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Argamassas Industrializadas

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Argamassas Industrializadas 
Aplicações em Novos Sistemas Construtivos 
ABAI – Concrete Show – Agosto 2016 
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AGENDA 
` Breve panorama da Construção Moderna 
 
` O que esperar do desempenho das argamassas? 
 
` Transformando Teoria em Aplicação 
 
 
 
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A Construção Moderna – Rumo a Industrialização? 
` Temos hoje uma busca incessante por custos mais baixos de fabricação 
` Nesta busca por custo, “novas” técnicas construtivas têm chegado ao país e 
muitas delas foram assumidas pelo construtor brasileiro 
` As estruturas atuais são mais delgadas, flexíveis e mais altas. 
` Materiais como aço, concreto (paredes), fibrocimento, placas de gesso, blocos 
autoclavados, vidro, a até plásticos se tornam mais comuns. 
` Estes materiais apresentam distintas características de aderência, deformação, 
absorção de água e transferência de calor 
` Temos um alto déficit de moradias no Brasil e para solucionar tal problema 
teremos de industrializar nossa construção, visando produtividade e custo, sem 
perder a qualidade. As argamassas também deverão passar por este processo. 
 
 
` No que tange as argamassas, como está nosso nível de industrialização? 
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O que esperar do desempenho das argamassas? 
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As argamassas devem apresentar uma evolução no 
desempenho para adequar-se aos novos processos 
Aderência 
em distintos 
substratos 
Deformação 
Hidrofobici_ 
dade 
Propriedade 
termo-
acústica 
Retenção de 
água 
adequada 
? 
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Éter de Celulose – o aditivo base para as aplicações “dry-mix” 
Fonte: Dow Construction Chemicals 
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J S-1 
Éter de celulose – Retentor de água e modificador de reologia 
Fonte: Dow Construction Chemicals 
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` Controlar a razão de secagem (tempo em aberto) pelo aumento da 
viscosidade da fase aquosa 
` Aumentar a aderência ao substrato, no estado fresco 
` Aumentar a aderência ao substrato no estado endurecido pela maior 
hidratação do cimento 
` Evitar trincas e fissuras em revestimentos (a fresco e endurecido) 
` É a responsável pela redução das espessuras das argamassas 
industrializadas modernas (Colantes, Rejuntamentos, Revestimentos, 
Skim coats, Autonivelantes, etc) 
 
 
 
 
 
 
 
Funções principais do éter de celulose em argamassas 
Não há argamassa industrializada “dry-mix” sem o emprego de um éter de 
celulose como retentor de água e modificador de reologia 
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Utilizando-se somente o aditivo Éter de Celulose, podemos 
formular: 
(ACI, Revestimentos 
industrializados, 
Assentamento) 
Cimento + Cal + Areia 
(Argamassas viradas em obra, 
sem aditivos) 
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O Aumento da aderência e da deformação passam pela 
modificação com resinas (polímeros) 
Visam alterar uma propriedade no 
estado endurecido: 
` Aumentam a aderência em 
substratos não tradicionais, como 
metal, vidro, plástico e também 
sobre substratos tradicionais 
` Quando usada a correta 
proporção polímero / cimento, 
reduzem o módulo de deformação 
das argamassas curadas 
` Aumentam a durabilidade do 
sistema aplicado (parede, teto, 
piso) 
 
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A aderência é maximizada em argamassas modificadas 
C-S-H 
EPS 
Filme Polimérico 
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Interface argamassa / porcelanato – sem polímero (SEM 8000X) 
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Interface argamassa / porcelanato – com polímero (SEM 1500X) 
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A deformação é incrementada em argamassas modificadas 
 Aderência Deformação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NBR 14081 EN 12004 e ISO 13007 
S1: 2,5 mm < d < 5,0 mm 
S2: 5,0 mm < d 
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Deformação – Pensar na razão Polímero / Cimento! 
A argamassa deve combinar aderência e flexibilidade! 
 
Melhor performance 
de resist. ao cisalhe 
com flexibilidade 
média 
Equilíbrio ótimo 
entre resist. ao 
cisalhe com 
flexibilidade alta 
Zementmörtel
Kraft
Verformung
K/Z = 0
vergüteter Zementmörtel
K/Z = 0,1
Kraft Kraft Kraft
Verformung Verformung Verformung
Polymerfilm (Polymerdomäne) Füllstoff (Qauarzsand)Zementgel
vergüteter Zementmörtel
K/Z = 0,3
vergüteter Zementmörtel
K/Z >> 0,3
Kunststoffmodifizierung von Zementmörteln
Deformação 
Fo
rç
a 
de
 c
is
al
he
 
 P/C = 0.0 
 Força de cisalhamento e deformação como função da taxa polímero/cimento (r/c) 
 P/C = 0.1 P/C = 0.4 P/C >> 0.4 
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ARGENTINA – 01/07/2016 15 
Razão Compressão / Flexão (MPa) da mesma argamassa 
Prismas 160 x 40 x 40 mm, Armazenagem 28 d SC (23 °C / 50 % U) 
Numa argamassa industrializada o aumento de P/C reduz a 
relação Compressão/Tração na Flexão – menos fissuras 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
0 1 2 2,5 4
C
om
pr
es
si
ve
 / 
Fl
ex
ur
al
 S
tre
ng
th
 ra
tio
 
DPP (%) 
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Exemplo da relação polímero / cimento 
ACIII DE MERCADO 
 
