a fundamentação dessa interpretação. O direto das minorias, aliás, está diretamente ligado ao Estado democrático de direito, pois não se limita ao governo da maioria, preocupando-se, em vez disso, também em abrir espaço para comportar as diversas visões existentes em uma comunidade política na qual prevalece uma delas. O referencial comum deve ser o pressuposto da diversidade. 
Direito das minorias – População LGBTT
Um dado que merece atenção é o crescente índice de crimes de violência de gênero, motivados por homofobia, no Brasil. O Grupo Gay da Bahia (GGB) responsável pela publicação do Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais no Brasil (LGBT) relativo a ano de 2013, documentou 312 assassinatos de gays, travestis e lésbicas no Brasil. Isso equivale a um assassinato a cada 28 horas. A partir do levantamento realizado pelo GGB podemos afirmar que a discussão de gênero, orientação sexual e identidade de gênero é urgente e necessário, pois o número de suicídios de jovens entre 13 e 17 anos cresceu 10% em relação a 2012. Além disso, dentre os 312 homicídios, 17 pessoas eram professores e 7 eram estudantes. 
Direito ao asilo 
A realidade diária de muitas pessoas ao redor do mundo envolve perseguições e deslocamentos à forca como resultado de conflitos antigos ou novos em diferentes partes do mundo. O direito a requerer asilo é um direito humano e encontra-se disciplinado pelo direito internacional e em obrigações mútuas. Assim, quando uma pessoa é forcada a fugir de seu país e requer o asilo em outro Estado, é protegida pelo direito internacional, pactuado pelos países membros e consentido, o que torna esse direito parte das obrigações do país. 
Luta pela garantia de Direitos Humanos pelo mundo
A luta global pelos Direitos Humanos. Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania. Politicas públicas de direitos humanos (órgãos de defesa, proteção e promoção de direitos humanos). 
 “Assumir compromisso social (...) é buscar estranhar o que hoje já parece familiar; é não aceitar que as coisas são porque são, mas sempre duvidar e buscar novas respostas. Compromisso social (...) é inquietar-se com a realidade e não aceitar as coisas como estão. É buscar saídas.” (BOCK, A. M. B, 1999, p. 327)

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