Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Plano de Aula: COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS: ASPECTOS GERAIS PORTUGUÊS INSTRUMENTAL I - CCJ0214 Título COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS: ASPECTOS GERAIS Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 9 Tema Mecanismos de coesão textual: referencial, sequencial e recorrencial. Objetivos Compreender a coesão como uma das marcas da textualidade. Reconhecer os tipos de coesão: referencial, sequencial e recorrencial. Empregar adequadamente os elementos de coesão referencial e sequencial. Reconhecer os dois tipos de referência: anáfora e catáfora. Empregar os elementos anafóricos e catafóricos na construção da coesão e coerência textuais. Empregar os pronomes demonstrativos referindo-se a elementos em relação ao tempo, ao espaço e ao discurso. Empregar os pronomes relativos que, o qual, cujo, onde e flexões como um recurso de coesão e coerência textuais. Estrutura do Conteúdo 1. Mecanismos de coesão textual. 1.1 Referencial: substituição e reiteração 1.2 Sequencial: sequenciação temporal e sequenciação por conexão 1.3 Recorrencial Aplicação Prática Teórica Questões objetivas: Questão 1 Os elementos coesivos são responsáveis pela construção do sentido nos enunciados abaixo. Numere a coluna A de acordo com a coluna B. Coluna A a. ( ) Todos saíram, porque o edifício pegou fogo. b.( ) Podemos passear, logo que o tempo melhorar. c. ( ) Ficava rico à medida que trabalhava sério. d. ( ) Fez o trabalho conforme o professor orientou. e. ( ) A conta de luz está cara; portanto vamos economizar energia. f. ( ) João não só é competente como também é interessado. Coluna B 1. Exprime uma noção de conformidade; 2. Exprime noção de proporcionalidade; 3. Exprimem noção de adição; 4. Exprime uma noção de causalidade; 5. Exprime noção temporal; 6. Exprime uma conclusão. Questão 2 Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou p ela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado. RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011. Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é: a) “[...] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.” b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe [...]”. c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava „influência dos astros sobre os homens‟.” d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper [...]”. e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.” Questões discursivas: Questão 1 Reescreva as frases abaixo, reunindo-as em um só período. Elimine a repetição de palavras, empregando um pronome relativo. 1. Este técnico foi expulso do jogo. O técnico ofendeu o juiz. 2. O empresário foi preso. Eu me refiro ao empresário. 3. Aprecio aquele autor. As peças daquele autor são críticas. 4. O livro é uma narrativa fantástica. Estou impressionado com sua repercussão entre adolescentes. 5. Mandaram a correspondência para o arquivo. O arquivo fica no primeiro andar. 6. Vi o candidato na assembleia. Indignei-me com suas palavras. Questão 2 Explique a coesão estabelecida na sequência numérica. "Arthur Antunes Coimbra (1) é o maior nome da história do Flamengo. Desde a infância passada no subúrbio carioca, o jovem Zico (2) já se revelava um talento incomum para o futebol. Só havia um problema: o Galinho de Quintino (3) era um tanto franzino para um esporte que cada vez mais exigia preparo físico. A saída foi submetê-lo (4) a uma intensa bateria de exercícios que o (4) tornaram um jogador completo, corpo e mente integrados. Daí, para que ele (4) se tornasse o grande ídolo que todos conhecemos, foi apenas um passo. Por mais de uma década, o craque (5) colecionou títulos e alegrias para o seu (4) clube. Sua (4) única frustração, no entanto, foi nunca ter sido campeão do mundo pela seleção brasileira. Mesmo assim, as glórias conquistadas pelo campeão do mundo de 1981 (6) superaram de longe as decepções. Zico (7) ainda atuou como jogador pela Udinese, da Itália, e pelo Kashima Antlers, do Japão. Como técnico, (8) coordenou a seleção japonesa, o Fenerbahçe, da Turquia, e, atualmente, (8) comanda o CSKA de Moscou?.
Compartilhar