28% CPII32 
72% AREIA DE SÍLICA 
0,27% MC 35000 cPs 
1,5% POLÍMERO 
 
R P/C = 1,5 / 28 = 0,05 
S1 
 
28% CPII32 
72% AREIA DE SÍLICA 
0,27% MC 10000 cPs 
6% POLÍMERO 
 
R P/C = 6 / 28 = 0,21 
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Melhora na deformação e redução no módulo de elasticidade 
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Quando a argamassa não suporta os esforços de cisalhamento.. 
https://www.youtube.com/w
atch?v=kEPvgAcqnmM 
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Hidrofobicidade – A Teoria do Dr. Künzel 
Primeira premissa: 
“A água líquida não deve penetrar na construção” 
Segunda premissa: 
“Caso a água líquida penetre na construção, deve sair o mais 
 rápido possível na forma de vapor” 
` As argamassas de revestimento modificadas com polímeros 
hidrofóbicos na proporção adequada impedem a passagem da água 
líquida, mas não impedem a transferência de vapor de água. 
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Source : Wacker Química do Brasil LTDA 
SD: a unidade chamada de capa de ar equivalente, em metros 
Dr. Künzel criou uma medida que: 
` Mede a permeabilidade ao vapor de 
distintos revestimentos 
` SD, em metros, e a camada de ar 
saturado que oferece a mesma 
resistência ao transito de uma 
molécula de agua que a espessura 
do revestimento aplicado 
` Deve ser < 2 m para revestimentos 
permeáveis 
` Revestimentos cimentíceos 
modificados com polímeros 
hidrofóbicos, silicones e sais de 
ácido graxos são permeáveis ao 
vapor 
7 dias = Sd 
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Source : Wacker Química do Brasil LTDA 
W: a absorção de água em função do tempo 
Dr. Künzel criou uma medida que: 
` Mede a absorção de água líquida de 
distintos revestimentos 
` W é medido em kg/ m2 x h½ 
` W deve ser o mais baixo possível. É 
medido no mesmo disco de medição 
de Sd. 
` O resultado final deverá ser: 
0, 1, 3, 8 and 24 hs = W 
 Sd d 2 m 
 
W d 0,5 kg/m2 ‚ h½Sd ‚ W d 0,2 kg/m ‚ h½ 
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Hidrofobicidade - Teoria do Dr.Künzel 
Restrições para argamassas hidrófobicas (Dr. Künzel): 
2.4 
2,2 
2,0 
1,8 
1,6 
1,4 
1,2 
1,0 
0.8 
0,6 
0,4 
0,2 
0 
0 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 
absorção capilar de água w (kg/m² - ) h
Sd d 2 m 
 
W d 0,5 kg/m2 ‚ 
 
Sd ‚ W d 0,2 kg/m ‚ 
h
h
E
sp
es
su
ra
 d
a 
ca
m
ad
a 
de
 a
r e
qu
iv
al
en
te
 S
d (
m
) 
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ARGENTINA – 01/07/2016 23 
Valores típicos de Condutividade Térmica (λ) para distintos 
materiais 
Material λ (W/ m.K) 
Concreto 1,75 
Reboco cimentício 1,15 
Painéis de Fibrocimento 0,95 
Bloco cerâmico 0,13 
TIR (“Thermal Insulation Render”) 0,08 
Lã de Rocha 0,04 
Painéis de EPS 0,04 
Painéis de XPS 0,03 
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Transformando teoria em aplicação 
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Porcelanatos de distintos tamanhos e espessuras (ACIII) 
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Porcelanatos enormes – Colantes tipo S1 ou S2 
Portobello 
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Piso sobre piso – Aderência e deformação 
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Argamassas anti-chama sobre metal (passiva) – Aderência 
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Rochas naturais de revestimento – S1 e S2 
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Fluidez , deformação e resistência à abrasão – Modificação com 
Polímeros e superplastificantes 
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Placas de gesso acartonado (“dry-wall”) – Hidrofobicidade da 
argamassa colante é desejada 
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Estrutura de aço com painéis de fibrocimento – deformação e 
aderência do revestimento 
Decorlit 
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Contrapisos em bases metálicas – Aderência e deformação 
Steel deck construction. Source: www.techne.pini.com.br 
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Concreto moldado “in loco” – Lembremos do Dr. Künzel e da 
transferência de calor 
Fonte: Internet 
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Argamassas Termo Isolantes (TIR) (EN 998-1 e DIN 18550) 
Source: Wacker Química do Brasil LTDA 
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Argamassas Cimentícias tipo “Skim |Coat” – Aderência e 
deformação com 2 mm de espessura 
Source: Wacker Singapore 
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A complexidade e desempenho das argamassas industrializadas 
está vinculada à complexidade de sua aditivação 
Modificadas com MC 
+ Polímeros + SP 
(ACII, ACIII, S1, S2, 
Rejuntamentos, SLU, 
TIR, etc) 
Com metilcelulose 
(ACI, Revestimentos 
básicos 
industrializados) 
Cimento + Cal + Areia 
(Argamassas viradas em obra) 
6,03 
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7,90 7,90 
38 
Obrigado pela atenção! 
9 Para maiores detalhes sobre o desenvolvimento de 
 argamassas industrializadas, contate a ABAI 
 
 
 
 
Av. Torres de Oliveira, 76 
Jaguaré – CEP 05347-902 
São Paulo, SP 
 
Telefone: (11) 3760-5427 
Email: contato@abai.org.br

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